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Filipe Luís assumiu o comando da equipe principal do Flamengo no último dia 30. De lá para cá, o Mais Querido conquistou duas vitórias e a torcida e jogadores puderam sentir uma grande evolução na equipe. Desse modo, Carlos Alcaraz não escondeu o desejo de poder continuar a ser treinado pelo técnico.
Em participação do quadro "Resenha de Craque", da FlaTV, Alcaraz deixou claro seu desejo de continuar a ser treinado por Filipe Luís em 2025.
"Será muito lindo terminar este ano com ele, não sei se ano que vem seguirá ou não, mas a verdade é que estamos muito contentes de como estamos trabalhando nessas últimas semanas com ele. Então sabemos que ele quer o melhor para nós e para o Flamengo", disse Alcaraz em entrevista à ‘FlaTV’.
PREPARAÇÃO PARA O FLAXFLU
O Flamengo volta a campo no próximo dia 17, quando encara o Fluminense pela 30ª rodada do Brasileirão. Assim, o elenco rubro-negro se reapresentou no CT Ninho do Urubu na tarde desta quarta (9), para dar início na preparação.
Filipe Luís terá cerca de 10 dias para treinar a equipe rubro-negra. Isso porque, o técnico do Mais Querido terá toda a Data FIFA para implementar suas ideias junto ao elenco.
Criticado pela escolha e pela suposta influência das redes sociais na decisão, o dirigente português não será demitido após aposta no atleta
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A notícia de que o Flamengo desistiu oficialmente de contratar o atacante escocês Michael Johnston ganhou repercussão nas redes sociais e virou tema de críticas da torcida e da imprensa. A escolha por um nome pouco conhecido, com números modestos (3 gols em 46 jogos), causou estranheza desde o início. No entanto, o que mais irritou torcedores e analistas foi o motivo da desistência.
A percepção generalizada é de que o clube recuou após a repercussão negativa nas redes sociais. Para muitos, isso fere a autonomia e a autoridade de José Boto como responsável pelo departamento de futebol. O jornalista Maurício Saraiva foi um dos que externou esse sentimento, afirmando que "não há como justificar" um diretor de futebol se deixar influenciar por redes sociais. A crítica direta a Boto expôs a fragilidade de seu momento no cargo.
Torcedores também não pouparam palavras. “Que esse Boto suma do Flamengo”, escreveu Luciana, em uma das diversas publicações cobrando mudanças no comando do futebol. Outro torcedor afirmou que “já viu esse filme” e que a demissão seria uma questão de tempo. Apesar das críticas, a diretoria do Flamengo tem posição clara: José Boto permanece. Segundo informações do jornalista Gabriel Reis, do canal Paparazzo Rubro-Negro, o clube não pretende demitir o português ou qualquer outro nome do departamento neste momento.
A postura é de estabilidade. O Presidente Bap, reforça que não haverá ações precipitadas. A avaliação interna é de que o trabalho de Boto só pode ser analisado de forma mais justa a partir da abertura da janela de transferências, no dia 10 de julho. A revolta da torcida com José Boto tem sido constante desde o início da temporada, mas ganhou força com o episódio envolvendo Johnston. Nas redes sociais, são centenas de comentários pedindo a saída do diretor de futebol.
Entre as mensagens, há um tom de urgência: “Demite logo e começa do zero”, disse um torcedor. Outro escreveu: “Pois pode demitir todo mundo. Desde o José Boto, até os conselheiros.” O ambiente, claramente, é de pressão. Além da reação negativa da torcida, surgiram informações nos bastidores de que a condição física de Michael Johnston pesou na decisão final. O atleta teria apresentado dados considerados abaixo do ideal em avaliações feitas pelo clube.
Em meio a todas as especulações que ocorreram, o clube se vê no meio de um corda bamba sobre o futuro de suas negociações no segundo semestre
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O Flamengo iniciou oficialmente suas movimentações na janela de transferências do meio do ano com uma baixa importante: a saída de Gerson. O volante teve sua multa rescisória paga pelo Zenit, da Rússia, que desembolsou 25 milhões de euros — aproximadamente R$ 160 milhões. A transação foi concluída à vista, o que colocou dinheiro imediato no caixa rubro-negro.
A diretoria agiu rápido e encaminhou um acordo com Jorge Carrascal, meia colombiano do Dínamo Moscou. O jogador já disse “sim” ao Flamengo e se animou com a possibilidade de retornar ao futebol sul-americano. O problema, no entanto, está na postura do clube russo. O Dínamo tem feito jogo duro nas conversas, dificultando a liberação do atleta mesmo com o interesse mútuo entre jogador e Mengão
. A exigência de pagamento em condições rígidas tem travado o avanço. Segundo informações da jornalista Raisa Simplicio, o fator Gerson tem sido central nesse impasse. O Dínamo Moscou está ciente da venda milionária feita pelo Flamengo recentemente e tenta usar isso como trunfo. A ideia é forçar os cariocas a pagarem à vista ou com menos flexibilidade nos termos de pagamento.
O clube russo sabe que o Rubro-Negro está capitalizado e tenta explorar essa condição. Apesar de comum no mercado europeu, essa postura tem gerado ruído nos bastidores. Fontes próximas à negociação afirmam que o Flamengo propôs parcelamentos e bônus por metas, mas esbarrou na resistência russa. O Dínamo exige valores fixos em curto prazo, com pouca margem para negociação, o que tem gerado frustração na diretoria rubro-negra.
Mesmo com um acordo alinhado com Carrascal, o Flamengo ainda não conseguiu avançar no ponto mais sensível: a forma de pagamento. Apesar do cenário complicado, o Flamengo mantém as conversas com o Dínamo. Há otimismo de que um desfecho positivo ainda possa ocorrer, mas com cautela. A diretoria sabe que não pode ceder além do planejado para não comprometer o orçamento e o modelo de gestão atual. A tendência é que o clube aguarde o desenrolar dos próximos dias antes de partir para outras opções no mercado.
Atacante foi avisado que seguirá fora dos planos imediatos de Filipe Luís e já comunicou desejo de buscar novos ares, diretoria não vai dificultar saída em caso
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O Flamengo começa a reorganizar o elenco após a eliminação para o Bayern nas oitavas de final do Mundial de Clubes. Enquanto tenta manter o ritmo no Brasileirão Betano e brigar nas copas, movimentações internas indicam que o elenco vai sofrer ajustes. E um dos nomes que deve deixar o grupo é Michael. Michael foi comunicado pela comissão técnica de que não será prioridade no elenco comandado por Filipe Luís. Com isso, o atacante expressou o desejo de deixar o clube ainda nesta janela de transferências, segundo informações publicadas pelo Bolavip Brasil.
A diretoria rubro-negra não vê com bons olhos a saída, mas também não pretende segurar o jogador se uma proposta interessante for apresentada. Mesmo com bom desempenho nos minutos que recebe, Michael perdeu espaço com a chegada de reforços e a consolidação de nomes como Luiz Araújo e Everton Cebolinha. No atual esquema de Filipe Luís, o atacante ficou no fim da fila por características que não se encaixam exatamente no modelo de jogo.
A leitura da comissão técnica é que Michael pode ser útil, mas não como peça-chave. Para o jogador, que tem 28 anos e ainda busca espaço em alto nível, esse contexto pesa na decisão. A abertura da janela de transferências representa a oportunidade para uma mudança de ares. Os representantes do atleta já trabalham nos bastidores em busca de interessados. A prioridade é permanecer no exterior, mas o mercado nacional não está descartado.
Até o momento, não houve proposta oficial encaminhada ao Flamengo. Mas os próximos dias devem ser decisivos para o desfecho da situação. O atacante tem vínculo com o Flamengo até dezembro de 2026, após ter retornado do Al Hilal em janeiro de 2025. Apesar de um bom início na volta, com atuações destacadas no Campeonato Carioca, Michael não conseguiu sequência no time principal após a troca no comando técnico.
A diretoria, liderada por BAP e José Boto, mantém a política de só liberar jogadores que não estejam nos planos mediante compensação financeira. Ou seja, mesmo sem projetar aproveitamento de Michael, o clube espera receber algum valor pela possível transferência. O objetivo é evitar saídas sem retorno técnico ou financeiro, como ocorreu recentemente com Victor Hugo, negociado a custo zero movimento que gerou críticas internas e nas redes sociais.