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Após saída de Landim do Flamengo como anda Bruno Spindel? O dirigente está de novo cargo ..
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0De férias no Brasil, o meio-campista Wendel deixou claro que não pretende voltar ao Zenit, clube que defende na Rússia. O jogador deseja transferir-se para o futebol brasileiro, mas enfrenta um grande desafio: a exigência financeira imposta pelos russos. O valor solicitado para liberar o atleta gira em torno de 20 milhões de euros, uma quantia considerada elevada para os padrões do mercado nacional.
Essa situação coloca em xeque as possibilidades de Wendel alcançar seu objetivo no curto prazo. Enquanto o jogador demonstra disposição para retornar ao Brasil, o Zenit mantém firme sua posição em relação à negociação, o que tem gerado entraves para qualquer avanço nas tratativas. Wendel tem interesse em atuar novamente em seu país natal, onde acredita que pode aliar boa performance em campo a maior visibilidade.
PROXIMIDADE DA FAMILIA AFETA A VOLTA A RUSSIA
Além disso, a proximidade com a família e o ambiente cultural familiar são fatores que pesam na decisão do atleta. Apesar disso, os valores estipulados pelo clube russo se tornam uma barreira difícil de transpor para potenciais interessados. O meio-campista é reconhecido por sua versatilidade e qualidade técnica, o que o torna uma peça desejável para vários clubes brasileiros. Contudo, o valor de mercado estipulado pelo Zenit afasta possíveis propostas concretas, já que poucos times têm capacidade financeira para realizar um investimento tão alto.
VALOR ALTO DE MERCADO
Contudo, o valor de mercado estipulado pelo Zenit afasta possíveis propostas concretas, já que poucos times têm capacidade financeira para realizar um investimento tão alto. Além do montante inicial pedido pelos russos, outros fatores como salários e eventuais bônus também dificultam uma operação de retorno. Esses aspectos são levados em consideração pelas diretorias interessadas, que buscam equilíbrio entre reforçar seus elencos e manter a saúde financeira de seus clubes.
Para Wendel, o momento atual é de paciência e esperança. Enquanto curte suas férias no Brasil, o jogador mantém contato com seu staff e monitora de perto qualquer possibilidade que surja no mercado. Ele acredita que uma eventual flexibilização do Zenit possa abrir caminho para novas negociações.
Gestão de Luiz Eduardo Baptista promove reestruturação no clube, com novas lideranças e cortes em áreas chave
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0A terça-feira, 7 de janeiro, foi marcada por mudanças significativas no Flamengo, com a demissão de importantes profissionais no clube. De acordo com o jornalista Mauro Cezar Pereira, a administração de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, decidiu pela troca no comando da pasta de Esportes Olímpicos. Marcus Vinícius Simões Freire assumiu a função no lugar de Marcelo Vido, que estava no clube desde 2012.
Marcelo Vido deixou uma marca importante no Flamengo, especialmente no setor de Esportes Olímpicos. Seu trabalho foi fundamental para o crescimento da presença rubro-negra nas modalidades olímpicas. No Basquete, Vido teve papel de destaque, contribuindo para a conquista do título mundial e apoiando a criação de um busto em homenagem a Olivinha, lenda do esporte flamenguista, que se aposentará no final de 2024.
REESTRUTURAÇÃO NO NÚCLEO DE SAÚDE E PERFORMANCE
Além da troca no comando de Esportes Olímpicos, o Flamengo também fez mudanças radicais no Núcleo de Saúde e Performance. Todos os profissionais da área, incluindo fisiologistas, fisioterapeutas, médicos e nutricionistas, foram dispensados. A decisão reflete a estratégia da nova gestão, que busca otimizar e modernizar as operações do clube.
ALTERAÇÕES NA EQUIPE DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
No setor de Comunicação, o Flamengo passou por mudanças significativas, com a saída de Vinicius Castro, assessor antigo do clube, que foi demitido por Rodrigo Paiva. A gestão de Bap introduziu uma reformulação na área de Marketing e Comunicação, que agora é composta por três diretorias distintas.
Fávlia da Justa assumiu a diretoria de Comunicação, com foco em conteúdo e estratégias de comunicação. Roberto Trinas ficará à frente da diretoria de Marketing, com a missão de estreitar o relacionamento com os torcedores, gerenciar demandas de sócios-torcedores, além de cuidar do matchday, licenciamento e eventos. Marcos Senna, que já integrava a equipe, continuará responsável pelo marketing comercial, incluindo patrocínios e direitos de transmissão.
Psicólogo do Botafogo nas conquistas do Brasileirão e da Libertadores, Paulo Ribeiro está de volta ao Flamengo em 2025
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0Psicólogo do Botafogo nas conquistas do Brasileirão e da Libertadores, Paulo Ribeiro está de volta ao Flamengo em 2025. O profissional já esteve no Ninho do Urubu na última segunda-feira (6) para tratar dos trâmites burocráticos e assume como head de psicologia do Mengão. O primeiro contato com o elenco acontecerá nesta quarta-feira (8), data da reapresentação no Ninho do Urubu.
De acordo com o portal UOL Esportes, ainda não está definido se Ribeiro irá embarcar junto do elenco para a pré-temporada no Estados Unidos, mas suas funções no clube já estão bem estabelecidas. Paulo será o responsável por estruturar o setor de saúde mental do elenco profissional e das categorias de base. O desejo é que exista um padrão em todas as categorias do Flamengo.
Quem lidera todas essas mudanças no Ninho do Urubu é José Boto, novo diretor de futebol do Flamengo. Paulo Ribeiro já foi psicólogo do Rubro-Negro entre 1990 e 2011 e trabalhava ao lado de José Luiz Runco, novo diretor médico do Mais Querido. Runco também está de volta com a chegada do presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap.
Diferença nas cotas de transmissão reflete desigualdade entre clubes no torneio estadual
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0O Flamengo, também conhecido como Mais Querido, lidera a arrecadação entre os clubes do Campeonato Carioca de 2025. Com cotas de transmissão estimadas em R$ 27 milhões, o clube supera os demais grandes do Rio. O valor representa um incremento de R$ 3 milhões em relação à proposta feita pela Rede Globo em 2020, considerando o ajuste inflacionário. A rejeição da oferta, à época, gerou debates, mas hoje comprova-se que a decisão estratégica do CRF foi acertada.
FLUMINENSE E BOTAFOGO RECEBEM PROPORCIONALMENTE MENOS
Esse montante coloca o Flamengo em uma posição de destaque financeiro no torneio estadual, reforçando sua capacidade de manter investimentos em contratações e estrutura, fatores que garantem competitividade tanto no Brasil quanto na América do Sul. O Fluminense, outro gigante carioca, deve arrecadar aproximadamente R$ 18 milhões. O valor é proporcional à receita do Mengão, de acordo com o modelo acordado entre os clubes. Já o Botafogo optou por aderir ao contrato com a Brax posteriormente, mas com as mesmas condições que o Tricolor, assegurando uma receita semelhante.
Enquanto isso, a situação do Vasco segue em aberto. Apesar de o clube cruzmaltino ter trabalhado para garantir um patamar de receita similar ao dos outros grandes, é possível que arrecade um pouco menos, devido à sua adesão tardia às negociações. A falta de informações detalhadas sobre o acordo do Vasco reforça a necessidade de maior transparência nas negociações envolvendo cotas de transmissão.
CLUBES PEQUENOS ENFRENTAM DESAFIOS FINANCEIROS
No outro extremo, os clubes pequenos do Campeonato Carioca terão uma realidade financeira bem diferente. Cada um deles deve receber cerca de R$ 2,6 milhões pelas cotas de transmissão, valor quase 10 vezes menor do que o arrecadado pelo Mais Querido. Essa diferença evidencia o abismo econômico no futebol carioca, onde os clubes menores enfrentam dificuldades não só para competir dentro de campo, mas também para sobreviver fora dele.
A concentração de receitas entre os maiores times reforça a disparidade histórica no futebol do estado, que já enfrenta desafios estruturais. Para os pequenos, a busca por alternativas, como patrocínios e apostas em talentos locais, torna-se uma questão de sobrevivência. A Brax, empresa responsável pela comercialização dos direitos de transmissão, desempenhou um papel importante na viabilização dos contratos. Desde que assumiu a organização do campeonato, a empresa busca equilibrar os interesses dos clubes, mas enfrenta o desafio de lidar com as diferentes expectativas financeiras entre os grandes e pequenos.