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O Flamengo entra em campo contra o Atlético-MG com uma arma especial: a famosa catimba do goleiro. Em entrevista ao site Coluna do Fla, Felipe, goleiro campeão pelo Rubro-Negro na Copa do Brasil de 2013, comentou sobre a importância desse estilo de jogo para desestabilizar o adversário e aumentar as chances de vitória. Felipe destacou Rossi, atual goleiro do Flamengo, como um especialista nessa prática, ressaltando que ele pode ser crucial no confronto. Segundo Felipe, embora Rossi seja muito bom na catimba, o melhor que ele viu nessa arte foi Diego Alves.
Desde a conquista da Copa do Brasil em 2013, o Flamengo vem buscando novas formas de assegurar vitórias em jogos decisivos. No próximo embate contra o Atlético-MG, o time aposta na experiência de jogadores como Rossi, que além de técnica, utiliza a catimba como tática. Felipe explicou que essa abordagem não é apenas para ganhar tempo, mas também para controlar o ritmo e influenciar psicologicamente o adversário. Segundo ele, essa estratégia, conhecida no futebol como "fazer cera", é utilizada de maneira inteligente por jogadores experientes para acalmar o jogo e manter o controle.
FLAMENGO VIVE MOMENTOS PRÉ- TÍTULO
Em partidas de alta pressão, como a contra o Atlético-MG, cada detalhe conta. A catimba do goleiro pode ser a diferença entre segurar ou perder um resultado favorável. Felipe reforça que o Flamengo deve usar essa técnica a seu favor, especialmente quando estiver em vantagem no placar. Ele destacou que, enquanto alguns podem ver essa prática de maneira negativa, ela é amplamente aceita no futebol como parte da estratégia de jogo. A experiência de Felipe como goleiro em 2013 mostrou que saber a hora certa de "fazer cera" pode ser decisivo para o título.
A torcida do Flamengo, conhecida por seu apoio apaixonado, entende a importância dessas táticas em jogos decisivos. Para Felipe, essa é uma arma que pode surpreender o Atlético-MG, especialmente nos minutos finais de jogo. A experiência e técnica de Rossi, aliado ao estilo de jogo proposto pelo técnico, podem criar um ambiente controlado em campo, onde o Flamengo consegue ditar o ritmo. Essa expectativa de estratégia defensiva com controle do tempo e ritmo do jogo é aguardada ansiosamente pelos torcedores, que sabem da importância de cada segundo em campo.
Com apenas dois dias entre os jogos contra Juventude e Vasco, desempenho do Mengão caiu, e time sentiu falta de abrir o placar cedo para controlar melhor
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O empate em 0 a 0 entre Flamengo e Vasco, no último sábado, levantou questionamentos sobre a performance do time comandado por Filipe Luís. Após uma vitória convincente contra o Juventude, o Mais Querido não conseguiu repetir o mesmo ritmo diante do rival. Para o comentarista Elton Serra, o intervalo curto entre as partidas pode ter sido decisivo para o rendimento abaixo do esperado.
Isso pesa no desempenho.." - disse Filipe Luis
Na análise do jornalista, o tempo exíguo entre o duelo de quarta-feira e o clássico de sábado — apenas dois dias de diferença — impactou diretamente a intensidade dos atletas em campo. “Mesmo sem viagem, esse intervalo curto pesa. É um fator que deve ser considerado ao analisar a performance do time”, avaliou Elton.
INTENSIDADE ABAIXO DO ESPERADO
Além do desgaste físico, Elton também ressaltou que o ritmo de jogo foi inferior ao apresentado no confronto anterior. Contra o Juventude, o Flamengo impôs seu estilo desde o início e decidiu a partida em 20 minutos. Já diante do Vasco, a intensidade foi menor, dificultando a criação de jogadas mais contundentes. “Tem muito a ver com a intensidade que o time aplicou há 72 horas. Isso pesa no desempenho”, afirmou. Segundo ele, a diferença no comportamento do time ficou evidente entre os dois jogos, e a falta de um início forte afetou a forma como o adversário se portou.
A IMPORTÂNCIA DO PRIMEIRO GOL
Outro ponto crucial levantado por Elton Serra é a dificuldade que o Mengão encontra quando não consegue abrir o placar cedo. Para ele, marcar nos primeiros minutos condiciona o jogo e afeta diretamente a postura do adversário em campo. “O primeiro gol sempre condiciona o jogo. Quando o Flamengo sai na frente, os espaços aparecem mais, o adversário precisa se expor. Contra o Vasco isso não aconteceu, e o time teve mais dificuldade”, comentou o analista.
Do outro lado, Elton reconheceu o mérito do Vasco, que soube se fechar e resistir à pressão rubro-negra, principalmente no segundo tempo. Segundo ele, a atuação do goleiro Léo Jardim foi determinante para segurar o empate. “O Vasco conseguiu se sustentar bem, especialmente na etapa final. Mérito também do Léo Jardim, que apareceu quando foi necessário”, destacou. A defesa cruz-maltina se manteve compacta, com linhas baixas, dificultando as investidas do ataque adversário.
Com empate no clássico contra o Vasco e vitória do Palmeiras sobre o Fortaleza, rubro-negro termina rodada na vice-liderança; veja o resultado
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Já nos acréscimos do segundo tempo, o Fortaleza teve a chance de empatar em cobrança de pênalti. Caso a bola balançasse as redes, o Flamengo terminaria a rodada ainda como líder. No entanto, o goleiro Weverton defendeu a cobrança de Lucero e garantiu o 2 a 1 para o Verdão, que agora assume a primeira colocação.
Esse resultado fez com que o Mengão fosse ultrapassado na tabela mesmo sem perder. O empate no clássico contra o Vasco, com destaque para a atuação segura de Léo Jardim, deixou o time de Filipe Luís vulnerável a uma mudança de liderança, que se concretizou com a vitória palmeirense. Outra partida com influência direta na classificação foi entre Fluminense e Vitória, no Maracanã. O time carioca vencia por 1 a 0 até os minutos finais, o que, naquele momento, faria com que ultrapassasse o Flamengo.
O empate no Maracanã acabou sendo importante para o Mais Querido se manter em segundo lugar, mesmo com os resultados desfavoráveis da rodada. Se o Fluminense tivesse vencido, a situação ficaria ainda mais incômoda para os comandados de Filipe Luís, que já enfrentam cobranças por mais regularidade. A rodada ainda não terminou, mas os clubes restantes que entram em campo não têm pontuação suficiente para ultrapassar o Flamengo. Cruzeiro e Red Bull Bragantino jogam na noite deste domingo, enquanto Bahia e Ceará encerram a rodada apenas na segunda-feira (21), em Salvador.
Com isso, o Rubro-Negro termina a rodada na vice-liderança, um cenário que poderia ter sido mais complicado se não fosse a combinação de tropeços de outros rivais. Apesar da perda de posição, o time segue forte na briga pelo título e com a vantagem de poder recuperar a liderança nas próximas rodadas. Agora, o foco do time carioca volta-se para dois compromissos importantes. Antes de encarar o Corinthians pelo Brasileirão, no domingo (27), no Maracanã, o Flamengo tem pela frente um desafio fora de casa na Copa Libertadores. O adversário será a LDU, em Quito, em partida que promete exigência física e altitude como obstáculos.
Confronto na altitude equatoriana promete equilíbrio, com pressão do lado da LDU após início irregular na temporada 2025, o Mais Querido enfrenta
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O setor defensivo tem sido o ponto de equilíbrio da LDU. Segundo a jornalista Karol Chamorro, do site Ecuagol, a presença do zagueiro Ricardo Adé é crucial para a consistência do sistema defensivo, enquanto no ataque o destaque fica por conta de Alex Arce, responsável por boa parte dos gols da equipe. “A defesa, quando tem o Adé, é sólida. E na frente, Arce é quem resolve”, destacou.
Outro nome citado por Karol é o do goleiro Gonzalo Valle, que vem sendo titular na Libertadores, enquanto Domínguez atua apenas nos torneios locais. Para a partida contra o Mengão, a expectativa é que Valle esteja entre os onze. “Ele se destacou nas duas primeiras rodadas da competição. É seguro, passa confiança e tem feito boas partidas”, comentou a repórter.
Com essa base formada por Adé, Arce e Valle, a equipe busca manter o equilíbrio em um grupo que ficou ainda mais embolado após a surpreendente derrota do time brasileiro para o Central Córdoba na rodada anterior. O tropeço colocou pressão extra no Mais Querido, que precisa somar pontos fora de casa para não se complicar.
Apesar de ter mantido bons níveis nos últimos anos, conquistando o bicampeonato nacional, a LDU vive um momento de transição em 2025. O time perdeu peças importantes, como o meio-campista Ezequiel Piovi, que exercia papel de liderança e organização tática. “Sem Piovi, o meio-campo ficou sem um cérebro. Ele distribuía o jogo e pensava à frente. Isso ainda não foi substituído”, relatou Karol.