Futebol
03 Mai 2025 | 17:50 |
No domingo (4), às 18h30, no Mineirão, o Flamengo entra em campo para enfrentar o Cruzeiro pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. E a partida tem um ingrediente especial: Giorgian De Arrascaeta vai reencontrar o ex-clube em mais um capítulo da sua trajetória no Rubro-Negro. Desde que chegou ao Flamengo, em 2019, o meia uruguaio se notabilizou não apenas pelo talento e regularidade, mas também pelo desempenho superior sempre que enfrenta a antiga equipe. A conexão com o Cruzeiro ficou no passado. Em campo, o camisa 10 tem feito valer cada minuto jogado.
Em seis confrontos entre Flamengo e Cruzeiro desde 2019, o clube carioca saiu com cinco vitórias e um empate. Arrascaeta participou de três desses jogos. Venceu todos. Marcou gol, deu assistência e dominou o meio de campo com a serenidade e o controle que o torcedor da Gávea conhece bem.
O retrospecto é ainda mais simbólico se levado em conta o cenário: no Mineirão, palco onde se tornou ídolo da torcida celeste, Arrascaeta segue invicto quando veste vermelho e preto. A última vitória sobre o ex-clube aconteceu na 32ª rodada do Brasileirão de 2024: 1 a 0 fora de casa, com o uruguaio sendo peça-chave.
Retrospecto contra o Cruzeiro com a camisa do Flamengo
Cruzeiro 0x1 Flamengo – R32 – Brasileirão 2024
Flamengo 2x1 Cruzeiro – R13 – Brasileirão 2024
Cruzeiro 0x2 Flamengo – R27 – Brasileirão 2023 (Arrascaeta em campo)
Flamengo 1x1 Cruzeiro – R8 – Brasileirão 2023
Cruzeiro 1x2 Flamengo – R20 – Brasileirão 2019 (Arrascaeta em campo / 1 gol)
Flamengo 3x1 Cruzeiro – R1 – Brasileirão 2019 (Arrascaeta em campo)
A relação de Arrascaeta com o Cruzeiro começou antes mesmo da transferência para o futebol brasileiro. Em 2014, ainda como jogador do Defensor Sporting, do Uruguai, enfrentou os mineiros pela fase de grupos da Copa Libertadores. Foram dois confrontos: vitória por 2 a 0 em casa e empate por 2 a 2 no Mineirão — a única vez que não venceu o Cruzeiro em sua carreira.
Mesmo assim, se destacou: distribuiu assistências nos dois jogos e foi um dos destaques da equipe uruguaia. À época, já chamava atenção dos brasileiros — o que resultaria em sua contratação pelo clube celeste logo depois. Em 2024, o meia de 30 anos reencontra o Cruzeiro em um de seus melhores momentos físicos e técnicos dos últimos anos. Sem lesões, com ritmo de jogo elevado e assumindo protagonismo com naturalidade, Arrascaeta lidera a artilharia do Campeonato Brasileiro com cinco gols em seis rodadas.
O camisa 10 do Rubro-Negro analisou o revés nos pênaltis na final da Copa Intercontinental, elogiou a qualidade técnica dos franceses
17 Dez 2025 | 19:30 |
Após a dolorosa derrota nos pênaltis para o Paris Saint-Germain na decisão da Copa Intercontinental, o meio-campista Arrascaeta concedeu entrevista na zona mista do Estádio Ahmad Bin Ali. O ídolo uruguaio, peça central na engrenagem do time comandado por Filipe Luís, não escondeu o orgulho pela temporada histórica realizada pelo Flamengo, mas foi sincero ao analisar os fatores que impediram a conquista do bicampeonato mundial no Catar.
Para o jogador, a questão física pesou contra os brasileiros nos momentos decisivos. Arrascaeta fez questão de exaltar a campanha rubro-negra e a competitividade demonstrada diante de uma das potências financeiras do futebol europeu. O jogador reconheceu a qualidade técnica superior do adversário, mas identificou o cansaço acumulado como o fiel da balança.
"Fizemos uma campanha incrível, chegamos na final, competimos contra uma das melhores equipes do mundo. São tecnicamente melhores que nós, sabíamos disso", avaliou o camisa 10. Segundo ele, o desgaste da maratona de jogos foi determinante: "Fisicamente também estamos um pouco desgastados. Acredito que foi isso o diferencial, faltou um pouco no final do jogo para buscar a virada. Mas não tem o que reclamar, quem entrou deu o seu melhor."
Sobre a dinâmica da partida, o uruguaio detalhou a mudança de comportamento da equipe após o intervalo. O Flamengo, que sofreu no primeiro tempo, conseguiu equilibrar as ações na etapa complementar. Foi de Arrascaeta a jogada individual que resultou no pênalti sofrido e posteriormente convertido por Jorginho.
"A gente tentou encaixar melhor a marcação, mas ainda é uma equipe que movimenta muito. No segundo tempo fomos bem melhor, no primeiro tivemos dificuldade", explicou. Mesmo com a reação, ele reiterou que a exaustão impediu uma pressão maior no fim: "Conseguimos o empate e acredito que faltou um pouquinho de perna para tentar a virada."
Meio-campista, que marcou o gol de empate no tempo normal, lamenta falta de lucidez nas cobranças de pênalti e analisa o impacto da exaustão após maratona
17 Dez 2025 | 18:30 |
Flamengo encerrou o sonho do bicampeonato mundial nesta quarta-feira (17) ao ser superado pelo Paris Saint-Germain nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Logo após o apito final em Doha, o volante Jorginho, um dos destaques da equipe carioca na partida, concedeu entrevista e apontou o cansaço extremo como o principal adversário do Rubro-Negro nos momentos decisivos da final.
Autor do gol de pênalti que garantiu a igualdade no placar aos 16 minutos do segundo tempo, Jorginho analisou a performance coletiva. Para o camisa 5, a entrega do time foi total, mas o desgaste acumulado ao longo dos 120 minutos pesou na hora das cobranças alternadas.
"Pode ter sido um reflexo disso também [cansaço]. Você chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, tanto que eu falei para os meninos que era hora de tentar recuperar o máximo de energia possível. É um momento que precisa ter lucidez e infelizmente não saímos com a vitória que desejávamos tanto", desabafou o jogador, que foi substituído na reta final da partida e assistiu à disputa do banco de reservas.
A disputa de pênaltis foi marcada por tensão e erros técnicos. O goleiro Rossi chegou a manter o Flamengo vivo ao defender duas cobranças dos franceses. No entanto, o aproveitamento dos batedores do time de Filipe Luís foi abaixo da crítica. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades, permitindo que a equipe de Luis Enrique conquistasse o título inédito do Mundial.
Apesar da frustração com o vice-campeonato mundial, o balanço da temporada de 2025 permanece extremamente positivo para a Gávea. O elenco rubro-negro encerra o calendário com quatro troféus na bagagem: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Conmebol Libertadores e o Campeonato Brasileiro. A derrota no Catar impede a "quíntupla coroa", mas não apaga o ano dominante do time comandado por Filipe Luís.
Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros; clube encerra temporada mágica com mais de R$ 440 milhões acumulados
17 Dez 2025 | 17:33 |
O Flamengo encerrou sua participação na Copa Intercontinental com o vice-campeonato após ser superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa de pênaltis, nesta quarta-feira (17). Apesar da frustração esportiva por não conquistar o bicampeonato mundial, o resultado garantiu um aporte financeiro significativo para o clube.
A segunda colocação no torneio realizado no Catar rendeu aos cofres da Gávea a quantia de 4 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente R$ 22 milhões na cotação atual. O título ficou com o clube francês, que, além da taça inédita, levou para casa o prêmio máximo de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,5 milhões).
A campanha do time comandado por Filipe Luís até a final foi financeiramente recompensadora. O Rubro-Negro iniciou sua trajetória vencendo o Cruz Azul (MEX) por 2 a 1, com brilho de Arrascaeta, e garantiu vaga na decisão ao bater o Pyramids por 2 a 0, com gols de Léo Pereira e Danilo.
Com o encerramento do calendário, o Flamengo contabiliza um ano histórico também no aspecto financeiro. Somando o valor recebido pelo vice na Copa Intercontinental, o clube atingiu a marca de R$ 444,3 milhões arrecadados apenas com premiações na temporada de 2025.
A maior fatia desse montante veio da conquista do tetracampeonato da Libertadores, que injetou R$ 178,8 milhões no orçamento. Outro destaque foi a participação no Mundial de Clubes (formato anterior/expandido), que rendeu R$ 150,6 milhões.