Futebol
Flamengo x Palmeiras: Presidentes da Conmebol e do Peru se reúnem para discutir segurança
13 Nov 2025 | 16:43
Futebol
19 Jul 2024 | 14:34 |
No "Charla Podcast", Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP, fez uma análise crítica da gestão de Rodolfo Landim no Flamengo, afirmando que houve um "relaxamento na profissionalização" durante o segundo mandato do presidente do clube. Segundo BAP, enquanto o primeiro mandato de Landim foi marcado por desafios como a tragédia do Ninho do Urubu e a pandemia de COVID-19, o segundo mandato deveria ter sido um período de ajustes e melhorias, o que não ocorreu.
BAP destacou um descolamento entre o discurso e a prática na segunda gestão de Landim. No primeiro mandato, as dificuldades enfrentadas pelo clube justificavam algumas falhas, mas na segunda gestão, esperava-se uma evolução que não aconteceu. "No segundo mandato, o discurso e a prática começaram a ter um descolamento. Se no primeiro mandato você tinha as considerações da tragédia do Ninho e da pandemia, que realmente foram fatores que afetaram emocional e financeiramente o clube, no segundo mandato poderíamos ter feito ajustes", disse BAP.
FLAMENGO TEM NOVAS AÇÕES APÓS AS ELEIÇÕES
Ele comparou a situação do clube com a de um atleta que, após bater todos os recordes, começa a relaxar nos treinos e perde o rendimento. "Como a gente ganha muito no primeiro mandato, na minha opinião nós relaxamos na profissionalização. A profissionalização ficou para trás. Sabe aquele atleta que bate todos os recordes? Chega uma hora que ele fala 'eu estou sozinho na pista, talvez eu nem precise treinar tanto. Vou treinar um dia sim, um dia não, já não vou ouvir meu técnico, sou ótimo'. E aí você começa a cair", explicou.
Um dos pontos críticos levantados por BAP foi a falta de planejamento estratégico na segunda gestão de Landim. Ele mencionou a saída de Dorival Júnior e a venda de João Gomes como exemplos de decisões mal planejadas que afetaram o desempenho do time. "No videotape todo mundo é gênio. Olhando sob profissionalismo, é duro afirmar. Mas sobre planejamento e falta de planejamento, sem sombra de dúvida. A gente sabia quando seria o Mundial. A gente sabia, nove meses antes, que o João Gomes seria vendido. E o João Gomes foi uma peça fundamental de equilíbrio estrutural no time de 2022", comentou BAP.
Operação Fake Agents chega à 3ª fase e mira advogada e ex-funcionários da Caixa suspeitos de fraudar contas vinculadas a atletas como Guerrero e Oswaldo
13 Nov 2025 | 20:00 |
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13) a 3ª fase da Operação Fake Agents, que investiga o desvio de valores do FGTS pertencentes a jogadores e treinadores de futebol. De acordo com a corporação, o prejuízo total pode chegar a R$ 7,7 milhões.
Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão nos bairros da Tijuca, Ramos e Deodoro, além de uma agência da Caixa Econômica Federal localizada no Centro do Rio de Janeiro. A ação tem como principal alvo a advogada Joana Costa Prado de Oliveira, apontada como líder do esquema e que já havia sido investigada em fases anteriores da operação.
As investigações apontam que a advogada utilizava sua proximidade com o meio esportivo, por ter atuado no Botafogo e no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio, para conquistar a confiança de atletas e técnicos renomados.
A fraude começou a ser desvendada após o ex-técnico do Flamengo, Oswaldo de Oliveira, denunciar o desaparecimento de R$ 3 milhões referentes a ações contra Corinthians e Fluminense. O zagueiro Titi, do Goiás, também identificou retiradas irregulares ao consultar seu extrato do FGTS.
Entre as vítimas do esquema estão Paolo Guerrero, Gabriel Jesus, Felipão, Ramires, Cueva, João Rojas, Raniel, Titi, Juninho, Donatti e Obina , todos com passagens marcantes por grandes clubes brasileiros e internacionais, como Corinthians, Chelsea, Arsenal e o Mais Querido.
A operação é conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da PF no Rio de Janeiro, com apoio da área de inteligência da Caixa Econômica Federal. Os investigados poderão responder por falsificação de documento público, estelionato e associação criminosa.
Jogador foi desejo do Mengão durante a gestão de Rodolfo Landim e agora quer retornar ao país para seguir sua carreira e mira a Seleção
13 Nov 2025 | 20:00 |
Com a aproximação da janela de transferências de janeiro na Europa, o volante Wendel, do Zenit (RUS), começa a traçar os próximos passos da carreira. O jogador, que já foi alvo do Flamengo, tem o desejo de retornar ao futebol brasileiro em 2026.
Segundo informações do jornalista André Hernan, a principal motivação de Wendel é ficar mais próximo da Seleção Brasileira e aumentar as chances de convocação para a Copa do Mundo de 2026. A intenção do atleta é voltar ao país ainda nos primeiros meses do próximo ano.
Atualmente, Wendel tem contrato com o Zenit até junho de 2029, o que torna a negociação complexa. O clube russo não pretende liberar o jogador facilmente, exigindo compensação financeira significativa para uma possível transferência.
O nome de Wendel já esteve no radar do Flamengo em duas oportunidades, durante a gestão do ex-presidente Rodolfo Landim. À época, o então diretor de futebol Marcos Braz conduziu tratativas com o Zenit, mas as conversas não evoluíram para um acordo. Mesmo assim, o volante segue bem avaliado internamente, especialmente por sua versatilidade e experiência internacional, o que poderia agregar ao elenco rubro-negro em uma futura negociação.
Enquanto Wendel define seu futuro, o Flamengo mantém o foco total na reta final de 2025. O time comandado por Filipe Luís é vice-líder do Brasileirão, empatado em pontos com o Palmeiras, e se prepara para a final da Copa Libertadores, também diante do rival paulista.
O próximo compromisso do Mais Querido será neste sábado (15), contra o Sport, na Arena de Pernambuco, às 18h30 (de Brasília), em jogo adiado da 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida terá transmissão exclusiva pelo Amazon Prime Video (streaming).
O atacante teve o recurso rejeitado pelo Pleno do STJD nesta quinta-feira (13) e foi condenado ao pagamento de multa de R$ 100 mil, sem suspensão de jogos
13 Nov 2025 | 17:24 |
O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, teve seu recurso negado pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quinta-feira (13). O julgamento, que envolvia o caso de manipulação esportiva, confirmou a multa de R$ 100 mil ao jogador por forçar um cartão amarelo contra o Santos, em 2023, pelo Campeonato Brasileiro.
Na decisão, o colegiado inocentou o atleta dos artigos 243 e 243-A, que tratam de manipulação de resultado e vantagem indevida, mas manteve a punição com base no artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Com isso, Bruno Henrique não será suspenso, mas continuará obrigado a arcar com o valor definido em multa.
O julgamento teve início na última segunda-feira (10), quando a defesa do atacante tentou o pedido de prescrição do caso, negado pelo tribunal. O relator, Sérgio Furtado Filho, votou pela absolvição do atleta em parte das acusações, mas propôs a multa, posteriormente confirmada pelos demais auditores do STJD.
Em setembro, o jogador já havia sido condenado a 12 partidas de suspensão e multa de R$ 60 mil pela 1ª Comissão Disciplinar. A nova decisão anula a suspensão, mas ele ainda enfrenta um processo paralelo na Justiça comum, sob acusação de fraude esportiva e participação em esquema de apostas junto ao irmão, Wander Nunes Pinto Júnior.
Já que não foi condenado em 12 jogos, como antes previsto, Bruno Henrique estará liberado para atuar pelo restante da temporada do Flamengo. Portanto, o jogador deve ser titular no duelo contra o Sport, em compromisso pelo Campeonato Brasileiro, no próximo sábado (15).