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Flamengo ultrapassa Santos e se torna o clube brasileiro com mais gols na história do Mundial
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Durante a edição do programa F90, da ESPN, nesta terça-feira (28), o comentarista Breiller Pires fez uma declaração polêmica ao comparar o retorno de Neymar ao Santos com a chegada de Romário ao Flamengo em 1995. Para ele, a volta do atual camisa 10 ao futebol brasileiro tem um impacto midiático superior ao do Baixinho, que, na época, era o melhor jogador do mundo e peça-chave na conquista do tetracampeonato mundial pela Seleção.
"É a maior volta da história do futebol brasileiro. Supera Romário e Ronaldo. Romário voltou em um auge que o Neymar não está, mas é mais midiático", afirmou o comentarista no F90.
A chegada de Romário ao Flamengo completa 30 anos
No dia 14 de janeiro de 1995, um dos momentos mais marcantes do futebol brasileiro aconteceu: Romário desembarcava no Rio de Janeiro para ser apresentado como jogador do Flamengo, poucos dias antes de ser eleito o melhor do mundo pela FIFA. A decisão de trocar o Barcelona pelo clube de maior torcida do Brasil causou uma enorme comoção na cidade.
Milhares de torcedores se aglomeraram nas ruas para acompanhar o desfile do craque em carro aberto, decorado com a marca de um dos patrocinadores da negociação. Relembrando aquele momento, Romário afirmou que, apesar de abrir mão de uma proposta financeiramente mais vantajosa, não se arrepende da escolha.
"Vou te falar a verdade: depois de 30 anos, olhando para trás, eu não faria diferente. Troquei a chance de ganhar mais dinheiro para ser mais feliz. E consegui", disse o ex-atacante em entrevista à TV Globo.
Ao participar do Charla Podcast, Romário se emocionou ao falar sobre a passagem pelo Flamengo.
"Hoje é um dia especial na minha vida. São 30 anos desde que voltei ao futebol brasileiro, ao Flamengo. Cleber, Michel, Plínio, obrigado por terem me trazido. Passei aqui um momento do cara*** (voz embargada). Passei um tempo maneiro do cara***, estou até... (começa a chorar)", declarou o Baixinho.
Romário no Flamengo
Romário vestiu o Manto Sagrado entre 1995 e 1999, disputando 240 partidas e marcando 204 gols — uma impressionante média de 0,85 por jogo — tornando-se o quinto maior artilheiro da história do clube. Apesar de não ter conquistado grandes títulos pelo Flamengo devido a uma série de dificuldades enfrentadas pelo clube na época, o craque foi bicampeão carioca (1996 e 1999), venceu a Copa dos Campeões Mundiais (1997) e a Copa Mercosul (1999).
Eliminado da Copa do Mundo de Clubes pelo alemães após derrota por 4 a 0, o Mengão foi alvo de críticas contundentes do ex-jogador
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O Flamengo deu adeus à Copa do Mundo de Clubes com uma derrota contundente por 4 a 0 para o Bayern de Munique. A equipe rubro-negra não conseguiu lidar com a pressão alta dos alemães e cometeu falhas graves na saída de bola, que resultaram diretamente em três dos quatro gols sofridos.
Comentarista esportivo e ex-atacante, Rafael Sóbis não poupou críticas ao desempenho do time brasileiro. Para ele, a manutenção de uma saída de bola pelo centro, mesmo diante dos erros iniciais, foi uma falha técnica e tática grave.
Sóbis abriu o jogo sobre o Flamengo: "O segundo gol já é um erro na frente da área. A partir daí, tu já muda a forma de sair"
Sóbis destacou que os erros foram repetidos e que, no futebol atual, perder a bola perto da própria área costuma ser fatal. Segundo ele, o Flamengo deveria ter alterado sua forma de jogar ainda na primeira parada técnica, quando o placar estava 2 a 0 para o Bayern. Após a partida, o volante Jorginho também foi direto ao analisar o desempenho do time. Para ele, o Flamengo pecou pela ingenuidade em momentos decisivos e não soube adaptar o jogo às circunstâncias.
O Flamengo até conseguiu diminuir os erros por um período da partida, mas voltou a falhar de forma recorrente. Sóbis classificou isso como um colapso coletivo em um dos fundamentos mais importantes do futebol moderno: a proteção da bola próxima da própria área.
Um dos pontos mais debatidos por especialistas após a derrota foi a insistência do Flamengo em manter o estilo de jogo construído desde trás, mesmo diante de uma marcação alta e eficiente como a do Bayern. A leitura de jogo falhou, e a equipe não soube ser pragmática.
Enquanto um se sobressaiu, mesmo em jogos diante dos adversários europeus mais complicados, o outro sucumbiu fisicamente nos enfrentamentos mais acirrados
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Gerson, vale lembrar de que é grande a chance de o jogo contra o Bayern ter marcado a despedida dele do time. O meio-campista é cobiçado pelo Zenit, da Rússia, e também pelo Al-Nassr, da Arábia Saudita. Independentemente do destino, parece improvável que Gerson tenha mais capítulos com a camisa do Flamen
Embora tenha deixado o Brasil ouvindo xingamentos no AeroFla por causa da possibilidade de saída, Gerson mostrou foco e disposição grandes no Mundial. O belo gol diante do Bayern coroou uma campanha muito estável, positivamente falando.
Contra o Chelsea, ele já tinha tomado à frente da construção do jogo rumo à virada. Contra os alemães, com enfrentamento tático e físico elevados, ganhou duelos, apareceu na frente e foi crucial para trazer o Flamengo aos momentos de estabilidade, mesmo após o caos que foram os 10 minutos iniciais.
O uruguaio por outro lado, ficou devendo nos momentos mais intensos da competição. Seu talento é reconhecido quase que de forma irrestrita. Mas a capacidade física traz interrogações. Em um ambiente de jogo mais intenso, acaba desaparecendo ou sendo bem menos efetivo.
Contra o Chelsea, a saída dele para a entrada de Bruno Henrique mudou o jogo completamente. Contra o Bayern, a mesma substituição aconteceu. Arrascaeta teve dificuldades nas bolas esticadas, não conseguiu puxar contra-ataques e ainda perdeu a bola na origem do segundo gol. Não conseguiu sustentar a posse quando o zagueiro Upamecano aumentou a pressão ainda na intermediária rubro-negra. A segunda parte da temporada do Flamengo passa muito por esses dois.
Por fim, com Gerson, se a decisão será sair ou ficar. Com Arrascaeta, se continuará fazendo a diferença no âmbito nacional, embora as limitações físicas sejam aparentes. Sobretudo para a proposta de marcação pressão e jogo intenso defendida por Filipe Luís.https://x.com/flamengo
Mengão perdeu para o Bayern de Munique no domingo (29) e deixou a competição da FIFA; Fluminense joga a vida contra gigante italiano
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O sonho de conquistar o Mundial de Clubes chegou ao fim para o Flamengo. No domingo (29), a equipe foi derrotada pelo Bayern de Munique (ALE) por 4 a 2 e se despediu da competição. Apesar da eliminação rubro-negra, o torneio segue com a disputa das oitavas de final, e nesta segunda-feira (30), é a vez do Fluminense entrar em campo.
O primeiro confronto desta segunda-feira marca o último jogo das oitavas de final com um clube brasileiro. No Bank of America Stadium, em Charlotte, Carolina do Norte, o Fluminense enfrenta a Inter de Milão a partir das 16h (horário de Brasília).
Mais tarde, às 22h (de Brasília), o Manchester City mede forças com o Al-Hilal, no Camping World Stadium, em Orlando, na Flórida. As partidas são eliminatórias: em caso de empate no tempo regulamentar, haverá prorrogação, e, se necessário, disputa por pênaltis.
Os confrontos de hoje também servem para definir um dos duelos das quartas de final. Os vencedores de Fluminense x Inter de Milão e de Manchester City x Al-Hilal se enfrentam na próxima fase da competição organizada pela FIFA.
O Flamengo batalhou até o fim, mas não conseguiu superar o Bayern de Munique. Em jogo disputado no Hard Rock Stadium, em Miami, o Rubro-Negro foi superado por 4 a 2. Os gols dos alemães foram marcados por Pulgar (contra), Harry Kane (2) e Goretzka. Gerson e Jorginho (de pênalti) descontaram para o time comandado por Filipe Luís. Com o resultado, o Bayern avançou às quartas de final, onde já estão também Palmeiras e Chelsea.