Futebol
02 Ago 2023 | 08:30 |
A janela de transferência abriu em julho e se encerra nesta quarta-feira, mas os principais movimentos do Flamengo aconteceram bem antes. Enquanto trouxe Rossi, Luiz Araújo e Allan, movimentando mais de R$ 91 milhões, o Rubro-Negro viu os principais alvos ficarem distantes: De La Cruz e Claudinho. A negociação de Wendel trouxe esperança, mas quebrou a expectativa nas últimas 24 horas.
O acordo com Luiz Araújo foi ainda em maio e o primeiro reforço de Jorge Sampaoli custou 9 milhões de euros (R$ 48 milhões) aos cofres do clube. Logo depois, Allan entrou na mira e a negociação se arrastou até julho com o Atlético-MG. O Flamengo pagou 8,2 milhões de euros (R$ 43 milhões) para ter o volante. As duas contratações já estavam no radar do rubro-negro antes mesmo da chegada do argentino que, posteriormente, aprovou os nomes. Rossi chegou sem custo após acordo firmado ainda em janeiro.
O pedido de Sampaoli ao Flamengo foi Wendel, que possui as características de volante que o técnico tanto procura para o elenco. O jogador era o principal nome para o argentino, que viu a diretoria muito cautelosa com a possível contratação por conta do desgaste causado quando tentou a contratação do atleta em 2022. A insistência do técnico por um volante que vai de área à área e caia pelo lado direito, fez o clube reavaliar e tentar trazer Wendel.
A poucas horas de fechar a janela, a contratação de Wendel se torna praticamente impossível. O Zenit, da Rússia, está irredutível em relação ao valor de 18 milhões de euros (R$ 94 milhões) por 90% dos direitos do jogador. O Flamengo até tentou uma última cartada com a proposta de 16,8 milhões (R$ 88 milhões) por 80%, mas não obteve sucesso e Wendel ficou longe de realizar o desejo de jogar no Rubro-Negro.
Sonho não realizado
De La Cruz e Claudinho foram os principais nomes para esta janela. Negociações complicadas e sem final feliz para o Flamengo, que fecha mais uma janela sem contratar o tão sonhado meia para revezar com De Arrascaeta.
O River Plate "sentou" na multa de 16 milhões de dólares (R$ 76 milhões) pagos à vista para liberar o jogador. A situação se desenhava favorável ao Flamengo quando o clube argentino vivia o risco de cair na fase de grupos da Libertadores. Mas, com a classificação às oitavas, o River ficou irredutível em negociar o meia.
Por Claudinho, o Flamengo ouviu a pedida de 25 milhões de euros (R$ 131 milhões), cerca de 10 milhões a mais do que a proposta oficial enviada ao Zenit. Oficialmente, os russos não responderam a proposta enviada pelo Rubro-Negro, que ao tomar conhecimento dos valores pelo staff do jogador, já descartou a contratação nestas condições.
Nomes na mira
Apesar da janela se fechar nesta quarta, o Flamengo mapeia o mercado para ter reforços ainda nas próximas semanas. Isso porque é possível abrir negociação com jogadores que estejam sem contrato. O objetivo continua sendo o mesmo: meia, volante de área à área e zagueiro - nesta ordem de prioridade.
Atualmente no Corinthians, defensor detalha fase turbulenta na Gávea, cita erros consecutivos em 2020 e destaca importância do acompanhamento psicológico
28 Dez 2025 | 21:00 |
Hoje defendendo as cores do Corinthians, o zagueiro Gustavo Henrique abriu o jogo sobre os desafios mentais e técnicos que enfrentou durante sua passagem pelo Flamengo. Em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN, o defensor relembrou o período conturbado no Rio de Janeiro, admitindo que precisou buscar ajuda profissional para lidar com a pressão externa e a autocrítica decorrente de uma sequência negativa de atuações.
O jogador do Corinthians destacou que, apesar de integrar elencos vitoriosos, viveu momentos de baixa que afetaram sua confiança. Para contornar a situação e se reerguer na carreira, o recurso encontrado foi o tratamento psicológico, fundamental para blindar sua mente contra os rótulos criados por parte da crítica e da arquibancada.
Gustavo Henrique foi sincero ao descrever o impacto emocional dos erros em campo. Segundo ele, houve um recorte específico de quatro partidas onde seu desempenho ficou muito abaixo do esperado, desencadeando uma onda de questionamentos sobre sua capacidade técnica.
"Eu fiz terapia. Vejo vídeos que me ajudam, porque ali no Flamengo eu tive um momento muito ruim, que foram quatro jogos que deu tudo errado para mim", desabafou o atleta. Ele prosseguiu relatando o peso das críticas: "Me tacharam como pior zagueiro do mundo. Eu ainda não tinha passado por isso na minha carreira, e a parte da terapia me ajudou a se preparar para um momento como esse".
A passagem de Gustavo Henrique pela Gávea começou cercada de expectativas. O zagueiro desembarcou no Rio de Janeiro em 2020, vindo de uma temporada de destaque pelo Santos (vice-campeão brasileiro em 2019), com a difícil missão de substituir o espanhol Pablo Marí, ídolo da era Jorge Jesus.
Ídolo rubro-negro confirma comparações feitas por torcida e imprensa, destacando a força física e a canhota potente do jovem atacante cruzmaltino
28 Dez 2025 | 20:00 |
O desempenho de Rayan na temporada de 2025 não rendeu apenas o prêmio de revelação do Campeonato Brasileiro, mas também o reconhecimento de lendas do esporte. Neste sábado (27), Adriano Imperador, ídolo histórico do rival Flamengo, deixou a rivalidade de lado para elogiar a joia do Vasco da Gama e validar as comparações frequentes feitas entre os dois estilos de jogo.
A ascensão meteórica do jovem atacante chamou a atenção não apenas pelos números, mas pela forma como atua em campo, despertando memórias dos tempos áureos do Imperador nos gramados. A "bênção" pública de Adriano surge como um reconhecimento de peso para a carreira do atleta que acaba de se consolidar como um dos principais nomes do futebol nacional.
Ao longo da temporada, tanto a imprensa especializada quanto os torcedores notaram similaridades evidentes: a imposição física sobre os zagueiros, a arrancada explosiva em direção à meta e, principalmente, a finalização violenta com a perna esquerda. Em entrevista ao canal SporTV, Adriano foi questionado sobre essas coincidências e não hesitou em confirmar a percepção geral.
"Ele tem várias características minhas. Tem tudo para dar certo, e espero que possa fazer melhor do que eu. É sempre bom ver jogadores assim. É importante nosso carinho e respeito por eles", afirmou o ex-camisa 10 da Gávea e da Seleção Brasileira, demonstrando apoio ao desenvolvimento do garoto.
A comparação com uma figura do tamanho de Adriano ganhou força total na reta final de 2025, período em que Rayan assumiu de vez o protagonismo no ataque vascaíno. O jovem não sentiu o peso e entregou resultados expressivos, sendo fundamental para a equipe.
Em entrevista à Galo TV, novo lateral do Galo detalha como dicas do titular do Mengão ajudaram a evoluir seu jogo defensivo; ambos foram formados no Athletico
28 Dez 2025 | 19:00 |
Anunciado como o principal reforço do Atlético-MG para a lateral-esquerda na temporada de 2026, Renan Lodi surpreendeu ao citar um adversário direto como sua maior referência na posição. Em entrevista concedida aos canais oficiais do clube neste sábado (27), o jogador revelou nutrir profunda admiração por Alex Sandro, titular absoluto do Flamengo e figura constante na Seleção Brasileira.
Lodi destacou que a relação com o compatriota vai além da observação à distância. Segundo o novo atleta do Galo, conversas diretas com o experiente jogador foram fundamentais para o seu amadurecimento tático, especialmente no que tange ao equilíbrio entre atacar e defender.
Durante a entrevista à Galo TV, Renan Lodi compartilhou os bastidores de um encontro com Alex Sandro que considera um divisor de águas em sua carreira. O jogador do Flamengo teria aconselhado Lodi a focar mais na leitura das fases do jogo, priorizando a segurança defensiva antes de se lançar ao ataque.
"Eu tenho um exemplo que é o meu ídolo, o Alex Sandro. Uma vez, estive com ele, e ele começou a me falar para eu entender melhor a fase do jogo. Ele me falava muito dessa parte defensiva, porque a parte ofensiva já ia sair com naturalidade", relatou Lodi. Ele completou afirmando que, após aceitar e aplicar essas orientações, seu desempenho evoluiu tanto na proteção à zaga quanto no apoio ofensivo.
A conexão entre pupilo e ídolo possui raízes profundas. Além de terem compartilhado o vestiário da Seleção Brasileira em diversas convocações, ambos possuem trajetórias similares: nasceram no interior de São Paulo e foram revelados para o futebol mundial nas categorias de base do Athletico-PR. Essa origem comum facilitou a aproximação e a troca de experiências que hoje Lodi valoriza ao chegar a Belo Horizonte.
Técnico eliminado pelo Flamengo na Libertadores entra na mira do clube, diz jornalista
28 Dez 2025 | 15:49