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Pedro e Gabigol se reencontram pela primeira vez na noite deste domingo (4), em jogo entre Cruzeiro e Flamengo, pela sétima rodada do Brasileirão. Assim, os atacantes se enfrentam em busca de aumentar suas marcas por seus respectivos clubes.
Gabigol atuou pelo Flamengo durante seis temporadas e deixou seu nome na história do clube com grandes números. No entanto, Pedro tem sido um grande substituto do ex-camisa 10, deixando os torcedores rubro-negros mais tranquilos.
Desde a temporada 2022, Pedro não só se firmou como titular do Flamengo como passou a ser muito mais decisivo. No recorte, o centroavante teve participação direta em 77 gols (65 tentos e 12 assistências), contra 33 de Gabigol (28 gols e cinco passes para seus companheiros), no período.
Completando sua sexta temporada pelo Flamengo, Pedro também já se tornou um ídolo do clube e da Nação Rubro-Negra, se aproximando cada vez mais dos números de Gabigol pelo Mais Querido. Confira abaixo:
Gabigol
Jogos: 308
Gols: 161
Assistências: 44
Títulos: 13 (2 Libertadores, 2 Brasileiros, 2 Copas do Brasil, 2 Supercopas do Brasil, 1 Recopa Sul-Americana e 4 Cariocas)
Pedro
Jogos: 270
Gols: 141
Assistências: 31
Títulos: 10 (1 Libertadores, 1 Brasileiro, 2 Copas do Brasil, 2 Supercopas do Brasil, 1 Recopa Sul-Americana e 3 Cariocas)
Apesar de Pedro ser importante para o ataque do Flamengo, o atacante ainda não alcançou uma importante marca de Gabigol: gols em finais. O camisa 9 do Mais Querido marcou sete em 14 decisões até o momento, enquanto o ex-camisa 10 estufou as redes 16 vezes em 18 disputas de títulos pelo Rubro-Negro.
Assim, Gabigol e Pedro se reencontram neste domingo (4), em confronto entre Cruzeiro e Flamengo, válido pela sétima rodada do Brasileirão. A partida terá início às 18h30, no estádio Mineirão. O Rubro-Negro tentará se manter na liderança da competição.
Diego Ribas evita julgamento direto, mas reflete sobre dilemas emocionais de jogadores que deixam o protagonismo de lado na carreira
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A decisão de Dudu em deixar o Cruzeiro poucas semanas após ser anunciado pelo clube mineiro ainda reverbera no futebol brasileiro. E, embora não tenha citado nomes, Diego Ribas, símbolo da reconstrução do Flamengo nos últimos anos, escolheu o episódio como ponto de partida para uma reflexão mais profunda sobre o momento que muitos atletas vivem ao final da carreira.
Mostrar sua insatisfação faz parte, mas com respeito.." - disse Diego Ribas
“Não estou aqui para julgar o caso do Dudu, mas para aproveitar essa situação e trazer um outro ponto de vista”, escreveu Diego, que atuou no Rubro-Negro entre 2016 e 2022, período em que viveu altos e baixos, inclusive momentos no banco de reservas. A fala do ex-jogador, que hoje atua como comentarista e mentor de atletas, ecoa entre os bastidores do futebol.
“O jogador cresce num meio onde é reconhecido pelo que faz: gols, assistências, quando é titular. Com o tempo, por mais vitoriosa que seja a carreira, ele será preterido. E isso não afeta só o lado profissional, mas também o pessoal.” Diego, que conviveu com disputas por posição durante toda a passagem pelo Flamengo, foi além. Segundo ele, o modo como o atleta lida com esse novo papel — menos protagonista, mais coadjuvante — revela muito sobre o seu caráter.
“Você não precisa jogar mais 10 jogos para provar quem é. Você já é. Mostrar sua insatisfação faz parte, mas com respeito. Seguir treinando, sendo exemplo. Mudar de clube, de empresa… muitas vezes é apenas mudar de problema. É preciso enfrentar.” A rescisão de Dudu com o Cruzeiro não foi acompanhada de explicações públicas por parte do jogador. Segundo apuração do ge e do Metrópoles, o camisa 7, ídolo do Palmeiras, vinha demonstrando insatisfação com o ambiente e com sua condição física, ainda em recuperação de grave lesão no joelho. O Atlético-MG surge como possível destino.
Apesar disso, Diego preferiu abordar a situação sob uma ótica mais pessoal e emocional, utilizando a própria experiência como ponto de comparação. “Passei por isso nos últimos anos da minha carreira. Quando fui para o banco, precisei entender que isso não diminuía meu valor como pessoa. Era a chance de mostrar quem eu realmente era: continuar sendo íntegro, profissional, mesmo em um momento desconfortável.”
O jornalista analisou a função feita pelo cria do Ninho e destacou que o jovem não é um meia, mas sim um 'ponta de lança', função tida como extinta no futebol
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A posição é tida como extinta no futebol. Um ponta de lança era um meia que tinha como função, além de armar o jogo, também desempenhar um papel de atacante. Ou seja, pisava dentro da área, marcava muitos gols e, ao mesmo tempo, organizava o time buscando bola nos extremos e no meio-campo.
Ele tem essa capacidade de 10...
"O Joshua não é um meia-armador. Ele é um ponta de lança. O Joshua cai para os dois lados. O Joshua aprofunda dos dois lados. Ele joga com o pé direito e com o pé esquerdo. Você vê nos vídeos dele que ele vem buscar a bola na ponta direita, que ele vem buscar a bola na meia esquerda, que ele domina com o pé esquerdo e toca com o pé direito, domina com o pé direito e finaliza com o pé esquerdo. Ele tem essa capacidade de 10", analisou PVC.
ídolo do Flamengo, Zico é uma das maiores referências de ponta de lança na história do futebol. Assim, PVC apontou essa semelhança no posicionamento de Joshua com o do Galinho, definindo que o jogador de 17 anos também é esse meia que tem capacidade tanto de armar o jogo, como de infiltrar e ser artilheiro, considerando esse combo como algo de valor inestimável.
"O Zico era um 10 "mais Joshua". Eu não estou comparando o Joshua com o Zico. Eu estou falando da função. Ele domina e infiltra. Ele domina, organiza e infiltra. Então, ele tem capacidade de fazer gol e ele tem capacidade de fazer passe. Por isso que ele tem tanto passe e gol na base. Isso é um valor inestimável", comentou.
Assim, com Joshua à disposição, o Flamengo volta a campo neste domingo (4), em confronto contra o Cruzeiro, pela sétima rodada do Brasileirão. As equipes se enfrentam às 18h30, no estádio Mineirão.
O ex-jogador do Mais Querido apareceu em suas redes sociais para comentar sobre a situação envolvendo o atacante e o Cruzeiro na última semana
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Sem falar diretamente sobre a saída de Dudu do Cruzeiro, Diego Ribas utilizou suas redes sociais para propor uma análise mais profunda sobre os desafios enfrentados por atletas veteranos quando deixam de ser protagonistas em campo.
O jogador cresce num meio onde é reconhecido pelo que faz...
"Não estou aqui para julgar o caso do Dudu, mas para aproveitar essa situação e trazer um outro ponto de vista", iniciou o ex-jogador antes de completar.
"O jogador cresce num meio onde é reconhecido pelo que faz: gols, assistências, quando é titular. Com o tempo, por mais vitoriosa que seja a carreira, ele será preterido. E isso não afeta só o lado profissional, mas também o pessoal", pontuou Diego.
O ex-Flamengo ainda usou a própria trajetória para ilustrar seu ponto: "Passei por isso nos últimos anos da minha carreira. Quando fui para o banco, precisei entender que isso não diminuía meu valor como pessoa. Era a chance de mostrar quem eu realmente era: continuar sendo íntegro, profissional, mesmo em um momento desconfortável", comentou.
Para o ex-camisa 10 do Mais Querido, a maneira como o jogador lida ao perder espaço em campo diz mais sobre ele do que o próprio desempenho técnico.
"Você não precisa jogar mais 10 jogos para provar quem é. Você já é. Mostrar sua insatisfação faz parte, mas com respeito. Seguir treinando, sendo exemplo. Mudar de clube, de empresa… muitas vezes é apenas mudar de problema. É preciso enfrentar", aconselhou.
Por fim, Diego deixou um recado direta a Dudu e outros jogadores que estão vivendo momentos semelhantes na carreira: "Você tem valor, independentemente do que está entregando em campo agora. Aproveite esse momento para crescer, se desenvolver e influenciar positivamente quem está ao seu redor."