CRIA DO FLAMENGO É O JOGADOR COM MAIS DESARMES ENTRE AS 5 MAIORES LIGAS DO MUNDO

Na última quinta-feira (5), Alexandre Mattos, CEO do Cruzeiro, discutiu a discrepância nas vendas de uniformes entre o Flamengo e o time mineiro, destacando a decisão da Adidas de priorizar o Rubro-Negro. Em entrevista ao jornalista Samuel Venâncio, no YouTube, Mattos revelou sua compreensão sobre a situação e elogiou o nível de engajamento da torcida flamenguista.

Alexandre Mattos comentou sobre o impressionante volume de vendas de camisas do Flamengo, destacando a diferença em relação a outros clubes. "Quando o Palmeiras foi campeão brasileiro, o clube vendeu 600 mil peças, o que foi um recorde. Adivinha quantas peças o Flamengo vende por ano? Todo mundo fala em um milhão… O Flamengo vendeu dois milhões de camisas", afirmou Mattos.

Mattos enfatizou a magnitude do Flamengo no mercado de uniformes esportivos, subestimando a diferença de volume em relação a outros times. "É uma quantidade diferente, outra realidade. A grandeza dos clubes, para mim, é a mesma. Mas os números de exposição e mídia são distintos. Dois milhões de camisas é um número muito expressivo", destacou o CEO.

O Flamengo se prepara para o próximo desafio pela Copa do Brasil. Na quinta-feira (12), o time enfrentará o Bahia na partida de volta das quartas de final. O confronto será realizado no Maracanã, às 21h45 (horário de Brasília). O Mengão entra em campo com uma vantagem mínima após vencer o primeiro jogo por 1 a 0.

Nos últimos dias, alguns jogadores estrangeiros foram oferecidos a clubes brasileiros, gerando expectativas e discussões entre torcedores e dirigentes. Embora o mercado internacional de transferências seja sempre uma fonte de interesse para clubes do Brasil, as decisões sobre a contratação desses atletas dependem de diversos fatores, como necessidades do elenco, valores envolvidos e o perfil técnico de cada jogador.

O Flamengo, sempre presente nas conversas sobre grandes contratações, também foi alvo de ofertas internacionais. Dois jogadores renomados se ofereceram ao clube: Mariano Diaz, centroavante da República Dominicana, que já defendeu o Real Madrid, e Eric Maxim Chuopo-Moting, atacante camaronês, atualmente no Bayern de Munique.

Mariano Diaz, que já teve seu nome ventilado em janelas anteriores de transferências, busca retomar o protagonismo em um clube que lhe ofereça mais minutos em campo. O Flamengo, conhecido por seu ataque poderoso, poderia ser um destino interessante para o jogador, mas há questionamentos sobre o espaço que ele teria no elenco. Com nomes como Pedro e Gabigol já estabelecidos no setor ofensivo, a chegada de Mariano poderia criar uma concorrência ainda maior, o que levanta dúvidas sobre a real necessidade de sua contratação.

Além disso, o salário de Mariano, que atuou em uma das ligas mais valiosas do mundo, seria um fator determinante. O Flamengo, apesar de ser um dos clubes mais ricos do Brasil, também precisa manter o equilíbrio financeiro. A diretoria já se mostrou cautelosa em janelas anteriores, priorizando contratações que façam sentido para o planejamento do time e que não sobrecarreguem a folha salarial.

Eric Maxim Chuopo-Moting, por sua vez, se oferece como uma alternativa interessante para o ataque rubro-negro. O jogador camaronês, que já atuou em grandes clubes como PSG e Bayern de Munique, tem a vantagem de sua versatilidade, podendo atuar como centroavante ou mais recuado, dependendo da necessidade do time.

Allan ainda não conseguiu conquistar o torcedor do Flamengo e as críticas são frequentes. Os números mostram o fundamento disso, já que o volante tem dificuldades de ser combativo e não parece agregar muito ao time de Tite quando entra em campo. Apenas para se ter ideia, Luiz Araújo, que é um jogador de ataque, somou mais desarmes que o companheiro contando os últimos sete jogos de cada um.

Allan entra frequentemente, e esteve em campo em sete dos últimos dez jogos do Flamengo. Nesse período, somou 338 minutos, mas apenas quatro desarmes. Ou seja, precisa de 84,5 minutos para fazer um desarme. Apesar da média, foram apenas dois jogos conseguindo realizar desarmes. Três aconteceram em uma partida, enquanto um desarme ficou para outro jogo dessa contagem.

Nos últimos sete jogos pelo Flamengo, Luiz Araújo aparece como um bom parâmetro de comparação. O atleta atua aberto pelos lados, mas apesar de fazer parte do setor ofensivo, ajudou a equipe com 27 desarmes em seus últimos sete jogos pelo clube. A média de desarmes é esmagadora.

São 3,8 desarmes de Luiz Araújo por partida, soma muito superior a do volante Allan, que teve média de 0,5 desarme por jogo. A disparidade impressiona, mas mais pelo posicionamento dos jogadores.

Não é só no recorte de sete jogos que Luiz Araújo é superior. No Brasileirão, o atacante também tem média melhor que a do volante. São 1,6 desarmes por partida. Allan, por sua vez, desarma 1,2 vezes por jogo. A quantidade de partidas de Luiz é só um pouco maior.

Na competição, Luiz Araújo entrou em campo 22 vezes nas 24 rodadas disputadas pelo Flamengo. Allan também entra com bastante frequência, sendo 19 jogos, apenas três a menos do que o jogador de ataque.

Preterido pela torcida, Allan vê a Nação pedir a continuidade de Léo Ortiz no seu lugar. O defensor jogou algumas partidas na posição e encantou. Tite demorou, mas começou a levar os pedidos em consideração, e contra o Corinthians, preferiu improvisar o zagueiro como volante a colocar Allan em campo. No entanto, o jogador entrou no segundo tempo.