
Futebol
Técnico do Chelsea revela conversa com comandantes de Flamengo e Palmeira antes de jogo pelo Mundial
Futebol
|
O assunto dividiu opiniões entre torcedores e reacendeu críticas à postura da diretoria, especialmente em relação ao compromisso com o profissionalismo prometido por Bap. De um lado, parte da torcida entendeu que o recuo foi sensato. A avaliação interna, conforme apurado, considerou o histórico de minutagem do jogador, a intensidade exigida pelo calendário brasileiro e o estilo de jogo do elenco atual. Esses fatores, somados, indicaram risco alto para uma contratação que exigiria imediatismo.
Entretanto, a ala mais crítica da torcida vê a desistência como um sinal de fraqueza. Na visão desses torcedores, a diretoria cedeu à pressão externa, contrariando justamente o discurso de profissionalismo e autonomia técnica que foi um dos pilares da eleição de Bap. Em meio ao impasse, uma entrevista antiga de Bap ao Flow Sport Club, dada ainda durante a campanha presidencial, ganhou destaque novamente.
O trecho, viral nas redes sociais, traz o dirigente falando sobre a importância dos scouts e criticando o peso excessivo da opinião popular. A declaração mais comentada e compartilhada foi direta: “Mas a gente acha que, porque assistimos a 500 horas de futebol, que enxergamos e conhecemos mais do que os caras. A gente não conhece.” A frase sintetiza o ponto de vista da diretoria sobre como decisões devem ser tomadas — com dados, análise e critério, não com base em clamor popular.
Durante a entrevista, Bap detalhou como o departamento de scout trabalha, revelando processos que vão muito além da simples observação de partidas. São cruzamentos de dados, análises de comportamento físico e psicológico e adaptação ao estilo de jogo da equipe. Sem citar nomes, Bap contou que o Flamengo analisava a contratação de um atleta, mas que os analistas identificaram que o jogador só conseguia manter intensidade por dois blocos de 30 minutos. Após esse período, tornava-se lento e vulnerável — algo que inviabilizaria seu uso em jogos de alta exigência.
Embora o presidente não tenha ligado diretamente esse caso ao nome de Mikey Johnston, a explicação é interpretada por muitos como uma justificativa embasada para a decisão recente. O clube analisou, ponderou e concluiu que a contratação não se encaixava no perfil necessário. O dirigente ainda destacou a evolução tecnológica no futebol, com softwares que comparam desempenhos e projetam cenários. Para Bap, isso permite ao scout ver mais do que os olhos captam ao vivo — e, por isso, devem ter autonomia.
A empresa havia adquirido o mando de campo do confronto, transferindo o jogo para o Maranhão, com a promessa de arcar com todos os custos logísticos do Flamengo
|
O Flamengo decidiu recorrer à Justiça para cobrar uma dívida de R$ 587.354,00 da empresa JJ Produções Eventos, responsável pela organização da partida contra o Botafogo-PB, realizada no dia 1º de maio, pela terceira fase da Copa do Brasil. Nesse sentido, a empresa quitou metade do valor ao rubro-negro.
A empresa havia adquirido o mando de campo do confronto, transferindo o jogo para o Maranhão, com a promessa de arcar com todos os custos logísticos do Flamengo, incluindo transporte, hospedagem e demais despesas operacionais.
O objetivo da negociação era potencializar a arrecadação com bilheteria, já que o jogo, originalmente marcado para João Pessoa (PB), foi transferido para o Estádio Castelão, em São Luís (MA). No entanto, o acordo não foi cumprido integralmente. Segundo o Flamengo, o clube tinha gasto R$ 887 mil com a operação da partida, mas recebeu apenas R$ 300 mil de reembolso até então. Restando, portanto, mais de meio milhão de reais.
O Mengão acompanha de perto a situação do atacante, que pode deixar o clube saudita nos próximos dias, apesar do interesse rubro-negro; o mesmo descarta volta
|
Com o mercado da bola aquecido na janela do meio do ano, o Flamengo avalia oportunidades de reforço visando a sequência da temporada. Um nome que surgiu no radar do clube é o do atacante Malcom, ex-Corinthians e atualmente no Al-Hilal, da Arábia Saudita.
Segundo informações recentes, o jogador estaria de saída do Al-Hilal. A possível rescisão contratual levantou expectativas em clubes brasileiros, incluindo o Flamengo, que monitora atentamente a situação do atleta.
Apesar do interesse rubro-negro, uma volta ao Brasil não está nos planos de Malcom neste momento. De acordo com o jornalista Jorge Nicola, o atacante tem outras opções em vista para continuar atuando no exterior e, inclusive, pode permanecer no futebol saudita. Aos 28 anos, Malcom vive boa fase no Al-Hilal. Titular absoluto na temporada 2024/25, ele soma 30 partidas, com 9 gols e 10 assistências até maio. Na temporada anterior, foram 15 gols em 31 jogos e mais 6 assistências, números que reforçam sua relevância no elenco saudita.
Um dos momentos de maior visibilidade do jogador foi durante a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, disputada no fim de 2023. Mesmo sem o título, Malcom teve atuações destacadas e foi um dos principais nomes do time dirigido por Jorge Jesus. Malcom chegou ao Al-Hilal em 2023, a pedido do técnico Jorge Jesus, velho conhecido da torcida do Flamengo.
O clube saudita investiu cerca de R$ 315 milhões (equivalente a 60 milhões de euros) para tirá-lo do Zenit, da Rússia, tornando-se a transferência mais cara da história do clube de São Petersburgo. A parceria com Jorge Jesus facilitou a adaptação do atacante, que rapidamente se firmou entre os titulares. Com o possível encerramento do vínculo com o Al-Hilal, o nome de Malcom voltou a circular entre dirigentes de peso no Brasil inclusive no Flamengo, onde o ex-treinador é figura ainda respeitada.
Dirigente português está insatisfeito com seus superiores, principalmente com o Presidente do clube carioca, BAP; reunião nesta terça define tudo
|
O Flamengo voltou do Mundial de Clubes da Fifa com uma boa premiação em dinheiro e com um baita problema interno. Isso porque o diretor de futebol do clube, José Boto está claramente insatisfeito com algumas atitudes que não agradaram o português, além de desgastes com jogadores e com seus superiores. Nesse sentido, Boto pensa em pedir demissão do clube.
Boto, por sua vez, fez muito pouco ou quase nada para amenizar a situação. O dirigente ficou do lado do treinador, que sequer cogitou, por exemplo, levar o psicólogo do clube para o Mundial. Assim que assumiu, Bap foi quem mais brigou para que o futebol tivesse um psicólogo.
Outro exemplo é o caso de Gerson. Enquanto Bap criticou publicamente Marcão, pai e empresário do jogador, o comando do futebol não fez o mesmo. Grande parte da diretoria entende que faltou uma postura mais rígida de Boto no caso. Mesmo já ciente de que Gerson sairia, Boto preferiu dizer que nada havia chegado ao clube.
Entrevistas do dirigente nos Estados Unidos também incomodaram. Boto chegou a citar nomes de técnicos e atacantes que desejaria ter, como Vlahovic, da Juventus. A diretoria ficou bastante irritada, e os jogadores do elenco se sentiram expostos.
Boto teve clima tenso até mesmo com o departamento de comunicação do Flamengo. O caso ocorreu na publicação da nota oficial reforçando a confiança no atacante Pedro. Membros do setor, que já haviam publicado uma nota oficial negando uma informação de outro jornalista um dia antes, entendiam que o melhor caminho era "deixar o ambiente esfriar" ao invés de emitir uma nova nota. O clima entre Boto e o departamento "pesou".
Internamente, as apostas em atletas como Juninho, Mikey Johnston e até mesmo Carrascal trazem ainda mais desconfiança em relação ao trabalho do dirigente português. O atacante irlandês foi indicação do scout, marca registrada de Boto. O veto à contratação é um claro sinal de enfraquecimento do dirigente no clube.
REUNIÃO PARA DEFINIR O FUTURO