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O caso envolvendo o nome do cria do Flamengo, Lucas Paquetá, em suposto envolvimento em manipulações de resultados segue ganhando novos desdobramentos. Em delação na CPI, Bruno Lopez de Moura relatou que o meia forçou um cartão amarelo em jogo do West Ham (ING) para "presentear o irmão".
De acordo com informações divulgadas pelo UOL, Bruno Lopez de Moura disse que apostou na advertência de Lucas Paquetá visto que recebeu mensagem privilegiada de um contato chamado Marlon Bruno Nascimento da Silva sobre o que iria acontecer na partida. O jogo em questão foi entre West Ham x Aston Villa, no dia 12 março de 2023, justamente no dia do aniversário de Matheus Tolentino, irmão do jogador.
Assim, Bruno Lopez seguiu a informação privilegiada e apostou no cartão amarelo de Paquetá, que aconteceu logo aos 25 minutos do primeiro tempo. Além de ter o nome envolvido com o jogador, o delator também fez uma aposta combinada em jogo de Luiz Henrique, quando o atacante ainda atuava pelo Betis (ESP).
DEPOIMENTOS DE PARENTES DE PAQUETÁ
Além de Lucas Paquetá, familiares do atleta também estão prestando depoimentos sobre o assunto. O tio do jogador prestou depoimento em outubro de 2024, enquanto Matheus Tolentino, irmão do meia, ainda não se manifestou em frente aos parlamentares. Assim, a investigação segue em busca de chegar a uma conclusão sobre o caso.
FLAMENGO DE OLHO
O Flamengo segue de olho em toda a situação envolvendo Lucas Paquetá. Isso porque, em caso do jogador receber sanção que o impeça de atuar no futebol europeus, ele trata o Mais Querido como principal opção para transferência. Porém, até o momento, não há negociações em andamento.
A penalidade está prevista no contrato de representação assinado por Gerson com a empresa do agente, que também recebeu a oferta do Zenit pelo jogador
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A proposta do Zenit levada pelo pai de Gerson ao Flamengo também chegou ao empresário Carlos Leite, que renovou o contrato do meia com o clube carioca, e agora pode receber uma multa do atleta. A penalidade está prevista no contrato de representação assinado por Gerson com a empresa do agente, que também recebeu a oferta do Zenit pelo jogador, mas foi "atropelado".
Segundo fontes do Flamengo, Carlos Leite foi peça importante para ajudar na renovação de Gerson depois de problemas da diretoria com Marcão, que tentava valorizar o jogador. Com a nova investida do pai de Gerson, o Flamengo não quis nem escutar proposta e indicou o pagamento da multa de 25 milhões de dólares prevista em contrato.
Embora os dirigentes ainda não levem fé no pagamento da multa rescisória em função da proposta dos russos levada por Marcão, pai do jogador, o pacote Gerson já levou o clube ao seu limite. Mesmo assim, a diretoria mantém-se presa ao contrato e exige os 25 milhões de dólares à vista para que o jogador saia pela multa. Antes disso, ele precisa comunicar ao Flamengo, o que não fez ainda, se reapresentando para a viagem ao Mundial de Clubes sem uma definição da situação às claras.
Gerson embarcou com a delegação e está à disposição para o Mundial de Clubes nos Estados Unidos. Seu estafe indicou que a multa será paga depois do torneio para que o meia seja liberado e vendido. Até que isso ocorra, o clube decidiu manter o jogador no torneio da Fifa, mesmo com um clima ruim. No embarque no Rio, houve protestos e xingamentos contra Gerson, que se manteve tranquilo.
LFU e Libra chegaram a um consenso para a criação definitiva da organização de um campeonato próprio, mas Mengão vê problemas comerciais
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Os clubes da Libra e da Liga Forte União (LFU) avançaram nas tratativas para a criação de uma liga unificada para organizar o Campeonato Brasileiro. Um pré-acordo (MOU — Memorando de Entendimento) já foi elaborado e distribuído aos clubes, com propostas que englobam desde a estrutura da nova entidade até regras comerciais para os direitos de transmissão e exploração de propriedades de mídia a partir de 2030.
Apesar de ser favorável à criação da Liga, o Flamengo recusou assinar o documento por discordar dos termos comerciais incluídos no MOU. A diretoria rubro-negra defende que, neste momento, o foco da discussão deveria estar restrito à governança e estrutura organizacional da nova entidade. A informação é do jornalista Rodrigo Mattos, do Uol.
O MOU elaborado por executivos da Libra e da LFU propõe que todos os clubes passem a negociar em bloco os direitos de transmissão — incluindo TV aberta, fechada, streaming e exterior — além de propriedades como placas de publicidade no estádio, ativações em redes sociais e outras ações de marketing. A distribuição das receitas seguiria um modelo híbrido entre divisão igualitária, desempenho esportivo e audiência, com os percentuais já definidos.
O acordo é vinculativo: ou seja, os clubes que assinarem o MOU assumem o compromisso de negociar em conjunto a partir de 2030. No que diz respeito à governança, há previsão de um período de até seis meses para a definição e estruturação legal da nova entidade.
A resistência do Flamengo gira em torno da parte comercial do documento. O clube, que atualmente tem receitas superiores à média nacional com placas, transmissões e projetos próprios como a Flamengo TV, teme perder protagonismo financeiro com a distribuição coletiva.
A diretoria, liderada por Luiz Eduardo Baptista, também está insatisfeita com o modelo de divisão de receitas adotado no acordo firmado pela Libra com a Globo — que, segundo o clube, trouxe prejuízos em relação ao que arrecadava anteriormente. Diante disso, o Rubro-Negro afirma que só assinará um pré-acordo se a parte comercial for retirada da proposta.
A posição do Flamengo vem causando desconforto entre outros clubes da Libra e da LFU. A proposta de unificação, com apoio majoritário entre os 40 clubes das Séries A e B, busca selar um compromisso coletivo para consolidar a liga nacional, mas encontra obstáculos justamente por divergências como essa. As reuniões decisivas entre os blocos estão previstas para esta e a próxima semana. O desfecho pode determinar se o projeto de liga única avançará de forma unificada ou seguirá fragmentado.
Mengão aparece à frente de outras equipes do Brasil e até mesmo de dois europeus na lista, mas não é o melhor sul-americano
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A poucos dias da estreia no Mundial de Clubes, o Flamengo, quinto melhor ataque entre clubes do torneio, apareceu como o clube brasileiro mais bem posicionado em um ranking publicado pelo site britânico The Athletic. Na lista, que avalia a "hierarquia global" dos 32 participantes do torneio, o Rubro-Negro ocupa a 12ª colocação, logo atrás do River Plate (11º).
O levantamento considera uma combinação de critérios: desempenho esportivo recente, finanças (incluindo investimentos em reforços), popularidade (média de público e engajamento em redes sociais) e conquistas históricas. O Bayern de Munique lidera o ranking, seguido por Real Madrid e Paris Saint-Germain.
O levantamento mostra o peso do Flamengo no cenário internacional, mesmo diante da forte concorrência de clubes europeus. Além da tradição, o Rubro-Negro aparece com destaque em critérios como engajamento de torcida e força financeira — fatores que ajudam a explicar a boa colocação no ranking.