Futebol
27 Set 2023 | 11:27 |
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A perda do título da Copa do Brasil deu fim ao ciclo de Jorge Sampaoli no Flamengo e adiantou a saída do oitavo técnico da 'Era Landim'. A demissão do argentino é questão de tempo, dependendo apenas do acerto com um novo comandante. A nova mudança mantém a rotatividade de treinadores no Rubro-Negro, o que se traduz na instabilidade da equipe nas últimas quatro temporadas.
O modelo tido como 'ideal' do Flamengo foi sob o comando de Jorge Jesus, com números avassaladores. Na época da contratação do Mister, o ex-diretor de futebol Paulo Pelaipe foi quem indicou o nome do português a Marcos Braz, vice-presidente da pasta. As negociações fluíram rapidamente, e Jesus chegou ao Rubro-Negro, culminando na inesquecível temporada de 2019.
Paulo Pelaipe não permaneceu no Flamengo em 2020, e todas as escolhas dos técnicos seguintes foram tomadas pelo comando de futebol, centralizadas nas figuras de Marcos Braz e Bruno Spindel, com o aval do presidente Rodolfo Landim. No caso de Jorge Sampaoli, por exemplo, a contratação foi um pedido do próprio Landim, que sempre 'sonhou' com o argentino.
O problema é que o sucesso de Jorge Jesus foi muito além de uma escolha acertada de técnico e compatibilidade com o elenco. O Mister também foi responsável por blindar o futebol do Flamengo, impedindo que fatores externos influenciassem no dia a dia do Ninho do Urubu. Essa receita não foi seguida por parte dos outros sete técnicos que passaram pelo Centro de Treinamento.
A saída de Jorge Jesus não resume apenas na perda da 'blindagem' ao futebol do Flamengo (visto que exercer tal função está diretamente relacionada à personalidade de cada técnico que assumiu o clube), mas dá o pontapé no processo de gangorra de troca de comando que não segue padrões.
Domènec Torrent, Rogério Ceni, Renato Gaúcho, Paulo Sousa, Dorival Júnior, Vitor Pereira e Jorge Sampaoli: sete técnicos completamente diferentes, com ideias e propostas de jogo também distintas. Não coincidentemente, os melhores resultados pós Jorge Jesus foram com os brasileiros, pela semelhança ao estilo de JJ. Por outro lado, os quatro piores trabalhos foram dos estrangeiros, que apresentaram total incompatibilidade com o elenco que o Flamengo tem à disposição.
Após vencer time mexicano e avançar na Copa Intercontinental, o Rubro-Negro garantiu nova cota em dólares, mas os custos da logística em Doha prejudica
10 Dez 2025 | 16:59 |
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A vitória por 2 a 1 sobre o Cruz Azul nesta quarta-feira (10) garantiu ao Flamengo não apenas a classificação para a próxima fase da Copa Intercontinental, mas também um reforço no caixa. Com o triunfo no Estádio Ahmad bin Ali, o clube assegurou uma premiação de US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 10,8 milhões na cotação atual).
No entanto, o clima nos bastidores não é de completa satisfação financeira. A diretoria rubro-negra considera os valores pagos pela FIFA baixos em comparação aos custos operacionais da viagem ao Catar e trabalha com a meta de chegar à final para evitar prejuízos.
Somando a cota de participação nas quartas de final, que foi de US$ 1 milhão (R$ 5,4 milhões), com o prêmio pela vitória sobre os mexicanos, o Flamengo acumula cerca de R$ 16,2 milhões no torneio até o momento. Apesar da cifra parecer expressiva, dirigentes do clube classificaram internamente a premiação como um "escárnio" diante da magnitude do evento e das despesas logísticas envolvidas em manter uma delegação de alto nível em Doha.
A preocupação é matemática: os custos com fretamento de aeronave, hospedagem de luxo e estrutura de treinamento consomem boa parte da receita. Para que a expedição ao Oriente Médio seja lucrativa, ou ao menos não gere déficit, o desempenho esportivo precisa ser impecável.
O "ponto de equilíbrio" financeiro do Flamengo depende diretamente do próximo compromisso. O time enfrenta o Pyramids, do Egito, no sábado (13), às 14h (horário de Brasília). Se vencer os africanos, o Rubro-Negro garante vaga na final contra o PSG e, consequentemente, assegura no mínimo o prêmio de vice-campeão, estipulado em US$ 4 milhões (R$ 21,7 milhões).
Após vencer o Cruz Azul com brilho de Arrascaeta, o Rubro-Negro encara o campeão africano neste sábado valendo vaga na final contra o PSG
10 Dez 2025 | 16:37 |
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O sonho do bicampeonato mundial segue vivo. Após superar o Cruz Azul por 2 a 1 no "Dérbi das Américas", com dois gols do uruguaio Arrascaeta, o Flamengo já tem data e hora marcadas para o seu próximo desafio no Catar. O Rubro-Negro volta a campo neste sábado (13), às 14h (horário de Brasília), para enfrentar o Pyramids FC, do Egito, em duelo válido pela Copa Challenger — etapa que equivale à semifinal da Copa Intercontinental da FIFA.
O confronto será realizado novamente no Estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan. O vencedor deste embate garantirá o direito de disputar a grande final do torneio no dia 17 de dezembro, contra o Paris Saint-Germain (PSG), atual campeão da Champions League.
O Pyramids chega para o confronto descansado, aguardando o vencedor da chave das Américas. Para o Flamengo, o foco é a recuperação física após o jogo intenso contra os mexicanos. A grande expectativa gira em torno do centroavante Pedro. Fora da estreia por lesão, o artilheiro segue em tratamento intensivo e será reavaliado diariamente para saber se terá condições de, ao menos, figurar no banco de reservas neste sábado.
Rubro-Negro triunfa por 2 a 1 no "Derby das Américas" em Doha e garante vaga na semifinal; time mexicano assustou com empate, mas camisa 10 decidiu
10 Dez 2025 | 15:55 |
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Em um duelo eletrizante no Estádio Ahmad bin Ali, no Catar, o Flamengo venceu o Cruz Azul por 2 a 1 e garantiu sua classificação para a próxima fase da Copa Intercontinental. A partida, válida pelo "Derby das Américas", foi marcada por intensidade, erros defensivos cruciais e momentos de brilho individual que definiram o placar. Arrascaeta foi o nome do jogo, anotando dois gols decisivos, sendo o segundo uma obra-prima de cobertura.
O Flamengo começou buscando o controle, mas foi o Cruz Azul quem ameaçou primeiro. Aos 12 minutos, Rotondi assustou com um chute forte. A resposta rubro-negra foi letal: aos 14, Piovi errou na saída de bola e entregou nos pés de Arrascaeta. O uruguaio, com a frieza habitual, driblou o goleiro Gudiño e abriu o placar.
A vantagem, no entanto, não trouxe tranquilidade. O time mexicano cresceu no jogo, explorando as costas da defesa brasileira. O empate veio aos 43 minutos, também fruto de falha defensiva. Após confusão na área e corte mal feito de Carrascal, a bola sobrou para Jorge Sánchez, que acertou um chutaço no canto de Rossi, levando o 1 a 1 para o intervalo.
No segundo tempo, o Flamengo voltou mais agressivo. A pressão surtiu efeito aos 26 minutos. Everton Cebolinha, que entrou muito bem na partida, encontrou Arrascaeta na área. Após bate-rebate, a bola voltou para o camisa 10, que, com genialidade, tocou por cobertura para desempatar o confronto: 2 a 1.
O drama persistiu até o fim. Aos 39 minutos, Léo Ortiz teve a chance de matar o jogo em cabeçada fulminante, mas Jorge Sánchez salvou em cima da linha. O VAR chegou a analisar um possível toque de mão do defensor mexicano, mas mandou o jogo seguir. Nos minutos finais, o Cruz Azul pressionou com bolas alçadas, mas a defesa rubro-negra segurou o resultado.
Com a vitória, o Flamengo conquista o troféu simbólico do "Derby das Américas" e avança para enfrentar o Pyramids, do Egito, no próximo sábado (13), em busca de uma vaga na grande final contra o PSG, no próximo dia 17.
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