Futebol

Deu ruim! Revista cita esquema da CBF com gastos no Qatar, até salários milionários de dirigentes

Piauí relata articulações de presidente para garantir reeleição na CBF, além de gastos milionários com parlamentares, artistas e membros do Judiciário

Gazeta do Urubu – Onde o Flamengo é Notícia
Gazeta do Urubu – Onde o Flamengo é Notícia

04 Abr 2025 | 21:02 |

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Bastidores da gestão de Ednaldo Rodrigues à frente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foram revelados nesta sexta-feira (4), em reportagem da revista Piauí. Foram reveladas manobras e articulações do presidente para garantir a reeleição na entidade, além de gastos milionários bancados pela CBF com parlamentares, figuras da classe artística e membros do Poder Judiciário.




ENTENDA O CASO




De acordo com a publicação, a CBF bancou um grupo de 49 pessoas sem relação direta com a entidade durante a Copa do Mundo do Catar, incluindo voos em primeira classe, hotel cinco estrelas e ingressos para jogos da seleção brasileira. A “farra” teria custado R$ 3 milhões aos cofres da entidade. Entre os beneficiários estão deputado, senador, desembargador, cantor, empresário, jornalistas e socialite, bem como membros de seus respectivos familiares.

Ednaldo Rodrigues respondeu afirmando “ser praxe que entidades esportivas façam convites a pessoas relevantes e personalidades para acompanhar grandes eventos”, disse.

Outro ponto destacado na reportagem são os reajustes salariais a presidentes das federações estaduais ao longo do mandato de Ednaldo. Até 2021, antes do atual mandatário assumir, os chefes das afiliadas recebiam R$ 50 mil. Atualmente, os vencimentos estão na casa de R$ 215 mil, um aumento de quase 200%, com direito a 16º salário.

Cabe ressaltar que Ednaldo foi reeleito presidente da CBF de maneira unânime, com voto das 27 filiadas e dos 40 clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Um agrado em particular foi dado a Roberto Góes, presidente da Federação Amapaense de Futebol e também vice-presidente da CBF. A entidade nacional pagou estadia em um hotel cinco estrelas no Jardins, bairro nobre de São Paulo, e passagens aéreas de Macapá à capital paulista para o dirigente viajar com a mulher, a irmã e a filha. O motivo seria um procedimento cirúrgico da companheira, a advogada Gláucia Costa Oliveira. No pós-operatório, ele pediu para ficar mais dez dias em solo paulistano, solicitação autorizada por Ednaldo.

Tudo custou R$ 114 mil à CBF. Ednaldo afirmou que “as despesas dos familiares dessas pessoas (presidentes de federações) são por elas pessoalmente bancadas”.

Apesar dos altos valores citados, a reportagem revela a suspensão de todas as viagens aéreas e hospedagens pagas pela CBF a árbitros da Série A do Campeonato Brasileiro, que deveriam realizar quinzenalmente um treinamento e avaliação física em um clube privado do Rio. A entidade alegou restrições orçamentárias e a avaliação passou a ocorrer apenas por videoconferência.

A avaliação ocorria em paralelo a um projeto apresentado por Wilson Luiz Seneme, ex-chefe da Comissão de Arbitragem, que sugeriu o desenvolvimento de centro de treinamento exclusivo, com refeitório, alojamento e campos de futebol cercados por câmeras de vídeo para a simulação de lances, além da criação de uma escola de árbitros.

Ambos os programas, estimados em R$ 60 milhões, foram aprovados por Ednaldo. Porém, Seneme acabou desligado da CBF após o acúmulo de maus desempenhos dos árbitros na temporada passada. Profissionais do apito criticaram justamente a falta de verba para a realização das avaliações no Rio.


PAGAMENTO A ADVERSÁRIO E AÇÃO NA JUSTIÇA


A publicação detalha ainda o pagamento de R$ 2,5 milhões a Gustavo Feijó pela CBF. O cartola de Alagoas era rival de Ednaldo e foi escalado por Flavio Zveiter como vice na empreitada do filho do desembargador Luiz Zveiter à presidência da entidade. Naquele momento, Ednaldo estava afastado do cargo em decorrência de litígio na Justiça.

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, chegou a trabalhar para Feijó virar cabeça de chapa, mas o candidato desistiu após receber o pagamento, referente a uma ação contra a CBF em Alagoas. Meses antes, já de volta à função, Ednaldo pagou R$ 10 milhões para contratar Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro, antiga advogada de Lira e atual ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A reportagem dá detalhes também sobre a ação trabalhista movida pela arquiteta Luísa Xavier da Silveira Rosa contra a CBF. Contratada ainda na gestão de Rogério Caboclo para a construção de 14 centros de treinamento, ela teve pedido de demissão para ir trabalhar na Fifa negado por Ednaldo, que a nomeou diretora de patrimônio, a tornando a primeira mulher na diretoria da entidade. Contudo, o movimento foi uma “jogada de marketing”, segundo a advogada de Luísa. Isso porque a profissional sofreu com “retaliações, esvaziamento de atribuições e todo tipo de humilhação”, além de receber menos da metade do antecessor. Assim, ela acusou o mandatário de assédio moral.

Luísa também testemunhou a contratação de prostitutas para atender convidados em eventos da CBF e ouvia “todo tipo de comentário misógino”. Ela também relatou “elogios insinuantes e convites indesejados” de Rodrigo Paiva, ex-diretor de comunicação, e Arnoldo de Oliveira Nazareth Filho, ligado à Federação Amazonense de Futebol. Em ambos os casos, moveu ação por assédio sexual. Paiva, em resposta, afirmou que “sua trajetória profissional sempre foi marcada por incentivos à desconstrução da cultura do assédio”. O dirigente amazonense não se manifestou.


Futebol

Arrascaeta reconhece força do PSG após derrota do Flamengo: "São melhores..."

O camisa 10 do Rubro-Negro analisou o revés nos pênaltis na final da Copa Intercontinental, elogiou a qualidade técnica dos franceses

Arrascaeta analisa derrota do Flamengo para o PSG na final do Mundia de Clubes 2025 e aponta desgaste físico - foto: reprodução
Arrascaeta analisa derrota do Flamengo para o PSG na final do Mundia de Clubes 2025 e aponta desgaste físico - foto: reprodução

17 Dez 2025 | 19:30 |

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Após a dolorosa derrota nos pênaltis para o Paris Saint-Germain na decisão da Copa Intercontinental, o meio-campista Arrascaeta concedeu entrevista na zona mista do Estádio Ahmad Bin Ali. O ídolo uruguaio, peça central na engrenagem do time comandado por Filipe Luís, não escondeu o orgulho pela temporada histórica realizada pelo Flamengo, mas foi sincero ao analisar os fatores que impediram a conquista do bicampeonato mundial no Catar.


Para o jogador, a questão física pesou contra os brasileiros nos momentos decisivos. Arrascaeta fez questão de exaltar a campanha rubro-negra e a competitividade demonstrada diante de uma das potências financeiras do futebol europeu. O jogador reconheceu a qualidade técnica superior do adversário, mas identificou o cansaço acumulado como o fiel da balança.


"Fizemos uma campanha incrível, chegamos na final, competimos contra uma das melhores equipes do mundo. São tecnicamente melhores que nós, sabíamos disso", avaliou o camisa 10. Segundo ele, o desgaste da maratona de jogos foi determinante: "Fisicamente também estamos um pouco desgastados. Acredito que foi isso o diferencial, faltou um pouco no final do jogo para buscar a virada. Mas não tem o que reclamar, quem entrou deu o seu melhor."


EVOLUÇÃO TÁTICA 

Sobre a dinâmica da partida, o uruguaio detalhou a mudança de comportamento da equipe após o intervalo. O Flamengo, que sofreu no primeiro tempo, conseguiu equilibrar as ações na etapa complementar. Foi de Arrascaeta a jogada individual que resultou no pênalti sofrido e posteriormente convertido por Jorginho.


"A gente tentou encaixar melhor a marcação, mas ainda é uma equipe que movimenta muito. No segundo tempo fomos bem melhor, no primeiro tivemos dificuldade", explicou. Mesmo com a reação, ele reiterou que a exaustão impediu uma pressão maior no fim: "Conseguimos o empate e acredito que faltou um pouquinho de perna para tentar a virada."


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Jorginho cita fator decisivo na derrota do Flamengo para o PSG

Meio-campista, que marcou o gol de empate no tempo normal, lamenta falta de lucidez nas cobranças de pênalti e analisa o impacto da exaustão após maratona

Jorginho aponta cansaço como causa da derrota do Flamengo para o PSG nos pênaltis - foto: reprodução
Jorginho aponta cansaço como causa da derrota do Flamengo para o PSG nos pênaltis - foto: reprodução

17 Dez 2025 | 18:30 |

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Flamengo encerrou o sonho do bicampeonato mundial nesta quarta-feira (17) ao ser superado pelo Paris Saint-Germain nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Logo após o apito final em Doha, o volante Jorginho, um dos destaques da equipe carioca na partida, concedeu entrevista e apontou o cansaço extremo como o principal adversário do Rubro-Negro nos momentos decisivos da final.


Autor do gol de pênalti que garantiu a igualdade no placar aos 16 minutos do segundo tempo, Jorginho analisou a performance coletiva. Para o camisa 5, a entrega do time foi total, mas o desgaste acumulado ao longo dos 120 minutos pesou na hora das cobranças alternadas.


"Pode ter sido um reflexo disso também [cansaço]. Você chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, tanto que eu falei para os meninos que era hora de tentar recuperar o máximo de energia possível. É um momento que precisa ter lucidez e infelizmente não saímos com a vitória que desejávamos tanto", desabafou o jogador, que foi substituído na reta final da partida e assistiu à disputa do banco de reservas.


DRAMA NA MARCA DA CAL

A disputa de pênaltis foi marcada por tensão e erros técnicos. O goleiro Rossi chegou a manter o Flamengo vivo ao defender duas cobranças dos franceses. No entanto, o aproveitamento dos batedores do time de Filipe Luís foi abaixo da crítica. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades, permitindo que a equipe de Luis Enrique conquistasse o título inédito do Mundial.


TEMPORADA VITORIOSA

Apesar da frustração com o vice-campeonato mundial, o balanço da temporada de 2025 permanece extremamente positivo para a Gávea. O elenco rubro-negro encerra o calendário com quatro troféus na bagagem: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Conmebol Libertadores e o Campeonato Brasileiro. A derrota no Catar impede a "quíntupla coroa", mas não apaga o ano dominante do time comandado por Filipe Luís.


Futebol

Flamengo fatura R$ 22 milhões com vice no Mundial e termina o ano 'mágico' milionário

Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros; clube encerra temporada mágica com mais de R$ 440 milhões acumulados

Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros em temporada mágica - foto: Flamengo
Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros em temporada mágica - foto: Flamengo

17 Dez 2025 | 17:33 |

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O Flamengo encerrou sua participação na Copa Intercontinental com o vice-campeonato após ser superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa de pênaltis, nesta quarta-feira (17). Apesar da frustração esportiva por não conquistar o bicampeonato mundial, o resultado garantiu um aporte financeiro significativo para o clube.


A segunda colocação no torneio realizado no Catar rendeu aos cofres da Gávea a quantia de 4 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente R$ 22 milhões na cotação atual. O título ficou com o clube francês, que, além da taça inédita, levou para casa o prêmio máximo de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,5 milhões).


PREMIAÇÃO MILIONÁRIA


A campanha do time comandado por Filipe Luís até a final foi financeiramente recompensadora. O Rubro-Negro iniciou sua trajetória vencendo o Cruz Azul (MEX) por 2 a 1, com brilho de Arrascaeta, e garantiu vaga na decisão ao bater o Pyramids por 2 a 0, com gols de Léo Pereira e Danilo.

  • Campeão (PSG): 5 milhões de dólares (R$ 27,5 milhões)
  • Vice-campeão (Flamengo): 4 milhões de dólares (R$ 22 milhões)
  • Eliminado na Challenger Cup: 2 milhões de dólares
  • Eliminado no Derby das Américas: 1 milhão de dólares
COFRES CHEIOS EM ANO VITORIOSO


Com o encerramento do calendário, o Flamengo contabiliza um ano histórico também no aspecto financeiro. Somando o valor recebido pelo vice na Copa Intercontinental, o clube atingiu a marca de R$ 444,3 milhões arrecadados apenas com premiações na temporada de 2025.

A maior fatia desse montante veio da conquista do tetracampeonato da Libertadores, que injetou R$ 178,8 milhões no orçamento. Outro destaque foi a participação no Mundial de Clubes (formato anterior/expandido), que rendeu R$ 150,6 milhões.


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