
Futebol
|
O ex-jogador Edmundo não hesitou ao apontar o Flamengo como referência no futebol brasileiro em termos financeiros e administrativos. Durante uma transmissão ao vivo nesta sexta-feira (07), o comentarista destacou que o clube da Gávea possui o maior faturamento do país, o que permite investimentos robustos. Essa superioridade econômica, no entanto, também acarreta maiores cobranças por conquistas relevantes, elevando o patamar de exigência da torcida e da imprensa esportiva.
DISPARIDADE FINANCEIRA ENTRE OS RIVAIS
Ao comparar a realidade econômica de Flamengo e Vasco, que se enfrentam nas semifinais do Campeonato Carioca, Edmundo ressaltou a diferença significativa entre os clubes. O comentarista chamou atenção para o poder financeiro do Mais Querido e a forma como isso impacta seu desempenho esportivo. Segundo ele, o CRF conta com um aporte milionário, o que reforça seu protagonismo dentro e fora de campo, colocando-o como modelo para outras equipes do futebol brasileiro.
ALTA EXPECTATIVA POR GRANDES TÍTULOS
O ex-jogador reforçou que, devido ao grande faturamento, a pressão sobre o Mengão é intensa. Para Edmundo, quando o clube não vence o Campeonato Brasileiro, torneio que exige um elenco qualificado e bem remunerado, o resultado é visto como uma frustração. O mesmo ocorre com a Taça Libertadores, considerada a competição de maior projeção internacional, o que amplia ainda mais a cobrança da torcida e da direção por sucessos contínuos.
Apesar da exaltação feita por Edmundo, o elenco do Mengão não é o mais valioso do país. Segundo dados do Transfermarkt, o plantel rubro-negro é avaliado em 201,2 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,62 bilhão), ficando atrás do Palmeiras. O clube paulista, impulsionado pela chegada de Vitor Roque, saltou para uma avaliação de 230 milhões de euros (R$ 1,44 bilhão), consolidando-se como o mais caro do Brasil.
O Flamengo tem se destacado também pela receita gerada com patrocínios. Em 2024, o clube registrou um crescimento de 346% na arrecadação com parcerias para o uniforme em relação a 2019. Apenas o pacote de material esportivo e direitos comerciais garantiu um faturamento de aproximadamente R$ 270 milhões, consolidando o Mais Querido como um dos times mais atrativos para investidores no futebol brasileiro.
Apesar de gastos excessivos com jogadores e terreno no ano passado, ideia é superar ganhos e ainda elevar um pouco os valores destinados a contratações
|
O Flamengo vai votar novo orçamento para 2025 e prevê receita recorde: R$ 1,4 bilhão, superando o faturamento de R$ 1,3 bilhão em 2023.
Para investimento em reforços neste ano, haverá um aumento de 20 para 30 milhões de euros (R$ 188 milhões). Até agora, o Fla usou somente € 7 milhões (R$ 44 milhões) e tem € 23 milhões (R$ 144 milhões) disponíveis para a janela do Super Mundial.
Vale lembrar que a atual diretoria recebeu o clube com um caixa de apenas R$ 3 milhões, depois de a gestão anterior gastar quase R$ 300 milhões com reforços no meio do ano e R$ 146 milhões com a compra do terreno para o estádio. Hoje, o caixa está mais robusto: o Rubro-Negro tem cerca de R$ 80 milhões nos cofres.
Segundo o jornalista Rodrigo Dantas, a estimativa é arrecadar R$ 1,4 bilhão e superar os R$ 1,37 bilhão de 2023, recorde anterior, mesmo com todas as perdas no ano passado.
TÍTULOS PODEM ELEVAR VERBA PARA CONTRATAÇÕES
Caso haja performance além do esperado nas competições, as receitas excedentes poderão ser revertidas para contratações para o time comandado por Filipe Luis ainda em 2025. Até o momento o clube contratou o atacante Juninho, o lateral Danilo e mira o volante Jorginho, do Arsenal.
Comentarista do Grupo Globo aponta os principais atacantes em atividade no Brasil e menciona impacto do atleta na temporada atual
|
Desde que deixou o Mais Querido, Gabigol enfrenta desafios para encontrar sua melhor forma no Cruzeiro. Apesar de ser ovacionado pela torcida celeste e apresentar bons números, com cinco gols em sete partidas, o atacante ainda não conseguiu se firmar como um jogador decisivo para a equipe mineira. Sua atuação na semifinal do Campeonato Mineiro contra o América-MG foi alvo de críticas, especialmente por falhas em lances importantes que comprometeram a classificação do time para a final.
A alta expectativa sobre o atacante é natural, dado o investimento feito pelo Cruzeiro. Seu salário sofreu um aumento significativo em relação ao que recebia no CRF. Se no Rio de Janeiro seus vencimentos giravam em torno de R$ 1,45 milhão mensais, agora ele recebe próximos de R$ 3 milhões, conforme informações do ge.com. A diretoria e a torcida aguardam uma resposta dentro de campo compatível com o peso da contratação.
EXPECTATIVA PARA O RESTANTE DA TEMPORADA
Com a eliminação no Campeonato Mineiro, o Cruzeiro volta suas atenções para competições de maior peso. A equipe ainda disputa a Copa do Brasil, o Brasileirão e a Sul-Americana, torneios nos quais espera contar com um Gabigol mais confiante e decisivo. A própria comissão técnica acredita que o atacante poderá desempenhar papel fundamental conforme for adquirindo ritmo de jogo e se adaptando à nova realidade do clube mineiro.
Porém, o início da temporada ligou um alerta para os torcedores e analistas do futebol. Se Gabigol, com toda sua experiência e histórico de decisões, não engrenar rapidamente, a pressão pode aumentar. O planejamento do clube passa diretamente pelo desempenho de suas estrelas, e a presença de um artilheiro como ele pode ser um diferencial para as ambições da equipe.
ROGER FLORES QUESTIONA A FORÇA DO CRUZEIRO NO BRASILEIRÃO
Outro comentarista de renome no meio esportivo, Roger Flores, não escondeu sua preocupação em relação ao desempenho do Cruzeiro. Durante o programa "Seleção SporTV", ele destacou que a equipe mineira pode enfrentar grandes dificuldades no Brasileirão de 2025 devido às contratações feitas na última janela de transferências. Segundo ele, as apostas do clube são arriscadas e podem resultar em prejuízo esportivo e financeiro.
Pascoal acredita que elenco montado pelo Mais Querido está um passo à frente dos concorrentes e tem totais condições de disputar todos os títulos da próxima
|
Osvaldo Pascoal não tem dúvidas de que o Flamengo está em um nível acima dos demais clubes do país. Para o comentarista da ESPN, o elenco montado pelo Mais Querido coloca a equipe em uma prateleira única dentro do futebol brasileiro e da América do Sul. Mesmo com o crescimento de adversários como o Palmeiras, o jornalista acredita que os rubro-negros entram na temporada de 2025 como favoritos em todas as competições.
ELENCO QUALIFICADO DÁ VANTAGEM AO MENGÃO
A qualidade do plantel rubro-negro é apontada como fator determinante para a superioridade do clube. Segundo Pascoal, o CRF possui o melhor elenco do país, com um banco de reservas que poderia facilmente ser titular em outras equipes. Para ele, essa profundidade no elenco permite que o time brigue por todas as taças disponíveis na temporada. Ainda assim, o jornalista lembra que o futebol é imprevisível e que nada pode ser garantido de antemão.
FILOSOFIA DE JOGO COMO DIFERENCIAL
Além da qualidade dos jogadores, o estilo de jogo implantado pelo técnico Filipe Luís também foi citado como um diferencial importante para o sucesso do Mengão. Pascoal destaca que a equipe está bem treinada e que os atletas assimilam com clareza as ideias do treinador. Essa organização tática faz com que o time entre em campo com um padrão definido, aumentando suas chances de vitórias em diferentes cenários.
O comando técnico de Filipe Luís tem sido visto com bons olhos por analistas e torcedores. Pascoal destaca que o treinador conseguiu implementar uma filosofia ofensiva que é bem recebida pelo elenco. Com jogadores comprometidos e confiantes, o jornalista acredita que o CRF se coloca como um dos principais favoritos aos títulos da próxima temporada, independentemente dos adversários que surgirem no caminho.
Outro fator que contribui para o favoritismo do Mais Querido é a versatilidade de seus jogadores. Segundo Pascoal, o elenco rubro-negro possui atletas que podem atuar em mais de uma função, permitindo ao treinador realizar mudanças estratégicas ao longo das partidas. Isso aumenta o leque de opções do time e dificulta a tarefa dos adversários, que precisam se adaptar a diferentes variações táticas.