Futebol
05 Set 2024 | 12:21 |
Pouco mais de seis mil sócios do Flamengo irão escolher o novo presidente para o triênio 2025-2027 no dia 9 de dezembro. O colégio eleitoral será o menor desde a eleição de 2012, quando Eduardo Bandeira de Mello venceu Patrícia Amorim, que tentava a reeleição.
A primeira lista do clube apontou que 6,2 mil eleitores estão aptos a votar na Gávea, marcando a segunda queda consecutiva no colégio eleitoral desde 2018, quando Rodolfo Landim derrotou Ricardo Lomba, o candidato apoiado por Bandeira. Naquela eleição, 8.061 sócios estavam aptos, e a taxa de comparecimento foi de aproximadamente 37%. (Os números completos estão mais abaixo).
Na reeleição de Landim, o impacto da pandemia foi visível, com a redução tanto no número de eleitores quanto na participação no dia da eleição: 6.898 eleitores estavam registrados, mas apenas 2.011 compareceram (29% de participação).
O prazo para impugnações e alterações na lista de eleitores vai até 10 de outubro.
A eleição, que definirá o presidente para o triênio 2025/2026/2027, está marcada para o dia 9 de dezembro, uma segunda-feira, das 8h às 21h.
As chapas podem ser registradas entre 10 e 30 de setembro. Uma novidade este ano é que, pela primeira vez, as chapas serão identificadas por números e não por cores. Além disso, os candidatos aos Conselhos Deliberativo e de Administração deverão dar autorização expressa para suas inscrições nas chapas.
Condições de voto
Em comunicado enviado aos associados, o Flamengo detalhou as categorias de sócios que poderão votar no pleito de 9 de dezembro de 2024. São elas:
“Comunicamos aos associados do Clube de Regatas do Flamengo que, dentre as condições gerais para exercer o direito de voto nas eleições da Assembleia Geral deste ano, é necessário encontrar-se em dia com suas mensalidades e de seus dependentes e pertencer as categorias de Grande-Benemérito, Benemérito, Emérito, Remido ou Laureado; Proprietário que contem, no mínimo, dois anos de vida associativa ininterrupta contados da data de admissão até o dia 31 de agosto de 2024; Patrimonial, Contribuinte e Contribuinte Off-Rio que contem, no mínimo, três anos de vida associativa ininterrupta contados da data de admissão até o dia 31 de agosto de 2024.
Para constar na relação de eleitores no dia 31 de agosto de 2024, recomendamos aos associados de todas as categorias com pendências de pagamento de mensalidade e/ou de seus dependentes que se dirijam à Secretaria do Clube ou enviem um e-mail para secretaria@flamengo.com.br para regularização”.
Últimas eleições:
Eleição 2021:
Colégio eleitoral: 6.898
Total de votos: 2.011 (29,15% de comparecimento)
Vencedor: Rodolfo Landim (1.301 votos)
Segundo colocado: Marco Assef (284 votos)
Eleição 2018:
Colégio eleitoral: 8.061
Total de votos: 3.039 (37,7% de comparecimento)
Vencedor: Rodolfo Landim (1.879 votos)
Segundo colocado: Ricardo Lomba (1.097 votos)
Eleição 2015:
Colégio eleitoral: 7.225
Total de votos: 2.753 (38,1% de comparecimento)
Vencedor: Eduardo Bandeira de Mello (1.632 votos)
Segundo colocado: Wallim Vasconcelos (834 votos)
Eleição 2012:
Colégio eleitoral: 5.991
Total de votos: 2.688 (44,87% de comparecimento)
Vencedor: Eduardo Bandeira de Mello (1.414 votos)
Segundo colocado: Patrícia Amorim (914 votos).
Ex-jogador detonou jogadores do Mengão por erros consecutivos nas cobranças de pênaltis na final da Copa Intercontinental contra os franceses
18 Dez 2025 | 20:00 |
A derrota do Flamengo para o PSG nos pênaltis, que custou o título da Copa Intercontinental, gerou fortes críticas do comentarista Walter Casagrande. Durante participação no programa UOL News Esporte, o ex-atacante foi contundente ao avaliar o desempenho rubro-negro nas cobranças decisivas.
Casagrande sobre o Flamengo contra o PSG: "é inadmissível um time perder quatro pênaltis seguidos..."
Apesar de reconhecer a grande atuação ao longo dos 120 minutos e a temporada vitoriosa do clube, Casagrande classificou como inaceitável a sequência de erros na marca da cal em uma decisão de porte mundial como contra o PSG.
Para o comentarista, a eliminação ficou marcada negativamente pelas cobranças desperdiçadas por Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo. Segundo ele, o contexto da partida torna a falha ainda mais grave: “Na minha visão, como ex-jogador, é inadmissível um time perder quatro pênaltis seguidos numa decisão mundial. Empatou no tempo normal, segurou na prorrogação e, na hora decisiva, erra quatro vezes. É absurdo”, afirmou.
Casagrande também destacou o peso emocional do momento, lembrando que aquela foi a última oportunidade dos atletas na temporada antes do período de férias: “Eram os últimos pênaltis do ano. O último chute de cada jogador na temporada. Hoje eles estão de férias, não vão mais chutar uma bola”, completou.
Além da crítica pontual, Casagrande fez uma análise mais ampla sobre o posicionamento do clube no cenário internacional. Para ele, o Flamengo ocupa um patamar intermediário entre os principais times sul-americanos e as grandes potências europeias: “O Flamengo é o elo perdido entre a América do Sul e a Europa. Está muito à frente dos times sul-americanos. Não vejo ninguém próximo, com exceção do Palmeiras”, avaliou.
Segundo o ex-atacante, a principal diferença para os clubes europeus está no aspecto físico e no perfil das contratações: “Na Europa, eles contratam grandes jogadores jovens. Aqui, mesmo com poder financeiro, os clubes acabam buscando atletas mais experientes. Isso impacta na intensidade e na resistência do jogo”, explicou.
Apesar das críticas à decisão, Casagrande fez questão de ressaltar o desempenho geral do Flamengo em 2025. Para ele, o saldo do ano é amplamente positivo: “Foi uma temporada espetacular. Ganhou o Carioca, a Supercopa, o Campeonato Brasileiro, a Libertadores e ainda chegou à final contra o PSG. O ano termina em alto nível”, concluiu.
Comentarista vê zoações por parte de torcedores rivais como ‘dor de cotovelo’ pelo que o Mengão tem conquistado nos últimos anos
18 Dez 2025 | 19:00 |
Mesmo com a derrota na final da Copa Intercontinental, o Flamengo voltou a deixar claro que segue em um patamar acima no cenário nacional. A avaliação é do ex-atacante Rafael Sóbis, que elogiou o momento vivido pelo clube e chamou atenção para a distância em relação aos principais concorrentes do futebol brasileiro.
Rafael Sóbis sobre o Flamengo: "O que ficou claro é o quanto será difícil competir..."
Em vídeo publicado nas redes sociais, Sóbis fez um alerta direto aos torcedores rivais. Para ele, o desempenho recente escancarou uma superioridade construída ao longo dos últimos anos, fruto de planejamento, estrutura e continuidade.
“Tu que está rindo da derrota, vem cá. É inveja, né? Eu sei porque eu também estou. Ter que admitir que o time é muito bom, que está colhendo tudo o que plantou, enquanto o nosso está anos-luz atrás. O que ficou claro é o quanto será difícil competir”, afirmou.
Segundo o ex-jogador, o confronto contra o PSG deixou ainda mais evidente a força do elenco rubro-negro. Para ele, o Flamengo esteve muito próxima de cravar sua bandeira como campeã mundial diante de um dos times mais admirados do futebol atual.
“Foi contra um dos times que mais encantam no mundo. Quando a gente olha para dentro, percebe que a situação dos outros clubes é complicada. Seja em organização, estrutura ou simplesmente porque existe um adversário nadando de braçada”, completou.
Torcedor declarado do Internacional, Rafael Sóbis admitiu sentimento de impotência diante do domínio exercido pelo Flamengo no futebol sul-americano. Na visão dele, o vice-campeonato mundial não altera o cenário para os próximos anos.
“Para doer ainda mais, eles vão seguir ganhando. A gente vai continuar sofrendo e sentindo inveja. O pior sentimento é rir daquilo que não conseguimos fazer. Não sou flamenguista, mas como ex-jogador, essa é a realidade”, concluiu.
Atacante não conseguiu ter o desempenho esperado em sua passagem pelo Mengão e final da Copa Intercontinental pode ter sido sua última vez com o Manto
18 Dez 2025 | 18:00 |
A derrota para o PSG na final da Copa Intercontinental deve ter sido o último capítulo de Juninho com a camisa do Flamengo. Embora não tenha sido acionado por Filipe Luís, o atacante foi participativo à beira do campo durante toda a partida e chegou a receber cartão amarelo por reclamação, ainda no banco de reservas.
Contratado no início da gestão de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, Juninho foi a primeira aposta da nova diretoria no mercado. No entanto, o jogador não conseguiu se firmar no elenco, e a saída passou a ser vista internamente como um caminho natural.
O destino do atacante deve ser o Pumas, do México. As partes já têm praticamente tudo acertado para um contrato de três temporadas, com gatilho de renovação por mais um ano mediante o cumprimento de metas. Para liberar o jogador, o Flamengo deverá recuperar o investimento feito junto ao Qarabag, do Azerbaijão. O clube mexicano concordou em pagar 5 milhões de euros, valor que gira em torno de R$ 31 milhões. As negociações estão em fase final para a conclusão da transferência.
Juninho chegou ao Flamengo no início da temporada após bom desempenho no futebol árabe. A contratação teve como objetivo suprir a saída de Gabigol e a ausência de Pedro, que se recuperava de lesão. Apesar de ter sido um nome solicitado pelo treinador, o atacante teve poucas oportunidades ao longo do ano. Ao todo, disputou 32 partidas e marcou quatro gols, sem conseguir se consolidar como opção frequente no time titular.
Sem espaço e, em alguns momentos, sequer relacionado para as partidas, Juninho chegou a receber sondagens na janela do meio do ano. Na ocasião, após conversas internas, o Flamengo optou por mantê-lo no elenco, sob a promessa de que o atacante teria mais minutos em campo. O cenário, no entanto, não se confirmou.
A última vez que Juninho entrou em campo pelo clube foi na final da Libertadores, quando atuou por cerca de dez minutos diante do Palmeiras. Já na Copa Intercontinental, esteve relacionado nas três partidas, contra Cruz Azul, Pyramids e PSG, mas não foi utilizado em nenhuma delas.