
Futebol
|
A nova contratação do Flamengo, Luiz Araújo foi apresentado nesta segunda-feira, no Ninho do Urubu. Na entrevista coletiva realizada, o atacante falou sobre sua chegada:
“Muito feliz por essa apresentação hoje, já era um desejo antigo. Estou muito feliz em estar aqui e poder vestir essa camisa” – foram suas primeiras palavras.
Com a primeira pergunta feita pelo sócio-torcedor, sobre o forte elenco, e como ele agregaria, Luiz respondeu:
“Com certeza tem o melhor elenco da américa, disparado. Sou muito veloz e finalizo bem, tenho um bom 1×1, com certeza vou ajudar ali na ponta direita”.
Luiz Araújo se colocou à disposição para estrear com a camisa do Flamengo: “Estou à disposição e agora é com o Sampaoli. Quando ele precisar, vou estar pronto para entrar em campo”
Luiz diz o que foi determinante para escolher o Flamengo: “O que foi determinante foi o Flamengo, é o Flamengo, maior clube do Brasil”
Questionado sobre seu posicionamento em campo, Luiz disse: “Eu sou um jogador que gosta de jogar aberto pela direita. Mas também posso jogar pela esquerda. Onde o Sampaoli precisar, eu estarei pronto”
Sobre sua estreia e as impressões da Nação: “Estou treinando normal com o grupo, quem vai decidir é o Sampaoli, estou me dedicando totalmente. É a maior torcida do mundo”
Quando começou o sonho de jogar no Flamengo: “O sonho começa quando a gente começa a assitir o Flamengo campeão. Ainda vendo essa torcida maravilhosa, vim de uma cidade de 70 mil habitantes. É minha cidade toda lá dentro. Sou de Taquaritinga.”
O zagueiro do Flamengo participou do MengoCast, podcast oficial da Flamengo TV, publicado nessa sexta-feira , dois dias antes do clássico contra o Botafogo
|
Os jogadores do Flamengo ainda estão se acostumando com Filipe Luís na beira do campo. Isso porque o ídolo entrava em campo com eles até o final de 2023, e por isso, sua presença como técnico ainda causa estranheza. Mas para Léo Pereira, por exemplo, isso é algo bom.
O zagueiro do Flamengo participou do MengoCast, podcast oficial da Flamengo TV, publicado nessa sexta-feira (16). Ao falar sobre Filipe Luís, ele afirma se sentir melhor pela proximidade que tem com o treinador, dando confiança para conversar sobre os esquemas, por exemplo.
Me sinto mais a vontade"
"Comentei esses dias com alguns familiares e amigos. É uma coisa diferente. Me sinto a vontade de tê-lo ao meu lado. Você acaba se abrindo um pouco mais porque jogou até pouco tempo atrás com ele. Me sinto mais a vontade. É um cara que converso coisas, também, extracampo. É um amigo que o futebol me deu", comenta.
Além disso, Léo Pereira fará certamente de tudo para que o trabalho do ex-companheiro dê certo.
"Fico feliz pelo caminho que ele está trilhando como treinador. Podendo ajudar, fico mais feliz ainda. Espero poder trilhar esse caminho com ele por muito tempo e conquistando títulos", comenta.
Ele era muito crítico dentro de campo. Muito analista também"
Todos já sabiam que Filipe Luís seria técnico, afinal, esse era seu grande sonho. Léo Pereira lembra dos tempos de Filipe como jogador, recordando que suas ações eram quase de um treinador, e não um atleta.
"Filipe, desde que cheguei ao Flamengo, dava sinais de que se tornaria treinador. Ele era muito crítico dentro de campo. Muito analista também. Não era aquele jogador que olhava para si mesmo, mas, sim, para o grupo como um todo. Tentava trazer coisas positivas, o que poderíamos fazer", relembra.
Léo Pereira lembra, por exemplo, situações em que Filipe Luís dava conselhos aos companheiros antes dos jogos.
"Dependendo do gramado que a gente ia jogar, dava toques. Por exemplo, eu joguei no Athletico, na Arena, a bola corre mais rápido. Lá, ele falava: 'Aqui tem que dar a bola no pé. Na frente, ela corre e não dá mais para alcançar'. São detalhes que passam despercebidos. Ele se atentava a isso", comenta.
Mesmo como jogador, Filipe Luís já analisava os adversários e assistia aos lances em aparelhos pessoais para saber como o Flamengo poderia superar o rival.
"Várias jogadas que o ataque adversário podia fazer, ele analisava antes dos jogos com um IPad, para minimizar esses ataques. Com certeza, sempre estudou e esteve muito atento, para ele e para o grupo todo", comenta.
Treinador italiano conclui primeira etapa de planejamento para Eliminatórias; convocação oficial será no dia 26 de maio, e lista prévia permanecerá em sigilo
|
O planejamento de Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira começou de forma discreta, mas bem definida. Em reuniões recentes com Rodrigo Caetano, diretor executivo da CBF, e Juan, coordenador técnico da equipe nacional, o treinador italiano fechou a primeira lista de atletas para os compromissos de junho.
A decisão conjunta da comissão técnica foi por não divulgar a pré-lista, ao menos por enquanto. O objetivo é evitar desgastes desnecessários com atletas que eventualmente não estarão entre os convocados no anúncio oficial, marcado para o dia 26 de maio. Essa será a primeira convocação de Ancelotti desde que assumiu, de fato, o comando da Seleção.
Embora o nome dele já estivesse atrelado ao projeto da CBF desde 2023, o técnico só passou a atuar diretamente após a saída de Dorival Jr. e a conclusão da temporada europeia com o Real Madrid. A Seleção volta a campo no dia 5 de junho, diante do Equador, fora de casa. A partida será no Estádio Monumental de Guayaquil, às 20h (horário de Brasília). Cinco dias depois, em 10 de junho, o Brasil encara o Paraguai na Neo Química Arena, em São Paulo, às 21h45.
A expectativa é de que Ancelotti convoque uma base com nomes já experimentados no ciclo anterior, mas também sinalize espaço para atletas que vivem bom momento no cenário europeu e brasileiro. A comissão tem feito acompanhamento constante de jogadores que atuam na Série A do Brasileirão.
Nos bastidores da CBF, o entendimento é que o sigilo da pré-lista dá margem para ajustes de última hora. Eventuais lesões ou mudanças de rendimento podem influenciar diretamente a convocação final. A medida segue um modelo adotado por outras seleções europeias. Entre os nomes considerados em pauta, há expectativa por possíveis chamadas de atletas como Vini Jr., Rodrygo, Bruno Guimarães, Casemiro e Militão. No futebol brasileiro, jogadores como Fabrício Bruno, André e Raphael Veiga também foram observados ao longo dos últimos meses.
Atacante será adquirido em definitivo pelo clube, que exercerá a opção de compra junto ao Porto, o rubro-negro mantém percentual na venda.
|
O atacante Wendel, de 22 anos, vai ser adquirido em definitivo pelo Santa Clara. A equipe portuguesa, que disputa a elite do futebol local, optou por investir após boa temporada do jogador, que pertence ao Porto e estava emprestado. A operação financeira será de 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 11 milhões), valor referente a 100% dos direitos econômicos do atleta. O negócio também envolve outros clubes que possuem fatias sobre Wendel — entre eles, o Flamengo, segundo Venê Casagrande.
Hoje, o atacante tem sua composição de direitos dividida entre três frentes: 70% pertencem ao Porto, clube que o contratou em 2021; os outros 30% são do Leixões, tradicional equipe das divisões inferiores de Portugal. E é justamente nessa segunda parcela que entra o Rubro-Negro. Pelo contrato firmado à época da transferência de Wendel para o futebol europeu, o Flamengo manteve 20% dos 30% pertencentes ao Leixões. Na prática, isso significa que o clube carioca tem direito a 6% do total da negociação.
Com a venda sendo fechada por 2 milhões de euros, a fatia do Flamengo equivale a 120 mil euros — valor que, na cotação atual, representa cerca de R$ 750 mil. A quantia chega como reforço financeiro importante para os cofres rubro-negros em um momento de movimentação intensa no mercado de transferências.
Wendel deixou o Flamengo ainda nas categorias de base e nunca chegou a atuar pela equipe profissional. No entanto, como o clube manteve percentual em venda futura, garantiu participação nesta negociação indireta. O jogador teve destaque no Santa Clara ao longo da última temporada e agradou à comissão técnica, o que motivou a decisão da diretoria do clube açoriano de exercer a cláusula de compra junto ao Porto.
No entendimento da diretoria rubro-negra, manter percentuais de atletas formados na base ou negociados ainda jovens tem se mostrado uma estratégia acertada, justamente por casos como o de Wendel. A política é adotada de forma recorrente nos últimos anos. Além da quantia a receber, o Flamengo acompanha com atenção os movimentos de outros atletas da base espalhados pela Europa, como Reinier, Vinicius Souza, Rodrigo Muniz e Matheus França.