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A lista de convocados da Seleção Brasileira divulgada por Carlo Ancelotti segue rendendo repercussão. Um dos principais focos do debate nesta segunda-feira (26) foi a presença de Danilo, zagueiro do Flamengo, que mesmo sem ser titular absoluto no time rubro-negro, foi lembrado pelo treinador italiano. Durante o Seleção SporTV, o comentarista Denílson opinou sobre o tema com firmeza. Para ele, o defensor tem liderança, mas não reúne os requisitos técnicos para iniciar os jogos pela Seleção.
“Ele convocou um reserva do Flamengo, que é o Danilo. Para você, é de boa convocar um jogador que é banco de um clube brasileiro?”, questionou André Rizek, dando início ao debate.
Denílson então defendeu seu ponto: “Eu acho que tem um peso da liderança do Danilo dentro desse grupo da seleção. Acho que nem vai ser titular na seleção. Vai ser reserva. Hoje, os treinadores falam que os jogadores precisam de conhecimento em outras posições. Só para citar o exemplo do Danilo.” A declaração dividiu opiniões nas redes sociais. Enquanto parte da torcida valoriza o papel de liderança e a experiência do camisa 13, outra parte concorda com a análise do ex-jogador, especialmente considerando a concorrência pela zaga brasileira.
Além de Danilo, o Flamengo teve outros três jogadores chamados por Ancelotti: Léo Ortiz, Wesley e Alex Sandro. O número expressivo de defensores convocados do Rubro-Negro chamou a atenção de Ana Thaís Matos, que destacou o papel de Filipe Luís no processo. “São quatro jogadores da linha de defesa do Flamengo. É importante lembrar porque são jogadores que atuam no futebol brasileiro e privilegia o momento que o Filipe Luís organizou a defesa”, avaliou Ana Thaís.
Ela ainda fez um alerta sobre Wesley, que ficou fora da última convocação, mas agora ganhou nova chance. “O Wesley não foi na última Data Fifa, mas é importante não perder de vista esses jogadores como o Wesley, que tem muito potencial”, completou. A análise reforça a ideia de que o trabalho de Filipe Luís no Flamengo tem repercussão direta nas decisões de Ancelotti. A solidez defensiva rubro-negra sob o comando do ex-lateral tem sido reconhecida, inclusive fora do clube.
Outro tema em pauta foi a definição de uma nova liderança dentro da Seleção. Com a saída de nomes como Thiago Silva, a comissão técnica estuda nomes com perfil de comando para o ciclo até a Copa de 2026. E um nome ganha força nos bastidores: Casemiro. Eric Faria trouxe a informação durante o programa: “Não duvidem que o Casemiro seja o capitão da seleção sob o comando do Ancelotti.”
Mesmo sem presença garantida entre os 11 titulares, Gabriel tem sido elogiado pela diretoria pelo comprometimento e impacto comercial
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Contratado com status de estrela, Gabigol ainda busca regularidade como titular no Cruzeiro. Diferentemente do que se acostumou durante os anos de protagonismo no Flamengo, o atacante vive uma fase de transição. Mesmo sem presença constante entre os 11 iniciais, o jogador tem sido apontado como uma peça importante no projeto comandado por Leonardo Jardim.
Pedro Junio, vice-presidente do clube mineiro, destacou em entrevista ao programa Donos da Bola que o camisa 9 não decepcionou. Segundo o dirigente, o atacante tem cumprido tudo o que foi acordado no momento da contratação, tanto no campo quanto no marketing. “Ele nos entrega tudo que foi contratado. Tanto na parte desportiva quanto na parte comercial e de marketing. O Gabriel foi um pacote que a gente contratou e que entrega o retorno”, pontuou.
Desde que chegou à Toca da Raposa, Gabigol participou de 11 partidas como titular, inicialmente sob comando de Fernando Diniz e, posteriormente, com Leonardo Jardim. A partir do empate em 1 a 1 com o São Paulo, no dia 13 de abril, pela terceira rodada do Brasileirão, o atacante perdeu espaço entre os titulares. Mesmo assim, a diretoria reforça que não há insatisfação nem clima ruim nos bastidores.
“A vantagem do Cruzeiro é que hoje todos entenderam que a prioridade maior é o Cruzeiro. Independentemente de quem está jogando ou não”, explicou Pedro Junio, destacando o bom ambiente interno no clube e a maturidade dos atletas em aceitar as decisões técnicas.
Apesar das especulações recorrentes de que estaria descontente por não ser titular absoluto, Gabigol tem demonstrado publicamente tranquilidade com a nova fase. Após a vitória sobre o Vila Nova por 2 a 0, no dia 1º de maio, pela Copa do Brasil, o atacante abordou diretamente o tema.
“Eu sou muito tranquilo quanto a isso, sei da pressão que existe, tem muitas pessoas que falam as coisas sem saber. Eu procuro trabalhar, mostrar meu futebol dentro do campo”, disse. Ainda naquela ocasião, o atacante também ressaltou o acolhimento que recebeu no clube e reforçou o desejo de continuar contribuindo.
Com liderança do Brasileirão em jogo e Maracanã com previsão de casa cheia, Mengão recebe o time paulista neste sábado (12), às 16h30, pela 13ª rodada
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Flamengo retorna ao cenário nacional neste sábado (12), após passagem pelo Mundial de Clubes, com foco total no Campeonato Brasileiro. A equipe comandada por Filipe Luís lidera a tabela com 24 pontos, mesmo com uma partida a menos, sustentando o melhor ataque e a defesa menos vazada da competição até aqui. A bola rola às 16h30, no Maracanã, com transmissão da TV Globo e Premiere.
O Flamengo não poderá contar com o volante Erick Pulgar, que sofreu fratura no pé direito, e de Pedro, afastado por Filipe Luís. Além dele, esta será a primeira partida sem Gerson, recentemente negociado com o Zenit, da Rússia.
Do outro lado, o São Paulo vive um momento de reformulação. Após a derrota por 3 a 1 para o Vasco e a saída de Luis Zubeldía, o clube apostou no retorno de Hernán Crespo ao comando técnico. O time paulista contará com reforços importantes que se recuperaram durante a pausa: Lucas Moura, Oscar, Marcos Antônio e Ferreirinha voltam a ficar à disposição.
A torcida rubro-negra promete mais uma vez lotar o estádio. Até a última quinta-feira (10), mais de 46 mil ingressos já haviam sido vendidos. Com a retirada de gratuidades, a expectativa é de que cerca de 60 mil torcedores compareçam ao Maracanã para apoiar o Mengão na busca por mais três pontos.
📆 Data: 12 de julho (sábado)
🕓 Horário: 16h30 (de Brasília)
📍 Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
📺 Transmissão: Globo e Premiere
👤 Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
👥 Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Bruno Raphael Pires (GO)
🎥 VAR: Braulio da Silva Machado (SC)
Prováveis escalações:
Flamengo: Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Jorginho e De la Cruz; Luiz Araújo e Arrascaeta; Plata e Bruno Henrique.
Soberano: Rafael; Sabino, Ferraresi e Alan Franco; Cédric Soares, Alisson, Marcos Antônio, Oscar e Enzo Díaz; Luciano e André Silva.
Crescimento acima de 50% nas vendas online reforça impacto da participação internacional; Rubro-Negro arrecada mais de R$ 150 milhões em premiações da Fifa
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A presença do Flamengo na Copa do Mundo de Clubes foi além das quatro linhas. O impacto direto nas vendas de produtos oficiais evidenciou o poder da marca rubro-negra. Segundo dados da Neotrust, especializada em monitoramento de e-commerce, o clube teve um crescimento de 55,1% nas vendas de camisas oficiais entre os dias 15 e 30 de junho.
No mesmo intervalo de 15 dias, no mês anterior, haviam sido comercializadas cerca de 5,2 mil peças. Durante o Mundial, o número saltou para 8.063 unidades, impulsionado pela participação marcante do clube no torneio.
De acordo com Vanessa Martins, diretora de marketing da Neotrust, o comportamento do torcedor-consumidor está cada vez mais imediato. “O consumidor atual não espera ganhar o título para vestir a camisa, ele reage em tempo real, impulsionado por emoção e pertencimento digital”, explicou. Esse movimento revela um engajamento crescente da torcida rubro-negra, que responde rapidamente a momentos de alta exposição do clube, como foi o caso do duelo contra o Chelsea e a vitória emblemática sobre os ingleses.
Mesmo não sendo o maior percentual de crescimento, o Flamengo registrou o maior volume absoluto de vendas entre os clubes brasileiros participantes da Copa do Mundo de Clubes. A título de comparação:
Flamengo: 8.063 camisas vendidas (+55,1%)
Fluminense: 3.129 camisas vendidas (+55,9%)
Palmeiras: 7.322 camisas vendidas (+16,6%)
Botafogo: 901 camisas vendidas (+37,8%)
A diferença é ainda mais significativa ao observar o alcance nacional e internacional da marca Flamengo, que já figura entre os clubes de maior presença digital da América do Sul. Além da força comercial, a campanha do Flamengo no Mundial também rendeu financeiramente em campo. De acordo com os dados divulgados, o clube recebeu US$ 27,71 milhões (aproximadamente R$ 151,06 milhões) em premiações pagas pela Fifa.