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O goleiro Hugo Souza, atualmente titular do Corinthians, abriu o coração sobre um momento complicado em sua trajetória no Flamengo durante o comando de Vítor Pereira, em 2023. Em entrevista ao podcast Denilson Show, o arqueiro revelou detalhes de uma conversa com o técnico português que o deixou desmotivado, além de comentar sobre sua curta negociação com o Benfica.
No início de 2023, Hugo Souza ainda era jogador do Flamengo quando recebeu sondagens do Benfica, de Portugal. Apesar das conversas, a transferência não avançou, e o goleiro se reapresentou ao clube carioca para iniciar a pré-temporada sob o comando de Vítor Pereira, que acabava de assumir o cargo após a saída de Dorival Júnior.
O QUE ACONTECEU NOS BASTIDORES
"Cheguei para o auxiliar dele e perguntei como era para conversar com ele. Ele disse para chegar na sala dele. Diego Alves já tinha se despedido, bati na porta dele e falei: 'Professor, estava treinando separado porque estava em uma negociação, mas não deu certo. Acabei o ano como segundo goleiro, mas queria saber o que preciso fazer para convencer o senhor de que posso jogar'", relembrou Hugo durante o podcast.
RESPOSTA E O EMBATE COM EX-TREINADOR
A resposta de Vítor Pereira, segundo Hugo Souza, foi direta e impactante. O português teria afirmado que o goleiro precisaria mostrar sua qualidade nos treinos, mas surpreendeu ao questionar o interesse do Benfica no brasileiro. "Ele disse: 'Primeiro, você tem que me mostrar nos treinos, porque não me mostrou nada ainda. Desculpa, mas não sei o que o Benfica viu em você para começar a negociação'."
Hugo admitiu que, naquele momento, percebeu que dificilmente teria chances como titular no Flamengo sob o comando do técnico português. "A forma como ele falou foi um balde de água fria. Eu saí dali com a sensação de que nunca ia ser titular com ele. E, de fato, foi o que aconteceu. " A revelação de Hugo Souza sobre sua relação com Vítor Pereira chama atenção para os desafios que os atletas enfrentam nos bastidores do futebol. O episódio reforça a necessidade de resiliência em meio a críticas e mudanças no ambiente competitivo de clubes de alto nível como o Flamengo.
Zagueiro revelado pelo Rubro-Negro será comprado em definitivo pelo clube e negociação envolve repasse ao Mais Querido em 2025
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O Flamengo terá um ganho inesperado com a negociação do zagueiro Natan. O Bétis, da Espanha, está finalizando a compra do jogador por 10 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões, na cotação atual) junto ao Napoli, da Itália. Revelado pelo clube carioca, o defensor entra no mecanismo de solidariedade da FIFA, e o Fla será beneficiado com 1,77% do valor total da transação.
Na prática, o Flamengo embolsará 177 mil euros, aproximadamente R$ 1,1 milhão. O pagamento será feito diretamente pelo Bétis, conforme determina o regulamento da entidade internacional para clubes formadores. A negociação está nos ajustes finais e deve ser oficializada nos próximos dias. Natan chegou ao Napoli no início da temporada 2023/24, mas teve pouco espaço na equipe italiana. Com isso, o clube decidiu negociá-lo, e o Bétis avançou para fechar a contratação em definitivo.
O mecanismo de solidariedade é um percentual aplicado em transferências internacionais de atletas com formação em diferentes clubes. No caso de Natan, o Flamengo aparece como clube formador e tem direito a essa fatia sempre que houver movimentação entre equipes de diferentes países.
Aos 23 anos, o zagueiro foi promovido ao profissional do Flamengo em 2020, sob o comando de Domènec Torrent. Ele ganhou espaço em meio à pandemia, mostrou segurança e até marcou gol. Apesar do bom início, acabou sendo negociado com o Red Bull Bragantino, que comprou os direitos junto ao Fla.
Posteriormente, Natan foi vendido ao Napoli por cerca de 10 milhões de euros, e agora o valor se repete na ida para o futebol espanhol. Mesmo sem ter seguido no Rubro-Negro, o defensor continua rendendo aos cofres do clube, graças às regras internacionais de formação de atletas. A quantia, embora modesta em relação ao orçamento total do Flamengo, representa mais uma fonte de receita importante em tempos de janela de transferências e movimentações no mercado.
Segundo investigações da Polícia Federal, o núcleo de apostadores no cartão amarelo do atacante rubro-negro teria lucrado o triplo do valor apostado
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De acordo com informações da Polícia Federal, os apostadores lucraram quase o triplo do valor investido. O valor apostado identificado foi no total de R$ 6.448. Já o retorno obtido foi de R$ 19.309, resultando em um lucro de R$ 12.861.
Vale lembrar que as 6 pessoas indiciadas são amigas ou conhecidas de Wander, irmão de Bruno Henrique. Para os investigadores, isso evidência que o grupo foi avisado sobre o esquema. Além disso, esse grupo faz parte do segundo núcleo investigado (à exceção da família de Bruno Henrique).
De acordo com informações do portal Metrópoles, a PF se mantém convicta de que Bruno Henrique tenha ligado para Wander na véspera do jogo para ‘avisar’ sobre o plano. Segundo as investigações, o esquema vinha sendo articulado há meses.
Mesmo com os altos valores investidos, os seis indiciados dividiram entre si o montante. O maior lance individual foi de R$ 634, feito quando a odd estava em 3, ou seja, com a promessa de triplicar o valor. Assim, todas as apostas foram consideradas ‘ganhas’ pelas plataformas, mas nem todas foram pagas, já que algumas casas detectaram possível indício de fraude.
Enquanto as investigações seguem sendo finalizadas, Bruno Henrique está à disposição do Flamengo. Desse modo, o atacante inicia a preparação com o elenco rubro-negro para o clássico contra o Botafogo, pelo Brasileirão, às 18h30, no domingo (18).
Funcionários de empresa terceirizada da CBF estiveram no CT na tarde desta quinta-feira para coleta de amostras de cinco atletas do elenco
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O Flamengo foi pego de surpresa nesta quinta-feira com uma visita protocolar, mas não previamente comunicada, de profissionais de uma empresa terceirizada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O grupo foi ao Ninho do Urubu com a missão de aplicar exames antidoping em jogadores do elenco principal.
A chegada aconteceu no início da tarde, e rapidamente a comissão técnica e o departamento médico do clube foram acionados para colaborar com os procedimentos, que fazem parte das ações regulares de controle da CBF em parceria com a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem).
A ação não tem relação direta com qualquer suspeita ou denúncia. Trata-se de uma coleta rotineira e sem aviso prévio, como previsto nas normas de controle antidoping da CBF e de órgãos internacionais como a FIFA e a WADA (Agência Mundial Antidoping). Ao todo, cinco atletas do elenco profissional foram selecionados para a realização dos testes. Os nomes, por ora, não foram divulgados, já que o processo corre sob sigilo, conforme estabelecido em regulamento.
O procedimento envolve a coleta de urina e, eventualmente, sangue, dependendo do protocolo adotado naquele momento. As amostras seguem para análise em laboratórios credenciados pela WADA, que emitem os laudos em prazo médio de 10 a 15 dias. A visita dos agentes de controle foi rápida, mas causou movimentação no CT, já que não é comum que isso ocorra fora de períodos próximos a competições organizadas diretamente pela CBF, como Copa do Brasil e Brasileirão.
Mesmo assim, o Flamengo colaborou de maneira integral com a operação. Os atletas foram retirados momentaneamente de suas atividades programadas do dia para cumprir o protocolo de testagem. Vale lembrar que testes antidoping podem ocorrer a qualquer momento da temporada e em qualquer local, inclusive em domicílio ou concentração. Por isso, os clubes mantêm seus departamentos médicos atualizados com as regras e exigências dos órgãos de controle.