Futebol
22 Fev 2025 | 07:55 |
André Balada passou a revelar alguns segredos da vida após pendurar as chuteiras. Desse modo, o ex-jogador do Vasco falou que torce para o Flamengo desde a infância e que mesmo atuando pelo rival, frequentava as arquibancadas do Maracanã, mas com um detalhe: usava uma máscara de velho.
Em entrevista ao canal 'Viva Marun', André fez a confissão. Além do Maracanã, Balada usava a máscara para frequentar festas: “Já fui. Noitada eu já fui. Fui na final das Olimpíadas e na final das Confederações. Em Salvador também já fui de máscara. Tem coisa que tem que ficar em off, para manter a intimidade. Não pode entrar aqui”, disse o ex-jogador.
“(Jogaria) no Flamengo e, no mundo, no Real Madrid. O Flamengo, porque é o maior do mundo, e o Real Madrid, porque é o segundo maior do mundo”, acrescentou André, ao ser perguntado sobre quais clubes gostaria de ter atuado antes da aposentadoria.
QUASE IDA AO FLAMENGO EM 2011
Foi por pouco que André não realizou seu sonho de atuar pelo Flamengo. Em 2011, quando atuava no Bordeaux, ele chegou a se acertar com o Mais Querido. No entanto, no meio da viagem, a negociação tomou novos rumos, e o ex-atacante foi para Belo Horizonte.
"Eu estava no Dínamo de Kiev (UCR), já queria voltar para o Brasil, mas eles falaram que não, e aí fui para o Bordeaux (FRA). Mas fiquei um pouco lá, já estava muito triste, querendo voltar para o Brasil e tudo mais. Aí acerto com o Flamengo, em 2011, era o Luxemburgo, Ronaldinho, a Patrícia Amorim a presidente", explicou André ao ‘Charla Podcast’, em entrevista no ano passado.
"Eu acerto, entro no avião, e quando paro na escala na Alemanha meu empresário me liga e fala: ‘Esquece o Flamengo, está acertado com o Atlético-MG. Vai pousar no Rio e vai para Belo Horizonte’. E aí eu falei: ‘Que isso, cara. Que isso’. E aí fui e acertei com o Galo, mas o certo mesmo era o Flamengo. Na época o Vanderlei me queria, depois eles até tentaram o Kléber Gladiador, foi nessa época", encerrou.
CARREIRA DE ANDRÉ
André surgiu no time de Cabo Frio. Ainda sem categorias de base, o Santos contratou o jovem, que brilhou com Neymar e companhia em 2010. Logo em seguida, atuou na Ucrânia e na França até voltar para o Atlético-MG. O ex-atacante ainda passou por Vasco, Corinthians, Sport, Benfica (POR), Grêmio, Cuiabá, Gazisehir (TUR), Torpedo (RUS), Ponte Preta e América-RJ.
O camisa 10 do Rubro-Negro analisou o revés nos pênaltis na final da Copa Intercontinental, elogiou a qualidade técnica dos franceses
17 Dez 2025 | 19:30 |
Após a dolorosa derrota nos pênaltis para o Paris Saint-Germain na decisão da Copa Intercontinental, o meio-campista Arrascaeta concedeu entrevista na zona mista do Estádio Ahmad Bin Ali. O ídolo uruguaio, peça central na engrenagem do time comandado por Filipe Luís, não escondeu o orgulho pela temporada histórica realizada pelo Flamengo, mas foi sincero ao analisar os fatores que impediram a conquista do bicampeonato mundial no Catar.
Para o jogador, a questão física pesou contra os brasileiros nos momentos decisivos. Arrascaeta fez questão de exaltar a campanha rubro-negra e a competitividade demonstrada diante de uma das potências financeiras do futebol europeu. O jogador reconheceu a qualidade técnica superior do adversário, mas identificou o cansaço acumulado como o fiel da balança.
"Fizemos uma campanha incrível, chegamos na final, competimos contra uma das melhores equipes do mundo. São tecnicamente melhores que nós, sabíamos disso", avaliou o camisa 10. Segundo ele, o desgaste da maratona de jogos foi determinante: "Fisicamente também estamos um pouco desgastados. Acredito que foi isso o diferencial, faltou um pouco no final do jogo para buscar a virada. Mas não tem o que reclamar, quem entrou deu o seu melhor."
Sobre a dinâmica da partida, o uruguaio detalhou a mudança de comportamento da equipe após o intervalo. O Flamengo, que sofreu no primeiro tempo, conseguiu equilibrar as ações na etapa complementar. Foi de Arrascaeta a jogada individual que resultou no pênalti sofrido e posteriormente convertido por Jorginho.
"A gente tentou encaixar melhor a marcação, mas ainda é uma equipe que movimenta muito. No segundo tempo fomos bem melhor, no primeiro tivemos dificuldade", explicou. Mesmo com a reação, ele reiterou que a exaustão impediu uma pressão maior no fim: "Conseguimos o empate e acredito que faltou um pouquinho de perna para tentar a virada."
Meio-campista, que marcou o gol de empate no tempo normal, lamenta falta de lucidez nas cobranças de pênalti e analisa o impacto da exaustão após maratona
17 Dez 2025 | 18:30 |
Flamengo encerrou o sonho do bicampeonato mundial nesta quarta-feira (17) ao ser superado pelo Paris Saint-Germain nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Logo após o apito final em Doha, o volante Jorginho, um dos destaques da equipe carioca na partida, concedeu entrevista e apontou o cansaço extremo como o principal adversário do Rubro-Negro nos momentos decisivos da final.
Autor do gol de pênalti que garantiu a igualdade no placar aos 16 minutos do segundo tempo, Jorginho analisou a performance coletiva. Para o camisa 5, a entrega do time foi total, mas o desgaste acumulado ao longo dos 120 minutos pesou na hora das cobranças alternadas.
"Pode ter sido um reflexo disso também [cansaço]. Você chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, tanto que eu falei para os meninos que era hora de tentar recuperar o máximo de energia possível. É um momento que precisa ter lucidez e infelizmente não saímos com a vitória que desejávamos tanto", desabafou o jogador, que foi substituído na reta final da partida e assistiu à disputa do banco de reservas.
A disputa de pênaltis foi marcada por tensão e erros técnicos. O goleiro Rossi chegou a manter o Flamengo vivo ao defender duas cobranças dos franceses. No entanto, o aproveitamento dos batedores do time de Filipe Luís foi abaixo da crítica. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades, permitindo que a equipe de Luis Enrique conquistasse o título inédito do Mundial.
Apesar da frustração com o vice-campeonato mundial, o balanço da temporada de 2025 permanece extremamente positivo para a Gávea. O elenco rubro-negro encerra o calendário com quatro troféus na bagagem: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Conmebol Libertadores e o Campeonato Brasileiro. A derrota no Catar impede a "quíntupla coroa", mas não apaga o ano dominante do time comandado por Filipe Luís.
Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros; clube encerra temporada mágica com mais de R$ 440 milhões acumulados
17 Dez 2025 | 17:33 |
O Flamengo encerrou sua participação na Copa Intercontinental com o vice-campeonato após ser superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa de pênaltis, nesta quarta-feira (17). Apesar da frustração esportiva por não conquistar o bicampeonato mundial, o resultado garantiu um aporte financeiro significativo para o clube.
A segunda colocação no torneio realizado no Catar rendeu aos cofres da Gávea a quantia de 4 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente R$ 22 milhões na cotação atual. O título ficou com o clube francês, que, além da taça inédita, levou para casa o prêmio máximo de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,5 milhões).
A campanha do time comandado por Filipe Luís até a final foi financeiramente recompensadora. O Rubro-Negro iniciou sua trajetória vencendo o Cruz Azul (MEX) por 2 a 1, com brilho de Arrascaeta, e garantiu vaga na decisão ao bater o Pyramids por 2 a 0, com gols de Léo Pereira e Danilo.
Com o encerramento do calendário, o Flamengo contabiliza um ano histórico também no aspecto financeiro. Somando o valor recebido pelo vice na Copa Intercontinental, o clube atingiu a marca de R$ 444,3 milhões arrecadados apenas com premiações na temporada de 2025.
A maior fatia desse montante veio da conquista do tetracampeonato da Libertadores, que injetou R$ 178,8 milhões no orçamento. Outro destaque foi a participação no Mundial de Clubes (formato anterior/expandido), que rendeu R$ 150,6 milhões.