
Futebol
|
Presidente do Corinthians entre 2007 e 2012, período no qual o time paulista construiu a Neo Química Arena graças à ajuda do governo federal, Andrés Sánchez criticou no Twitter o valor definido pela Prefeitura do Rio para o leilão do terreno no Gasômetro onde o Flamengo pretende construir seu estádio próprio.
“O funcionário do Flamengo na imprenssa (sic) não comenta nada o terreno vale 380 milhões e a prefeitura desapropria por 135 milhões kkkkkkkkk arena do Flamengo kk ninguém do poder público vai ajudar kkkkkkkkkkkkkkkk”, escreveu o ex-deputado federal.
O valor final do terreno, entretanto, ainda não está definido. Primeiro, porque se o leilão tiver mais de um interessado, o valor certamente irá subir. Segundo, porque a Caixa deve questionar na Justiça o valor determinado pela Prefeitura para desapropriação, e as regras do edital preveem que o Flamengo ofereça garantias de que pode arcar com a diferença caso o processo determine um valor maior no futuro.
Corinthians ainda deve R$ 700 mi; Flamengo terá que pagar à vista para vencer leilão do Gasômetro
Além disso, Andrés Sánchez é a última pessoa que pode reclamar de ajuda do poder público para a construção de um estádio. A construção do estádio do Corinthians só foi possível porque o governo brasileiro, então também do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, escolheu São Paulo para a abertura da Copa e optou pela construção de um estádio novo em vez da reforma do Morumbi.
Com isso, o Corinthians obteve acesso ao terreno em Itaquera e a um financiamento do BNDES exclusivo para estádios da Copa. Atualmente, a dívida foi transferida para a Caixa Econômica Federal (a mesma empresa estatal que apenas administra o terreno do Gasômetro, que pertence a um fundo privado) e ainda é superior a R$ 700 milhões mais de dez anos após a inauguração do estádio.
O Flamengo, por sua vez, terá que pagar o valor do terreno desapropriado pela Prefeitura à vista, no leilão marcado para 31 de julho, caso pretenda ficar com o imóvel para construir seu estádio no Gasômetro.
Comentarista indica que o colorado tem trio de jogadores que poderiam ir para o Mengão em caso de negociação pelo atacante
|
O centroavante Pedro voltou ao centro das discussões no futebol brasileiro. Em meio às especulações sobre sua insatisfação com o tempo de jogo no Flamengo, o jornalista Luiz Carlos Reche sugeriu uma proposta ousada: uma troca entre o atacante rubro-negro e três jogadores do Internacional — Enner Valencia, Rafael Borré e Ricardo Mathias.
Luiz Carlos Reche sobre o trio do Internacional: "Eu oferecia os três para o Flamengo em troca do Pedro"
A sugestão foi feita ao vivo durante a programação da Rádio Gre-Nal, na última quinta-feira (3), quando Reche respondeu a uma mensagem de um torcedor colorado que reclamava das opções ofensivas atuais do time gaúcho. Para o jornalista, somando o desempenho dos três atacantes do Inter, ainda assim o Flamengo sairia ganhando se aceitasse trocar Pedro.
“Um ouvinte colorado nosso reclamou e disse que nem Ricardo Mathias, nem Borré, nem Enner Valencia servem, e que o time tem que contratar. Para mim, somando os três, só tem um que substituiria nas mesmas circunstâncias de hoje. Eu oferecia os três para o Flamengo em troca do Pedro”, disse Reche.
O Internacional conta atualmente com Rafael Borré e Enner Valencia alternando na titularidade, mas ambos vêm tendo um desempenho discreto em 2024. O jovem Ricardo Mathias, por sua vez, chegou a se destacar com um gol decisivo contra o Nacional, no Uruguai, pela Libertadores, mas sofreu uma lesão muscular que o afastou dos gramados.
Desde que chegou ao Flamengo, Pedro se consolidou como um dos atacantes mais eficazes do futebol brasileiro. Nos últimos três anos, com mais de 150 partidas pelo clube, o camisa 9 soma cerca de 70 gols e aproximadamente 20 assistências. Mais do que os números, o centroavante se destaca pela capacidade de decidir jogos importantes, como finais de torneios nacionais e da Libertadores.
Reconhecido por sua precisão nas finalizações, presença de área e versatilidade no ataque, Pedro é uma referência no elenco rubro-negro. Além de atuar como goleador, também participa da construção ofensiva, sendo elogiado por sua leitura de jogo e função de pivô.
Informação sobre possível negociação do atacante teve grande repercussão interna; presidente e técnico foram pegos de surpresa
|
O nome de Pedro foi o mais comentado da última quarta-feira (2) após virem à tona informações sobre uma suposta intenção do Flamengo de negociar o camisa 9. A repercussão pegou mal internamente. Segundo o GE, tanto o presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, quanto o técnico Filipe Luís se irritaram com o vazamento da conversa, considerada uma tratativa interna.
A origem da confusão foi uma conversa informal entre membros do clube e o jornalista Mauro Cezar Pereira, da UOL. Apesar de não se tratar de uma entrevista oficial, a diretoria entendeu que faltou cautela por parte dos envolvidos. Por isso, o clube já trabalha internamente para identificar responsabilidades e apurar o episódio com mais profundidade.
Após a informação de que o Flamengo estaria disposto a negociar Pedro na próxima janela de transferências viralizar, o clube divulgou uma nota oficial negando qualquer intenção de venda. Na sequência, Mauro Cezar publicou capturas de tela de conversas com fontes ligadas à diretoria rubro-negra que indicavam abertura à negociação — o que acirrou ainda mais os bastidores.
Pedro também se surpreendeu com os rumores. Apesar de demonstrar certa frustração com o número de minutos em campo na temporada, o centroavante tem como prioridade renovar seu vínculo com o Flamengo. Representantes do jogador iniciaram conversas com o clube no início do ano, mas, desde então, o assunto não avançou.
Na época, o diretor de futebol José Boto sinalizou que a renovação seria discutida após o retorno do atleta de uma lesão. No entanto, mesmo com o atacante de volta desde abril, os empresários ainda não foram procurados. O contrato atual é válido até o fim de 2027.
Internamente, a comissão técnica entende que ofereceu oportunidades ao camisa 9, mas as decisões táticas priorizaram outros atletas devido ao calendário apertado e à necessidade de resultados imediatos — com o Flamengo na liderança do Brasileirão e em disputas decisivas na Libertadores e no Mundial de Clubes.
Em fevereiro, Filipe Luís chegou a dizer que criaria um modelo de jogo para aproveitar melhor as características de Pedro. No entanto, as exigências da temporada impediram que essas mudanças fossem colocadas em prática até o momento.
Existia a possibilidade do duelo ser transferido para o Mané Garrincha; A ideia da empresa que fez a proposta era aproveitar o público rubro-negro
|
O Santos definiu que vai mandar o jogo contra o Flamengo, no dia 16 de julho, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro. O clube paulista chegou a negociar a venda do mando para Brasília visando a arrecadação, mas a proposta foi recusada.
Existia a possibilidade do duelo ser transferido para o Mané Garrincha. A ideia da empresa que fez a proposta era aproveitar o público majoritariamente rubro-negro em Brasília para ter uma grande arrecadação. Os valores oferecidos ao Santos não foram revelados. A provável "inversão" de mando, no entanto, foi um dos motivos para a recusa do time paulista.
Vale lembrar que essa mesma empresa tem uma dívida de R$ 587,354,00 com o Flamengo por não repassar todo o valor combinado pela partida Botafogo-PB x Flamengo, pela Copa do Brasil, que foi transferida para o Maranhão. O clube decidiu acionar a empresa na Justiça.
O desejo do Santos era mandar o jogo contra o Flamengo no Morumbis, estádio do São Paulo. Mas não conseguiu a liberação da polícia, pois o Palmeiras joga no Alliianz Parque na mesma data e as forças de segurança vetam jogos de times grandes na cidade no mesmo dia. Sem o Morumbis, Brasília virou o plano B, mas acabou sendo descartado pela diretoria, que decidiu manter o mando na Vila Belmiro.
O elenco rubro-negro chegou ao Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira e terá quatro dias de folga. A reapresentação está marcada para sábado (5), quando Filipe Luís comanda a primeira atividade focada no retorno do calendário nacional após a Copa do Mundo de Clubes.
A primeira partida será contra o São Paulo, no dia 12 de julho, no Maracanã, pela 13ª rodada do Brasileirão. Santos x Flamengo será o segundo jogo do Mengão após retornar dos EUA. Para o alvinegro praiano, no entanto, será a primeira partida depois da pausa. Isso porque o jogo contra o Palmeiras, previsto para o dia 12, está adiado em função da participação do alviverde na Copa do Mundo de Clubes.