Futebol
Arrascaeta vive situação inusitada e pode desfalcar Flamengo contra o Fluminense
16 Nov 2025 | 15:36
Futebol
22 Jul 2024 | 09:15 |
Mário Jorge passou oito anos no comando das mais diversas categorias de base do Flamengo. Entre joias e grandes memórias com títulos, o treinador viveu o momento mais difícil da carreira em fevereiro de 2019, quando o alojamento onde dormiam 10 garotos pegou fogo no Ninho do Urubu. Ele conhecia nove deles e precisou de suporte para seguir em frente. Cinco anos depois, conquistou uma Libertadores no sub-20 com um dos sobreviventes, Rayan Lucas.
"Foi o momento mais difícil da minha carreira profissional. Pensei em parar e desistir. Como seria passar por aquele local todos os dias? Não foi fácil, mas nossas psicólogas na época [Duda e Michele] foram fantásticas, me deram muito suporte e força para continuar. Trabalhei com nove dos 10. Fizemos um trabalho para que tudo que fizéssemos a partir daquele momento fosse 'pelos nossos 10'. Houve uma mobilização e envolvimento geral.", disse Mário Jorge.
Mário saiu do Flamengo para assumir o Sub-17 da Arábia Saudita. Não sem antes deixar o último "legado" para trás: a mais nova joia do rubro-negro é o garoto Lorran, acionado principalmente durante e Copa América para substituir Arrascaeta. A estreia dele no time de cima marcou também o primeiro jogo do treinador no comando do profissional, contra o Audax, em 2023.
"Tivemos muitos momentos marcantes, mas fazer a estreia do Lorran no profissional foi especial. Foi a minha estreia no Maracanã no time principal. O Matheus França faz o gol e me chama para participar na entrevista depois. Foram alguns dos momentos marcantes."
Mário Jorge defendeu Lorran e pregou paciência O garoto sofreu pressão da torcida depois de algumas atuações ruins, mas tem atenção especial da comissão para não sentir a boa e nem a má fase.
"É um talento, temos de ter paciência. Muitas vezes expectativas são criadas e momentos de instabilidade acontecem com todos. Ele é um menino fantástico, ótimo no dia a dia e vai amadurecer. Alguns atletas conseguem fazer isso mais cedo, outros demandam um pouco mais de tempo. Acredito que cada um tem seu tempo. Ele pode chegar no mais alto nível, mas é preciso ter paciência."
Profissional com pressão
O Flamengo tenta repetir o sucesso da transição da base que teve com Mário Jorge agora com Filipe Luís. O treinador era importante dentro do sistema do clube para acompanhar e indicar os jovens que treinariam com o profissional. A missão ficou com o ex-jogador, que assumiu o sub-20.
"Todos são importantes. Mas no dia a dia tínhamos contato direto com o profissional, principalmente através do Cléber Xavier e Luiz Carlos. Já na base, com Noval e Gilberto. Tínhamos essa junção para tomar as decisões sobre quais atletas iriam treinar no profissional, iriam para o jogo. A relação era muito boa e a comunicação muito clara."
No profissional, Mário Jorge dirigiu o Flamengo interinamente em oito oportunidades. Foram três vitórias, quatro empates e uma derrota. O melhor momento no clube, porém, foi a conquista da Libertadores Sub-20 em março, contra o Boca Juniors.
"A primeira vez foi bem difícil. Nervosismo, ansiedade e preocupação. Pois era um momento delicado pós-Campeonato Carioca. Mas tive muito suporte para tomar as decisões. Já na segunda vez foi um pouco mais 'tranquilo', pois já havia contato com os jogadores e tivemos, entre um jogo e outro, quatro sessões de treino. Isso nos deu a oportunidade de colocar algumas de nossas ideias e foi um ótimo momento os jogos contra Bahia e Corinthians."
Leão teve sua queda para a Série B confirmada com a goleada do Mengão, que não esqueceu de provocar sobre o Brasileirão de 1987
16 Nov 2025 | 22:00 |
O Flamengo venceu o Sport por 5 a 1 neste sábado (15), pela 12ª rodada do Brasileirão. A goleada sacramentou o rebaixamento da equipe pernambucana, que disputará a Série B em 2026. Nas redes sociais, o rubro-negro aproveitou o momento para provocar o adversário, relembrando a histórica disputa sobre o título de 1987: “Mas e 87, hein?!”, publicou o clube.
A DISPUTA HISTÓRICA DE 1987
Em 1987, a CBF anunciou que não teria condições de organizar o Campeonato Brasileiro. Diante disso, o Clube dos 13 — formado pelos clubes de maior torcida do país — assumiu a condução da competição e criou a Copa União, com 16 participantes. A resposta da CBF veio logo depois: a entidade montou um campeonato paralelo, o Módulo Amarelo, e passou a chamar a Copa União de Módulo Verde.
A CBF determinou que os campeões de cada módulo disputariam um quadrangular final para definir o campeão brasileiro. Flamengo e Internacional, vencedores do Módulo Verde, recusaram o cruzamento contra Sport e Guarani, campeões do Módulo Amarelo. Com isso, os pernambucanos e os paulistas venceram por WO e decidiram o título entre si — com o Sport declarado campeão pela entidade.
No lado da elite esportiva, Flamengo e Internacional fizeram sua própria decisão, que terminou com vitória rubro-negra por 1 a 0, gol de Bebeto conquistando seu quarto título de Campeonato Brasileiro e o último da era Zico no clube.
Apesar de ainda reivindicar o título de 1987, o Sport agora lida com um cenário bem diferente. Com a derrota para o Flamengo, o clube não tem mais chances matemáticas de escapar da zona de rebaixamento e disputará a Série B em 2026.
Técnico do Palmeiras afirma que o esporte tem de funcionar como um embaixador de valores ao falar sobre atacante do Mengão
16 Nov 2025 | 21:00 |
Na última quinta-feira (13), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu absolver Bruno Henrique da acusação de fraude relacionada a apostas esportivas. Após a derrota do Palmeiras neste sábado (15), o técnico Abel Ferreira foi questionado sobre o caso e evitou emitir qualquer julgamento sobre o atacante do Flamengo. O treinador português, porém, aproveitou o tema para defender valores como respeito, ética e união no futebol brasileiro.
Abel Ferreira sobre caso Bruno Henrique, do Flamengo: "Eu não sou ninguém para julgar o que se passou"
Abel afirmou que não considera ser sua função julgar o episódio envolvendo Bruno Henrique. Em seu discurso, ressaltou que o futebol brasileiro deveria servir de exemplo para a sociedade: “Eu não sou ninguém para julgar o que se passou, essa não é a minha função. Acho que o futebol tem que ser o embaixador dos valores, do respeito, da ética e da educação para as gerações presentes e futuras”, disse o treinador.
Ele completou destacando que rivalidade, como contra o Flamengo, não deveria ser sinônimo de hostilidade: “Sim, somos rivais. Não, não somos inimigos. O futebol precisa de união, porque une diferentes classes sociais. Eu olho para o futebol como embaixador dos princípios, valores e respeito”.
Apesar do discurso, Abel acumula episódios controversos ao longo das cinco temporadas à frente do Palmeiras. Entre eles, gestos obscenos, declarações consideradas xenofóbicas e desentendimentos com membros da imprensa. Em uma das situações mais repercutidas, o técnico utilizou uma expressão xenofóbica ao fazer comparações sobre desorganização.
Em outra, acabou expulso após gesticular de forma obscena em protesto contra a arbitragem. Abel também protagonizou uma discussão com um árbitro que terminou com o treinador arrancando o celular das mãos de um repórter que registrava a cena. O português reconhece que precisa melhorar seu comportamento: “Eu sou muito competitivo e tenho que melhorar meu comportamento durante os 90 minutos”.
Bruno Henrique foi investigado após receber cartão amarelo na partida contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023, e ser expulso na sequência. Antes do jogo, o atacante enviou mensagens ao irmão dizendo que levaria um cartão, e o familiar apostou no ocorrido.
O STJD inicialmente impôs multa de R$ 60 mil e suspendeu o jogador por 12 partidas. A defesa conseguiu efeito suspensivo, permitindo que o atacante seguisse atuando. No julgamento final, o Pleno decidiu pela absolvição no artigo 243 e determinou apenas uma multa de R$ 100 mil referente ao artigo 191.
Lateral fez parte da campanha do Mengão na competição antes de sua venda para a Roma após a participação no Mundial de Clubes
16 Nov 2025 | 20:00 |
No meio deste ano, Wesley deixou o Flamengo rumo ao futebol italiano. Revelado na base do clube, o lateral-direito hoje veste a camisa da Roma e também vem ganhando espaço na Seleção Brasileira. Após a vitória do Brasil por 2 a 0 sobre Senegal, no último sábado (15), o jogador comentou sobre o momento decisivo vivido pelo ex-clube.
Mesmo longe, Wesley segue acompanhando o Flamengo, que disputa a final da Libertadores contra o Palmeiras no dia 29 de novembro. O lateral participou da campanha e, caso o Rubro-Negro conquiste os títulos continental e brasileiro, também será campeão. Flamenguista assumido, ele confessou que a ansiedade já tomou conta.
“Eu estou nervoso já! Desejo toda a sorte do mundo para o nosso Mengão. Que a gente seja campeão”, disse Wesley sobre o Flamengo após o duelo da Seleção.
Wesley destacou que torce para que o Flamengo conquiste a Libertadores justamente sobre o Palmeiras, devolvendo a derrota da final de 2021, em Montevidéu. Segundo ele, acompanhar tudo de longe não diminui o sentimento: pelo contrário, intensifica.
Agora na Europa, o lateral acompanha de longe, mas mantém o desejo de ver o Flamengo fechar 2025 com mais dois troféus para sua galeria: Libertadores e Brasileirão. Cria da base, Wesley passou de contestado a valorizado no clube. Ao todo, disputou 139 partidas pelo time profissional, com 76 vitórias (55%), 32 empates e 21 derrotas. Marcou três gols e participou de diversas conquistas importantes:
Arrascaeta vive situação inusitada e pode desfalcar Flamengo contra o Fluminense
16 Nov 2025 | 15:36
Bruno Henrique, do Flamengo, se pronuncia após julgamento: “a resposta…”
16 Nov 2025 | 13:54
Filipe Luís abre o jogo sobre julgamento de Bruno Henrique, do Flamengo
16 Nov 2025 | 13:38