EX - TÉCNICO DO FLAMENGO, JORGE JESUS ESTÁ PRESTES A ALCANÇAR RECORDE HISTÓRICO COM O AL - HILAL

O torcedor do Fluminense teve poucos motivos para comemorar em 2024. Em uma temporada marcada por eliminações e luta contra o rebaixamento, a torcida tricolor também celebrou bem menos gols do que se acostumou nos últimos anos. Se 2021, 2022 e 2023 a equipe superou a marca de 100 gols em uma única temporada, este ano, o Fluminense tem 62 gols marcados tendo somente mais 10 jogos pela frente.

Entre os muitos problemas enfrentados na defesa, na parte criativa e até na construção de jogadas, o time também viu os homens de ataque balançarem pouco as redes adversárias.

Fluminense em 2024

Jogos: 57

Vitórias: 23

Empates: 13

Derrotas: 21

Gols marcados: 62 (média de 1,09 por jogo)

Gols sofridos 59 (média de 1,04 por jogo)

Com poucas partidas pela frente para mudar este cenário, o time caminha para ter uma das piores temporadas em número de gols neste século. Para igualar 2018, em que o time marcou 76 gols, a pior temporada em número de gols desde 2001, o Flu precisa fazer mais 14 gols em 10 partidas.

O próximo adversário do Fluminense, é justamente o clássico contra o Flamengo. A partida acontecerá no Maracanã, no próximo dia 17, às 20h.

O Flamengo passa por um momento de redefinição interna e externa, e um dos personagens centrais nessa transformação é Filipe Luís. Desde sua chegada, o lateral-esquerdo tem sido peça-chave não apenas no esquema tático do time, mas também no ambiente extracampo. Sua capacidade de liderança e experiência internacional trouxeram um novo tom ao clube, que se reflete em diversos aspectos. Contudo, um impacto menos visível, mas igualmente relevante, pode estar relacionado ao futuro de Gabriel Barbosa, o Gabigol.

No que diz respeito à renovação do atacante, as conversas são complexas e envolvem diferentes membros da cúpula rubro-negra. Marcos Braz e Bruno Spindel, diretores influentes e historicamente próximos de Gabigol, são defensores claros de uma continuidade duradoura do jogador no Flamengo. Desde o início das tratativas, os dois executivos trabalharam para viabilizar um acordo que satisfizesse ambas as partes, propondo um novo vínculo que se estendesse por mais cinco temporadas. Esse projeto, porém, esbarrou em um obstáculo significativo: o presidente Rodolfo Landim.

GABIGOL PODE TER REVIRAVOLTA 

Em outubro de 2023, Landim interveio no processo e congelou a assinatura do contrato, expressando reservas quanto aos termos propostos. Para o presidente, havia dúvidas sobre o impacto financeiro a longo prazo e o alinhamento da renovação com a política interna do clube. Apesar das divergências, Landim manteve as portas abertas para novas negociações. Em conversas reservadas, o mandatário tem deixado claro que, embora inicialmente tenha bloqueado o acordo, ele não é contrário a uma extensão do vínculo de Gabigol, desde que haja ajustes nos pontos que considera cruciais.

FLAMENGO TEM  TREINADOR COMO MEMBRO PRINCIPAL 

A presença de Filipe Luís no Flamengo, além de transformar o estilo de jogo da equipe dentro das quatro linhas, gerou uma nova dinâmica no relacionamento entre os jogadores e a comissão técnica. O lateral, conhecido por sua visão tática e inteligência em campo, tornou-se um elo importante entre diferentes gerações de atletas. Sua postura influenciou, inclusive, nomes como Gabigol, que se mostrou mais engajado e comprometido após a chegada do veterano.

Essa mudança de comportamento não passou despercebida. Segundo fontes internas do clube, o impacto de Filipe Luís no vestiário é um dos fatores que têm sido considerados na discussão sobre a renovação de Gabigol. Para Marcos Braz e Bruno Spindel, a influência positiva de Filipe Luís fortalece o argumento de que manter Gabigol por um período mais longo pode trazer retornos técnicos e de liderança que compensam o investimento.

A soma dos desfalques no DM e das convocações torna o cenário preocupante para Filipe Luís e a comissão técnica. A ausência de tantos jogadores nos treinamentos impede a montagem de uma equipe ideal, forçando o treinador a buscar soluções dentro de um elenco reduzido. Sem suas principais referências no ataque, como Pedro e Arrascaeta, o Flamengo perde em qualidade e poder de fogo. Já no meio de campo, as ausências de Gerson, Pulgar e De La Cruz fragilizam o setor de transição e marcação. E na defesa, a falta de Fabrício Bruno e Varela prejudica a consistência defensiva.

UM TIPO DE FLAMENGO DIFERENTE 

A situação exige que Filipe Luís faça ajustes e reveja suas estratégias, utilizando jogadores da base ou atletas que não vinham sendo utilizados com tanta frequência. É o momento de testar novas formações e alternativas, tanto para os jogos quanto para a manutenção de um bom nível nos treinamentos.

Os próximos compromissos do Flamengo no calendário exigem um elenco robusto e bem preparado, o que não é o caso no momento. A ausência de 11 jogadores limita a rotação do time, gerando preocupações em relação ao desempenho nas competições que o clube disputa. Além disso, há o risco de sobrecarregar os jogadores que estão à disposição, elevando as chances de novas lesões. Filipe Luís terá que encontrar um equilíbrio para manter o time competitivo, sem comprometer a integridade física dos atletas que permanecem saudáveis.

FLAMENGO TEM NOVOS MODELOS DE GESTÃO 

O departamento médico do Flamengo trabalha para acelerar a recuperação dos jogadores lesionados, mas o clube adota cautela para evitar o agravamento das contusões. No caso dos convocados, a expectativa é que retornem assim que encerrarem seus compromissos internacionais, mas há sempre o risco de desgaste e novos problemas físicos. Por enquanto, a comissão técnica tenta gerenciar a situação da melhor forma possível, com foco em evitar mais baixas e manter o time competitivo para os desafios que virão.

Com 11 jogadores fora dos treinamentos, o Flamengo enfrenta um momento complicado em termos de elenco e planejamento. A combinação de lesões e convocações internacionais afeta diretamente a preparação do time, obrigando Filipe Luís a buscar alternativas dentro de um grupo reduzido. O técnico terá que ser criativo para superar esse período de adversidades, mantendo o Flamengo em condições de brigar pelas competições que disputa.