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Quem assistiu a série "Narcos, temporada México", da Netflix, se aprofundou um pouco mais sobre o cenário do narcotráfico no país. A guerra dos cartéis foi uma das tônicas mais exploradas e evidenciou algumas das violentas gangues, como a de Juárez, cidade onde está o brasileiro Mauricio Barbieri, que é técnico de um clube que leva o mesmo nome da região e que tem como filosofia ser uma referência positiva aos jovens, já que muitos deles têm nos sicários (pistoleiros) um espelho na vida adulta.
"Eles (mexicanos) contam que há uns 15, 20 anos, era uma cidade muito complicada, em guerra mesmo, com toque de recolher. O termo feminicídio, por exemplo, surgiu em Juárez. A presidente do clube (Alejandra de la Vega), sempre apregoa muito que o fato dela manter o clube é para ajudar as crianças a terem outra referência que não a do narco. Para ela, é muito importante que o clube dissemine valores. Ela me disse que, há alguns anos, se você perguntasse a uma criança na rua o que ela queria ser, ela dizia que queria ser sicária, que eram os matadores de Juárez", Mauricio Barbieri, em entrevista ao UOL.
Já foi considerada cidade mais violenta do mundo
Juárez chegou a ser considerada, em 2009, a cidade mais violenta do mundo de acordo com a organização civil mexicana "Consejo Ciudadano para la Seguridad Pública". Porém, desde que chegou ao clube, em fevereiro deste ano, Barbieri nunca presenciou um episódio de violência e acredita que o poder do narcotráfico na região diminuiu, apesar de ainda ocorrerem recomendações.
"No início, nos hospedaram no hotel até procurarmos casa. Daí saímos para comer e tinham alguns restaurantes próximos. Entramos em um deles e todo mundo começou a olhar, percebemos que estavam vendo que não éramos dali, mas sentamos, comemos tacos e tal, saímos e não teve problema nenhum. Acho que um ou dois dias depois, estávamos conversando com um funcionário do clube e perguntamos como que era, onde poderíamos ir e tal. E ele começou a apontar: 'esse restaurante é bom, aquele ali é bom...', e aí apontou para o que a gente tinha ido e falou: 'esse aí não recomendo, porque às vezes é perigoso'. Então caímos na gargalhada pois tínhamos ido bem no que era roubada, mas não aconteceu nada, foi tranquilo (risos)", disse o treinador.
O ex-jogador e agora comentarista do Grupo Globo revelou os bastidores de quando chegou ao Mais Querido e falou sobre seu sentimento pelo clube
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Atualmente comentarista do Grupo Globo, o ex-jogador Denílson Show concedeu uma entrevista onde falou sobre sua carreira no futebol. Desse modo, o ex-Flamengo revelou bastidores de sua passagem pelo Rubro-Negro e destacou como uma grande decepção.
No Flamengo não me dediquei...
"Foi, porque hoje, com todo o discernimento que tenho, vacilei demais. O Flamengo, óbvio que tinha todos os problemas de estrutura, direção, mas o meu papel era ter representado. Depois a gente vai ver o que vai acontecer. Mas hoje entendo que sempre fui uma marca e nesse curto período de Flamengo não valorizei a minha marca, não valorizei o Denilson atleta. Eu joguei, transferi a minha responsabilidade para uma questão burocrática, para uma falta de responsabilidade de uma diretoria, terceirizei", destacou Denílson antes de completar:
"Eu tinha feito um contrato de dois anos e fiquei seis meses. Se nesses seis meses eu me dedico, jogo... Hoje o torcedor flamenguista me olharia de uma forma diferente, igual o torcedor do Palmeiras me olha. Fui para o Palmeiras ganhando um salário normalzinho, normalzinho. E, se não me engano, fui o primeiro a fazer um contrato de produtividade, só que já tinha mais discernimento da minha carreira, me dediquei 100%. No Flamengo não me dediquei. O clube não tem culpa de nada, a culpa desse período de não ter dado certo é toda minha", finalizou o comentarista.
Pelo Flamengo, Denílson atuou em 19 partidas e marcou apenas quatro gols. O jogador havia sido emprestado pelo Betis (ESP) para defender o Mais Querido no Campeonato Brasileiro de 2000.
Assim, com Denílson aposentado mas observando o Rubro-Negro, o elenco do Flamengo foca as atenções para o próximo confronto da temporada. O Mais Querido encara o Fortaleza neste domingo (1), em jogo válido pela 11ª rodada do Brasileirão.
O jogador da equipe paulista não titubeou ao escolher o camisa 10 do Mais Querido; o meia uruguaio é o atual artilheiro do Campeonato Brasileiro
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Em participação no 'PodPah', o meia Lucas Moura, do São Paulo, participou de um desafio de comparações com outros meias e atacantes do futebol brasileiro e não hesitou ao escolher Arrascaeta, do Flamengo.
Com um vasto currículo tanto no Brasil quanto na Europa, o meia do São Paulo foi direto ao dar sua opinião envolvendo Arrascaeta, um dos grandes destaques e camisa 10 do Flamengo.
Ao ser comparado com Raphael Veiga, do Palmeiras, Lucas foi direto: “A gente nem terminou de jogar, né? Mas, eu acho que sim (joguei mais)”, afirmou, com convicção.
No entanto, quando o nome de Arrascaeta entrou no meio, a resposta mudou. O camisa 10 do Flamengo, atualmente artilheiro do Brasileirão, recebeu elogios de Lucas Moura e o reconhecimento do meia são-paulino: “Eu vou de Arrascaeta.”, admitiu Lucas, sem rodeios.
Lucas continuou sendo sincero ao falar de Paulo Henrique Ganso. Apesar de considerar o meia do Fluminense mais talentoso tecnicamente, o jogador do São Paulo ponderou a carreira internacional como fator de vantagem: “O Ganso tem mais qualidade que eu, mas minha carreira (foi maior)”, disse Lucas.
O arqueiro do Mais Querido relembrou seu início no futebol e contou como os técnicos o escalavam nas partidas de futsal na Argentina
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Vivendo grande fase no Flamengo, o goleiro Augustín Rossi participou do programa MengoCast, apresentado pelo narrador João Guilherme na Flamengo TV. Assim, o arqueiro deu detalhes sobre seu início de carreira na Argentina e revelou que atuava como centroavante e até de volante.
Comecei como volante e depois fui um pouco para frente...
"Na verdade, eu comecei jogando na linha, comecei a ser goleiro ‘recentemente’. Joguei de centroavante, joguei de volante também. Comecei como volante e depois fui um pouco para frente, por conta do meu físico, que era maior que dos meus companheiros", disse o argentino.
Após se arriscar na linha, o arqueiro do Mais Querido revelou como virou goleiro: "Depois, comecei a ser goleiro. Sempre fui goleiro, na verdade, quando eu jogava futebol de salão. Eu era artilheiro na minha categoria e era goleiro na categoria maior. Então sempre teve aquela pressão pelo gol também. Quando eu tinha 13 anos, mais ou menos, aí quis ser goleiro em um campo grande e escolhi isso nesse momento", finalizou o camisa 1 do Flamengo.
Rossi já soma 102 partidas pelo Flamengo, com 69 gols sofridos e 53 partidas sem ser vazado. No período, ele ajudou o Mais Querido a conquistar quatro títulos: Campeonato Carioca (2024 e 2025), Supercopa do Brasil (2025) e Copa do Brasil de 2024.
Com Rossi à disposição, o elenco do Flamengo foca as atenções para o próximo confronto da temporada. O Mais Querido encara o Fortaleza neste domingo (1), em jogo válido pela 11ª rodada do Brasileirão.