O clube tem tentado se manter vivo nas três competições
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0Treinar o Flamengo é o sonho de muitos jogadores e, fora das quatro linhas, o mesmo desejo existe entre os técnicos de futebol. Entre esses treinadores, um nome de destaque é o de Geninho, campeão brasileiro com o Athletico-PR em 2001. Em recente entrevista no programa ‘Mesa Redonda’, da TV Gazeta, o técnico revelou que, se tivesse a oportunidade de comandar o Flamengo, sua carreira estaria completa.
Mesmo com seu extenso currículo e passagens por grandes clubes do futebol brasileiro, como Corinthians, Botafogo, Vasco, Santos e Atlético-MG, Geninho nunca teve a chance de treinar o Flamengo. Ainda assim, o treinador guarda com carinho a lembrança de ter trabalhado com um dos maiores ídolos da torcida rubro-negra: Dejan Petkovic. O sérvio, que é uma figura importante na história do clube, foi comandado por Geninho em três momentos diferentes: Vitória (1998), Vasco (2004) e Atlético-MG (2008).
Além de suas conquistas no Athletico-PR e no Corinthians, Geninho acumulou diversos títulos estaduais por clubes do Nordeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil. Apesar disso, o Flamengo segue como um “desejo não realizado” na carreira do veterano técnico, que está sem clube desde 2022, quando deixou o Vitória.
Enquanto Geninho reflete sobre sua trajetória e o sonho de treinar o Flamengo, o clube vive uma nova era sob o comando de Tite, técnico consagrado por seus trabalhos na Seleção Brasileira e em grandes clubes como Corinthians, onde conquistou títulos de expressão como a Libertadores e o Mundial de Clubes. Tite assumiu o Flamengo em um momento decisivo da temporada, com o clube ainda disputando o Campeonato Brasileiro e competições internacionais.
Atualmente, o Flamengo está dividido entre duas frentes. Neste domingo (22), os reservas rubro-negros, comandados pelo auxiliar técnico Matheus Bachi, enfrentam o Grêmio, em Porto Alegre, pela 27ª rodada do Brasileirão. Tite, por sua vez, se encontra focado nos preparativos para o confronto contra o Peñarol (URU), que acontece na quinta-feira (26), pela Sul-Americana. Essa divisão de atenções reflete o alto nível de exigência e a necessidade de um planejamento estratégico cuidadoso para dar conta de todas as competições.
O clube tem passado por uma instabilidade no Campeonato Brasileiro
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0O Flamengo enfrentou um dos momentos mais delicados da sua temporada após a derrota para o Grêmio por 3 a 2, em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. No último domingo (22), a equipe carioca optou por um time composto majoritariamente por jovens da base, poupando 13 jogadores principais que ficaram no Rio de Janeiro. Essa escolha visava a preparação para o jogo decisivo da Libertadores contra o Peñarol, que acontecerá nesta quinta-feira (26). Porém, a estratégia não foi bem recebida por parte da imprensa e gerou críticas, destacando-se a análise do jornalista Pedro Ivo.
A decisão de poupar jogadores importantes contra o Grêmio foi amplamente debatida, principalmente pelo impacto direto que essa derrota pode ter no restante da temporada. Pedro Ivo, durante sua participação no programa Linha de Passe, da ESPN, afirmou que o Flamengo, ao tomar essa decisão e anunciá-la publicamente na sexta-feira (20), já havia se comprometido de maneira negativa com o resultado.
Segundo o jornalista, o fato de divulgar que 13 jogadores não viajariam para Porto Alegre deu o tom de uma "derrota institucional" antes mesmo da bola rolar. O Flamengo, ao abrir mão de uma parte significativa do seu elenco principal para focar na Libertadores, teria assumido o risco de sofrer com a derrota no Brasileirão, o que de fato ocorreu.
Essa postura, de acordo com Pedro Ivo, é incomum no Flamengo, que tradicionalmente não divulga previamente quem ficará de fora das partidas. O anúncio precoce gerou um sentimento de que a derrota no domingo já estava, de certa forma, esperada, desvalorizando o confronto e trazendo consequências que podem afetar o ambiente no clube para o restante da temporada.
Rubro-Negro busca "milagre" para avançar às semifinais da Libertadores
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0O Flamengo enfrenta uma de suas partidas mais importantes da temporada na próxima quinta-feira (26), quando irá medir forças contra o Peñarol, pelas quartas de final da Libertadores. O confronto, que acontece às 19h (horário de Brasília) no Estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu, exige uma vitória por dois ou mais gols de diferença para garantir a classificação direta do Rubro-Negro. Caso o placar agregado termine empatado, a vaga será decidida nos pênaltis.
Nos preparativos para o decisivo embate, uma das grandes expectativas gira em torno da possível volta de Léo Ortiz ao time titular. O jogador, que treinou em duas situações diferentes – primeiro no lugar de Pulgar, depois ao lado dele, substituindo De La Cruz – pode ser peça-chave no meio-campo da equipe.
Ortiz, que vem se destacando na função de volante improvisado, se firmou como um dos principais jogadores do Mais Querido no segundo semestre. Na última vez que o CRF enfrentou o Peñarol, Ortiz iniciou a partida no banco de reservas por decisão de Tite, mas agora pode ganhar uma nova oportunidade em campo.
Além da preparação para o jogo contra o Peñarol, Léo Ortiz vive um momento especial na carreira com a possível convocação para a Seleção Brasileira. O nome do jogador apareceu na lista de pré-convocados do técnico Dorival Júnior para os jogos da Data FIFA de outubro, onde o Brasil enfrentará Chile e Peru. Essa convocação provisória, que ainda precisa ser confirmada até o anúncio final, demonstra o reconhecimento ao desempenho do atleta, que já havia sido chamado por Tite em 2021, para a Copa América.
Com o elenco concentrado em Porto Alegre para enfrentar o Grêmio pelo Brasileirão, o técnico Tite tem ajustado a equipe em busca da melhor formação para o desafio continental. Além de Léo Ortiz, jogadores como Arrascaeta, Bruno Henrique e Gonzalo Plata devem compor a base do time que tentará a virada na capital uruguaia.
O camisa 9 só voltará aos gramados em 2025
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0O Flamengo, sob o comando de Tite, enfrenta um dos momentos mais delicados da temporada, e um dos principais problemas é a ausência de Pedro no ataque. O atacante, que vinha sendo o principal nome do setor ofensivo, acabou se lesionando, deixando uma lacuna que não foi preenchida pela diretoria, gerando críticas tanto da torcida quanto de especialistas. A gestão do clube optou por não buscar reforços à altura, o que agora tem pesado bastante no desempenho do time.
Pedro vinha sendo o jogador mais decisivo do Flamengo. Ele carregava o ataque praticamente sozinho, sendo o responsável por finalizar as jogadas e segurar as defesas adversárias. Sua capacidade de atuar como referência na área permitia ao time uma variação de jogadas ofensivas, algo que o Flamengo agora claramente sente falta. Com a sua lesão, a produção ofensiva caiu drasticamente. O que antes era uma equipe com grande poder de ataque, agora parece desorganizada e sem um plano claro de ação.
A falta de um substituto imediato para Pedro expõe um problema de planejamento. No futebol moderno, lesões fazem parte da rotina de qualquer equipe, e contar com um elenco que possa suprir essas ausências é essencial. No caso do Flamengo, isso não aconteceu. Não houve contratação de um jogador com características semelhantes às de Pedro, o que deixou Tite em uma situação delicada. O treinador precisa reorganizar o sistema de jogo sem contar com sua principal peça ofensiva, uma tarefa que tem se mostrado desafiadora.
Tite, ao assumir o comando do Flamengo, herdou um elenco com muitas qualidades, mas também com algumas lacunas. A ausência de Pedro acentua ainda mais essas deficiências. O treinador é conhecido por seu trabalho tático e pela capacidade de montar equipes equilibradas, mas a falta de opções no ataque tem dificultado essa missão.
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