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A bola em questão, que também é utilizada no Campeonato Paulista, tem sido alvo de reclamações frequentes por parte dos jogadores e treinadores. Nomes como Neymar, Hugo Souza e André Ramalho já manifestaram insatisfação, alegando que o material não apresenta boa aderência e estabilidade durante as partidas. Técnicos como Filipe Luís e Tite também apontaram dificuldades em relação à precisão dos passes e finalizações.
PROBLEMAS TÉCNICOS IDENTIFICADOS
Entre as principais queixas está a variação inesperada de trajetória, o que impacta diretamente no rendimento dos atletas. Segundo jogadores que já testaram a bola em competições anteriores, sua leveza excessiva e a falta de grip comprometem jogadas estratégicas. Essa situação tem gerado desconforto para os times que disputam o estadual e levantado questionamentos sobre a padronização da bola nos campeonatos regionais.
EXPECTATIVAS PARA A REUNIÃO
Com a realização da reunião na FERJ, a expectativa é que os clubes possam expor suas preocupações diretamente à fornecedora da bola. A ideia é que ajustes possam ser feitos para garantir um desempenho mais adequado nas partidas. Caso não haja um consenso, a federação pode considerar a possibilidade de buscar alternativas, incluindo a mudança de fabricante para edições futuras do torneio. “O que atrapalha é a bola. Campo estava bom e a bola é horrível. Queria que vocês perguntassem aos jogadores a opinião deles sobre a bola da Penalty. Já joguei com ela e estou vendo eles sofrerem. O que faltou foi a bola em condições”, afirmou Filipe Luís.
A insatisfação com a bola não é apenas uma questão técnica, mas também influencia os resultados das equipes. Muitos jogadores acreditam que a qualidade do material pode impactar diretamente no rendimento das partidas e até mesmo na justiça dos placares. Para técnicos e preparadores físicos, adaptar os treinos a um equipamento inadequado se torna um desafio adicional durante a competição.
O fato de a bola ser utilizada em outros campeonatos estaduais, como o Paulista, reforça a necessidade de uma revisão técnica mais detalhada. Caso os problemas persistam, a pressão pode aumentar para que as federações estaduais repensem a padronização dos materiais esportivos. Isso evitaria que os atletas precisassem lidar com mudanças bruscas na adaptação a diferentes tipos de bola ao longo da temporada.
A equipe considerava investimento pela promessa rubro-negra, mas recua após avaliar alto custo da operação para os seus padrões atuais
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Não houve avanço, nem contraproposta. A negociação que poderia levar Matheus Gonçalves ao Cruzeiro foi encerrada antes mesmo de começar formalmente. A diretoria do clube celeste encerrou qualquer tratativa com o Flamengo ao se deparar com a pedida de R$ 52 milhões pelo meia-atacante.
A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Samuel Venâncio, com a apuração confirmada junto a fontes ligadas ao clube mineiro. O Flamengo, por sua vez, manteve a posição de não facilitar a saída de uma de suas principais joias da base. Matheus Gonçalves, de 18 anos, é visto internamente como um ativo valioso e com potencial de venda direta à Europa.
A multa para clubes estrangeiros é bem superior ao valor oferecido ao mercado nacional, e isso tem pautado a postura rubro-negra nas últimas janelas. A sondagem do Cruzeiro aconteceu num momento em que o clube tenta reformular o elenco e busca nomes com capacidade de entrega imediata.
Apesar do interesse técnico no meia-atacante, o valor tornou a operação inviável, segundo membros da diretoria cruzeirense. Mesmo com o recuo da Raposa, Matheus segue sendo alvo de especulações. Já teve o nome ligado ao Atlético-MG e também foi monitorado por times do exterior, embora nenhuma oferta concreta tenha sido apresentada ao Flamengo até o momento.
O clube carioca não descarta negociações futuras, mas trabalha com uma política clara para atletas formados no Ninho do Urubu: só sai quem pagar o que a diretoria entende ser justo, ainda mais em ano de Super Mundial. A diretoria rubro-negra entende que reforçar o caixa com vendas pontuais será importante, mas a prioridade é manter os principais jovens até pelo menos o fim do ano. A avaliação é de que Gonçalves pode ganhar minutos ao longo do Brasileirão e nas copas, o que também valorizaria o jogador.
Atacante fala em “trabalhar muito” para ser lembrado por Ancelotti e celebra recuperação física após lesão seria na temporada
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Com uma sequência positiva e papel importante nas últimas partidas, Luiz Araújo concedeu entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (30), no Ninho do Urubu, e abriu o jogo sobre temas centrais da temporada do Flamengo: desempenho individual, sonho com a Seleção Brasileira e a expectativa para o Mundial de Clubes, marcado para 2025 nos Estados Unidos.
O camisa 7 foi direto ao comentar a fase atual. Recuperado de lesão muscular, Araújo vem retomando confiança e desempenho técnico. Foi dele, por exemplo, a assistência precisa para Léo Pereira no gol da classificação rubro-negra na Libertadores, diante do Deportivo Táchira. — Muito feliz com o momento. Cada dia melhor fisicamente, tecnicamente.
Desde que chegou ao Flamengo, Luiz Araújo viveu altos e baixos. O rendimento abaixo da expectativa e o histórico de lesões fizeram com que o jogador demorasse a ganhar sequência. Agora, a sensação é de que, enfim, encontrou um caminho para se firmar com a camisa rubro-negra. No radar da comissão técnica, o nome do atacante ainda não aparece nas convocações.
Mas o cenário pode mudar com a chegada de Carlo Ancelotti à Seleção. Na primeira lista do técnico italiano, cinco jogadores do Flamengo foram chamados: Wesley, Léo Ortiz, Gerson, Danilo e Alex Sandro. Luiz Araújo reconhece que está distante da primeira prateleira, mas não esconde o sonho de ser lembrado. — Só tenho a desejar sorte ao Ancelotti. Vou trabalhar muito no Flamengo. Se continuar mostrando esse futebol, pode acontecer. É um sonho de todo jogador. Muita sorte e que com ele a gente possa conquistar o hexa — afirmou.
O jogador também aproveitou para destacar a importância do Flamengo como vitrine para a Seleção. O clube vive bom momento na temporada e, com calendário cheio, tende a ser observado mais de perto. — Aqui a cobrança é alta, o nível de exigência é outro. Mas isso também valoriza a gente. Se a gente performar bem aqui, o mundo está vendo — completou.
Apesar de ver o rival na frente, o Flamengo ainda é o segundo colocado, na frente do Palmeiras, por exemplo. Bahia, São Paulo e Internacional aparecem depois
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O Botafogo, por sua vez, conseguiu ultrapassar o Rubro-Negro em 2025 no que diz respeito as premiações recebidas. Com a campanha na Libertadores, o clube carioca soma R$48.593.291. É que o time venceu quatro partidas na fase de grupos. Assim, recebeu R$ 1.300.719 a mais do que o Fla, com R$ 47.292.572.
A Libertadores ajuda bastante no bolo, já que as sete equipes brasileiras que mais somam premiações na temporada estão na fase de grupos da competição. Foram 3 milhões de dólares (R$ 16,97 mi) só pela participação. Além disso, a Conmebol paga 330 mil dólares (R$ 1,87 mil) por vitória, o que colocou o Botafogo na frente do Flamengo.
Apesar de ver o rival na frente, o Flamengo ainda é o segundo colocado, na frente do Palmeiras, por exemplo. Bahia, São Paulo e Internacional aparecem logo depois.
Botafogo - R$ 48.593.291
Flamengo - R$ 47.292.572
Palmeiras - R$ 42.836.019
Os números do Botafogo compreendem toda a temporada, mas quem mais ganhou dinheiro com a fase de grupos da Libertadores foi o Palmeiras. O clube paulista venceu os seis jogos da fase de grupos, e por isso, recebeu mais dinheiro. Ao todo, os palmeirenses levaram R$ 35.232.519 apenas com a fase de grupos.
As premiações dadas nos Estaduais, e competição organizadas pela CBF também foram contabilizadas para que o Botafogo aparecesse na frente do Flamengo. Os números do Super Mundial de Clubes ainda não entraram na conta, e fazer uma boa chance na competição que acontece em junho, nos EUA, pode colocar o Mengão na ponta dos prêmios.
O total de R$ 47.292.572,00 recebidos pelo Flamengo em premiações na temporada compreende R$ 29.633.772,00 recebidos na Libertadores, R$ 5.953.500,00 e R$ 11.705.300,00 por ser o campeão da Supercopa do Brasil. O Campeonato Carioca não pagou premiação, o que prejudicou os números do campeão.