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Flamengo deu início à preparação para o confronto diante do Central Córdoba, nesta quarta-feira (09), às 21h30, no Maracanã, válido pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. O duelo marca mais um passo da caminhada do técnico Filipe Luís em busca de sua primeira conquista continental no comando do time profissional. Apesar do histórico vencedor como atleta, o treinador adota uma postura cautelosa e evita antecipar qualquer expectativa de título.
Só penso no troféu quando chego na final..."
Após a vitória por 2 a 1 sobre o Vitória no último fim de semana, Filipe Luís afirmou que ainda não pensa na taça e reforçou a importância da conexão com o elenco. “Só penso no troféu quando chego na final. Amanhã vou pensar no Central Córdoba, estudar e ver como ganhar. Só de liderar esses jogadores, com essa comunhão, já é um troféu, um título”, declarou. Segundo ele, a identificação com o clube é uma das maiores conquistas que se pode alcançar dentro do futebol.
Antes de assumir o cargo de treinador, Filipe Luís vestiu a camisa rubro-negra como lateral-esquerdo e foi peça fundamental em dois títulos da Libertadores. O primeiro veio em 2019, na histórica virada contra o River Plate, no Estádio Monumental, em Lima. Em 2022, voltou a levantar a taça após vitória sobre o Athletico-PR, no Equador. A experiência como atleta vencedor se soma agora ao desafio de repetir o sucesso à beira do gramado.
Desde que assumiu o time em setembro do último ano, Filipe Luís já conquistou quatro títulos. Em 2024, o Flamengo foi campeão da Copa do Brasil, batendo o Atlético-MG na final. Já nesta temporada, o clube levantou a Supercopa do Brasil, a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca. O bom momento embala o técnico e aumenta a expectativa para a campanha no torneio sul-americano.
A partida contra o Central Córdoba promete casa cheia no Maracanã e clima decisivo. O Rubro-Negro busca mais uma vitória para se consolidar na liderança do grupo e seguir firme na competição continental.
Programa será relançado em 10 de abril com foco na experiência do torcedor, tecnologia de ponta e novos canais de relacionamento
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A proposta do clube é transformar o sócio-torcedor em um ecossistema completo, que vá além da simples venda de ingressos. Entre os principais objetivos estão a ampliação dos canais de comunicação, melhoria no atendimento e oferta de benefícios mais conectados com o perfil do torcedor. Essa reestruturação está ancorada em soluções tecnológicas e estratégias de engajamento personalizadas.
O novo Nação conta com a participação de empresas reconhecidas no mercado, como a FENG, responsável pela co-gestão do programa; a Futebol Card, que modernizou a plataforma de ingressos; e a Cogny, especializada em integração entre tecnologia e estratégia no setor esportivo.
A End to End cuidará do conteúdo digital, enquanto a Bepass atuará com reconhecimento facial para agilizar o acesso aos jogos. Já a Alterego e o Pagar.me completam o time com soluções em atendimento e pagamentos, respectivamente.
O investimento do Flamengo nessas parcerias é parte fundamental da proposta de evolução contínua do relacionamento com o torcedor. O foco está na personalização da experiência, excelência operacional e criação de uma jornada de uso mais eficiente. A expectativa é fortalecer o sentimento de pertencimento da torcida, tornando o Nação mais presente no cotidiano do rubro-negro.
O relançamento do sócio-torcedor acontece em semana decisiva para o Flamengo, que encara o Central Córdoba, nesta quarta-feira (09), às 21h30, no Maracanã, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores.
Uruguaio vem sofrendo com lesões nos últimos anos e comentarista sugere que o Mengão use o camisa 10 como os Giallorossi trata o argentino
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Mesmo com a temporada ainda em seu início, o técnico Filipe Luís já precisou lidar com seguidas ausências no elenco do Flamengo. Ainda em processo de consolidação no comando do time, o treinador tem se desdobrado para encontrar soluções, mesmo diante de desfalques importantes. A postura chamou a atenção do jornalista Gian Oddi, que elogiou a busca do técnico por alternativas táticas e padrões de jogo que não dependam de peças específicas.
“É começar a encontrar, e certamente o Filipe Luís está pensando nisso, os padrões, para quando você não tem determinados jogadores”, afirmou Oddi, em análise recente.
O comentarista usou como principal exemplo o camisa 10, Arrascaeta. Segundo ele, a presença do uruguaio em campo muda completamente a dinâmica do time. No entanto, com recorrentes problemas físicos, o meia nem sempre está à disposição, e por isso, o Flamengo precisa estar preparado para atuar sem ele.
É claro que vai mudar de acordo com o adversário, né? Contra quem você vai jogar, como joga o adversário, mas ter um padrão para jogar sem o Arrascaeta é importante para o Flamengo, porque eu acho que o Flamengo tem que saber resguardar esse jogador. Ele é tão diferente, ele tem uma capacidade tão grande e, ao mesmo tempo, ele tem problemas quase que crônicos ali, do ponto de vista físico”, ressaltou.
Para lidar com essa situação, Gian Oddi sugeriu uma abordagem semelhante à adotada pela Roma com Dybala. O argentino, também propenso a lesões, passou a ser escalado apenas em jogos selecionados pelo clube italiano, como forma de preservar seu rendimento ao longo da temporada.
“Eu, que acompanho bastante a Roma, eu vejo que, assim, talvez o Flamengo devesse fazer com o Arrascaeta o que a Roma fez com o Dybala, de fazer: 'Cara, é o seguinte, você não vai jogar todos os jogos, você vai jogar determinados jogos'. Mas aí, é preciso estar claro o que você vai fazer quando você não tem o Arrascaeta. Alguém vai jogar exatamente na função que ele exerce ou você, de repente, vai mudar o time, vai ter um time com características diferentes.”, questionou Oddi.
Por fim, o jornalista destacou que esse tipo de tomada de decisão será natural com o amadurecimento do treinador. “ Eu acho que isso tudo, à medida que o tempo vai passando, o Filipe Luís vai ficando mais pronto e mais preparado para tomar as decisões”, completou o jornalista.
Goleiro argentino do Mengão destaca entrega física do adversário e reforça peso da torcida na busca por vitória no torneio continental
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Em entrevista após o jogo em Salvador, Rossi mostrou respeito ao próximo adversário e avaliou o cenário do confronto. “Jogo de Libertadores. Jogo de muita bola disputada como foi na Venezuela. Vão correr muito. Os jogadores do Córdoba estrearam na Libertadores esse ano e virão jogar contra o Flamengo no Maracanã, para eles vai ser muito importante”, disse o arqueiro, destacando o empenho do adversário.
A gente vai jogar em casa, com a nossa gente..."
O camisa 1 do Mais Querido ressaltou a importância de atuar ao lado da torcida e vê o ambiente do Maracanã como fator decisivo. “A gente vai jogar em casa, com a nossa gente, com a nossa torcida. E isso tem que nos ajudar muito na partida”, afirmou Rossi, que acredita que o apoio das arquibancadas pode impulsionar a equipe rumo aos três pontos.
O Central Córdoba, comandado por Omar de Felippe, entrou em campo com 11 reservas contra o Unión de Santa Fé no último domingo. A decisão de poupar os titulares demonstra o foco total da equipe argentina no confronto de quarta-feira, em um jogo que marca um momento histórico para o clube na Libertadores.
Apesar da vitória no Brasileirão, Rossi foi enfático ao afirmar que o desafio internacional deve receber atenção especial. “O jogo da quarta-feira vai ser ainda mais importante do que essa vitória de hoje”, concluiu o goleiro. O Flamengo busca manter a boa fase e somar mais três pontos diante da torcida no Maracanã.