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O Flamengo tem enfrentado dificuldades defensivas significativas, especialmente em jogadas aéreas. Nos últimos sete jogos, a equipe sofreu gols de bolas alçadas na área em seis partidas, incluindo o duelo deste domingo (25) contra o Red Bull Bragantino, que terminou com uma vitória rubro-negra por 2 a 1. Apesar do triunfo, o desempenho defensivo da equipe nesse tipo de jogada continua a ser motivo de preocupação.
Na coletiva pós-jogo, o auxiliar técnico Matheus Bachi, que substituiu Tite no comando da equipe, foi questionado sobre a vulnerabilidade do Flamengo nas bolas aéreas. Bachi procurou minimizar o problema, descrevendo-o como uma "infelicidade" em vez de um grande desafio.
“Fizemos um bom jogo defensivamente na bola aérea, contra uma equipe que tem bons cabeceadores e batedores. A jogada do gol deles foi mais circunstancial, com uma finalização rápida que acabou acertando a trave, e depois houve a infelicidade de a bola sobrar para o adversário. Estamos constantemente trabalhando para melhorar nesse aspecto, mas não é um bicho de sete cabeças, um temor tão grande”, afirmou Bachi.
ALTA VULNERABILIDADE NAS JOGADAS PELO ALTO
Dos 32 gols sofridos pelo Flamengo nesta temporada, 20 foram provenientes de jogadas aéreas, representando 62% do total. No jogo contra o Bragantino, o time sofreu novamente com esse problema. Aos 11 minutos do segundo tempo, em um escanteio, Allan tentou afastar, mas a bola sobrou nos pés de Douglas Mendes, que não desperdiçou a oportunidade e empatou o jogo.
PRÓXIMOS DESAFIOS E NECESSIDADE DE AJUSTES
O Flamengo conseguiu se recuperar e garantir a vitória com um gol contra de Raul, após uma boa jogada de Luiz Araújo. No entanto, o problema nas bolas aéreas continua a ser um ponto crítico para a equipe, que terá poucos dias de preparação antes do próximo desafio. Na quarta-feira (28), o Flamengo enfrenta o Bahia na Arena Fonte Nova, em jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. A partida começa às 21h30, e a equipe precisa de ajustes rápidos para evitar novos problemas defensivos.
Mesmo sem presença garantida entre os 11 titulares, Gabriel tem sido elogiado pela diretoria pelo comprometimento e impacto comercial
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Contratado com status de estrela, Gabigol ainda busca regularidade como titular no Cruzeiro. Diferentemente do que se acostumou durante os anos de protagonismo no Flamengo, o atacante vive uma fase de transição. Mesmo sem presença constante entre os 11 iniciais, o jogador tem sido apontado como uma peça importante no projeto comandado por Leonardo Jardim.
Pedro Junio, vice-presidente do clube mineiro, destacou em entrevista ao programa Donos da Bola que o camisa 9 não decepcionou. Segundo o dirigente, o atacante tem cumprido tudo o que foi acordado no momento da contratação, tanto no campo quanto no marketing. “Ele nos entrega tudo que foi contratado. Tanto na parte desportiva quanto na parte comercial e de marketing. O Gabriel foi um pacote que a gente contratou e que entrega o retorno”, pontuou.
Desde que chegou à Toca da Raposa, Gabigol participou de 11 partidas como titular, inicialmente sob comando de Fernando Diniz e, posteriormente, com Leonardo Jardim. A partir do empate em 1 a 1 com o São Paulo, no dia 13 de abril, pela terceira rodada do Brasileirão, o atacante perdeu espaço entre os titulares. Mesmo assim, a diretoria reforça que não há insatisfação nem clima ruim nos bastidores.
“A vantagem do Cruzeiro é que hoje todos entenderam que a prioridade maior é o Cruzeiro. Independentemente de quem está jogando ou não”, explicou Pedro Junio, destacando o bom ambiente interno no clube e a maturidade dos atletas em aceitar as decisões técnicas.
Apesar das especulações recorrentes de que estaria descontente por não ser titular absoluto, Gabigol tem demonstrado publicamente tranquilidade com a nova fase. Após a vitória sobre o Vila Nova por 2 a 0, no dia 1º de maio, pela Copa do Brasil, o atacante abordou diretamente o tema.
“Eu sou muito tranquilo quanto a isso, sei da pressão que existe, tem muitas pessoas que falam as coisas sem saber. Eu procuro trabalhar, mostrar meu futebol dentro do campo”, disse. Ainda naquela ocasião, o atacante também ressaltou o acolhimento que recebeu no clube e reforçou o desejo de continuar contribuindo.
Com liderança do Brasileirão em jogo e Maracanã com previsão de casa cheia, Mengão recebe o time paulista neste sábado (12), às 16h30, pela 13ª rodada
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Flamengo retorna ao cenário nacional neste sábado (12), após passagem pelo Mundial de Clubes, com foco total no Campeonato Brasileiro. A equipe comandada por Filipe Luís lidera a tabela com 24 pontos, mesmo com uma partida a menos, sustentando o melhor ataque e a defesa menos vazada da competição até aqui. A bola rola às 16h30, no Maracanã, com transmissão da TV Globo e Premiere.
O Flamengo não poderá contar com o volante Erick Pulgar, que sofreu fratura no pé direito, e de Pedro, afastado por Filipe Luís. Além dele, esta será a primeira partida sem Gerson, recentemente negociado com o Zenit, da Rússia.
Do outro lado, o São Paulo vive um momento de reformulação. Após a derrota por 3 a 1 para o Vasco e a saída de Luis Zubeldía, o clube apostou no retorno de Hernán Crespo ao comando técnico. O time paulista contará com reforços importantes que se recuperaram durante a pausa: Lucas Moura, Oscar, Marcos Antônio e Ferreirinha voltam a ficar à disposição.
A torcida rubro-negra promete mais uma vez lotar o estádio. Até a última quinta-feira (10), mais de 46 mil ingressos já haviam sido vendidos. Com a retirada de gratuidades, a expectativa é de que cerca de 60 mil torcedores compareçam ao Maracanã para apoiar o Mengão na busca por mais três pontos.
📆 Data: 12 de julho (sábado)
🕓 Horário: 16h30 (de Brasília)
📍 Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
📺 Transmissão: Globo e Premiere
👤 Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
👥 Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Bruno Raphael Pires (GO)
🎥 VAR: Braulio da Silva Machado (SC)
Prováveis escalações:
Flamengo: Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Jorginho e De la Cruz; Luiz Araújo e Arrascaeta; Plata e Bruno Henrique.
Soberano: Rafael; Sabino, Ferraresi e Alan Franco; Cédric Soares, Alisson, Marcos Antônio, Oscar e Enzo Díaz; Luciano e André Silva.
Crescimento acima de 50% nas vendas online reforça impacto da participação internacional; Rubro-Negro arrecada mais de R$ 150 milhões em premiações da Fifa
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A presença do Flamengo na Copa do Mundo de Clubes foi além das quatro linhas. O impacto direto nas vendas de produtos oficiais evidenciou o poder da marca rubro-negra. Segundo dados da Neotrust, especializada em monitoramento de e-commerce, o clube teve um crescimento de 55,1% nas vendas de camisas oficiais entre os dias 15 e 30 de junho.
No mesmo intervalo de 15 dias, no mês anterior, haviam sido comercializadas cerca de 5,2 mil peças. Durante o Mundial, o número saltou para 8.063 unidades, impulsionado pela participação marcante do clube no torneio.
De acordo com Vanessa Martins, diretora de marketing da Neotrust, o comportamento do torcedor-consumidor está cada vez mais imediato. “O consumidor atual não espera ganhar o título para vestir a camisa, ele reage em tempo real, impulsionado por emoção e pertencimento digital”, explicou. Esse movimento revela um engajamento crescente da torcida rubro-negra, que responde rapidamente a momentos de alta exposição do clube, como foi o caso do duelo contra o Chelsea e a vitória emblemática sobre os ingleses.
Mesmo não sendo o maior percentual de crescimento, o Flamengo registrou o maior volume absoluto de vendas entre os clubes brasileiros participantes da Copa do Mundo de Clubes. A título de comparação:
Flamengo: 8.063 camisas vendidas (+55,1%)
Fluminense: 3.129 camisas vendidas (+55,9%)
Palmeiras: 7.322 camisas vendidas (+16,6%)
Botafogo: 901 camisas vendidas (+37,8%)
A diferença é ainda mais significativa ao observar o alcance nacional e internacional da marca Flamengo, que já figura entre os clubes de maior presença digital da América do Sul. Além da força comercial, a campanha do Flamengo no Mundial também rendeu financeiramente em campo. De acordo com os dados divulgados, o clube recebeu US$ 27,71 milhões (aproximadamente R$ 151,06 milhões) em premiações pagas pela Fifa.