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FLAMENGO TEM BOM RETROSPECTO EM ESTREIA PELA LIBERTADORES

O Mais Querido aposta no bom retrospecto para estrear com vitória na prova

Foto: Reprodução
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O Flamengo inicia sua campanha em busca do tetra da Libertadores nesta terça-feira (2), enfrentando o Millonarios às 19h, na altitude de Bogotá. Invicto e sem sofrer gols na temporada, o time chega em alta após a vitória sobre o Nova Iguaçu na final do Carioca e tenta manter o bom retrospecto recente em estreias no torneio. Participando de sua oitava edição consecutiva desde 2017, o Fla tem um aproveitamento de 76% nesse período.


O histórico do Mengão nas sete edições a partir de 2017 é de cinco vitórias, um empate e apenas uma derrota. As últimas duas campanhas de título (2019 e 2022), aliás, começaram com triunfo, assim como a primeira em 1981. Vale ressaltar também que, por ser cabeça de chave nos últimos sorteios, o clube apresenta um bom retrospecto, disputando a maior parte dos confrontos como visitante.


A única derrota aconteceu justamente na temporada decepcionante de 2023. Sob o comando do contestado Vitor Pereira, o Rubro-Negro sofreu revés de 2 a 1 para o estreante em Libertadores Aucas, em Quito, no Equador. Sendo assim, o time do técnico Tite tem a chance de deixar para trás essa lembrança ruim.


O período também contou com dois jogos na altitude, e a derrota para o Aucas nos 2.850m da capital equatoriana faz o aproveitamento ser de 50%. O outro jogo foi a vitória por 1 a 0 sobre o San José, em Oruro, na Bolívia, que está a 3.735 metros acima do nível do mar.

RETROSPECTO GERAL


O resultado negativo da última temporada fez o aproveitamento geral em estreias na Libertadores cair para 49%, mas segue com mais vitórias do que derrotas. Iniciando sua 20ª edição na história, o Fla teve sete partidas, empatou outras sete e perdeu cinco estreias.


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Supervisor de futebol demitido com Landim, volta ao Flamengo com BAP

Demitido da supervisão de futebol do Flamengo no início de fevereiro, Gabriel Skinner fará parte da nova gestão

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Luiz Eduardo Baptista, o Bap, será o presidente do Flamengo no próximo triênio 2025-2027. Empossado em solenidade no dia 18 de dezembro, o mandatário já trabalha para montar o organograma da nova gestão. Dentre os profissionais que farão parte do quadro de colaboradores está Gabriel Skinner, de volta ao clube após quase um ano.



Gabriel Skinner ocupou o cargo de supervisor de futebol do Flamengo no início da gestão de Rodolfo Landim. Porém, o profissional recebeu a notícia da demissão em fevereiro deste ano. À época, Skinner publicou uma carta de adeus por meio das redes sociais, onde afirmou que não tinha interesse em deixar o clube naquele momento e destacou a emoção por ter feito parte do processo, ocorrido entre 2019 e 2024.


Agora, na gestão Bap, Gabriel Skinner retorna ao clube para compor o departamento de futebol, que tem o português José Boto como diretor. A função de Skinner ainda não está definida. No entanto, o profissional já participa do planejamento do clube visando a próxima temporada.


De acordo com informação de Gabriel Reis, conhecido como ‘Paparazzo Rubro-Negro’, internamente, o retorno de Skinner ao Flamengo é visto com bons olhos, principalmente pela boa relação com os jogadores. Pessoas que trabalham no CT, inclusive, apontam que o profissional será o ‘principal elo de ligação’ entre Boto e o elenco no período inicial.

NOVA GESTÃO

Novo diretor de futebol do Flamengo, José Boto chega ao Rio de Janeiro na manhã deste sábado (28), e será apresentado em coletiva no mesmo dia, no CT Ninho do Urubu. Vale ressaltar que, o novo dirigente terá liberdade para montar a equipe e reestruturar o departamento de futebol.

Entretanto, antes mesmo de chegar ao Brasil, José Boto já começou a trabalhar. Isso porque, o profissional português mantém contato há semanas com o treinador Filipe Luís. Além disso, ambos se encontraram em Portugal, na última segunda-feira (23), com o intuito de falar sobre o planejamento do Flamengo para temporada 2025.



Futebol

Como ajuda "off- Flamengo" tratou Arrascaeta na última temporada

O meia do Flamengo se movimentou no mercado para se manter bem na temporada que se encerrou

O camisa 10 do Flamengo se tornou mais "lider " dentro do vestiário ( Foto : Flamengo )
O camisa 10 do Flamengo se tornou mais "lider " dentro do vestiário ( Foto : Flamengo )

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O ano de 2024 solidificou Giorgian De Arrascaeta como um dos principais nomes do Flamengo, não apenas dentro de campo, mas também nos bastidores. Líder nato e respeitado por companheiros e torcida, o uruguaio mostrou que é muito mais do que apenas um jogador técnico e habilidoso. Ele assumiu um papel de referência no elenco rubro-negro, sendo crucial na integração dos atletas estrangeiros e no fortalecimento da coesão do grupo.


Logo no início da temporada, Arrascaeta herdou a faixa de capitão, substituindo Gerson, que precisou se afastar temporariamente para realizar uma cirurgia no rim. Apesar de sua personalidade reservada, ele abraçou a responsabilidade com naturalidade, deixando de lado qualquer timidez que ainda carregava desde os tempos de Cruzeiro.


LIDERANÇA DE ARRASCAETA DENTRO E FORA DOS GRAMADOS 


A posição de capitão não foi apenas um símbolo. No dia a dia do clube, Arrascaeta tornou-se o ponto de apoio para os colegas, especialmente os estrangeiros. Seu papel como "agregador dos gringos" foi destacado por vários membros da comissão técnica e pelos próprios jogadores. Ele ajudou atletas como Allan e Wesley a se adaptarem ao Brasil e à pressão de vestir o manto rubro-negro.

CAMISA 14 VIVEU MOMENTOS DE INSTABILIDADE 


Além disso, o camisa 14 foi fundamental para o ambiente positivo do vestiário. Mesmo sem ser tão extrovertido quanto outros líderes naturais, como Gabigol, o uruguaio se destacou pela empatia e pela capacidade de unir o grupo em momentos de adversidade. Sua postura madura foi notada durante episódios desafiadores da temporada, como derrotas inesperadas e decisões complicadas nos campeonatos disputados.

Um dos aspectos mais marcantes do desenvolvimento de Arrascaeta em 2024 foi sua transformação pessoal. A influência de sua esposa, Camila, com quem está há mais de uma década, foi crucial para que o jogador buscasse apoio psicológico. A terapia, algo que ele inicialmente hesitou em fazer, revelou-se um divisor de águas em sua trajetória.


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Arrascaeta se tornou um dos pilares do Flamengo em 2024

O camisa do Flamengo se tornou um dos maiores destaques do Mias Querido na temporada que se encerrou

O atual camisa 10 d0 Flamengo se tornou um dos pilares ( Foto : Flamengo)
O atual camisa 10 d0 Flamengo se tornou um dos pilares ( Foto : Flamengo)

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Desde que desembarcou na Gávea em 2019, Giorgian de Arrascaeta tornou-se um dos pilares da fase mais vitoriosa da história recente do Flamengo. Com assistências milimétricas, gols decisivos e atuações de gala, o uruguaio consolidou-se como uma referência técnica e emocional para o elenco. No entanto, mesmo com uma temporada marcada por grandes momentos, 2024 também expôs fragilidades físicas do jogador, que agora encara desafios importantes para manter seu alto nível em 2025.


Em 2024, Arrascaeta voltou a ser decisivo para o Flamengo. Sua habilidade em criar jogadas, bater faltas com precisão e liderar o setor ofensivo foi crucial em várias partidas importantes. O uruguaio entregou gols decisivos e assistências que ajudaram o time a brigar por títulos. No entanto, essa regularidade técnica contrasta com a frequência de lesões que o camisa 14 enfrentou ao longo do ano.


ALTOS E BAIXOS NO FLAMENGO 


Foram episódios recorrentes de desconfortos musculares e lesões que, em diversos momentos, afastaram o jogador de partidas decisivas. O Flamengo sentiu sua ausência em momentos críticos, o que reacendeu debates sobre o planejamento físico e médico do clube. Embora sua recuperação fosse sempre tratada com prioridade, as limitações físicas atrapalharam o ritmo de jogo e a sequência do meia.

O PESO DA CAMISA 10 


Se por um lado a parte física foi um ponto fraco em 2024, Arrascaeta deu passos largos no fortalecimento de sua liderança dentro do elenco. Já identificado com o clube e com uma relação próxima com a torcida, o uruguaio assumiu mais responsabilidades no vestiário. Sua voz passou a ter mais peso nas conversas do grupo, e o jogador se tornou uma figura importante para orientar os mais jovens.

Em campo, Arrascaeta também mostrou que a simbólica camisa 10, eternizada por Zico, parece feita sob medida para ele. Embora tenha optado por seguir com o número 14, a torcida e até os companheiros de time enxergam nele o perfil ideal para assumir a mítica camisa. Suas atuações continuam a carregar traços de genialidade, e seu comprometimento, mesmo diante de adversidades físicas, reforça sua imagem de líder técnico e emocional do time.


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