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Flamengo e Corinthians protagonizam um dos maiores clássicos interestaduais do futebol nacional, reunindo duas das torcidas mais apaixonadas do Brasil e muita rivalidade dentro das quatro linhas. Desde os primeiros anos do Campeonato Brasileiro, os confrontos entre as equipes marcaram a história da competição com jogos memoráveis, polêmicas e momentos decisivos que ficaram na memória dos torcedores.
No retrospecto geral do Campeonato Brasileiro, Flamengo e Corinthians se enfrentaram 77 vezes. O Mais Querido conquistou 31 vitórias, contra 27 triunfos do time paulista, além de 19 empates. No quesito gols, os cariocas marcaram 110 vezes, enquanto o Corinthians balançou as redes em 95 oportunidades. Apesar do equilíbrio, o desempenho favorece levemente o Mengão em quantidade de vitórias e saldo de gols.
O desempenho das equipes varia consideravelmente de acordo com o mando de campo. Em 37 partidas realizadas com mando do Corinthians, a equipe paulista venceu 16 vezes, empatou 11 e perdeu 10 jogos. Já nos 40 confrontos em que o Flamengo atuou como mandante, obteve 21 vitórias, sofreu 11 derrotas e empatou 8 vezes, demonstrando mais força dentro do Maracanã e mantendo um bom aproveitamento diante da torcida.
Analisando os números gerais, o Corinthians apresenta 27 vitórias, 19 empates e 31 derrotas, com 95 gols anotados e 110 sofridos, além de ter balançado as redes em 73% dos confrontos.
O Flamengo, por sua vez, acumula 31 vitórias, 19 empates e 27 derrotas, com 110 gols marcados e 95 sofridos, registrando presença ofensiva em 79% dos jogos. O time carioca também ostenta a maior invencibilidade do duelo, permanecendo 11 partidas consecutivas sem derrota diante do adversário paulista.
Ex-Flamengo foi titular na final da Copa da Grécia, deu assistência e ajuda clube a encerrar jejum de cinco anos no torneio nacional grego
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Rodinei foi titular na final e ainda participou diretamente do placar, ao dar uma assistência na vitória por 2 a 0 sobre o OFI Crete, em partida que selou o fim de um jejum de cinco anos do clube na competição nacional. A conquista da Copa da Grécia coroou uma temporada dominante do Olympiacos no cenário local. Com o troféu, a equipe completou a dobradinha nacional, já que havia garantido o título do Campeonato Grego com três rodadas de antecedência.
Com os gols de El Kaabi e Yaremchuk na decisão, o Olympiacos chegou à 29ª taça da Copa da Grécia em sua história, ampliando a hegemonia local e premiando a consistência de uma equipe que retomou o protagonismo no país. No elenco, Rodinei é um dos líderes técnicos e morais. O brasileiro soma agora 117 jogos pelo Olympiacos, com sete gols e 22 assistências. Números que impressionam para um lateral e que explicam a identificação crescente com o clube.
Somente na temporada 2023/24, Rodinei já acumula quatro gols e 13 assistências, o que o coloca como um dos jogadores mais produtivos da liga grega, em especial na posição em que atua. Com o título, Rodinei iguala o feito de Rafinha, outro ex-lateral do Flamengo, que também venceu a dobradinha grega pelo Olympiacos na temporada 2019/20. Ambos seguem agora no seleto grupo de brasileiros campeões por lá.
Apesar de ser o maior campeão da Copa da Grécia, o Olympiacos não levantava o troféu desde 2019. A conquista deste sábado, portanto, tem valor simbólico e histórico, especialmente por encerrar o jejum. Rodinei tem contrato renovado com o Olympiacos até 2027. A extensão foi assinada em setembro de 2024, refletindo o reconhecimento do clube ao desempenho do jogador, que segue como peça-chave no sistema ofensivo e também no vestiário.
Aos 33 anos, o lateral vive talvez o melhor momento da carreira. Após muitas críticas no futebol brasileiro, especialmente em sua reta final no Flamengo, ele deu a volta por cima e virou exemplo de superação no exterior. Em sua trajetória pelo clube carioca, Rodinei chegou a ser campeão brasileiro, da Libertadores e da Copa do Brasil. No entanto, oscilava entre titularidade e críticas constantes. Hoje, na Grécia, o cenário é oposto.
Atacante, que não estava bem em campo, aproveita oportunidades dadas pelo treinador após período no "fim da fila" do elenco rubro-negro
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Luiz Araújo foi o grande destaque do Flamengo na vitória por 2 a 0 sobre a LDU, na última quinta-feira (15), que colocou a equipe à frente dos equatorianos no grupo C da Libertadores. O atacante deu assistência para Léo Ortiz abrir o placar e fez o segundo gol da partida no Maracanã. Em um momento de desfalques no Rubro-Negro, o camisa 7 emergiu como a solução.
Praticamente um 12º jogador na reta final do ano passado, Luiz Araújo começou o ano com status de titular na ponta-direita. Contudo, viu as chances diminuírem: considerando Libertadores e Brasileirão, iniciou jogando em apenas três das 13 partidas possíveis.
Com as lesões de Plata, Pulgar e Allan, o camisa 7 voltou a receber oportunidade entre os titulares diante da LDU e correspondeu. Com as ausências mantidas e Gerson também indisponível por suspensão, a tendência é que Luiz mais uma vez seja escalado entre os 11 iniciais no clássico com o Botafogo.
O cara que treina como ele todo dia, se frustra quando erra
Na entrevista coletiva após a vitória contra os equatorianos, Filipe Luís elogiou o ponta-direita. O técnico exaltou o esforço do jogador ao sair do banco contra o Bahia logo aos 10 minutos de jogo, substituindo Allan por lesão.
"O Luiz tem gol, tem assistência, gera perigo perto da área. Sempre que vou analisar um adversário, nem duvidei em colocar o Luiz. Falei que me sentia orgulhoso dele por depois de ficar fora por alguns jogos, ele entrou no minuto dez e correu de forma bonita. O futebol devolve. O cara que treina como ele todo dia, se frustra quando erra. Sei que posso começar com ele ou entrar no segundo tempo. O campo falo e tem jogador que bate na porta."
Meia revelado pelo Mais Querido não foi a campo na final, mas participou da campanha que deu ao Palace seu primeiro título da Copa da Inglaterra
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Matheus França viveu um dia inesquecível no Estádio de Wembley. O meia de 20 anos esteve presente na grande final da Copa da Inglaterra, que terminou com vitória por 1 a 0 sobre o poderoso Manchester City, de Pep Guardiola. O Palace, que jamais havia vencido a competição, entra para a história — e com um rubro-negro junto. Nas redes sociais, Matheus compartilhou a alegria pelo feito, posando com a taça e mandando o recado:
“Campeões da FA Cup! Orgulho imenso fazer parte dessa história. Vamos, Palace! Gratidão”. - disse o meia em postagem em seu perfil
Apesar de não ter sido relacionado para a final, o meia participou da campanha do título. França entrou em campo em três jogos do torneio: contra o Doncaster Rovers, o Millwall e o Fulham. No último, reencontrou velhos conhecidos do Ninho — Rodrigo Muniz e Andreas Pereira, ex-companheiros de Flamengo.
Com o título, Matheus França soma mais um troféu relevante à sua ainda curta trajetória no futebol profissional. No Flamengo, ele havia conquistado a Libertadores e a Copa do Brasil, ambas em 2022, além de ter vencido praticamente tudo nas categorias de base. A ida à Inglaterra, no entanto, não foi das mais simples.
Vendido pelo Flamengo ao Palace em agosto de 2023 por 20 milhões de euros fixos (cerca de R$ 104 milhões na época) e mais 5 milhões de euros em bônus por metas, Matheus ficou um ano sem atuar, após uma grave lesão na virilha que interrompeu sua adaptação inicial. A reestreia nos gramados aconteceu apenas em fevereiro de 2025, e, desde então, o meia passou a ganhar minutagem no time principal. O título da FA Cup chega, portanto, como uma espécie de marco simbólico: o fim de um período difícil e o início de uma nova fase para o cria do Mengão.
Formado no Ninho do Urubu, Matheus França estreou no time profissional em 2021, ainda com Rogério Ceni. Aos poucos, foi ganhando espaço, especialmente em 2022, sob o comando de Dorival Júnior, quando se consolidou como uma opção de velocidade e chegada na área vindo de trás. No total, foram 53 partidas pelo profissional do Flamengo, com nove gols marcados e uma assistência.