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Em uma fase caracterizada por restrições financeiras, o Flamengo enfrentou um desafio significativo: equilibrar as contas e manter a competitividade em campo. Foi nesse contexto que surgiu o título da Copa do Brasil de 2013, um marco na história recente do clube, com Hernane Brocador emergindo como uma figura emblemática, cujo nome ficou eternizado na memória dos torcedores rubro-negros.
Em uma entrevista ao Charla Podcast, Hernane, recentemente, reviveu as memórias daquela conquista. Ele detalhou o jogo da final contra o Athletico Paranaense, destacando a postura dos adversários e a confiança quase tangível que pairava no ar.
— A gente foi pra lá assim, se a gente perder, não pode ser por mais de um gol. Porque Maracanã, torcida, clima, a gente sabia que a gente poderia reverter. E o nosso nível de confiança também, no Maracanã, eu falo até por mim, eu já entrava assim: ‘Eu sei que um gol aqui eu vou fazer’. Eu já entrava assim, começou o atacante antes de finalizar:
— O time que a gente tinha, confiava muito em mim, os moleques brincavam muito diariamente comigo assim: ‘Pô, no Maracanã a gente tem que ver quem vai fazer um gol, porque um do Broca já era certo’. Então, isso era bom pra mim, era bom pro grupo, a gente já ia com isso pra dentro do campo.
Hernane também abordou a análise tática do confronto com o Athletico, um time rápido e eficiente, mas que chegou à final com importantes desfalques. Essa situação, somada à união e entrosamento do Flamengo, foi decisiva para a conquista do título.
— Aquele Athletico Paranaense, a gente falou assim: ‘é um time que vem ganhando de muitos gols lá na Capanema, é um time muito rápido’. Só que a gente já tinha duas notícias boas, se não me engano o Léo e o Éverton tomam cartão no jogo lá e aí teve dois desfalques. Aí você tem um time entrosado, você tira duas peças, o que vai entrar não é a mesma coisa, pode manter o nível defensivo, mas pra atacar não é a mesma coisa.
O atleta do Mais Querido foi um dos grandes destaques da equipe paulista antes de seguir para a Europa e volta a reencontrar o time nesta quarta (16)
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O Flamengo volta a campo nesta quarta-feira (16), contra o Santos, pela 14ª rodada do Brasileirão. Desse modo, a partida marca um reencontro especial entre o zagueiro Danilo e a equipe que o revelou para o futebol. Assim, em entrevista à Flamengo TV, o jogador analisou o confronto e afirmou que será emocionante.
Danilo analisa reencontro com o Santos: "Certamente vai ser um duelo difícil, mas uma partida bonita de se jogar".
Ele continuou: "Partida muito importante para nós. Temos o objetivo de ir pensando o campeonato partida a partida. Nunca pensar muito adiante. Enfrentar o Santos, uma equipe histórica e que vem num momento de recuperação daquilo que foi o início do campeonato", disse o zagueiro do Flamengo.
Ao falar sobre o reencontro com seu ex-clube, Danilo afirmou esperar se deparar novamente com o ambiente na Vila Belmiro, no qual projeta ser um espetáculo para todos os torcedores.
"É emocionante falar disso. Porque, apesar de ter sido um ano e meio, parece que foram cinco, seis anos, de tão intensos que foram os tempos lá. Eu era um garoto e o Santos me abriu as portas, me deu a oportunidade de mostrar o meu futebol para o Brasil e para o mundo. Vivi momentos incríveis lá. Vai ser emocionante. Espero poder voltar e reencontrar o ambiente que sempre teve a Vila e que seja um bonito espetáculo para todo mundo.", finalizou o atleta.
Vale lembrar que Danilo surgiu para o futebol como lateral-direito no América-MG, mas foi se consolidar no Santos, Na equipe paulista, o jogador fez parte do elenco que conquistou a Copa do Brasil 2010 e a Libertadores 2011.
O ex-atleta falou sobre a decisão do camisa 8 e destacou que se fosse ele ligaria para Jorge Jesus após a disputa da Copa do Mundo
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Gerson foi apresentado pelo Zenit na última semana, após a equipe russa depositar cerca de R$ 160 milhões na conta do Flamengo, valor referente à multa rescisória do jogador. No entanto, a saída do meia segue causando polêmica e foi questionada pelo ex-jogador André Santos, que não entendeu o movimento de carreira do atleta.
Em participação ao programa Benja me Mucho, apresentado pelo jornalista Benjamin Beck, o ex-lateral falou sobre a situação de Gerson e destacou que jamais trocaria o Flamengo pelo Zenit, principalmente às vésperas da Copa do Mundo.
André Santos fala sobre decisão de Gerson: "Nunca eu iria para o Zenit! Nunca! Se ele quer ganhar dinheiro...
Ele continuou: "Eu, se fosse o Gerson, tenho um ano para a Copa do Mundo. Sou capitão do Flamengo, tenho moral com a torcida, ganho bem no Flamengo, estou em um dos principais elencos do Brasil. Eu jogo mais um ano no Flamengo, tenho a oportunidade de ser campeão de novo. Eu vou ser convocado, e quando a Copa do Mundo estiver acabando, o pai dele pode ligar para qualquer time na Arábia, que paga mais de 20 milhões para o Gerson", comenta.
André Santos também lembrou que Jorge Jesus treinará o Al Nassr e falou que a Arábia Saudita é um mercado que está investindo alto. Desse modo, o ex-jogador revelou que ligaria para o ex-técnico do Flamengo após a Copa do Mundo caso o objetivo fosse acumular dinheiro.
"O cara joga no Flamengo, sai com moral, não sai brigado com os torcedores. Sai pela porta da frente, joga uma Copa do Mundo e ainda vai ter a oportunidade de jogar na Rússia, na Ucrânia, nos Emirados Árabes. Jogando na Copa já faço um contato, 'Jorge Jesus, quero focar em ganhar uma grana", conclui.
Assim, enquanto Gerson inicia sua jornada no Zenit, o restante do elenco do Flamengo segue focado nos próximos compromissos da temporada. Desse modo, o Mais Querido volta a campo nesta quarta-feira (16), em confronto contra o Santos, na Vila Belmiro, pela 14ª rodada do Brasileirão.
Com renovação de contrato travada, situação do cria do Flamengo no clube merengue já não é mais de unanimidade como há tempos
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O futuro de Vinícius Júnior no Real Madrid está indefinido. Segundo o jornal espanhol Mundo Deportivo, o clube merengue considera vender o atacante brasileiro ainda nesta janela de transferências europeia, caso receba uma proposta considerada satisfatória. A informação surge em meio ao impasse na renovação contratual do camisa 7, que recusou a primeira oferta de extensão feita no início do ano.
De acordo com o site The Athletic, Vini e seus representantes rejeitaram a proposta apresentada pela diretoria merengue em fevereiro. Desde então, as conversas estão paralisadas, e um certo incômodo começa a tomar conta dos bastidores do Santiago Bernabéu. O contrato atual do brasileiro vai até 2027, com multa rescisória de 1 bilhão de euros — cláusula definida na última renovação, em 2022.
Apesar do vínculo longo, o entorno do jogador entende que Vini merece reconhecimento financeiro à altura de sua trajetória no clube. Com 22 gols e 19 assistências em 58 jogos na última temporada, ele foi peça-chave nas conquistas recentes do Real Madrid, incluindo dois gols em finais de Champions League.
Atualmente, o atacante recebe 15 milhões de euros líquidos por ano, o mesmo salário de Kylian Mbappé. No entanto, o francês foi agraciado com um alto bônus de assinatura — algo que o estafe de Vini também reivindica como forma de valorização.
No último verão europeu, representantes da Arábia Saudita chegaram a se reunir com os agentes do brasileiro em Londres, sondando uma possível transferência. Na ocasião, o Real sequer cogitou abrir negociação. Agora, com o cenário indefinido e a possível saída de Rodrygo, a diretoria já não descarta a venda de mais uma estrela.
Além da questão contratual, o aspecto esportivo também pesa na balança. De acordo com o Mundo Deportivo, há uma percepção interna de que Vini Jr não tem mais o mesmo impacto decisivo de temporadas anteriores. A queda de desempenho teria inclusive afastado o atacante da briga pela Bola de Ouro — prêmio que esteve próximo de conquistar recentemente.
Há ainda rumores de que o jogador só foi titular na semifinal do Mundial de Clubes devido a uma lesão de última hora em Alexander-Arnold, que obrigou Xabi Alonso a mudar a formação. A chegada do novo técnico, portanto, pode representar mais um desafio para o brasileiro manter seu protagonismo.