Futebol
Cebolinha abre o jogo sobre permanência no Flamengo em 2026: "Prioridade é..."
09 Dez 2025 | 18:43
Futebol
11 Mar 2025 | 11:12 |
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, manifestou sua indignação com a Conmebol após a punição considerada leve ao Cerro Porteño, por um caso de racismo contra Luighi, atacante da equipe paulista, durante a Libertadores Sub-20. Em protesto, a dirigente sugeriu que os clubes brasileiros deixem a entidade sul-americana e busquem filiação na Concacaf, responsável pelo futebol da América do Norte e Central.
"Os times brasileiros representam 60% da receita da Conmebol e são tratados dessa forma. Se não somos respeitados, por que não pensar em nos filiarmos à Concacaf? Só assim vão respeitar o futebol brasileiro. É algo a se pensar."
A declaração foi feita antes da semifinal do Paulistão contra o São Paulo, na última segunda-feira (10).
Debate será levado ao Conselho Técnico do Brasileirão
Leila também afirmou que o tema será discutido na próxima reunião do Conselho Técnico do Brasileirão, que acontecerá nesta quarta-feira (12), na sede da CBF, com a presença do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, e dirigentes dos 20 clubes da Série A.
"Vou conversar com os clubes e com o Ednaldo. Se financeiramente seria melhor para o Brasil, por que não avaliar essa mudança?", completou.
Punição branda ao Cerro Porteño e revolta dos clubes brasileiros
A Conmebol determinou uma multa de 50 mil dólares (cerca de R$ 288 mil) ao Cerro Porteño pelo caso de racismo. O valor é menor do que a punição aplicada ao Flamengo, que pagou 100 mil dólares (R$ 597 mil) em 2024 por um atraso no reinício de jogo contra o Bolívar, em La Paz.
Além da multa, o clube paraguaio foi obrigado a disputar o restante da Libertadores Sub-20 sem público e a divulgar uma campanha contra o racismo. No entanto, a equipe disputou apenas mais uma partida antes de ser eliminada e, até o momento, não publicou a campanha exigida.
Insatisfeitos, Palmeiras e CBF solicitaram à Conmebol a exclusão do Cerro Porteño da Libertadores Sub-20 e uma punição que afetasse o clube em todas as categorias.
"É um absurdo. Se um time atrasa a entrada em campo, paga 100 mil dólares. Se acende sinalizador, 78 mil. Agora, um crime de racismo custa 50 mil dólares? A Conmebol precisa mudar sua postura", disparou Leila.
Clubes brasileiros acionam a Fifa
Além da manifestação contra a Conmebol, os clubes que fazem parte da Libra e da LFU enviaram uma carta à Fifa pedindo uma postura mais rígida da entidade global sobre casos de racismo.
"Protocolamos um pedido para que a Fifa intervenha na Conmebol e exija penalidades mais severas. As lágrimas do Luighi machucaram o mundo inteiro."
Com o limite de estrangeiros no elenco preenchido, diretoria busca reforços pontuais no mercado nacional; zagueiro do Internacional é o nome de consenso
09 Dez 2025 | 20:40 |
Flamengo já traçou seu planejamento para a temporada de 2026. A estratégia da diretoria rubro-negra é clara: priorizar a contratação de jogadores brasileiros para preencher as lacunas do elenco. O entendimento interno é de que o grupo necessita de três a quatro reforços pontuais e, devido ao limite de estrangeiros já atingido, o mapeamento de mercado está voltado, preferencialmente, para talentos nacionais.
Embora a chegada de atletas de fora não esteja completamente descartada, o foco está em nomes que não ocupem vaga de estrangeiro. Dentro desse perfil, um jogador ganha força nos bastidores da Gávea: o zagueiro Vitão, atualmente no Internacional.
O defensor colorado é um desejo antigo do departamento de futebol. Vitão possui a aprovação tanto da diretoria quanto da comissão técnica liderada por Filipe Luís. Aos 25 anos (completará 26 em fevereiro), ele é visto como uma peça ideal para compor o elenco: tem boa idade, qualidade técnica e, apesar de destro, possui facilidade para atuar pelo lado esquerdo da zaga, podendo ser uma alternativa direta a Léo Pereira.
CLUBE NEGA JHON ARIAS
Enquanto o foco na zaga é intenso, o Flamengo tratou de esclarecer a situação envolvendo o meia Jhon Arias. Apesar das especulações ligando o colombiano ao Rubro-Negro, fontes internas asseguram que não houve formalização de oferta.
A posição oficial é de cautela. “Grandes jogadores sempre são alvos do Flamengo, mas não há proposta oficial”, informou uma fonte ligada ao clube. A declaração reforça a política de priorizar o mercado nacional neste momento, evitando inflacionar a folha com mais atletas internacionais sem a devida necessidade ou espaço no teto de estrangeiros.
O ex-treinador da Seleção Brasileira e do Mengão confirmou estar recuperado de crises de ansiedade e pronto para assumir novos desafios na carreira
09 Dez 2025 | 20:06 |
O técnico Tite está oficialmente de volta ao mercado. Em entrevista concedida na última segunda-feira (8), durante a cerimônia do prêmio Bola de Prata, o treinador anunciou que encerrou seu período sabático e está apto a retornar à beira dos gramados. Sem atuar desde o término de seu vínculo com o Flamengo, no final de 2024, o profissional havia se afastado das atividades para tratar quadros de ansiedade e priorizar sua saúde mental.
Comandante da Seleção Brasileira nos ciclos das Copas do Mundo da Rússia (2018) e do Catar (2022), Tite revelou que, apesar de ter recebido diversas sondagens ao longo do ano, ainda não possui um destino definido. Para o gaúcho, a escolha do próximo trabalho não será pautada apenas pela localização geográfica , seja no Brasil ou no exterior, mas sim pela compatibilidade de filosofias.
O treinador foi enfático ao estabelecer seus critérios para aceitar uma nova proposta. "Quando tiver um clube que sentarmos e tivermos uma ideia parecida de futebol, a busca de um planejamento parecido, princípios éticos parecidos, será (acertado seu retorno), independentemente do local onde possa surgir", declarou.
Ao comentar sobre o período em que esteve longe dos holofotes, Tite abriu o jogo sobre como a alta demanda do mercado impactou seu bem-estar. O que deveria ser motivo de celebração, o interesse de grandes potências do futebol nacional, acabou se transformando em um gatilho para o estresse.
"Aquilo que eu deveria agradecer, dizer 'obrigado, Papai do Céu, que eu tenha oportunidade de trabalho o tanto quanto vieram', mas da mesma forma me pressionou. Eu passei uma semana difícil", desabafou o ex-treinador do Flamengo.
Meia espanhol atua no sacrifício com tratamento conservador para ajudar o time no Catar, mas confirma a necessidade de operação visando 2026
09 Dez 2025 | 19:01 |
O meio-campista Saúl Ñíguez convive com um drama físico nos bastidores do Flamengo. O jogador foi diagnosticado com uma tendinopatia insercional no tendão de Aquiles, uma condição dolorosa que afeta a região do calcanhar. Para não desfalcar a equipe na disputa da Copa Intercontinental, o atleta tem realizado um tratamento conservador e procedimentos para controle da dor, atuando no sacrifício nesta reta final de temporada.
No entanto, o planejamento para o futuro já está traçado: Saúl pretende passar por uma intervenção cirúrgica logo após o término dos compromissos no Catar. O objetivo é resolver o problema de forma definitiva para iniciar a temporada de 2026 totalmente recuperado e em sua plenitude física.
Em entrevista ao portal ge, Saúl avaliou sua adaptação ao futebol brasileiro como positiva, mas admitiu que o problema físico freou seu desempenho. O jogador, que iniciou sua trajetória no clube em alto nível, sente que a cirurgia é o passo necessário para retomar a performance que o consagrou na Europa.
"A nível futebolístico, eu comecei em um nível muito alto, mas tive um problema que agora eu sinto que eu tenho que fazer uma operação depois do Mundial e tentar buscar outra vez esse nível, me encontrar fisicamente bem", declarou o camisa 8 do Flamengo, confirmando a intenção de ir para a mesa de cirurgia ao fim do calendário.
Para o espanhol, o agravamento da lesão tem um culpado claro: a infraestrutura dos campos nacionais. Saúl destacou a diferença entre os pisos onde atuava no Velho Continente e os que encontrou no Brasil, apontando a rigidez dos gramados locais como fator determinante para o desenvolvimento da tendinopatia.
"Vou ver se no final de temporada faço essa cirurgia para tentar buscar uma solução. Eu acho que tudo isso vem um pouco do gramado, que pode ser mais duro do que na Europa", analisou. O jogador acredita que a operação trará uma solução a longo prazo, permitindo que ele jogue sem as limitações impostas pela dureza do solo brasileiro.