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O Flamengo promoveu neste sábado (17) um momento simbólico com dois nomes que marcaram passagem recente pelo clube. Em visita ao Ninho do Urubu, os ex-jogadores Rodrigo Muniz e Andreas Pereira receberam camisas oficiais do Rubro-Negro e posaram com o Manto Sagrado. As imagens foram divulgadas nas redes sociais do clube.
Rodrigo Muniz, atacante revelado nas categorias de base do Flamengo, e Andreas Pereira, meia que atuou por empréstimo entre 2021 e 2022, estão atualmente no Fulham, da Inglaterra. Ambos participam da reta final da Premier League, cuja última rodada acontece neste domingo (18), quando a equipe encara o Brentford.
A publicação rapidamente gerou repercussão entre os torcedores. Enquanto parte da torcida demonstrou carinho e pediu a volta de Muniz, o nome de Andreas ainda desperta reações negativas, especialmente pela lembrança da final da Libertadores de 2021. Com 24 anos, Muniz foi promovido ao time principal do Flamengo em 2020 e aproveitou bem as oportunidades dadas por Domènec Torrent e Rogério Ceni. Foram 10 gols marcados em 32 partidas pelo profissional, o suficiente para chamar atenção no mercado europeu.
No segundo semestre de 2021, o atacante foi vendido ao Fulham por cerca de 8 milhões de euros. Desde então, oscilou entre a equipe principal e o banco de reservas, mas vive bom momento na atual temporada. Ele é o vice-artilheiro do time na Premier League, atrás apenas de Willian. Já Andreas Pereira, de 29 anos, chegou ao Flamengo em agosto de 2021 por empréstimo do Manchester United. Com bom início, o meia conquistou espaço rapidamente e virou titular sob o comando de Renato Gaúcho.
No entanto, Andreas ficou marcado por um erro individual na final da Libertadores, contra o Palmeiras, que resultou no gol do título alviverde. O lance segue como ponto de ruptura na relação do jogador com parte da torcida. Durante sua passagem, Andreas fez 53 jogos e marcou 8 gols pelo Flamengo. Em 2022, o clube chegou a negociar sua permanência em definitivo, mas desistiu da compra após avaliar o impacto esportivo e financeiro da decisão.
Diretoria do tricolor baiano, respaldada pelo ingleses, analisou proposta inicial do Mengão por Ruan Pablo, jovem de 16 anos que já se destaca no profissional
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O Flamengo segue ativo no mercado da bola e recentemente apresentou uma proposta oficial para contratar o atacante Ruan Pablo, promessa de 16 anos do Bahia. A oferta, no entanto, foi prontamente recusada pela diretoria tricolor, conforme revelou o canal “Bara Bahêa”. O jovem atleta já figura no elenco principal e é visto como um dos talentos mais promissores da nova geração.
Ruan Pablo ganhou notoriedade nacional logo após completar 16 anos. No dia seguinte à assinatura do seu primeiro contrato profissional com o Bahia, o atacante estreou sob comando de Rogério Ceni, marcando um gol e se tornando o jogador mais jovem a balançar as redes pelo clube em jogos oficiais.
Além do protagonismo no time baiano, o atacante é destaque na Seleção Brasileira Sub-17, da qual é titular absoluto e artilheiro. Recentemente, ele foi campeão do Campeonato Sul-Americano da categoria, reforçando sua valorização no mercado internacional.
A direção do Bahia estruturou um projeto de longo prazo para o desenvolvimento de Ruan Pablo. O contrato do atleta é válido até o final de 2027 e conta com uma multa rescisória para o mercado externo estipulada em 200 milhões de euros, valor que supera R$ 1,3 bilhão na cotação atual.
A negativa do Bahia foi reforçada pelo Grupo City, responsável pela gestão do futebol do clube nordestino. Ao serem informados das investidas do Mais Querido, os dirigentes do conglomerado britânico mantiveram posição firme em não liberar o atleta neste momento.
Fontes ligadas ao canal “Bara Bahêa” confirmaram que a postura foi clara desde o início: “Tentaram insistentemente por algum tempo e mais de uma vez. Após várias recusas, sossegaram”, revelou o jornalista Thiago Argolo, setorista do Bahia.
A história do meia no Mundial de Clubes de 2025 é, até aqui, a de um craque que precisou se reconstruir para voltar ao topo, e vem desempenhado em alto nível
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A caminhada do Flamengo rumo ao bicampeonato mundial tem em Arrascaeta um dos pilares técnicos e emocionais. Depois de um começo de temporada de recuperação, o camisa 10 da Gávea reconstruiu seu protagonismo e chega ao mata-mata como esperança contra o poderoso Bayern de Munique. O confronto, válido pelas oitavas de final, acontece neste domingo (29) e marca o maior desafio da equipe de Filipe Luís na competição.
Do outro lado, uma potência europeia com histórico vencedor e nomes de peso. Para equilibrar essa balança, o Flamengo se apoia na genialidade do seu camisa 10. Arrascaeta lidera a artilharia do Brasileirão com 9 gols e soma 13 tentos e 6 assistências em 27 partidas na temporada. São 19 participações diretas em gols ou seja, ele foi determinante em mais da metade das vitórias do Rubro-Negro no ano.
Com Luiz Araújo, a dupla foi responsável por 42% dos gols marcados em 2025. Juntos, ditam o ritmo ofensivo do Flamengo e funcionam como referência técnica no time que agora busca mais um título inédito para o clube. O desempenho atual é ainda mais significativo quando se observa o que Arrascaeta enfrentou nos últimos meses.
Em 2024, o uruguaio atuou no sacrifício durante a reta final da Copa Betano do Brasil e só depois da conquista contra o Atlético-MG passou por uma artroscopia no joelho direito. Mesmo com dores, foi decisivo. E essa entrega, combinada com o trabalho individualizado no CT, fez com que o Flamengo tratasse a recuperação com precisão. O resultado está nos gramados: um jogador seguro, produtivo e cada vez mais influente.
O início de 2025 foi cauteloso. Treinos monitorados, minutagem reduzida e uma recuperação tratada como prioridade dentro do clube. A comissão técnica sabia que não podia acelerar o processo e preferiu preservar o atleta nas rodadas iniciais do Carioca e do Brasileirão. Desde então, a evolução foi evidente. Arrascaeta readquiriu ritmo, confiança e voltou a ser o termômetro técnico do time. Hoje, é considerado titular absoluto por Filipe Luís, embora siga sendo acompanhado de perto pela equipe médica.
Muita gente, incluindo torcedores, imprensa e etc, querem saber se a nova competição da Fifa é um fato isolado deste ano ou se realmente veio para ficar
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A edição inaugural da versão estendida do Mundial de Clubes pegou de jeito aqui no Brasil. O bom desempenho de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras tem repercutido na imprensa, nas redes sociais e nas conversas rotineiras nas ruas e nos ambientes de trabalho.
MAS TEREMOS OU NÃO OUTRO MUNDIAL?
Muita gente quer saber se a nova competição da Fifa é um fato isolado deste ano ou se realmente veio para ficar. Nesse sentido, para quem está curtindo o Mundial, a boa notícia é que já há a confirmação da realização de uma segunda edição. Por isso, veja tudo que já se sabe sobre o futuro do torneio.
Já sabemos que o segundo Mundial será jogado em 2029, novamente no ano anterior à Copa e provavelmente entre os meses de junho e julho, durante o período férias do calendário europeu. Só que, por enquanto, as informações oficiais não passam disso. Não existe, por exemplo, a confirmação de que o torneio interclubes continuará servindo como evento-teste para a Copa (como foi neste ano), o que levaria a próxima edição para Espanha, Portugal ou Marrocos.
Até por conta desse vácuo, o novo presidente da CBF, Samir Xaud, já se adiantou e avisou que irá apresentar à Fifa uma candidatura formal para trazer a competição de 2029 para o Brasil.
Al-Ahli (ARA), Pyramids (EGI), Paris Saint-Germain (FRA) e Cruz Azul (MEX), os vencedores das Liga dos Campeões de Ásia, África, Europa e da Concacaf, são os únicos times com vaga assegurada no próximo Mundial até o momento.
A única confirmação feita pela Fifa até o momento nessa área é que os campeões de 2025 a 2028 das cinco principais confederações continentais serão novamente premiados com o passaporte para o torneio. Isso significa que quem ganhar a Libertadores no atual quadriênio terá a chance de enfrentar as melhores equipes do planeta.
Mas ainda não foi divulgado se a distribuição de vagas para cada continente permanecerá a mesma e nem se as regras do ranking utilizado para definir os times classificados por índice técnico serão mantidas.
A bem da verdade, nem mesmo o martelo para a continuidade do formato com 32 equipes foi batido. Há quem defenda que ele deva ser expandido para 48 equipes (como a Copa do Mundo de seleção) e ter mais representantes da Europa, talvez até sem limitação de vagas para países, para tentar cair nas graças do torcedor do Velho Continente, que abraçou menos a competição nesta edição inaugural.