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Allan foi questionado acerca do cuidado que o Flamengo tem com a saúde mental de seus jogadores, ao que ele responder que não há apoio. O meio campista tem uma visão um tanto pessimista sobre o assunto e acha que cada atleta tem que saber lidar com momentos de pressão como este que o Mais Querido vive, já que não há tempo para pensar.
Muitas das perguntas feitas para Allan neste domingo (13) estiveram relacionadas com o desempenho recente do time, que tem deixado a desejar. Além disso, o jogador também comentou sobre a relação dos seus companheiros de equipe com o técnico Sampaoli, desmentindo boatos sobre problemas internos.
O Flamengo não conseguiu nenhuma vitória nos últimos três jogos: 3 a 0 contra o Cuiabá, 3 a 1 contra o Olimpia (PAR) e 1 a 1 contra o São Paulo. No jogo contra o Olimpia, o time ainda teve de lidar com a eliminação da Libertadores já na fase das oitavas de final. Muitas derrotas em pouco tempo deixaram torcedores extremamente descontentes e os jogadores bem pressionados.
Com isso, os jornalistas decidiram perguntar a Allan, também, se havia dentro do clube algum tipo de auxílio psciológico, para que a saúde mental dos atletas fosse preservada, tanto quanto a integridade física. "Não tem pscicólogo que ajuda jogador não! É cada um olhar para si próprio e tentar sair da situação o mais rápido possível," respondeu o meio de campo.
Junto disso, Allan também adicionou que a rotina em que vivem não permite que alguém pense demais sobre um problema, as resoluções tem de vir de forma rápida: "Até porque, a gente não têm tempo! A gente joga duas vezes por semana. É muito difícil, mas não tem jeito."
Atacantes receberam camisas comemorativas no Ninho do Urubu após completarem 300 e 100 jogos, respectivamente, na goleada sobre o Corinthians
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O reconhecimento aconteceu em clima de gratidão e emoção. Os dois atacantes receberam camisas personalizadas das mãos do diretor executivo José Boto e discursaram em tom de carinho com o clube. Bruno Henrique, um dos principais ídolos da geração multicampeã do Flamengo, exaltou sua trajetória desde 2019 e disse que ainda sonha com mais títulos.
Realização de um sonho.." - Disse Luiz Araújo
“Feliz de estar cada vez mais colocando meu nome na história do Flamengo. Espero trazer mais títulos para a Nação e viver esse sonho cada vez mais. Ganhar títulos e vencer, esses são os meus objetivos aqui”, declarou o camisa 27. O atacante, inclusive, já havia sido homenageado anteriormente na temporada por alcançar 100 gols pelo clube e pelos 14 títulos conquistados com o Manto Sagrado.
Luiz Araújo, por sua vez, celebrou o feito de alcançar 100 partidas com a camisa rubro-negra e fez questão de se inspirar no companheiro de posição. “Realização de um sonho, sempre sonhei estar aqui no Flamengo e fazer 100 jogos com essa camisa é realizar um sonho. Estou muito feliz. Já conquistei alguns títulos e pretendo conquistar ainda mais. Quero fazer 200, 300 igual o Bruno Henrique está fazendo aí”, disse o camisa 7.
“Quando estiver em campo vou dar meu melhor. Espero conquistar títulos, fazer gols e somar mais jogos com essa camisa”, completou Luiz. As declarações foram divulgadas no programa “Flapress”, da FlamengoTV, que exibiu o momento da homenagem e as falas emocionadas dos dois jogadores.
Bruno Henrique soma 101 gols e 53 assistências nos 300 jogos disputados. Contratado em janeiro de 2019, ele é um dos símbolos da reconstrução e consolidação do Flamengo como potência continental nos últimos anos. Mesmo em meio ao momento delicado, com investigação em curso por suposta manipulação de apostas, o camisa 27 mantém sua relevância esportiva e apoio interno. No clube, é tratado como exemplo de dedicação.
Sua galeria de títulos é robusta: 15 troféus levantados, incluindo duas Libertadores (2019 e 2022), dois Brasileiros (2019 e 2020), duas Copas do Brasil (2022 e 2024), três Supercopas (2020, 2021 e 2025), uma Recopa Sul-Americana (2020) e cinco Campeonatos Cariocas (2019, 2020, 2021, 2024 e 2025).
Robson Bambu, hoje no Braga, relembra final da Copa do Brasil contra Guerrero e compara atacante peruano com destaque sueco do futebol europeu
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Revelado na base do Santos e com passagem marcante pelo Athletico-PR, o zagueiro Robson Bambu fez uma comparação que chamou atenção: colocou Viktor Gyökeres, atacante do Sporting, no mesmo patamar de características físicas e técnicas de Paolo Guerrero, ex-Flamengo. Enquanto isso, Gyökeres lidera com folga a artilharia do Campeonato Português, com 38 gols em 30 jogos. O segundo colocado, Pavlidis, do Benfica, tem 18 gols em 31 partidas – menos da metade do número do sueco.
Em entrevista ao Lance, o defensor do Braga relembrou confrontos com ambos os atacantes e destacou o que diferencia o atual artilheiro do futebol português do centroavante peruano que marcou época no Rubro-Negro entre 2015 e 2018. “Enfrentei dois atacantes que são muito diferentes. Paolo Guerrero, na final da Copa do Brasil, e recentemente o Gyökeres”, disse Bambu, que disputou a decisão de 2019 pelo Athletico-PR contra o Internacional, clube que contava com Guerrero naquele momento.
O confronto citado ficou marcado por uma atuação segura do Furacão, que venceu os dois jogos da decisão e frustrou as tentativas do atacante peruano, que passou em branco nos 180 minutos da final. Gyökeres, por sua vez, vive fase artilheira impressionante na Europa. Depois de marcar 43 gols e dar 14 assistências em 50 jogos na temporada passada, o sueco superou seus próprios números: são 52 gols em apenas 48 partidas neste ciclo, com mais 12 passes decisivos.
“A diferença é a velocidade. O Guerrero é muito forte, sabe fazer o pivô, segura bem a bola, mas o Gyökeres consegue arrastar defesa, tem uma profundidade muito maior”, completou Bambu. A comparação faz sentido no estilo de jogo. Guerrero, embora técnico e com leitura de jogo apurada, atuava mais parado e era conhecido pelo trabalho de costas para o gol. Já o sueco, com 26 anos, combina força física com aceleração e mobilidade pelos dois lados do ataque.
Com a camisa do Flamengo, Guerrero disputou 112 jogos, marcou 43 gols e deu 13 assistências. Foi artilheiro da equipe em diversas temporadas, embora tenha convivido com lesões e suspensões durante o período. Depois da passagem pelo clube carioca, vestiu as camisas de Internacional, Avaí, Racing, LDU e César Vallejo, até chegar ao atual clube, o Alianza Lima, onde voltou a jogar em alto nível no futebol peruano.
A média de Gyökeres é de 1,2 gol por jogo, marca rara mesmo em ligas de menor visibilidade da Europa. O rendimento o coloca no radar de clubes de maior investimento e reforça a valorização do atacante, que já é considerado um dos nomes mais cobiçados do mercado. No momento, o Flamengo não tem relação direta com o jogador, mas a citação feita por Bambu reacende o interesse do torcedor rubro-negro em nomes estrangeiros de impacto, principalmente em meio à janela de transferências do meio do ano.
A equipe merengue não gostou do acordo feito entre o italiano e a entidade brasileira e dificultou as tratativas para liberá-lo no prazo desejado
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Após um dia de esperanças e expectativas para o anúncio do novo técnico da Seleção Brasileira, o torcedor brasileiro se viu frustrado mais uma vez na noite desta terça-feira (29). Isso porque, o Real Madrid dificultou as tratativas entre Carlo Ancelotti e CBF para que o comandante treine a Canarinho. Agora, a entidade parte para o 'plano B', Jorge Jesus.
De acordo com informações do jornal espanhol 'Marca', além do Real Madrid desejar que Carlo Ancelotti comande a equipe no Super Mundial de Clubes, há também outro fator que pode ter levado o técnico a recusar a Seleção Brasileira: uma proposta milionária da Arábia.
O portal revela que que Ancelotti pode ter recebido uma oferta milionária do futebol árabe, onde foram oferecidos cerca de 50 milhões de euros líquidos por temporada. Vale destacar que o contrato entre o italiano e a CBF chegou a ser redigido, mas que não foi assinado após a recusa.
Com a recusa de Ancelotti, o presidente Ednaldo Rodrigues volta o foco para o técnico Jorge Jesus. Além disso, o técnico português está de saída do Al-Hilal e se tornou o favorito para assumir o comando da Canarinho.
Desse modo, com todas as atenções voltadas a Jorge Jesus, é possível que a CBF anuncie o novo técnico da Seleção Brasileira antes da convocação para as eliminatórias de junho. Isso porque, Ednaldo Rodrigues não abre mão de que o novo treinador anuncie os 23 que defenderão o país.