
Futebol
|
Fora de combate desde agosto do ano passado, quando rompeu o tendão de Aquiles, Everton Cebolinha voltou a treinar com o restante do elenco pela primeira vez no ano. De fora da pré-temporada feita pelo Flamengo nos Estados Unidos, visando a reta final de recuperação da lesão, o atacante participou de treino junto do grupo que retornou do exterior e já começa a se preparar para o segmento do Carioca.
Cebolinha já tinha feito atividades com os companheiros no fim de 2024, mas passou por avaliação e ainda não estava em condições para viajar aos Estados Unidos. No período que ficou no Brasil, o jogador evoluiu na recuperação e agora está nas mãos de Filipe Luís decidir se o jogador entra em campo ou não.
Time titular do Flamengo estreia contra o Volta Redonda
Após três rodadas do Carioca com um time alternativo, o Flamengo enfrenta apenas o Bangu antes de voltar da tuor no Nordeste e o time "titular" assumir novamente as responsabilidades. A estreia da equipe considerada principal já aconteceu contra o São Paulo, no Fc Series, mas de forma oficial, entra pela primeira vez em campo contra o Volta Redonda, sábado (25), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Na partida, que contou com público presente de 48.452 torcedores, rubro-negros chamaram a atenção para uma curiosidade: um setor vazio
|
O Flamengo estreou no Brasileirão com empate por 1 a 1 com o Internacional no Maracanã. Na partida, que contou com público presente de 48.452 torcedores, rubro-negros chamaram a atenção para uma curiosidade: um setor vazio. O Lance! te explica o por que disso.
O setor Leste Superior (capacidade de 7.950), que é um dos primeiros a esgotar na venda de ingressos para a torcida do Flamengo, não contou com a presença de torcedores na partida contra o time gaúcho. Essa foi uma decisão da diretoria do clube carioca, que optou por não comercilizar ingressos para aquele local.
Em outras ocasiões, o Flamengo decidiu não abrir a venda para o Setor Sul, quando entendia que não teria adesão para lotar o estádio. Inicialmente, para a partida de sábado, a diretoria optou por não liberar a comercialização das entradas para os setores Leste Superior e Sul Superior. A segunda, no entanto, foi aberta posteriormente, e contou com grande adesão.
Para muitos torcedores do Flamengo, que reclamaram do ocorrido nas redes sociais, a política do clube de não abrir uma área bloqueada enquanto as outras não estão esgotadas é ruim, principalmente pelo aspecto financeiro, uma vez que poderia vender mais ingressos em um setor que, normalmente, conta com aceitação dos rubro-negros.
Além disso, por conta da imagem da TV, que pega de frente o Setor Leste Superior (neste caso vazio), essa decisão também é vista como negativa pelos torcedores.
Rubro-Negro finalizou 19 vezes, mas teve dificuldades na pontaria; técnico destaca soluções para setor criativo com as ausências de jogadores
|
A estreia do Flamengo no Campeonato Brasileiro terminou com um empate amargo diante do Internacional. Apesar do domínio em boa parte do jogo, a equipe desperdiçou diversas chances e não conseguiu sair com a vitória. O Mais Querido ainda teve desfalques importantes, como Gerson e Arrascaeta, e precisou buscar alternativas para suprir a ausência dos meias. Após a partida, o treinador analisou o desempenho da equipe e ressaltou que o elenco tem opções para lidar com ausências pontuais.
— Estou bem servido. Tinha inúmeras possibilidades. Verdade que a Data Fifa complicou. O Plata chegou com dois jogos de 90 minutos e duas viagens. Gerson e Arrascaeta fizeram falta, assim como Pedro e Viña. Mas quem entrou tinha minha plena confiança para um grande jogo. Verdade que não tinham jogado juntos antes, alguns estavam em funções diferentes, mas desempenharam bem — destacou.
O técnico também elogiou o adversário e reforçou que a equipe conseguiu impor o ritmo.
— O Inter não veio para empatar, veio para vencer, para tirar a bola do Flamengo e ser protagonista, mas não conseguiu. Conseguimos colocar o Inter em bloco baixo, esse é o mérito do Flamengo. Sobre a criação, existem outras formas de chegar ao gol. Hoje não foi um problema, porque criamos chances — completou.
FLAMENGO FINALIZA 19 VEZES, MAS TEM BAIXO APROVEITAMENTO NAS FINALIZAÇÕES
Ao longo do jogo, o Flamengo finalizou 19 vezes, mas apenas cinco chutes foram na direção do gol. Mesmo diante da defesa bem postada do adversário, o time conseguiu criar boas oportunidades dentro da área, com 13 finalizações próximas à meta. No entanto, a pontaria ruim impediu um resultado melhor. Os chutes de longa distância poderiam ter sido uma alternativa para furar a barreira montada pelo Internacional.
PRÓXIMO DESAFIO SERÁ PELA LIBERTADORES, CONTRA O DEPORTIVO TÁCHIRA
O foco agora se volta para a estreia na Libertadores. O Mengão enfrenta o Deportivo Táchira, na Venezuela, na próxima quinta-feira, às 21h30 (horário de Brasília). O Grupo C ainda conta com LDU, do Equador, e Central Córdoba, da Argentina.
O jogador foi criticado por um gol incrivelmente perdido logo após o Fla empatar a partida contra o Internacional. Inclusive o próprio jogador assumiu seu erro
|
Ex-integrante da diretoria capitaneada por Rodolfo Landim e atual membro dos Conselhos Deliberativo e de Administração, Diogo Lemos pediu paciência com o atacante Juninho, contratado pelo Flamengo em 2025.O jogador acabou criticado por um lance em especial no jogo de estreia no Campeonato Brasileiro, contra o Internacional, no último sábado (29). A partida, disputada no Maracanã, terminou em 1 a 1.
Quando o placar já apontava a igualdade, Juninho recebeu lançamento de frente para o gol e finalizou, mas acertou a trave do goleiro Rochet. Até o fim, o Rubro-Negro não conseguiu encontrar a vitória. Diogo, então, disse ter visto muitas críticas ao atacante e pediu paciência em uma de suas redes sociais. Segundo ele, é necessário entender a mudança de realidade do jogador na volta ao Brasil.
"Vendo muita gente já crucificando o Juninho. Não concordo. Jogador vem se esforçando, veio de uma liga fraca, realidade incomparável com a pressão do Flamengo", destacou.
Além disso, devido ao investimento na contratação, o ex-integrante do chamado Conselho de Futebol destacou a importância de fazer o jogador dar certo.
"Foi um investimento de US$ 6 milhões (cerca de R$ 34,5 milhões na cotação atual), e devemos ter paciência para não queimar a aposta. Torço para que vença a desconfiança e a insegurança", disse.
Por fim, Diogo disse ver Juninho com potencial para ser útil à equipe em uma longa temporada, com várias competições pela frente. Desta forma, o mais prudente seria controlar a pressão sobre o jogador.
"Pode ser muito importante para o elenco ao longo da temporada. Aumentar a pressão em cima dele não é o melhor caminho", completou.