Futebol
06 Jun 2024 | 10:21 |
O governo do Estado do Rio homologou a vitória do consórcio de Flamengo e Fluminense para concessão do Maracanã por 20 anos. Os dois clubes já são os gestores provisórios do estádio, mas haverá mudanças significativas com o novo status de ambos.
Primeiro, com a homologação, Flamengo e Fluminense têm 60 dias para criar uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) para fazer a administração do Maracanã. Será essa empresa que assinará o contrato com o governo do Estado.
A empresa terá 65% de participação do clube rubro-negro e 35% da agremiação tricolor. Ou seja, essa será a divisão de receitas e despesas. Atualmente, as contas eram divididas meio a meio.
E quais os planos? O que muda no estádio?
A gestão do estádio ainda estuda o primeiros passos. Mas o plano é fazer reformas civis e na parte elétrica do Maracanã logo no primeiro ano. Pela proposta feita na licitação, serão R$ 392,8 milhões em obras durante os 20 anos. Mas o investimento mais pesado será no primeiro ano.
A primeira temporada vai ser marcada por um gasto de R$ 58,8 milhões. No total, mais de R$ 180 milhões serão investidos nos três primeiros anos. Há alguns focos com mais custos: construção do Museu do Futebol na torre de vidro, obras civis de recuperação, recuperação da parte eletrônica do estádio e os reparos na cobertura.
O Museu tem um custo de R$ 44 milhões e previsão de ser concluído em três anos de gestão. Funcionará na Torre de Vidro do estádio, e a intenção é inclui-lo no roteiro de turismo da cidade. Pelo plano, haverá experiência interativa com os pés na calçada da fama, simulação de fazer gol no Maracanã e a história dos quatro grandes clubes.
Outro ponto que já vem sendo aplicado é a plantação de gramados em uma fazenda para reposição. Haverá ainda troca das divisórias do estádio para facilitar a visão de torcedores.
Para bancar esse custo, a receita do estádio girou em torno de R$ 100 milhões entre camarotes (quase metade do total), patrocínio e visitas. Há a expectativa de que, com a concessão definitiva, os contratos possam ser mais longos e maiores, por conta da segurança jurídica. Por isso, aumentaria a receita. Além disso, o Museu representa uma nova linha de renda.
Além das obras, a receita tem de bancar a manutenção do estádio e pagar a outorga, em torno de R$ 20 milhões, para o governo do Estado.
Pela regra da licitação, Flamengo e Fluminense terão de continuar a dar acesso ao Vasco para jogar em igualdade de condições. Mas o aluguel, que também é pago pelos dois clubes gestores, é uma das fontes de receitas do estádio.
O clube italiano elevou consideravelmente a pedida pelo centroavante, tornando a operação inviável para os padrões rubro-negros; clube inglês quer atleta
26 Dez 2025 | 19:00 |
O otimismo do Flamengo em contar com o atacante Taty Castellanos para a temporada de 2026 sofreu um duro golpe nas últimas horas. A negociação, que parecia caminhar, travou diante das novas exigências financeiras apresentadas pela Lazio.
O clube italiano sinalizou ao mercado que só aceita abrir conversas para a venda do argentino por valores na casa dos 30 milhões de euros, montante considerado totalmente fora da realidade orçamentária da equipe carioca. O contexto da janela de transferências do meio de temporada europeia pesou contra os brasileiros.
A distância entre o que o Flamengo pretende pagar e o que a Lazio exige tornou-se um abismo. Internamente, o Rubro-Negro trabalhava com um teto de no máximo 15 milhões de euros pelo jogador. No entanto, ao dobrarem a pedida, os italianos praticamente encerraram as chances de êxito da diretoria da Gávea.
Diante deste cenário, o clube carioca não pretende fazer loucuras financeiras e a negociação é tratada nos bastidores como praticamente encerrada, forçando o Flamengo a buscar outras alternativas para o ataque. O clube analisa o mercado europeu em busca de planos B e C.
Além da barreira econômica, surgiu um concorrente de peso. O West Ham, da Inglaterra, demonstrou interesse na contratação de Castellanos. A entrada de um clube da Premier League, com poderio financeiro superior, muda a configuração do negócio.
Somado a isso, pesa a vontade do próprio atleta. Taty Castellanos tem preferência por seguir atuando no futebol europeu. Caso a equipe londrina formalize uma proposta que atenda aos requisitos da Lazio, a transferência para a Inglaterra torna-se o desfecho mais provável, afastando definitivamente o sonho rubro-negro.
Especulado no Mengão devido à relação com José Boto, atacante vive fase artilheira na Europa e afirma que retorno ao futebol nacional não está nos planos
26 Dez 2025 | 18:00 |
Vivendo um momento iluminado no futebol europeu, o meia-atacante Anderson Talisca quebrou o silêncio sobre as constantes especulações que ligam seu nome a um retorno ao Brasil. Sondado pelo Flamengo e monitorado por outros gigantes da Série A, o jogador foi categórico ao afastar a possibilidade de transferência nesta janela, reafirmando seu compromisso com o Fenerbahçe, da Turquia.
Em entrevista concedida ao portal UOL, o atleta deixou claro que seu planejamento de carreira, por ora, segue no Velho Continente. A declaração joga um balde de água fria nas expectativas de torcedores brasileiros que aguardavam sua repatriação para a temporada de 2026.
Talisca foi direto ao abordar o assunto, enfatizando que sua prioridade é levantar taças com a camisa do clube turco. "Agora não. Agora o foco está aqui, em conquistar o título pelo Fenerbahçe. Eu não fico pensando nessas coisas ainda. Lá na frente, sim, quem sabe", declarou o jogador.
RELAÇÃO COM JOSÉ BOTO
O rumor sobre uma possível ida para a Gávea ganhou força devido a uma conexão pessoal antiga. O atual diretor técnico do Flamengo, José Boto, foi o responsável por levar Talisca do Bahia para o Benfica, de Portugal, em 2014.
Apesar da boa relação e do histórico de sucesso entre o dirigente e o jogador, o reencontro não deve acontecer neste momento. O Flamengo monitorava a situação justamente apostando nesse trunfo, mas a valorização do atleta na Turquia torna a operação complexa.
Maior ídolo da história rubro-negra projeta parceria dos sonhos com o uruguaio e analisa como o atual camisa 10 funcionaria na equipe de 1981
26 Dez 2025 | 17:00 |
Giorgian De Arrascaeta consolidou-se, definitivamente, como um dos maiores nomes da história do Clube de Regatas do Flamengo. Herdando a responsabilidade de vestir a lendária camisa 10, o uruguaio foi peça fundamental nas conquistas recentes. Nesta sexta-feira (26), o próprio "dono" do número sagrado, Zico, chancelou o momento do meia e alimentou o imaginário do torcedor ao afirmar que, sim, os dois poderiam atuar juntos no mesmo time.
Em entrevista ao SporTV, o Galinho analisou as características de ambos e relembrou a formação histórica de 1981 para justificar como o encaixe funcionaria em um suposto time com os dois atletas. Vale lembrar, que a formação pode acontecer durante o Jogo das Estrelas que acontecerá neste sábado (27).
Para Zico, a qualidade técnica sempre encontra espaço. Ao ser questionado sobre uma hipotética dupla com Arrascaeta, o ídolo máximo foi categórico. Ele usou o exemplo de seus companheiros da Geração de Ouro para ilustrar a tese.
"Jogariam juntos, claro que jogariam. Ele começou bem pelo lado esquerdo e veio chegando para o meio. Comecei pela direita para vir para o meio. Tita era da mesma posição que eu. O Lico era da mesma posição também, então jogavam eu, eles, e o Adílio. A gente se virava ali", explicou Zico.
O ex-jogador do Flamengo reforçou que o entrosamento entre craques é facilitado pela inteligência em campo: "O importante é todo mundo estar bem, com vontade de querer fazer isso e treinado para fazer isso. Quanto mais talento, melhor. Mais qualidade. Tu sabe onde é que a bola vem, já pode ir no escuro, que ela vai chegar".