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Gonzalo Plata foi um dos destaques na conquista da Supercopa do Brasil, neste domingo (2), contra o Botafogo. O equatoriano, cada vez mais à vontade no time titular do Flamengo, recebeu elogios de Filipe Luís após a vitória por 3 a 1 e mostrou mais uma vez sua qualidade na construção ofensiva.
No segundo gol rubro-negro, Plata protagonizou um lance que lembrou sua assistência na final da Copa do Brasil 2024. Com uma sutil "casquinha" de cabeça, deixou Michael em condições de avançar e servir Bruno Henrique, que acertou um belo chute de fora da área.
Movimento estratégico e repetição de jogada decisiva
O gol nasceu de um movimento treinado: o Flamengo trocou passes na defesa para atrair a marcação do Botafogo, abrindo espaço entre as linhas adversárias. Nesse momento, Plata apareceu no setor livre e recebeu um lançamento perfeito de Rossi. Melhor posicionado, ele ganhou no alto e tocou de cabeça para Michael, que acelerou o contra-ataque e deu a assistência para Bruno Henrique marcar.
O lance lembrou um momento crucial da final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG. Na ocasião, a pressão do time mineiro forçou um lançamento de Léo Ortiz para Plata, que novamente escorou de cabeça e encontrou Gabigol livre para abrir o placar. Naquele jogo, o próprio equatoriano marcaria o gol do título na Arena MRV.
A jogada, que depende de um passe preciso e do posicionamento correto do atacante, evidencia mais uma variação tática de Filipe Luís. Apesar de ter um time baseado na posse de bola e no controle do jogo, o técnico também trabalha alternativas como a ligação direta da defesa para o ataque, estratégia que já rendeu dois gols decisivos em finais.
Filipe Luís elogia Gonzalo Plata
Durante a coletiva pós-título, Filipe Luís explicou o critério para manter ou tirar jogadores do time e usou Plata como exemplo. O treinador destacou que o equatoriano sempre correspondia quando entrava em campo, conquistando sua vaga entre os titulares.
"Cada vez que o Plata jogava, ele melhorava o time. Já o Alcaraz não estava tão bem e eu falava com ele. Chegou um momento em que o Plata arromba a porta do treinador. O técnico tem que adaptar o modelo de jogo aos jogadores. Quando o Pedro voltar, vamos ajustar o esquema para ele. Mas o jogador precisa mostrar dentro de campo, como fizeram Michael e Evertton Araújo."
Com moral e jogadas decisivas, Plata se firma como peça fundamental no Flamengo de Filipe Luís, provando que pode ser um diferencial na temporada.
Clube sonda situação do atacante, enquanto Mais Querido avalia possibilidades diante do cenário de pouco aproveitamento do jogador
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Representantes do atacante Pedro estão em busca de um clube que aceite atender às condições financeiras estipuladas pelo Flamengo. Segundo apuração do do portal O Globo, o Monterrey, do México, participante da última edição do Mundial de Clubes, realizou uma sondagem informal sobre a situação do camisa 9 e apresentou um valor inicial na casa dos 10 milhões de euros.
Apesar do interesse, a quantia oferecida não atende às expectativas da diretoria do clube carioca, que, oficialmente, não demonstra intenção de negociar o jogador neste momento. E por hora, segundo apurações do Gazeta do Urubu, o jogador também não deseja sair do clube.
A realidade dentro de campo, no entanto, pode alterar os rumos da negociação. Pedro vem sendo pouco aproveitado pelo técnico Filipe Luís nos confrontos mais importantes da temporada, o que levanta preocupações quanto à possível desvalorização de mercado do atleta. Diante desse cenário, uma proposta um pouco mais vantajosa pode fazer a diretoria repensar a permanência do centroavante no elenco.
A expectativa é que o jogador e seus representantes também vejam com bons olhos uma transferência nessas condições, especialmente se o cenário de poucos minutos se mantiver até o fim do ano.
Com contrato vigente até 2027, Pedro esperava uma renovação neste ano, o que, ao que tudo indica, não ocorrerá. A próxima janela de transferências, que se encerra em setembro, é vista como uma oportunidade viável para que o atleta busque novos ares, especialmente se continuar fora dos planos prioritários do comando técnico.
Mandatário do Tricolor valoriza desempenho internacional com baixo investimento e destaca orgulho da torcida com campanha no torneio
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Na véspera do duelo decisivo contra o Al Hilal, da Arábia Saudita, válido pela semifinal do Mundial de Clubes, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, concedeu entrevista celebrando o desempenho tricolor. O mandatário destacou o orgulho de ver a equipe carioca entre as semifinalistas do torneio, mesmo com uma das menores folhas salariais entre os oito clubes classificados.
“Creio que nossa folha seja a menor disparada desses oito que sobraram. Ficamos felizes, e não é um trabalho de três semanas, é um trabalho de seis anos, que já vínhamos conseguindo conquistar quando ainda faturávamos menos do que hoje. Ganhamos títulos em 2022, 2023, 2024. Diria a você que não devemos nada a ninguém”, declarou Bittencourt.
Apesar da empolgação com a trajetória do Fluminense, Mário Bittencourt evitou provocar os rivais cariocas. Em tom respeitoso, o dirigente fez questão de reconhecer os feitos recentes de Flamengo e Botafogo no futebol brasileiro.
Presidente do Fluminense é respeitoso: "Flamengo consegue resultados todos os anos"
“Estamos conseguindo resultados expressivos com investimentos muito menores que adversários do Brasil e agora europeus e de outros continentes. Outros clubes com grandes investimentos também conseguem resultados, o Botafogo conseguiu uma Libertadores e Brasileiro no mesmo ano com o investimento que fez, o Flamengo consegue resultados todos os anos. Isso é uma Copa do Mundo, e o fato deles terem saído antes do Fluminense não desmerece em momento algum o trabalho deles”, pontuou.
O dirigente ainda comentou sobre a possibilidade de um confronto entre Fluminense e Palmeiras na final do Mundial, lembrando as campanhas de ambos em 1951 e 1952, que ainda buscam reconhecimento oficial.
“Vamos torcer para que a gente e o Palmeiras passem. Seria bonito, porque o Fluminense e o Palmeiras tentam o reconhecimento dos Mundiais de 51 e 52, seria bonito para que os dois clubes, juntos, pudessem falar novamente desse tema. Estou torcendo muito para isso, mas respeitando muito o Al Hilal, sabendo que vamos ter um embate muito difícil, como foram todos aqui”, finalizou.
Atacante, que perdeu espaço com Filipe Luís, volta a despertar interesse de clubes da Arábia Saudita e do Catar, com janelas abertas até setembro
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A janela de transferências da Arábia Saudita foi reaberta nesta quarta-feira (2), e com isso, o atacante Michael voltou ao radar de clubes do Oriente Médio. Reserva sob o comando de Filipe Luís, o jogador segue valorizado na região, onde teve passagem marcante pelo Al-Hilal, e pode ser alvo de novas propostas nas próximas semanas.
Além do mercado saudita — onde clubes como Al-Riyadh e Najran SC também monitoram o atacante Juninho — Michael desperta interesse no futebol do Catar. Segundo informações divulgadas pelo perfil ‘FlaZoeiro’, o Al-Duhail procurou detalhes atualizados sobre a situação contratual do atleta.
Contratado sem custos no início do ano, Michael ainda não conseguiu apresentar o futebol que o consagrou em sua primeira passagem pelo Oriente Médio. Embora conte com o respaldo do técnico Filipe Luís, o atacante vem sendo alvo de críticas crescentes da torcida, especialmente pela baixa efetividade ofensiva nas últimas atuações.
A possibilidade de venda é bem vista pelos representantes do jogador e também por setores da diretoria rubro-negra. Internamente, há o entendimento de que uma transferência poderia beneficiar todas as partes envolvidas.
A janela catari, aberta desde 26 de junho, seguirá até 15 de setembro, enquanto a saudita vai até o dia 10 do mesmo mês, oferecendo ao Mais Querido uma margem de tempo confortável para avaliar possíveis ofertas. O atacante permitiu que os agentes procurassem boas propostas.