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José Boto, novo diretor de futebol do Flamengo, está sendo persuadido a manter Bruno Spindel no clube. Spindel, que ocupa o cargo de diretor executivo desde 2019, trabalhava em parceria com Marcos Braz e era o responsável pelas negociações financeiras com clubes e jogadores durante as contratações. Segundo o jornalista Bruno Castanha, Boto não está totalmente inclinado a manter Spindel, mas há possibilidade de mudança de posição.
"Existe uma pessoa tentando convencer o Boto a manter o Bruno Spindel, mas o Boto não está querendo muito não. Porém, ele está sendo convencido. Se o Spindel ficar, continuará sendo o diretor que mexe com as finanças das contratações. Mas o José Boto não está querendo muito, está sendo convencido", disse Castanha em live no seu canal no YouTube.
José Boto chegará ao Brasil no dia 28 para dar início aos trabalhos no Flamengo. O português deve assinar contrato até o final da gestão de Bap e se tornará a principal autoridade no futebol do clube durante esse período.
Bruno Spindel, diretor-executivo do Flamengo, tem sido um dos nomes mais destacados na estrutura administrativa do clube. Sua continuidade está em pauta, mas o dirigente conta com a confiança de figuras influentes, como Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que foi responsável por sua chegada ao Rubro-Negro.
Bap não poupou elogios a Spindel, destacando sua competência em negociações no mercado da bola. "Ele carregava o título de diretor de futebol, mas ele é um diretor de contratação, de negociação. É um excepcional trader. É um cara que entende muito disso", afirmou em entrevista recente, ressaltando a contribuição estratégica do dirigente.
Apesar de ver o rival na frente, o Flamengo ainda é o segundo colocado, na frente do Palmeiras, por exemplo. Bahia, São Paulo e Internacional aparecem depois
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O Botafogo, por sua vez, conseguiu ultrapassar o Rubro-Negro em 2025 no que diz respeito as premiações recebidas. Com a campanha na Libertadores, o clube carioca soma R$48.593.291. É que o time venceu quatro partidas na fase de grupos. Assim, recebeu R$ 1.300.719 a mais do que o Fla, com R$ 47.292.572.
A Libertadores ajuda bastante no bolo, já que as sete equipes brasileiras que mais somam premiações na temporada estão na fase de grupos da competição. Foram 3 milhões de dólares (R$ 16,97 mi) só pela participação. Além disso, a Conmebol paga 330 mil dólares (R$ 1,87 mil) por vitória, o que colocou o Botafogo na frente do Flamengo.
Apesar de ver o rival na frente, o Flamengo ainda é o segundo colocado, na frente do Palmeiras, por exemplo. Bahia, São Paulo e Internacional aparecem logo depois.
Botafogo - R$ 48.593.291
Flamengo - R$ 47.292.572
Palmeiras - R$ 42.836.019
Os números do Botafogo compreendem toda a temporada, mas quem mais ganhou dinheiro com a fase de grupos da Libertadores foi o Palmeiras. O clube paulista venceu os seis jogos da fase de grupos, e por isso, recebeu mais dinheiro. Ao todo, os palmeirenses levaram R$ 35.232.519 apenas com a fase de grupos.
As premiações dadas nos Estaduais, e competição organizadas pela CBF também foram contabilizadas para que o Botafogo aparecesse na frente do Flamengo. Os números do Super Mundial de Clubes ainda não entraram na conta, e fazer uma boa chance na competição que acontece em junho, nos EUA, pode colocar o Mengão na ponta dos prêmios.
O total de R$ 47.292.572,00 recebidos pelo Flamengo em premiações na temporada compreende R$ 29.633.772,00 recebidos na Libertadores, R$ 5.953.500,00 e R$ 11.705.300,00 por ser o campeão da Supercopa do Brasil. O Campeonato Carioca não pagou premiação, o que prejudicou os números do campeão.
A classificação suada diante do Deportivo Táchira, pela Libertadores, não serviu apenas para garantir o Mais Querido nas oitavas.
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Com o aval de Filipe Luís e alinhamento com a alta cúpula, o Flamengo já trabalha para reforçar o elenco com três nomes pontuais. Dois pontas e um meia estão na mira rubro-negra para este meio do ano. A ideia é clara: buscar jogadores com poder de desequilíbrio, capazes de mudar jogos em um cenário comum no futebol sul-americano — o das retrancas.
A informação foi divulgada pelo jornalista Mauro Cezar Pereira, e vai ao encontro do que se viu no jogo contra o Táchira. A equipe teve a posse, controlou territorialmente, mas produziu pouco ofensivamente até os minutos finais. E a avaliação interna é que, em mata-matas ou até mesmo em jogos do Brasileirão, esse tipo de cenário tende a se repetir.
O departamento de futebol já traçou um perfil dos reforços desejados. A prioridade é encontrar atacantes que saibam atuar pelos lados, mas que também tenham leitura de jogo para infiltrar por dentro. O ideal é que tenham qualidade no drible, capacidade de acelerar o jogo em espaços curtos e que saibam criar situações de gol sem depender exclusivamente de tabelas longas.
Não à toa, um nome citado nos bastidores como referência de estilo — e não como alvo — foi o jovem Lamine Yamal, do Barcelona. O clube sabe que o espanhol é financeiramente inalcançável, mas entende que atletas com características semelhantes podem ser identificados no mercado sul-americano ou europeu em cenários mais acessíveis.
Internamente, há o entendimento de que Luiz Araújo tem se firmado pelo lado direito. A volta de Gerson ao meio-campo, forçada por lesões no setor, abriu espaço para o camisa 7 ganhar sequência como ponta. E, até aqui, ele tem dado resposta. O problema está do outro lado. Michael e Everton Cebolinha, apesar das oportunidades e do histórico de bons momentos, não conseguiram repetir atuações consistentes em sequência. A oscilação técnica de ambos pesa na balança e reforça a necessidade de encontrar um nome mais regular.
Na manhã desta quinta-feira, Luiz Araújo concedeu entrevista coletiva no Ninho do Urubu e falou sobre o momento do Flamengo às vésperas do confronto
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A semana no Flamengo tem sido de reconstrução emocional e foco no Brasileirão após a classificação sofrida na Libertadores. E coube a Luiz Araújo, um dos jogadores em ascensão no elenco, dar a palavra sobre esse momento de retomada. Durante a coletiva realizada no Ninho do Urubu, o atacante respondeu sobre o clima no Maracanã na última terça-feira, quando o time foi vaiado ao final do primeiro tempo contra o Millonarios, na partida decisiva da fase de grupos da Libertadores.
"O torcedor tem razão de cobrar. A gente sabe que vestir essa camisa tem muita responsabilidade", iniciou Luiz. "Naquele momento, a gente estava fora da Libertadores. Isso não pode acontecer com um clube do tamanho do Flamengo", completou, em tom direto, sem driblar o peso da cobrança. Enquanto o goleiro Rossi demonstrou incômodo com as vaias ainda no gramado, Luiz Araújo adotou uma postura mais compreensiva. Para ele, a insatisfação da arquibancada foi natural diante do cenário.
O atacante também revelou que o time se reuniu no intervalo para ajustar o emocional e reencontrar o caminho dentro de campo. A conversa foi direta, com foco na organização e no controle da ansiedade, segundo relatou. “Procuramos conversar no vestiário, colocar a cabeça no lugar, para que a gente não ficasse muito ansioso e isso atrapalhasse dentro de campo”, explicou. “Voltamos conseguindo colocar nosso futebol em prática, atacando mais, criando mais chances... e aí saiu o gol do Léo [Pereira]”, disse.
O gol do zagueiro, já no segundo tempo, garantiu a classificação e aliviou a tensão vivida no Maracanã. Luiz fez questão de valorizar a torcida, que, segundo ele, fez "uma festa linda" após o momento difícil inicial. “Eles cantaram o jogo todo depois disso. É isso que a gente quer, dar alegria a eles e conseguir os nossos objetivos na Libertadores”, afirmou.
Em boa fase, Luiz Araújo vive seu melhor momento com a camisa do Flamengo desde que chegou ao clube. Com mais sequência e confiança, tem sido uma das peças de destaque na equipe, especialmente pelo lado direito do ataque. O atacante tem dominado as estatísticas ofensivas nas últimas partidas e tem se firmado como um dos pilares do time comandado por Filipe Luís.