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Muitos torcedores do Flamengo estão preocupados com o adiamento da assinatura do acordo final para a construção do estádio no terreno do Gasômetro. A mudança de prazo ocorreu após pedido do presidente rubro-negro Luiz Eduardo Baptista para análise do projeto. Nesta última sexta-feira (24), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, fez questão de tranquilizar a Nação e mostrou confiança na construção da casa do Mais Querido.
"A gente tem tudo assinado, agora só falta essa consolidação do Flamengo, que está desejando ficar sem impedimento. Tem muito inimigo oculto nessa história. O Flamengo depende do Flamengo tomar essa decisão e o presidente Bap está fazendo o que é certo, estudar, saber, conhecer detalhes. Isso é uma notícia velha, essa história de duto de gás. Já tinha saído e eu já tinha dito que seria responsabilidade da prefeitura", disse Eduardo Paes, em contato com ‘O Globo’.
PROBLEMAS COM EMPRESA DE GÁS
Um dos grandes obstáculos para o Flamengo no momento em relação ao terreno é a situação com a Companhia Distribuidora de Gás (CEG), afinal, há uma estação de gás existente no local. Segundo com o parecer da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio (Agenersa) é preciso realizar a retirada de galpões, depósitos, laboratórios, gasoduto e estação de regulagem e medição da CEG (administrada pela empresa Naturgy) do espaço.
Assim, o Flamengo foi comunicado na última quarta-feira (22) sobre a necessidade de reparos. Nesse ponto que há o impasse, afinal, a Prefeitura do Rio chegou a anunciar que o Mais Querido será o responsável pela remoção. No entanto, agora Paes garante que a atividade terá execução do município.
BAP SOLICITA NOVO ESTUDO
O novo presidente do Mais Querido, Luiz Eduardo Baptista, solicitou um novo estudo de viabilidade econômica para a construção do estádio e adiou a assinatura do termo. Questões de valores que serão investidos e o prazo para inauguração, por exemplo foram alterados pela gestão vencedora da eleição.
A competição nacional volta a ocorrer após nove anos e inicia a primeira fase nesta quarta-feira (28), com 16 partidas; o Mais Querido entra na terceira fase
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Nesta quarta-feira (28), será iniciada a primeira fase da Copa do Brasil Feminina, com 16 partidas. Nesta etapa inicial, somente os clubes da Série A3 do Campeonato Brasileiro irão disputar vaga na segunda fase. Assim, os times da elite nacional como Corinthians, Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Cruzeiro entram direto na terceira etapa.
Na atual temporada, a CBF anunciou a volta da Copa do Brasil Feminina após nove anos. O clube campeão garantirá vaga na Supercopa do Brasil da próxima temporada.
A primeira fase da Copa do Brasil engloba clubes da Série A3 do Brasileirão feminino. Os classificados enfrentam as equipes da Série A2 na segunda etapa do torneio. Os clubes da elite do futebol, como Flamengo, Cruzeiro e Corinthians irão ingressar na disputa a partir da terceira fase.
Ao todo, são 64 times se enfrentando pelo título da Copa do Brasil feminina. Com isso, a competição será dividida em sete fases, todas em mata-mata, jogo único, com vaga decidida nas penalidades máximas em caso de empate no tempo regular.
Lembrando que antes da primeira etapa, a Copa do Brasil teve uma fase preliminar, que foi disputada entre Juventude-SE e Paraíso-TO. A equipe sergipana venceu por 4 a 3, nos pênaltis, após um empate sem gols no tempo regulamentar, e enfrentará o Tarumã-AM na primeira fase.
Com seis vitórias em sete jogos, Rubro-Negro mostra maturidade e já foca no Brasil Open, em Belém, próximo desafio para os atletas
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O Flamengo conquistou a medalha de prata na etapa do Rio de Janeiro da Superliga Sul-Americana de polo aquático masculino, neste domingo (25). Com grande desempenho ao longo dos cinco dias de disputas nas Laranjeiras, a equipe venceu seis dos sete jogos que disputou e deu motivos para o torcedor ficar otimista com o que vem por aí. Agora, o elenco concentra suas atenções no Brasil Open, que será realizado entre os dias 29 de maio e 1 de junho, em Belém do Pará.
A ex-ponteira também falou sobre a rejeição ao Vasco após a conquista da Superliga Feminina pelo Mais Querido e apontou que largaria tudo para assumir o clube
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O Flamengo está passando por uma grande reformulação para brigar pelo título da Superliga Feminina 2025/26. Isso porque, a última conquista do Mais Querido na competição aconteceu em 2000/2001, tendo Virna como uma das grandes destaques. Assim, a ex-ponteira revelou que por pouco não vestiu a camisa do Vasco e teve que recusar uma proposta salarial, que mudaria seu patamar financeiro, por amor ao Rubro-Negro.
Eu não traio o meu time...
"Vasco e Flamengo era alucinante. Primeiramente, pela rivalidade. Minha história com o Flamengo foi muito louca. No primeiro ano, montamos um time em cima da hora, não tínhamos verba e ficamos em quinto lugar. No segundo ano, o Vasco veio com tudo, contratou uma seleção brasileira", disse Virna, em entrevista ao ‘GE’.
"O (ex-presidente do Vasco) Eurico Miranda me ofereceu o dobro do que eu ganhava no Flamengo. Você sabe o que é o dobro do meu salário? Era uma aposentadoria para mim. Eu não traio o meu time, eu não saí do Flamengo. Isabel (Salgado) foi, Fabizinha foi, eu não fui. O orçamento do Vasco era quatro vezes maior que o do Flamengo. Eu virei até empresária, ligava: “A gente não tem muito dinheiro, mas você vai amar jogar no Flamengo, morar no Rio”. Eu seduzia pelo Manto Sagrado", acrescentou a ex-jogadora de vôlei.
“Não, porque era uma paixão muito grande. E olha que dinheiro é importante, viu? Mas eu não sou uma pessoa materialista. Eu sou generosa, faço trabalhos voluntários, eu não faço conta. Quanto mais a gente ajuda, Deus dá em dobro. E depois eu conquistei de outra forma. E, se não tivesse conquistado, tudo bem. Dinheiro não é tudo. A vida é feita de dignidade e valores. A gente vive em um mundo meio promíscuo em relação a esses valores. As pessoas estão vivendo nesse mundo virtual, vivendo uma mentira e esquecendo do que tem dentro delas. A gente não muda as pessoas, mas através de exemplos, a gente arrasta multidões. Parem de julgar, de apontar. É uma guerra de direita, esquerda, time de futebol, religião. Futebol, política e religião não se discute”.
Com 53 anos, Virna se dedica a agenciar jogadoras de vôlei, atua como comentarista de televisão e realiza palestras. Ela ainda destaca que se o Flamengo a 'convocar', deixaria tudo para aceitar até o cargo de técnica do Mais Querido.
"(Por que não tem muitas técnicas no Brasil?) eu acho que a maternidade, pelo menos, no meu caso. Demanda muito. Agora, vou falar para você, se o Flamengo chegasse para mim um dia e falasse: “Quer ser técnica, Virna?”. A história muda. O Manto Sagrado é diferente. Esses dias eu fui lá no museu (do Flamengo), entrei com meus filhos e dois amiguinhos da escola deles, e tinham 70 crianças lendo minha história na telinha", revelou Virna.