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Atual presidente do Vasco, o ex-jogador Pedrinho participou do podcast Futebolaço e relembrou o tri vice para o Flamengo no Carioca de 1999, 2000 e 2001. Durante a entrevista, o ex-atleta afirmou que o time cruzmaltino deveria ter "estraçalhado" o Mais Querido, mas a história tomou outro rumo.
Com um gol de falta de Petkovic, aos 43 minutos do segundo tempo, o Rubro-Negro se consagrou tricampeão estadual sobre o Vasco, e garantiu o primeiro pentatri a história. Já o rival não sabe o que é ganhar do Flamengo em finais há 36 anos.
“Eu só participei da terceira (2001), as duas primeiras eu estava machucado. Cara, se você olhar o jogo que é o gol de falta do Pet, o primeiro jogo, que nós vencemos, o Flamengo jogou melhor. No segundo jogo, era para a gente estraçalhar o Flamengo. A gente perdeu uns quatro gols na cara do Júlio. Acho que o Romário nem jogou esse jogo”, disse.
“A gente teve muitas oportunidades. A gente jogou muito melhor o jogo que a gente perdeu do que o jogo que a gente ganhou. Agora, são coisas que não se explica. Eu, hoje, quando vejo os lances, não quero fazer críticas e nem vou. Mas, eu vejo alguns movimentos do jogo, que se não tivessem sido feitos, de repente, poderia ter um outro destino. Na minha cabeça, quanto mais posse, mais qualidade, menos a bola está para o adversário. Quando você está ganhando e começa a tirar qualidade e colocar mais marcação, para as pessoas, você acha que está defendendo mais. Mas, teoricamente, menos qualidade e menos posse, mais risco”, pontuou o ex-atleta.
ENTREVISTADOS TENTA PASSAR PANO
Dieguinho, entrevistador do podcast e torcedor do Vasco, comentou sobre a possibilidade de o cruzmaltino ter se preocupado mais com o Brasileirão e a Libertadores, do que com a final do estadual. Pedrinho se opôs e disse que não acredita na possibilidade.
“Eu não consigo acreditar entrando numa final pensando em Brasileiro ou Libertadores, não tem como. Impossível, pelo menos eu penso isso, ainda mais se tratando de Vasco e Flamengo. A ansiedade pré-jogo é natural, mas o rolar da bola tira essa ansiedade. Você carregar qualquer tipo de história para aquele jogo, especificamente… Quando a bola rola, cai por terra”.
MOMENTOS ATUAIS
Anos depois, o Vasco continua não sabendo o que é vencer o Flamengo e ambas as equipes vivem momentos distintos. O Mais Querido se reestruturou financeiramente e colhe os frutos com diversos títulos. Já a equipe cruzmaltina luta para permanecer na Série A e busca se organizar financeiramente.
Jovem atacante do Mais Querido analisa disputa por posição e exalta camisa 9 do Brasil e como ficará o elenco chega para a temporada
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No elenco do CRF, a concorrência por posição sempre foi acirrada, especialmente no setor ofensivo. Juninho, jovem promessa do time, destacou recentemente a disputa por espaço na equipe e mencionou a importância de aprender com jogadores mais experientes. A briga por minutos em campo exige esforço e dedicação, e ele entende que cada oportunidade precisa ser aproveitada ao máximo.
O atacante destacou a qualidade de Pedro, atual dono da posição. Segundo ele, a convivência com o camisa 9 é uma oportunidade de evolução, já que o companheiro tem sido uma referência no ataque rubro-negro. O aprendizado diário e as trocas de experiências fortalecem a preparação para futuras chances dentro de campo.
DESTAQUE PARA O CENTROAVANTE DA SELEÇÃO
Durante sua fala, Juninho fez questão de enaltecer a capacidade de Pedro, citando que ele é "Seleção". O atacante, que já vestiu a camisa do Brasil em competições importantes, é um exemplo de eficiência dentro da área, algo que motiva os mais jovens do elenco a se espelharem.
Pedro tem sido um dos principais goleadores do futebol nacional e referência na posição. Para Juninho, dividir o dia a dia com um atleta desse nível representa um aprendizado constante, ajudando no seu crescimento como jogador profissional. Ele ressaltou que, mesmo com a concorrência, a relação entre os atacantes é de muito respeito e colaboração.
DISPUTA SAUDÁVEL PELA TITULARIDADE
A briga por espaço no time titular é um fator natural em clubes com elencos qualificados. O jovem atacante compreende que precisa evoluir e demonstrar seu valor para conquistar minutos em campo. Mesmo com a forte concorrência, ele mantém a mentalidade positiva e trabalha duro para estar pronto quando necessário.
Na partida, que contou com público presente de 48.452 torcedores, rubro-negros chamaram a atenção para uma curiosidade: um setor vazio
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O Flamengo estreou no Brasileirão com empate por 1 a 1 com o Internacional no Maracanã. Na partida, que contou com público presente de 48.452 torcedores, rubro-negros chamaram a atenção para uma curiosidade: um setor vazio. O Lance! te explica o por que disso.
O setor Leste Superior (capacidade de 7.950), que é um dos primeiros a esgotar na venda de ingressos para a torcida do Flamengo, não contou com a presença de torcedores na partida contra o time gaúcho. Essa foi uma decisão da diretoria do clube carioca, que optou por não comercilizar ingressos para aquele local.
Em outras ocasiões, o Flamengo decidiu não abrir a venda para o Setor Sul, quando entendia que não teria adesão para lotar o estádio. Inicialmente, para a partida de sábado, a diretoria optou por não liberar a comercialização das entradas para os setores Leste Superior e Sul Superior. A segunda, no entanto, foi aberta posteriormente, e contou com grande adesão.
Para muitos torcedores do Flamengo, que reclamaram do ocorrido nas redes sociais, a política do clube de não abrir uma área bloqueada enquanto as outras não estão esgotadas é ruim, principalmente pelo aspecto financeiro, uma vez que poderia vender mais ingressos em um setor que, normalmente, conta com aceitação dos rubro-negros.
Além disso, por conta da imagem da TV, que pega de frente o Setor Leste Superior (neste caso vazio), essa decisão também é vista como negativa pelos torcedores.
Rubro-Negro finalizou 19 vezes, mas teve dificuldades na pontaria; técnico destaca soluções para setor criativo com as ausências de jogadores
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A estreia do Flamengo no Campeonato Brasileiro terminou com um empate amargo diante do Internacional. Apesar do domínio em boa parte do jogo, a equipe desperdiçou diversas chances e não conseguiu sair com a vitória. O Mais Querido ainda teve desfalques importantes, como Gerson e Arrascaeta, e precisou buscar alternativas para suprir a ausência dos meias. Após a partida, o treinador analisou o desempenho da equipe e ressaltou que o elenco tem opções para lidar com ausências pontuais.
— Estou bem servido. Tinha inúmeras possibilidades. Verdade que a Data Fifa complicou. O Plata chegou com dois jogos de 90 minutos e duas viagens. Gerson e Arrascaeta fizeram falta, assim como Pedro e Viña. Mas quem entrou tinha minha plena confiança para um grande jogo. Verdade que não tinham jogado juntos antes, alguns estavam em funções diferentes, mas desempenharam bem — destacou.
O técnico também elogiou o adversário e reforçou que a equipe conseguiu impor o ritmo.
— O Inter não veio para empatar, veio para vencer, para tirar a bola do Flamengo e ser protagonista, mas não conseguiu. Conseguimos colocar o Inter em bloco baixo, esse é o mérito do Flamengo. Sobre a criação, existem outras formas de chegar ao gol. Hoje não foi um problema, porque criamos chances — completou.
FLAMENGO FINALIZA 19 VEZES, MAS TEM BAIXO APROVEITAMENTO NAS FINALIZAÇÕES
Ao longo do jogo, o Flamengo finalizou 19 vezes, mas apenas cinco chutes foram na direção do gol. Mesmo diante da defesa bem postada do adversário, o time conseguiu criar boas oportunidades dentro da área, com 13 finalizações próximas à meta. No entanto, a pontaria ruim impediu um resultado melhor. Os chutes de longa distância poderiam ter sido uma alternativa para furar a barreira montada pelo Internacional.
PRÓXIMO DESAFIO SERÁ PELA LIBERTADORES, CONTRA O DEPORTIVO TÁCHIRA
O foco agora se volta para a estreia na Libertadores. O Mengão enfrenta o Deportivo Táchira, na Venezuela, na próxima quinta-feira, às 21h30 (horário de Brasília). O Grupo C ainda conta com LDU, do Equador, e Central Córdoba, da Argentina.