Quem jogou mais, Bruno Henrique, do Flamengo, em 2019 ou Luiz Henrique em 2024? Compare os números

A construção do estádio do Flamengo no terreno do Gasômetro, no Rio de Janeiro, enfrenta um novo obstáculo. A Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar emitiu um aviso que trouxe apreensão à torcida rubro-negra. De acordo com a determinação da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro (Agenersa), parte do terreno pertence à Naturgy, antiga Companhia Estadual de Gás (CEG).

A Naturgy controla a distribuição de gás para uma parte significativa do Rio de Janeiro. No terreno em questão, sua estrutura ativa permanece como um impeditivo direto para qualquer obra. Segundo a análise, a área ocupada pela concessionária é de aproximadamente 13 mil m², e a remoção de tubulações de gás subterrâneas será necessária para dar continuidade ao projeto do estádio.

CUSTOS EXTREMAMENTE ALTOS EM 2025

Essa remoção representa um custo significativo, estimado entre R$ 100 milhões e R$ 250 milhões, segundo especialistas. Para o Flamengo, além de enfrentar desafios técnicos, será necessário alinhar-se com o poder público para solucionar o problema. A Prefeitura do Rio, comandada por Eduardo Paes, já se manifestou de forma otimista, mas, até agora, não houve progresso concreto.

ESPECIALISTA ABRE O JOGO 

Fabrício Chicca, arquiteto e especialista em construção de estádios, foi enfático ao apontar que esse tipo de problema é comum em grandes projetos como o do Flamengo. “A Naturgy ocupa parte do terreno, é concessionária de serviço público essencial e tem contrato vigente até 2027, renovável. Resolver essa questão exige negociação, custos e uma boa gestão de riscos”, destacou Chicca em suas redes sociais.

Ainda segundo Chicca, problemas desse tipo fazem parte do processo técnico e não representam falhas, mas sim desafios naturais em grandes empreendimentos. Ele ressaltou a importância de minimizá-los desde o início, com atenção redobrada da nova gestão do Flamengo para evitar surpresas futuras.

Lucas Paquetá voltou a ser pauta no Flamengo, mesmo com a janela de transferências fechada. O meio-campista, atualmente no West Ham, manifestou interesse em retornar ao Rubro-Negro em 2024. O desejo do jogador reacendeu as esperanças da torcida flamenguista, que sonha em tê-lo novamente com o Manto Sagrado.

De acordo com informações do jornalista Alan Nixon, do The Sun, Paquetá informou ao West Ham sua intenção de ser negociado com o Flamengo na próxima janela internacional, prevista para janeiro. Essa movimentação colocou o clube carioca em alerta, já que o jogador é uma peça cobiçada no mercado e mantém forte ligação emocional com a torcida rubro-negra.

FLAMENGO OBSERVA DE LONGE 

Enquanto o Flamengo avalia estratégias para viabilizar o retorno de Paquetá, outro clube brasileiro também entrou na disputa. O Botafogo, líder do Brasileirão e sob gestão de John Textor, sondou o West Ham oferecendo Igor Jesus como moeda de troca. A proposta veio após o acidente do atacante Michail Antonio, que deixou o time inglês em busca de reforços no setor ofensivo.

NÃO SAIRA PARA O BOTAFOGO 

Apesar do interesse alvinegro, Lucas Paquetá deixou claro que seu desejo é vestir a camisa do Flamengo. O jogador, que é torcedor declarado do clube desde a infância, já declarou publicamente sua ambição de conquistar títulos importantes pelo Rubro-Negro. A forte ligação emocional e o apoio da torcida tornam o Flamengo o destino prioritário na visão do meio-campista.

O Botafogo, por sua vez, não desistiu de envolver Paquetá em uma negociação. A proposta de troca envolvendo Igor Jesus sinaliza que o clube carioca está disposto a investir pesado para reforçar seu elenco na próxima temporada, mas enfrenta o obstáculo de convencer o próprio jogador.

O Wolverhampton, time de João Gomes no está trabalhando em um acordo para nomear Vítor Pereira, ex-Flamengo, como seu novo treinador principal, após a saída de Gary O’Neil. O clube da Premier League está disposto a pagar a cláusula de rescisão do contrato do técnico de 56 anos com o Al Shabab, da Saudi Pro League. Os termos pessoais não devem ser um problema, já que VP estaria interessado em se mudar para Molineux e animado com a qualidade do elenco.

Vitor Pereira construiu uma forte reputação por sua habilidade em lidar com grandes nomes e melhorar jogadores, além de falar múltiplos idiomas, incluindo inglês fluente.

Se o índice de pontos por jogo que ele alcançou na maior parte de sua carreira de treinador for replicado no clube do West Midlands, isso deve ser suficiente para manter o time na primeira divisão.

Segundo ‘The Athletic’ os fatores que levaram o Wolverhampton a mirar Vitor Pereira são a disciplina e a sensibilidade emocional que ele aplica ao trabalho, ambos considerados particularmente importantes diante dos recentes problemas enfrentados pelos Wolves.

Gary O’Neil liderou o Wolverhampton até a 14ª posição na sua primeira temporada no comando, conquistando vitórias contra Manchester City, Tottenham Hotspur e Chelsea. Ele também levou o time às quartas de final da Copa da Inglaterra (FA Cup).

O técnico de 41 anos havia assinado um novo contrato de quatro anos com o clube em agosto, mas esta temporada tem sido muito mais decepcionante, com apenas duas vitórias na liga antes da decisão de demiti-lo, após a derrota para o Ipswich Town no sábado.

Esse resultado — decidido por um gol aos 94 minutos — ocorreu cinco dias após a derrota por 2 a 1 para o West Ham na segunda-feira. Em 16 jogos da Premier League, o Wolverhampton sofreu 40 gols. Os Wolves voltam a campo no sábado contra o Leicester City.

No Flamengo

Na curta passagem pelo Flamengo, o que mais pesou para sua demissão foi o fato de ter sido derrotado em todas as finais que disputou pelo clube até então: Recopa Sul-Americana; Supercopa do Brasil; e Campeonato Carioca. Além disso, perdeu a semifinal do Mundial de Clubes para o Al-Hilal e acabou com o terceiro lugar.

Vítor Pereira deixou o Mais Querido com um aproveitamento de 57%, que foi o pior dentre os três treinadores que estiveram à frente do time no ano de 2023. Sampaoli, depois de disputar 39 jogos, perder oito, empatar em 11 e ganhar 20, saiu com 60,7% de aproveitamento. Tite esteve com o time em 12 jogos, conquistando sete vitórias, um empate e tendo quatro derrotas. O Aproveitamento foi de 60,8%.