Futebol
11 Ago 2024 | 12:02 |
Rebeca Andrade receberá a primeira homenagem do Flamengo pela campanha história nas Olimpíadas de Paris. Neste domingo (11), a ginasta rubro-negra e maior medalhista olímpica brasileira da história vai estampar o copo de jogo contra o Palmeiras, no Maracanã, às 16h, pela 22ª rodada do Brasileirão.
No copo, que será na cor dourada, uma ilustração de Rebeca com bandeira do Brasil nos ombros e tem uma do Flamengo ao fundo. Ela segura duas medalhas de ouro, uma conquistada em Tóquio e outra em Paris, e há duas frases exaltando a maior ginasta brasileira da história: “Orgulho da Nação” e “Maior medalhista olímpica do Brasil”.
O item já faz sucesso antes mesmo de ser comercializado, aliás. Além de comemorar a homenagem à atleta, torcedores se manifestam afirmando o desejo de comprar o copo. Tendência, portanto, é que muitos rubro-negros o adquiram na chegada ao estádio. Lembrando que os copos são vendidos em lojas no interior do estádio e nas rampas de acesso à arquibancada.
Homenageada pelo Flamengo, Rebeca Andrade fez história nas Olimpíadas
A trajetória de Rebeca para se tornar a maior medalhista brasileira da história é digna de filme. Atleta do Flamengo desde 2011, quando tinha apenas 12 anos de idade e já com talento de chamar atenção, ela passou por três cirurgias de ligamento cruzado anterior do joelho, uma das mais complicadas para um atleta.
Mas a superação, trabalho e talento da atleta se sobressaíram às dificuldades e ela deixou as Olimpíadas Paris com resultados históricos para sua carreira, a ginástica artística, todo o esporte brasileiro e o Flamengo. Foram quatro medalhas: ouro no solo, pratas no salto e no individual geral e bronze por equipes.
Bronze por esquipes esse, aliás, foi inédito para o Brasil e conquistado ao lado de trio do Flamengo: Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira. Somando com o ouro no salto e a prata no individual geral que conquistou em Tóquio 2020, ela chegou em seis medalhas e se isolou no ranking nacional.
Não à toa Rebeca Andrade homenageada pelo clube, o que certamente não vai para no copo de Flamengo x Palmeiras. Há expectativa de eventos com a atleta, ou ao menos presença no Maracanã. Isso além da organização de torcedores para realizarem também sua homenagem para Rebeca e todas as ginastas rubro-negras que subiram no pódio em Paris.
Desempenho que faz ser a melhor edição para atletas do Flamengo. São nove medalhas totais, superando as quatro de Seul 88 e Atlanta 96. Além disso, Rebeca e os rubro-negros foram fundamentais para segunda Olimpíada com mais medalhas para o Brasil: 20.
O jogador espanhol sofre com dores crônicas no calcanhar há seis meses e busca segunda opinião médica; caso opere, ficará fora das decisões da Supercopa
26 Dez 2025 | 12:15 |
O meio-campista Saúl estuda a possibilidade de passar por uma intervenção cirúrgica no tendão da perna esquerda já em janeiro. O procedimento visa corrigir um problema crônico que incomoda o atleta, mas o custo seria um longo período de inatividade: caso opte pela operação, a estimativa de recuperação varia entre três e quatro meses, o que o tiraria da primeira parte da temporada.
O jogador do Flamengo convive há cerca de seis meses com um quadro de tendinopatia insercional do tendão de Aquiles. Essa lesão causa dores constantes na região do calcanhar, limitando a performance física e exigindo tratamento contínuo.
Se a cirurgia for confirmada, o impacto na escalação de Filipe Luís será imediato e extenso. Saúl estaria vetado de participar de todo o Campeonato Carioca, além de perder duas disputas de taça fundamentais no calendário rubro-negro: a Supercopa do Brasil e a Recopa Sul-Americana.
Além disso, o espanhol não estaria apto para a largada do Campeonato Brasileiro, que tem início previsto para o dia 28 de janeiro. O prognóstico mais otimista aponta um retorno aos gramados apenas no começo da fase de grupos da Conmebol Libertadores. As informações iniciais sobre o prazo foram divulgadas pelo portal ge.
A definição sobre o futuro clínico de Saúl deve ocorrer nos próximos dias. Recentemente, o meia viajou à Espanha para uma consulta médica e busca uma segunda avaliação antes de bater o martelo. O primeiro diagnóstico colocou na mesa dois caminhos: a continuidade do tratamento conservador (fisioterapia e controle de carga) ou a solução cirúrgica.
Jogador admite concorrência forte, mas promete luta até o último dia para convencer Carlo Ancelotti; jogador justifica oscilação física pela ausência
26 Dez 2025 | 12:00 |
O lateral-direito Emerson Royal deixou claro que seu principal objetivo a longo prazo segue inalterado: disputar a Copa do Mundo de 2026. Atualmente defendendo as cores do Flamengo, o jogador de 25 anos reafirmou, em entrevista à ESPN, que não desistirá de buscar uma vaga na Seleção Brasileira, mesmo sem ter figurado nas listas recentes do técnico Carlo Ancelotti desde sua transferência para o futebol nacional.
Royal reconhece que a disputa pela posição na lateral é acirrada, mas mantém o otimismo quanto às suas chances de convencer a comissão técnica neste ciclo mundial. "A posição está em aberto, há muitos concorrentes, mas vou acreditar até o último dia", afirmou o camisa 22. O defensor utilizou a experiência passada como combustível.
Emerson Royal desembarcou no Ninho do Urubu em julho, após o Flamengo desembolsar 9 milhões de euros (aproximadamente R$ 58 milhões) ao Milan, da Itália. A contratação visava suprir a saída do jovem Wesley, negociado com a Roma.
Chegando com status de titular e bagagem europeia, o atleta viu sua sequência inicial ser prejudicada por um problema físico logo após a apresentação, além do crescimento de produção do uruguaio Guillermo Varela, que acirrou a disputa no setor.
A questão física foi um ponto central na autoanálise feita por Emerson Royal. O atleta explicou que a ausência de uma pré-temporada completa impactou seu rendimento imediato no ritmo intenso do futebol brasileiro.
Agora, visando um 2026 de afirmação tanto no clube quanto na briga pela Amarelinha, o discurso é de comprometimento total com a parte física. "Faltou preparo inicial, mas agora vou trabalhar desde o primeiro dia para mostrar meu melhor futebol", garantiu o lateral, ciente de que o bom desempenho no Rubro-Negro é o caminho obrigatório para retornar ao radar de Carlo Ancelotti.
Após o desligamento de Fabinho Soldado, diretoria alvinegra busca solução rápida no mercado e negocia com executivo que era do Mais Querido
26 Dez 2025 | 11:30 |
O Corinthians agiu rápido nos bastidores para preencher a lacuna deixada na chefia do seu departamento de futebol. O clube mantém negociações avançadas para contratar Bruno Spindel como novo diretor executivo. O profissional, que está livre no mercado desde que deixou o Flamengo em agosto de 2025, desponta como o favorito para ocupar a vaga de Fabinho Soldado, cujo desligamento foi oficializado na última terça-feira, dia 23 de dezembro.
A cúpula alvinegra trata a reposição como urgente para não comprometer o planejamento da temporada de 2026. A escolha por Spindel baseia-se na necessidade de um perfil que combine conhecimento jurídico, capacidade administrativa e habilidade comprovada em negociações complexas, características vistas no ex-dirigente rubro-negro.
Antes de avançar com Spindel, o Corinthians explorou outras alternativas no mercado. O nome de Alessandro Brito, atualmente no Botafogo, foi sondado, mas o executivo recusou a investida para manter seu compromisso com o projeto liderado por John Textor na SAF alvinegra. Outros nomes experientes, como Paulo Pelaipe, chegaram a ser avaliados pela diretoria, mas as conversas não progrediram.
Bruno Spindel possui uma carreira consolidada na gestão esportiva. Sua trajetória no Flamengo teve início ainda durante a administração de Eduardo Bandeira de Mello, mas foi a partir de 2019 que ele ganhou protagonismo nacional. Sob a presidência de Rodolfo Landim, foi promovido ao cargo de diretor executivo.
Durante sua passagem pela Gávea, Spindel formou uma dupla conhecida com o vice-presidente de futebol Marcos Braz. Juntos, foram responsáveis pela engenharia financeira e negocial que resultou na contratação de jogadores que marcaram uma das eras mais vitoriosas da história do clube carioca. Agora, o Corinthians espera que essa experiência em gerir grandes orçamentos e pressões se repita em São Paulo.