
Futebol
13 Mar 2024 | 12:03 |
O técnico Tite, renomado treinador com vasta experiência no futebol, causou polêmica ao optar por deixar o atacante Gabigol no banco de reservas durante uma partida do Flamengo. Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, o ex-jogador e comentarista Casagrande abordou a situação, destacando a autoridade do treinador e sua capacidade de tomar decisões, mesmo que controversas.
No contexto da entrevista, Casagrande enfatizou a grandiosidade de Tite como treinador, ressaltando seu currículo repleto de conquistas, incluindo dois títulos da Copa do Mundo, e sua reputação respeitável dentro do meio futebolístico. Ele questionou a decisão de Tite em relação a Gabigol, ponderando sobre os motivos que levaram o técnico a deixar um jogador tão importante no banco de reservas.
PODER DA INFLUÊNCIA DE TITE
"O Tite é um treinador muito maior que o elenco do Flamengo", afirmou Casagrande, apontando para a discrepância entre a figura do técnico e o elenco do clube carioca. Sua declaração sugere que, independentemente das circunstâncias, Tite possui autoridade e competência para tomar decisões, mesmo que possam surpreender ou desagradar parte da torcida.
A presença de Gabigol no banco de reservas levantou questionamentos por parte dos torcedores e da imprensa esportiva. Como um dos principais atletas do Flamengo, sua ausência no time titular despertou especulações sobre eventuais problemas internos ou táticas de jogo adotadas por Tite. No entanto, a explicação dada pelo próprio treinador foi clara: ele tinha a prerrogativa e o respaldo moral para tomar essa decisão.
Ao abordar esse tema sensível, Casagrande adotou uma postura imparcial, reconhecendo tanto a importância de Tite quanto a relevância de Gabigol para a equipe do Flamengo. Sua análise procurou contextualizar a situação, levando em consideração não apenas o aspecto técnico do futebol, mas também as dinâmicas internas de um clube e a influência do treinador sobre seus jogadores.
Mengão quer rever o contrato de TV assinado pela Liga junto à TV Globo devido a enorme perda de receitas, mas chance de final feliz é baixa
06 Set 2025 | 14:00 |
Desde a chegada de Luiz Eduardo Baptista à presidência, o Flamengo luta por uma divisão mais vantajosa dentro da Libra. No entanto, o clube não conseguiu chegar a um acordo com os demais integrantes do bloco e calcula uma perda de cerca de R$ 100 milhões de 2024 para 2025, enquanto os adversários saíram ganhando. O contrato firmado entre Libra e Globo prevê pagamento de R$ 1,170 bilhão para os clubes da Série A, além de uma fatia de R$ 100 milhões a R$ 200 milhões em pay-per-view, dependendo da arrecadação total.
A partilha segue o seguinte modelo:
O ponto de discórdia está na divisão da audiência. Em jogos como Flamengo x Vitória, por exemplo, o critério estabelece que o índice conta meio a meio, mesmo com a maior parte do público sendo puxada pelo lado rubro-negro.
O Flamengo tentou alterar a regra, propondo ajustes que poderiam elevar sua receita em até R$ 23 milhões, mas não houve consenso. Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, os demais clubes não aceitaram abrir mão de valores que lhes seriam destinados.
Sem acordo, o Flamengo notificou Globo e outros membros do bloco pedindo a suspensão da distribuição até que seja definido um padrão de rateio. Para o clube, as regras atuais do pay-per-view são confusas e não tiveram parâmetros bem estabelecidos.
De um lado, o Flamengo entende que mudanças só poderiam valer a partir de 2026. Do outro, a Libra acusa o clube de intransigência, alegando que tentou impor alterações imediatas. Nas contas rubro-negras, a receita de TV, que variou entre R$ 290 milhões e R$ 300 milhões em 2024, deve cair para R$ 190 milhões a R$ 200 milhões em 2025.
A crise desgastou por completo a relação entre Flamengo e Libra. Embora o clube não cogite deixar o bloco, já considera improvável negociar novos contratos em conjunto. A disputa, porém, está longe de terminar e deve render novos capítulos nos próximos meses.
Mengão ficou atrás do placar durante a maior parte do confronto e ausências de jogadores negociados e convocados foi sentida diante do cruzmaltino
06 Set 2025 | 13:00 |
Após quatro rodadas sem perder — com três vitórias e um empate — o Flamengo sofreu sua primeira derrota no Campeonato Carioca Sub-20. Na manhã deste sábado (6), na Gávea, o Rubro-Negro foi superado pelo Vasco por 3 a 1, em duelo válido pela 6ª rodada da competição.
O Vasco não demorou para abrir o placar. Logo aos 3 minutos, Samuel fez boa tabela pelo meio e finalizou no canto alto de Léo Nannetti: 1 a 0. O Flamengo teve dificuldades de infiltração diante da forte marcação vascaína, enquanto a arbitragem, ao paralisar excessivamente o jogo por faltas, deixou o primeiro tempo travado e sem grandes chances.
Na etapa final, o Rubro-Negro conseguiu reagir. Aos 16 minutos, após cruzamento cortado pela defesa adversária, Daniel Sales pegou de primeira de fora da área e marcou um golaço, empatando o clássico. No entanto, a igualdade durou pouco.
Logo na saída de bola, o Vasco voltou a marcar com Riquelme, que aproveitou rebote para recolocar os visitantes na frente. Pouco depois, aos 23 minutos, Samuel recebeu na área e rolou para Léo Jacó ampliar: 3 a 1.
Com vantagem confortável, o Vasco recuou para segurar o resultado. O Flamengo ficou mais com a posse de bola, mas não conseguiu transformar o domínio em chances claras. No último lance, João Vitor ainda marcou o quarto, selando a vitória vascaína.
Flamengo: Léo Nannetti; Daniel Sales, Da Mata, Carbone e Gusttavo; João Alves, Pablo e Guilherme; Felipe Teresa, Joshua e Pedro Leão.
Vasco: Phillipe Gabriel; Breno Vereza, Wanyson, Walace Falcão e Riquelme; Gustavo Guimarães, Euder e Samuel; Estrella, Juninho e Zucarello.
Atacantes não tem tido oportunidades com Filipe Luís e tem ficado de fora atém mesmo da lista de relacionados nos jogos do Mengão
06 Set 2025 | 12:00 |
Por enquanto, os atacantes Juninho e Michael seguem no Flamengo. Ambos chegaram a integrar a lista de jogadores negociáveis, mas as propostas recebidas não agradaram à diretoria. Assim, ao menos até nova decisão, permanecem no elenco e à disposição da comissão técnica de Filipe Luís.
A realidade, no entanto, é complicada. Os dois estão atrás de diversos concorrentes no setor ofensivo e possuem contratos longos, com validade até 31 de dezembro de 2028. No caso de Michael, a situação pesa ainda mais: além da concorrência, o atacante tem salário elevado, o que dificulta qualquer transferência, sobretudo no mercado nacional. As informações foram divulgadas pelo UOL.
Juninho e Michael receberam sondagens do futebol saudita, mas todas as propostas envolviam apenas empréstimos. O modelo não agradou aos jogadores e também ao Mais Querido, inviabilizando qualquer avanço nas conversas.
Sem espaço, Michael não entra em campo desde 24 de junho, quando enfrentou o Los Angeles FC, pela Copa do Mundo de Clubes. Depois disso, foi reserva contra o Bayern de Munique e apenas relacionado diante de São Paulo e Grêmio, sem minutos disputados.
Juninho, por sua vez, atuou em cinco jogos após a Copa nos Estados Unidos, sempre entrando no decorrer das partidas. No total, somou apenas 62 minutos em campo, reflexo da falta de espaço com Filipe Luís, a última vez em campo foi em 8 de agosto, no empate em 1 a 1 contra o Ceará, no Castelão.
A suspensão de Bruno Henrique por 12 partidas, determinada pelo STJD em caso de manipulação de resultado, pode abrir espaço para Juninho e Michael. O Flamengo, no entanto, já anunciou que recorrerá da decisão. Hoje, no setor em que atuam, a concorrência segue pesada: além deles, o elenco conta com Pedro, Samuel Lino, Plata, Luiz Araújo, Wallace Yan e Everton Cebolinha.