Futebol
18 Out 2024 | 19:47 |
Há menos de 48h do jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil, Corinthians e Flamengo vivem uma “disputa” também fora de campo. Tendo acionado a clausula de compra do goleiro Hugo, os paulistas aguardam apenas a sinalização positiva do Mengão, para assinar um contrato, que segundo jornalista, já está pronto.
Segundo André Hernan, no programa ‘De Primeira’, do ‘uol’, o contrato de Hugo Souza com o Corinthians já está impresso, com quatro anos de contrato selados, faltando apenas “botar a tinta no papel”.
“O Corinthians já tem o contrato impresso, já tem o acerto de salário, já tem o tempo de contrato, que vai ser de quatro anos. O Hugo Souza já está com a caneta e só falta botar a tinta no papel, já está tudo certo. O Hugo Souza deu a palavra pro Corinthians e é goleiro do Corinthians, que está tranquilo. O contrato está pronto, só falta assinar”, revelou Hernan.
Apesar da dificuldade em concretizar a negociação, e supostamente ainda sem apresentar uma proposta, com garantias que agradem o Flamengo, o Corinthians está confiante sobre o desfecho da transferência, de acordo com apuração de Hernan.
“Eu questionei por que o Corinthians não se posicionou. Como está essa situação com o Flamengo? O Corinthians teme perder o Hugo Souza? Existe essa possibilidade? Como está o contrato? A resposta foi muito clara: não há possibilidade do Corinthians perder o Hugo Souza, porque ativou a cláusula de compra da opção em contrato, assinado quando fez o empréstimo. Está tudo em contrato”, contou o jornalista.
Jornalista afirma que Corinthians achou negócio por Hugo “muito barato”
Com sua opção de compra estipulada em 5 milhões de reais, Hugo deve render ao Flamengo ainda mais do que o esperado. Isso porque, somando as multas impostas caso o Corinthians escalasse o goleiro contra o Mengão, o negócio deve chegar a 6,5 milhões de reais.
Ainda assim, a transferência estaria sendo vista como mau negócio no Rubro-Negro. E o Corinthians entendeu que por isso, o Fla está fazendo “jogo duro”, quanto a venda do atleta.
“O que a diretoria do Corinthians tem é a sensação que o Flamengo viu que o negócio não foi muito bom para ele. O Hugo Souza performou, o Hugo Souza estava em baixa no Flamengo e acabou saindo um negócio muito barato para o Corinthians e um negócio muito ruim para o Flamengo — quatro parcelas de 200 mil euros”, explicou Hernan.
Hugo Souza novamente será titular contra o Flamengo no domingo (20), em confronto decisivo, que irá impor mais uma multa a ser paga pelos paulistas, por conta da escalação do goleiro.
O camisa 10 do Rubro-Negro analisou o revés nos pênaltis na final da Copa Intercontinental, elogiou a qualidade técnica dos franceses
17 Dez 2025 | 19:30 |
Após a dolorosa derrota nos pênaltis para o Paris Saint-Germain na decisão da Copa Intercontinental, o meio-campista Arrascaeta concedeu entrevista na zona mista do Estádio Ahmad Bin Ali. O ídolo uruguaio, peça central na engrenagem do time comandado por Filipe Luís, não escondeu o orgulho pela temporada histórica realizada pelo Flamengo, mas foi sincero ao analisar os fatores que impediram a conquista do bicampeonato mundial no Catar.
Para o jogador, a questão física pesou contra os brasileiros nos momentos decisivos. Arrascaeta fez questão de exaltar a campanha rubro-negra e a competitividade demonstrada diante de uma das potências financeiras do futebol europeu. O jogador reconheceu a qualidade técnica superior do adversário, mas identificou o cansaço acumulado como o fiel da balança.
"Fizemos uma campanha incrível, chegamos na final, competimos contra uma das melhores equipes do mundo. São tecnicamente melhores que nós, sabíamos disso", avaliou o camisa 10. Segundo ele, o desgaste da maratona de jogos foi determinante: "Fisicamente também estamos um pouco desgastados. Acredito que foi isso o diferencial, faltou um pouco no final do jogo para buscar a virada. Mas não tem o que reclamar, quem entrou deu o seu melhor."
Sobre a dinâmica da partida, o uruguaio detalhou a mudança de comportamento da equipe após o intervalo. O Flamengo, que sofreu no primeiro tempo, conseguiu equilibrar as ações na etapa complementar. Foi de Arrascaeta a jogada individual que resultou no pênalti sofrido e posteriormente convertido por Jorginho.
"A gente tentou encaixar melhor a marcação, mas ainda é uma equipe que movimenta muito. No segundo tempo fomos bem melhor, no primeiro tivemos dificuldade", explicou. Mesmo com a reação, ele reiterou que a exaustão impediu uma pressão maior no fim: "Conseguimos o empate e acredito que faltou um pouquinho de perna para tentar a virada."
Meio-campista, que marcou o gol de empate no tempo normal, lamenta falta de lucidez nas cobranças de pênalti e analisa o impacto da exaustão após maratona
17 Dez 2025 | 18:30 |
Flamengo encerrou o sonho do bicampeonato mundial nesta quarta-feira (17) ao ser superado pelo Paris Saint-Germain nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Logo após o apito final em Doha, o volante Jorginho, um dos destaques da equipe carioca na partida, concedeu entrevista e apontou o cansaço extremo como o principal adversário do Rubro-Negro nos momentos decisivos da final.
Autor do gol de pênalti que garantiu a igualdade no placar aos 16 minutos do segundo tempo, Jorginho analisou a performance coletiva. Para o camisa 5, a entrega do time foi total, mas o desgaste acumulado ao longo dos 120 minutos pesou na hora das cobranças alternadas.
"Pode ter sido um reflexo disso também [cansaço]. Você chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, tanto que eu falei para os meninos que era hora de tentar recuperar o máximo de energia possível. É um momento que precisa ter lucidez e infelizmente não saímos com a vitória que desejávamos tanto", desabafou o jogador, que foi substituído na reta final da partida e assistiu à disputa do banco de reservas.
A disputa de pênaltis foi marcada por tensão e erros técnicos. O goleiro Rossi chegou a manter o Flamengo vivo ao defender duas cobranças dos franceses. No entanto, o aproveitamento dos batedores do time de Filipe Luís foi abaixo da crítica. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades, permitindo que a equipe de Luis Enrique conquistasse o título inédito do Mundial.
Apesar da frustração com o vice-campeonato mundial, o balanço da temporada de 2025 permanece extremamente positivo para a Gávea. O elenco rubro-negro encerra o calendário com quatro troféus na bagagem: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Conmebol Libertadores e o Campeonato Brasileiro. A derrota no Catar impede a "quíntupla coroa", mas não apaga o ano dominante do time comandado por Filipe Luís.
Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros; clube encerra temporada mágica com mais de R$ 440 milhões acumulados
17 Dez 2025 | 17:33 |
O Flamengo encerrou sua participação na Copa Intercontinental com o vice-campeonato após ser superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa de pênaltis, nesta quarta-feira (17). Apesar da frustração esportiva por não conquistar o bicampeonato mundial, o resultado garantiu um aporte financeiro significativo para o clube.
A segunda colocação no torneio realizado no Catar rendeu aos cofres da Gávea a quantia de 4 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente R$ 22 milhões na cotação atual. O título ficou com o clube francês, que, além da taça inédita, levou para casa o prêmio máximo de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,5 milhões).
A campanha do time comandado por Filipe Luís até a final foi financeiramente recompensadora. O Rubro-Negro iniciou sua trajetória vencendo o Cruz Azul (MEX) por 2 a 1, com brilho de Arrascaeta, e garantiu vaga na decisão ao bater o Pyramids por 2 a 0, com gols de Léo Pereira e Danilo.
Com o encerramento do calendário, o Flamengo contabiliza um ano histórico também no aspecto financeiro. Somando o valor recebido pelo vice na Copa Intercontinental, o clube atingiu a marca de R$ 444,3 milhões arrecadados apenas com premiações na temporada de 2025.
A maior fatia desse montante veio da conquista do tetracampeonato da Libertadores, que injetou R$ 178,8 milhões no orçamento. Outro destaque foi a participação no Mundial de Clubes (formato anterior/expandido), que rendeu R$ 150,6 milhões.