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Futebol
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Sesc Flamengo e Osasco São Cristóvão/Saúde se enfrentam nesta sexta-feira (20), às 21h, no Maracanãzinho, em um confronto direto pela 18ª rodada da Superliga Feminina. O duelo pode marcar a retomada do Mengão na temporada e aproximá-lo dos líderes da competição. Já o time paulista chega embalado pelo título da Copa Brasil e com a chance de empatar na liderança.
A levantadora Kenya ressaltou a importância da vitória na Copa Brasil, mas reforçou que o foco da equipe já está no confronto contra o Sesc Flamengo, visando uma boa posição para os playoffs.
"O título da Copa Brasil foi muito importante, mas agora é foco 100% na Superliga, com esse grupo unido, jogando junto e trabalhando com o objetivo de chegar bem nas finais", comentou Kenya.
Situação na tabela e necessidade de reação
No primeiro turno, o Sesc Flamengo venceu o Osasco por 3 sets a 1 fora de casa. No entanto, a fase atual do time carioca é desafiadora: com quatro derrotas nos últimos cinco jogos, a equipe caiu na tabela e vê o clássico como uma oportunidade crucial para reagir.
O Mengão ocupa a sexta colocação, com 33 pontos, e não pode ultrapassar o Osasco nesta rodada. O time paulista tem 38 pontos, e uma vitória rubro-negra é essencial para evitar que a distância para o G4 aumente para oito pontos, restando apenas quatro jogos para o fim da fase classificatória.
Histórico do clássico
A parceria entre Flamengo, RJ Vôlei Clube e Sesc começou em 2020, mas o projeto comandado por Bernardinho tem raízes desde 1997, quando surgiu como Paraná Vôlei Clube. Maior vencedor da Superliga Feminina, com 12 títulos, o time carioca conquistou oito dessas taças, superando o Osasco.
Ao todo, as equipes já disputaram 11 finais de Superliga, com ampla vantagem rubro-negra: oito títulos (2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09, 2010/11, 2012/13, 2014/15 e 2016/17) contra três do Osasco (2004/05, 2009/10 e 2011/12). Esse histórico faz de Sesc Flamengo x Osasco um dos maiores clássicos do vôlei mundial.
O técnico Filipe Luís já destacou publicamente a força do plantel, enfatizando que o desempenho do time em campo é responsabilidade dele.
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O meio-campista chileno Pulgar chegou ao Mengão em 2022, vindo da Fiorentina, da Itália, após empréstimo ao Galatasaray, da Turquia. Inicialmente, ele demonstrava pouco interesse em prolongar sua permanência no clube, o que gerava incertezas sobre seu futuro. Contudo, esse cenário começou a se transformar nos últimos meses, trazendo otimismo para a diretoria. O Mais Querido vê Pulgar como peça fundamental no esquema tático e, por isso, elaborou uma estratégia para garantir sua continuidade.
POSTURA DO VOLANTE
No início do ano, circulava a informação de que Pulgar havia comunicado ao seu empresário a intenção de não renovar contrato. Com vínculo até o fim de 2025, o volante poderia assinar um pré-contrato com qualquer equipe a partir de julho, saindo sem custos para outro clube. O CRF investiu cerca de € 2,8 milhões (aproximadamente R$ 16 milhões) para contratá-lo, e uma saída sem compensação financeira representaria um prejuízo considerável.
ADAPTAÇÃO AO FUTRBOL BRASILEIRO
Um dos fatores que pesavam contra a renovação era a intensidade do futebol nacional. Acostumado a atuar na Europa, o chileno se surpreendeu com a quantidade de jogos no Brasil. Desde sua chegada, ele já disputou 104 partidas oficiais pelo Mais Querido, um volume expressivo em menos de quatro temporadas completas. O desgaste físico e o ritmo acelerado das competições eram aspectos que o faziam cogitar um retorno ao futebol europeu.
Entretanto, a situação mudou nas últimas semanas. Segundo informações do nosso portal, Pulgar esfriou o desejo de voltar à Europa e abriu espaço para negociações com o Flamengo. Com essa reviravolta, o clube vê o momento como ideal para avançar nas tratativas e formalizar um novo contrato. As conversas serão intensificadas após o fechamento da atual janela de transferências, previsto para o dia 28 de fevereiro.
O técnico Filipe Luís é um grande entusiasta do futebol de Pulgar e já afirmou que o considera uma peça-chave na equipe. O chileno desempenha um papel fundamental na transição entre defesa e ataque, além de ser um marcador eficiente. A possível renovação representaria uma vitória para o Flamengo, que busca manter uma base sólida para os desafios das próximas temporadas.
Treinador atuou na equipe que venceu a Copa União diante do Internacional e detonou briga do Sport por querer o título nos tribunais
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O Flamengo é octacampeão brasileiro. Apesar disso, ainda há quem questione o título de 1987, mas nesta quinta-feira (20), o ex-atacante Renato Gaúcho, peça importante naquela conquista, reafirmou o que já é óbvio: o Mengão venceu os principais times do país e se sagrou campeão dentro de campo.
“Todo mundo fala: “ah, o Sport…”. Não existe isso, nada contra. Mas o time da segunda divisão não podia bater de frente com o da primeira divisão. Até porque já estava estipulado entre os presidentes dos clubes, o Clube dos 13. Campeão é campeão”, declarou Renato Gaúcho, ao Charla Podcast, onde voltou a falar que jogou mais que Cristiano Ronaldo.
O ex-camisa 7 do Flamengo foi além e ressaltou que a taça se conquista dentro de campo, não fora dele:
“O campeão não se ganha fora do campo gritando, se ganha nas quatro linhas. O Flamengo foi campeão, jogamos contra os melhores. O Sport disputou a segunda divisão, não existia este confronto entre primeira e segunda divisões. Fizemos a final contra o Internacional”, concluiu.
O que aconteceu no Campeonato Brasileiro de 1987?
Em meio a uma grave crise financeira, a CBF chegou a anunciar que não realizaria o Campeonato Brasileiro de 1987. Foi então que os principais clubes do país se organizaram e criaram a Copa União, sob comando do Clube dos 13, reunindo os times de maior torcida e garantindo patrocinadores de peso, como Globo, Varig e Coca-Cola.
No entanto, ao ver o sucesso da competição, a CBF recuou e tentou impor um cruzamento entre os vencedores da Copa União e do Módulo Amarelo, torneio disputado por equipes de menor expressão. O Clube dos 13 já havia deixado claro que não aceitaria essa decisão. Dessa forma, Flamengo e Internacional disputaram a final do campeonato que todo o Brasil viu, com o Mengão vencendo por 1 a 0, gol de Bebeto.
Paralelamente, em Recife, o Sport venceu o Guarani e se autointitulou campeão, mesmo sem enfrentar os times da elite do futebol brasileiro.
"Flamengo fugiu?" A verdade sobre 1987
Torcedores do Sport, de forma equivocada, ainda insistem que o Flamengo "correu" do confronto. No entanto, o Internacional também se recusou a jogar, cumprindo o acordo previamente estabelecido pelo Clube dos 13.
Além disso, imaginar que um time que serviu de base para a Seleção Brasileira campeã do mundo em 1994 teria medo do Sport não faz sentido. O Flamengo de 1987 contava com:
Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho e Leonardo; Andrade, Ailton e Zinho; Zico; Renato Gaúcho e Bebeto.
Desses, Jorginho, Leonardo, Zinho e Bebeto foram campeões mundiais com o Brasil anos depois. A história e o futebol provaram quem realmente foi o grande campeão de 1987.
O atacante, que passou mais de um ano afastado dos campos devido a uma lesão grave no joelho, reencontrou seu melhor futebol em suas últimas temporadas
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Desde que voltou a atuar pelo CRF Bruno Henrique tem demonstrado sua capacidade de adaptação. Sem Gabigol, ele assumiu a função de centroavante improvisado e se tornou uma das principais referências ofensivas da equipe. O jogador, que retornou aos gramados em abril de 2023, passou por um longo período de recuperação e, agora, vive uma de suas melhores fases.
A recente conquista da Supercopa solidificou ainda mais seu status no clube. Na decisão contra o Botafogo, Bruno Henrique marcou dois gols e garantiu mais um título para o Mengão. O desempenho reforçou sua reputação como o ‘Rei dos Clássicos’, um apelido que ganhou devido às grandes atuações contra rivais diretos.
ADAPTAÇÃO À NOVA FUNÇÃO
Bruno Henrique destacou que o apoio do técnico Filipe e a nova função como centroavante foram essenciais para esse processo de reinvenção. A mudança exigiu ajustes táticos e técnicos, mas ele tem conseguido se sair bem, atendendo às exigências do esquema adotado pelo treinador. Além da evolução dentro de campo, o jogador enfatizou a importância do trabalho mental nesse momento de transição. Para ele, manter o foco e acreditar em seu potencial foram fundamentais para superar as dificuldades. A experiência acumulada nos últimos anos também ajudou a entender melhor seu papel dentro do clube.
RECONHECIMENTO E IDOLATRIA
Com seis anos de história no clube, Bruno Henrique se consolidou como um dos grandes nomes da geração vencedora do CRF. Ele reconhece a importância do título de ídolo e valoriza o carinho recebido pela torcida. O atacante destacou que a identificação com a equipe e a torcida só aumentaram ao longo dos anos, tornando esse reconhecimento ainda mais especial.
Ele ressalta que poucos jogadores conseguem atingir esse nível de idolatria e que cada título conquistado reforça ainda mais sua conexão com o time. A motivação para continuar escrevendo sua história no clube é grande, e a meta é seguir acumulando conquistas e momentos marcantes. A questão psicológica foi um dos grandes desafios na recuperação do atacante. Antes mesmo da lesão, ele já contava com acompanhamento de um profissional, mas o longo período fora dos gramados exigiu um suporte ainda maior. Durante a recuperação, ele precisou lidar com críticas e dúvidas sobre sua capacidade de retornar ao alto nível.