Futebol
Uma Ferrari nas mãos de Filipe Luís pelo Flamengo
Flamengo promoveu Filipe Luís como novo técnico do time principal
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Desde que chegou ao Flamengo como jogador, Filipe Luís rapidamente se tornou uma referência dentro e fora de campo. Com sua vasta experiência em clubes como Atlético de Madrid e Chelsea, além de ter atuado pela seleção brasileira, ele trouxe um padrão de profissionalismo e dedicação que inspirou muitos dos seus companheiros. Agora, como técnico, ele terá que demonstrar a mesma capacidade de liderança e comprometimento para guiar o time em uma fase difícil.
Seus primeiros desafios no comando do Flamengo incluirão partidas decisivas pelo Campeonato Brasileiro e a busca pela classificação para as fases finais da Libertadores. Caso consiga um início promissor, Filipe Luís pode não apenas silenciar as críticas iniciais, mas também construir um legado como treinador, seguindo os passos de outros ex-jogadores que se tornaram grandes técnicos.
GRANDES DESAFIOS
Por fim, a nomeação de Filipe Luís como técnico do Flamengo é um movimento ousado, mas que pode render frutos a longo prazo. Seu conhecimento de jogo, capacidade de adaptação e liderança serão testados ao máximo, e apenas o tempo dirá se essa aposta da diretoria foi acertada. O Flamengo agora entra em uma nova era, com um dos seus maiores ídolos à frente do banco de reservas, e a expectativa é de que Filipe Luís consiga, mais uma vez, deixar sua marca na história do clube.
UM LEGADO DIFERENTE
No entanto, a diretoria já está de olho em possíveis nomes para assumir a equipe caso os resultados não apareçam rapidamente. Isso coloca ainda mais pressão sobre o novo técnico, que terá que equilibrar a busca por resultados imediatos com a implementação de um trabalho a longo prazo. Por enquanto, a torcida do Flamengo parece disposta a dar um voto de confiança a um dos seus grandes ídolos, mas essa paciência pode acabar rapidamente caso o time continue sem corresponder em campo.
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Filipe Luis fala sobre extrema confiança nos laterais do clube - confira
O ex-lateral assumiu o desafio e já se destacou elogiando a qualidade de todos
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O Flamengo, após a demissão de Tite, optou por uma solução caseira e promoveu Filipe Luís para o cargo de técnico principal. O ex-jogador, ídolo do clube e com passagens marcantes pelo futebol europeu, assume um desafio que poucos esperavam ver tão cedo. Com um conhecimento tático refinado e liderança dentro de campo, Filipe Luís agora precisa traduzir essas habilidades para fora das quatro linhas. A decisão gerou reações mistas entre torcedores e críticos, que dividem opiniões sobre sua inexperiência como treinador e seu potencial para transformar a equipe rubro-negra.
A saída de Tite ocorreu após resultados abaixo do esperado e um desgaste crescente com a diretoria e o elenco. O técnico, que chegou ao Flamengo com grandes expectativas, não conseguiu estabelecer um padrão de jogo sólido e, após uma sequência de derrotas, acabou demitido. O anúncio pegou muitos de surpresa, mas a nomeação de Filipe Luís como sucessor, apesar de inesperada, foi bem recebida por parte da torcida, que vê no ex-jogador uma figura capaz de revitalizar o time, dada sua experiência internacional e liderança.
UM FLAMENGO TÁTICO DE FILIPE LUÍS
Filipe Luís, agora à frente do Flamengo, não hesitou em elogiar o elenco, especialmente os jogadores da posição que ele tão bem conhece. “São dois laterais-esquerdos de seleção brasileira. Fecho o olho e coloco um. Tenho muita sorte de ter esses dois laterais e o Viña, que voltará no ano que vem”, declarou o novo treinador. A frase demonstra a confiança do técnico nas peças à disposição e sua visão de jogo, que pode agregar um diferencial importante para a sequência da temporada. Com Ayrton Lucas e Léo Pereira à disposição, Filipe Luís terá que decidir quem assume a titularidade, mas deixou claro que qualquer um dos dois está pronto para corresponder em campo.
OS DESAFIOS DO TREINADOR
O maior desafio de Filipe Luís será equilibrar as expectativas de torcedores e dirigentes com sua inexperiência na área técnica. Conhecido por sua inteligência tática e capacidade de leitura de jogo enquanto jogador, o novo técnico precisa agora implementar um estilo próprio, que consiga extrair o máximo de um elenco estrelado, mas que vem apresentando dificuldades em encontrar consistência. Para muitos, o sucesso de Filipe como treinador depende de sua capacidade de se adaptar rapidamente às exigências do cargo e de fazer com que o time absorva suas ideias de maneira eficiente.
No entanto, a tarefa de substituir Tite não será fácil. O antigo treinador foi contratado com o objetivo de trazer estabilidade e um estilo de jogo moderno, mas a realidade acabou se mostrando mais difícil do que o esperado. A pressão por resultados, aliada a um elenco caro e com jogadores de renome, acabou minando a relação de Tite com a diretoria e a torcida. Agora, Filipe Luís terá que lidar com a herança deixada por seu antecessor e provar que pode levar o Flamengo de volta aos dias de glória.
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Rogério Ceni brinca com Filipe Luís e Gerson, do Flamengo
Técnico do Bahia teve um momento de descontração com o atual treinador e o capitão do rubro-negro; Ceni comandou os dois no Mais Querido
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A relação entre Filipe Luís e Rogério Ceni vai além dos campos. Ceni, que foi campeão brasileiro com o Flamengo em 2020, quando Filipe ainda atuava como lateral-esquerdo, mostrou a proximidade entre os dois antes da partida entre Bahia e Flamengo.
Ao se cumprimentarem, os treinadores trocaram brincadeiras. De acordo com o dublador Gustavo Machado, que fez a leitura labial do momento, Rogério Ceni disse: “Você vê que está ficando velho quando começa a enfrentar quem você treinou”, arrancando risadas de Filipe Luís.
Logo depois, o técnico do Tricolor de Aço tem um momento com Gerson, capitão do Flamengo. Ao cumprimentar o camisa 8 do Flamengo, Rogério Ceni elogia as atuações recentes do jogador que foi convocado para a Seleção Brasileira. “Tá jogando demais, hein! O cara tá jogando demais”, disse Ceni que rendeu risadas por parte do meia rubro-negro.
Filipe Luís elogia Bahia para enaltecer exibição
Seguindo a repercussão de mais uma boa entrevista de Filipe Luís, que vem enriquecendo as discussões sobre o futebol do Flamengo, teve uma fala importante do treinador foi sobre o Bahia. Filipe Luís destacou que conhece bem o time adversário, graças à convivência com Rogério Ceni durante sua carreira de jogador, quando foi comandado pelo ex-goleiro.
“Uma grande vitória, um jogo muito difícil. Conheço bem o time do Bahia, conheço bem o Rogério e corremos riscos em muitos momentos. Mas é um risco que eu aceito correr, quero que o meu time pressione, quero que o meu time seja um time incômodo para o adversário”, inicia Filipe Luís.
Para Filipe Luís, o Bahia é o time mais difícil de pressionar no futebol brasileiro. Ele reconheceu que a ausência de Everton Ribeiro, suspenso, foi sentida pela equipe de Ceni, mas ressaltou o feito do Flamengo de conseguir pressionar o adversário mesmo assim. Filipe destacou que, mesmo sem Everton, o Bahia continuou impondo dificuldades ao Rubro-Negro.
“Eu não tenho dúvida que o time do Bahia é o time mais difícil de pressionar do Brasil, eu não tenho nenhuma dúvida do que eu estou falando. Um time com meio-campo muito forte, muito qualificado. A ausência do Everton Ribeiro com certeza nos facilitou nesse ponto. Mas é um time que joga muito bem com a bola e para pressioná-los, claro que tem que correr risco. O time não tomou gol, mas o importante é que todo mundo seguiu a mesma ideia”, completa Filipe Luís.
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Jornalista indica as diferenças do Flamengo diante do Bahia
Eugênio Leal vê mudanças na atuação do Mais Querido diante do Tricolor de Aço em comparação com o jogo diante do Corinthians pela Copa do Brasil
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O início do trabalho de Filipe Luís no Flamengo tem sido muito promissor, com vitórias importantes sobre o Corinthians, pela Copa do Brasil, e sobre o Bahia, no último sábado (5), pelo Brasileirão. No entanto, no primeiro jogo, o jornalista Eugênio Leal identificou algumas fragilidades na equipe, algo que melhorou na partida mais recente. Durante o programa Linha de Passe, da ESPN, Leal comentou as mudanças que evoluíram o desempenho do time contra o Bahia.
Segundo Eugênio Leal, o Flamengo se mostrou muito mais organizado na partida contra o Bahia do que na estreia de Filipe Luís. Na Copa do Brasil, ele atribuiu o bom desempenho mais ao individualismo dos jogadores e à motivação gerada pela troca de comando, do que a aspectos táticos.
“Para mim, a grande diferença do jogo de quarta para hoje é que foi um time muito mais coeso e coletivo. Contra o Corinthians, foi um time muito mais com uma diferença anímica do que exatamente em termos de organização em campo. Hoje eu vi o time mais organizado. Sofreu um pouco nos primeiros minutos, o Bahia conseguia envolver o Flamengo em uma troca de passes mesmo sem Everton Ribeiro”, inicia.
O jornalista destacou que a dinâmica do jogo mudou por volta dos 20 minutos, quando Filipe Luís fez ajustes táticos que neutralizaram o estilo de jogo do Bahia, que até então conseguia trocar passes com eficiência.
“Filipe Luís chama o Rossi para conversar com ele, o Ayrton Lucas, e o Flamengo encaixa mais a marcação, consegue roubar mais bolas e tira a bola do pé do Bahia. Começa o Flamengo a jogar e o Bahia a errar muito e o Flamengo domina o jogo completamente”, continua Eugênio.
Léo Ortiz: a mudança crucial de Filipe Luís
A alteração mais significativa que marca a transição do trabalho de Tite para o de Filipe Luís foi o reposicionamento de Léo Ortiz. O zagueiro, que estava sendo utilizado como volante por Tite, voltou a atuar em sua posição original na defesa, no lugar de Fabrício Bruno, que foi retirado pelo novo técnico. Eugênio Leal destacou a participação de Ortiz na construção da jogada que resultou no gol de Ayrton Lucas.
“O primeiro gol do Flamengo foi lindamente construído, diferente do que aconteceu no jogo contra o Corinthians em que a gente via os jogadores pegando a bola e tentando partir para o um contra um, ou passar por um, dois, três jogadores de uma vez só. O gol do Flamengo começa com, para mim, a mudança fundamental feita pelo Filipe Luís: o Léo Ortiz de zagueiro”, comenta o repórter.
Leal ainda detalhou como a mudança de posicionamento de Léo Ortiz impactou o jogo e mencionou todos os jogadores que participaram da construção do lance.
“Ele qualifica muito a saída de bola. O gol começa com ele. Mas passa pelo Arrascaeta, que está caindo pelo lado do campo, passa pela ultrapassagem do Wesley, passa pelo Bruno Henrique saindo da ponta para entrar como centroavante e finalizar, para dar mais presença de área e pelo Ayrton Lucas fechando do outro lado para pegar o rebote e fazer o gol”, completa.
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