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Sem nunca ter vencido o Flamengo como treinador, Rogério Ceni projeta partida contra o rubro-negro
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No próximo embate entre América-MG e Flamengo, as arquibancadas do Parque do Sabiá, em Uberlândia, prometem pulsar com a energia de uma torcida apaixonada. A notícia animadora é que, segundo a organização, a expectativa é de casa cheia, com 39 mil ingressos já nas mãos dos fervorosos fãs. A busca por um lugar nas últimas entradas disponíveis, especificamente no portão 9 e nas cadeiras cativas, torna o cenário ainda mais emocionante.
Este duelo, agendado para a 35ª rodada do Brasileirão, se desenha como um confronto crucial para o Flamengo. O time carioca, atualmente ocupando a terceira posição na tabela com 60 pontos, está a apenas dois pontos do líder Palmeiras. A vitória recente sobre o Bragantino no Maracanã adiciona ainda mais emoção à perseguição do título, transformando cada jogada em um passo determinante para o sucesso na competição.
Em contraste, o América-MG, posicionado como o lanterna da tabela com 21 pontos, já enfrenta a amarga realidade do rebaixamento para a Série B do Brasileirão. No entanto, mesmo diante das adversidades, o Coelho continua atraindo a atenção dos torcedores e garantindo um espetáculo vibrante.
Uma curiosidade que adiciona um toque extra à dinâmica dessa partida é a estratégia do América-MG em vender os mandos de campo dos jogos contra Atlético-MG e Flamengo, visando uma compensação financeira considerável. Os cofres do clube devem receber cerca de R$ 1 milhão por partida, no Triângulo Mineiro, sendo que os custos logísticos e operacionais serão arcados pela equipe contratante.
Vale ressaltar que a opção de transferir os jogos para o Parque do Sabiá tem se mostrado vantajosa em termos financeiros. No embate contra o Atlético-MG, no início de novembro, o estádio abrigou 5.706 torcedores, proporcionando uma renda de R$ 465.856. Um contraste notável com o jogo em que o Tombense enfrentou o Palmeiras pela Copa do Brasil, em que 22.888 ingressos foram vendidos, resultando em uma renda líquida de R$ 1.920.117,06.
O histórico do estádio como palco de confrontos de grande relevância inclui também o clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, pelo Brasileirão. Nesse evento, 34.310 ingressos foram comercializados, gerando uma renda líquida expressiva de R$ 3.114.069,82. Esses números demonstram não apenas o potencial do Parque do Sabiá como um centro esportivo de destaque, mas também a fidelidade e o entusiasmo dos torcedores locais.
Assim, enquanto o Flamengo busca se aproximar do tão almejado título, o América-MG, mesmo diante da perspectiva do rebaixamento, continua a fazer história, movendo multidões e colorindo o gramado do Parque do Sabiá com paixão e entrega. Este confronto, mais do que uma partida de futebol, é um espetáculo que une emoção, estratégia e o indomável espírito esportivo brasileiro.
Negociação avança, e jogador demonstra vontade de voltar ao clube que o revelou, o mais querido quer contar com o meia no Mundial de Clubes
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As conversas entre Flamengo e West Ham ganharam corpo nos últimos dias, e o avanço na negociação tem como base três pilares: o desejo do jogador em retornar ao futebol brasileiro, o interesse do clube inglês em atletas da base rubro-negra e a janela de transferências que se aproxima, com o Mundial de Clubes no radar.
Internamente, o Flamengo vê a operação como viável e estratégica. Mesmo com o julgamento de Paquetá em andamento por suposto envolvimento em apostas esportivas, o clube trabalha com a expectativa de absolvição do atleta e mantém as tratativas em curso com respaldo jurídico. O West Ham, por sua vez, já não descarta liberar Paquetá.
A novidade é a disposição dos ingleses em aceitar uma troca envolvendo algum jogador do Flamengo, de preferência jovem e com mercado na Europa. Os nomes não foram revelados, mas o elenco rubro-negro conta com diversas promessas valorizadas. Entre os nomes observados pelo clube inglês, estão jogadores que despertaram interesse recente no mercado europeu, como Lorran, Victor Hugo, Matheus Gonçalves e Werton.
Paquetá tem contrato com o West Ham até junho de 2027, mas já sinalizou ao clube inglês seu desejo de retornar ao Brasil. Para isso, o meia topou reduzir seu salário dos atuais R$ 4,3 milhões mensais para cerca de R$ 2 milhões — um gesto que foi visto internamente como prova de comprometimento com o projeto rubro-negro.
O foco do Flamengo é reforçar o elenco para a disputa do Mundial de Clubes, previsto para acontecer no fim de 2025. O clube entende que a competição exige peças de alto nível e vê em Paquetá um nome capaz de elevar o patamar do time nas decisões. Além de Paquetá, outro nome que circula nos bastidores da Gávea é o de João Félix, atualmente emprestado pelo Atlético de Madrid ao Barcelona. O português também interessa para reforçar o setor ofensivo, mas o caso é mais complexo. A prioridade no momento é viabilizar a volta do camisa 11 revelado na base.
Sem oportunidades no time principal, estafe do meia-atacante parte em busca de alternativas para garantir desenvolvimento do jovem jogador
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Aos 18 anos, Matheus Gonçalves ainda não conseguiu firmar uma sequência na equipe profissional do Flamengo. Com a concorrência pesada no setor ofensivo e a prioridade a nomes mais experientes, o meia-atacante soma poucos minutos em campo em 2025. Internamente, a insatisfação do estafe do jogador é evidente. A leitura é clara: o atleta precisa jogar para evoluir, e o cenário atual não favorece essa progressão.
Diante disso, os agentes já iniciaram o mapeamento de clubes para possível negociação. A ideia inicial não é uma venda definitiva. O foco está em encontrar uma equipe onde Matheus possa atuar com regularidade, mesmo que por empréstimo. A prioridade, neste momento, é o desenvolvimento técnico do jogador.
A gestão esportiva do Flamengo, liderada por José Boto, tem adotado uma política mais rígida na liberação de jovens talentos. O português já afirmou em outras ocasiões que valoriza a formação e o cuidado na construção da carreira dos atletas da base. No entanto, o caso de Matheus Gonçalves foge um pouco dessa linha. O meia já demonstrou qualidade em oportunidades anteriores, tanto no time principal quanto nas categorias de base, e não vê evolução na atual condição de reserva distante.
Até o momento, não há proposta oficial sobre a mesa, mas os empresários do jogador trabalham para mudar isso. Clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro estão sendo sondados, e o cenário deve avançar nas próximas semanas. A temporada do Flamengo é longa, e o elenco é numeroso. Isso, por si só, dificulta a ascensão de jogadores jovens que não conseguem ganhar ritmo. Com Filipe Luis priorizando atletas mais consolidados, a janela de oportunidades se fecha ainda mais para Matheus.
Em 2024, o jovem já havia sido emprestado ao Red Bull Bragantino, onde teve bons momentos. A volta ao Flamengo foi cercada de expectativa, mas o panorama atual repete o de antes: poucas chances e um futuro indefinido. Pessoas próximas ao jogador indicam que a situação vem sendo monitorada há semanas. O desejo do atleta é permanecer no clube, mas somente se houver espaço para atuar. Do contrário, o entendimento é que a melhor alternativa é buscar novos desafios.
Argentinos celebram resultado como feito histórico e seguem confiantes na briga pela classificação na Copa Santander Libertadores 2025
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O resultado entre Central Córdoba e Flamengo, pela fase de grupos da Sul-Americana, não apenas mexeu com a tabela, mas também com o emocional da torcida argentina. O empate em casa, somado à vitória no Maracanã, foi celebrado quase como um título na cidade de Santiago del Estero.
O placar de 1 a 1 teve gosto de conquista para o Central. Na visão local, enfrentar o Flamengo, mesmo com um time misto, ainda carrega peso. A ponto de o triunfo no Maracanã ter virado mural no CT argentino. O empate recente apenas reforça esse orgulho. Conversamos com o jornalista Gustavo Paz, do tradicional jornal El Liberal, que acompanhou de perto o clima na cidade. Segundo ele, o jogo foi tratado como evento raro, com arquibancadas praticamente lotadas uma hora antes da bola rolar.
“O estádio estava 90% cheio bem antes do apito inicial. A torcida cantou do início ao fim, apoiou o time em todos os momentos. Foi uma atmosfera de festa, de orgulho. Poucas vezes vi algo assim em Santiago del Estero”, contou Gustavo. Por questões de segurança, uma parte do estádio foi isolada para proteger a torcida do Flamengo, mas isso não impediu que os demais setores estivessem completamente ocupados. Para os locais, a presença do Rubro-Negro foi um espetáculo à parte.
“Mesmo com o setor reservado, os torcedores do Central Córdoba esgotaram todos os ingressos disponíveis. E não foi só presença, foi apoio, vibração, respeito ao time. Aplaudiram até nos momentos difíceis e reconheceram o esforço ao fim da partida”, completou o jornalista. O empate foi, de fato, construído com entrega. O time argentino, em diversos momentos do jogo, conseguiu controlar o ritmo e se impôs diante de um adversário mais qualificado tecnicamente. Essa leitura, inclusive, é feita com clareza pela imprensa local.
“A sensação geral é de que o Central Córdoba foi melhor em boa parte do jogo. O Flamengo, claro, teve suas chances e pressionou. Mas Córdoba conseguiu jogar mais do seu jeito, impôs seu ritmo e teve maturidade para buscar o empate no momento certo”, avaliou Gustavo. Com o resultado, o Central chegou a quatro pontos contra o Flamengo na fase de grupos — um desempenho que, mesmo sem garantir vaga antecipada, reforça a confiança da equipe para os jogos finais fora de casa, contra LDU e Palestino.