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A preferência do Vasco é levar a partida para São Januário, mas a tendência é que o pedido seja barrado pelos órgãos de segurança do Rio de Janeiro. Com isso, a decisão deve recair sobre o Estádio Nilton Santos ou a Arena da Amazônia, em Manaus. De acordo com a "Jovem Pan", que divulgou a informação, a diretoria vascaína avalia as opções disponíveis antes de oficializar a escolha. No Estadual, a justificativa para tirar o jogo do Maracanã foi a sensação de ser "visitante" mesmo sendo o mandante.
RETROSPECTO NÃO AJUDA AO VASCO
Na semifinal do Carioca, a mudança para o Nilton Santos não trouxe benefícios para o Vasco. O time perdeu o primeiro jogo por 1 a 0, com gol de Bruno Henrique, e acabou derrotado novamente na volta, por 2 a 1, garantindo o CRF na final contra o Fluminense. Mesmo com o histórico recente desfavorável, o Vasco mantém a postura de evitar o Maracanã quando tem mando de campo contra o Mengão.
CLÁSSICO NO DIA 20 DE ABRIL
O primeiro Clássico dos Milhões do Campeonato Brasileiro acontecerá no dia 20 de abril, um domingo. No entanto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não definiu o horário da partida. Antes do confronto contra o Vasco, o Mais Querido enfrenta Internacional, Vitória, Grêmio e Juventude, alternando jogos no Rio de Janeiro e fora de casa.
O presidente do Vasco, Pedrinho, já havia indicado anteriormente a intenção de mandar o clássico em São Januário. No Carioca, a inviabilidade de dividir os ingressos meio a meio com a torcida adversária impossibilitou a ideia. "Para o Brasileiro, é desejo meu jogar na minha casa", afirmou Pedrinho, que acredita na possibilidade de o estádio receber grandes partidas, desde que não precise dividir metade da carga de ingressos com o rival.
Mesmo defendendo o direito de atuar em São Januário, Pedrinho argumentou que o estádio já recebeu clássicos de torcidas rivais sem incidentes. "Os clubes chegam, os ônibus chegam, não tem briga. Por que o Vasco não pode jogar certos clássicos em São Januário?", questionou. A decisão final dependerá da avaliação das autoridades de segurança do Rio de Janeiro, que terão a palavra final sobre a viabilidade da realização da partida no estádio vascaíno.
Negociação com o Tottenham foi negada por representantes do jogador; Rubro-Negro segue com 25% dos direitos econômicos e de olho em futura venda
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O Fulham vai precisar aguardar um pouco mais para faturar com a possível venda de Rodrigo Muniz. Apesar do destaque do atacante na última temporada da Premier League, informações sobre uma negociação com o Tottenham foram descartadas pelos próprios representantes do jogador. Com 25% dos direitos econômicos e ainda beneficiado pelo mecanismo de solidariedade da FIFA, o Rubro-Negro monitora os próximos passos da carreira do ex-cria da base.
Nos últimos dias, diferentes veículos da imprensa europeia e brasileira repercutiram a possibilidade de Rodrigo Muniz ser negociado com o Tottenham, da Inglaterra. O interesse partia de uma avaliação positiva da reta final do jogador na temporada, onde se destacou com gols importantes pelo Fulham.
Entretanto, essa movimentação não passou de especulação. De acordo com informações do jornalista Venê Casagrande, os representantes de Muniz negaram qualquer tratativa em andamento com os Spurs. O cenário, portanto, é de permanência no Fulham ao menos para o início da temporada 2025/26.
Uma das grandes confusões envolvendo o tema era sobre o percentual de Rodrigo Muniz que ainda pertence ao Flamengo. Enquanto alguns veículos falavam em 20%, fontes ligadas ao jogador confirmaram ao repórter Venê Casagrande que o Rubro-Negro ainda detém 25% dos direitos econômicos do jogador desde a sua saída.
Ou seja, caso o atacante venha a ser negociado futuramente seja com o Tottenham ou qualquer outro clube, o Flamengo teria direito a um quarto do valor total da venda. Além dos 25% dos direitos econômicos, o Flamengo também poderá se beneficiar do mecanismo de solidariedade da FIFA. Como clube formador, o Rubro-Negro tem direito a um percentual adicional sobre qualquer negociação internacional envolvendo o atleta.
O jogador de 28 anos reforçou o desejo de um retorno ao clube e revelou que mantém contato frequente com Filipe Luís, ex-companheiro do craque
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Andreas Pereira nunca escondeu a ligação emocional com o Flamengo. Mesmo com o peso do erro na final da Libertadores de 2021, o jogador deixou portas abertas e o sentimento, segundo ele, nunca mudou. A declaração recente aquece o imaginário do torcedor, que não esquece os bons momentos do camisa 18 no Maracanã.
Desde que voltou à Inglaterra, após fim do empréstimo com o Flamengo em 2022, Andreas consolidou-se como titular absoluto no Fulham. Sob o comando de Marco Silva, é um dos motores do meio-campo da equipe londrina. Ainda assim, a conexão com o Rubro-Negro resiste ao tempo e à distância.7
Segundo o próprio jogador, a relação com Filipe Luís com quem atuou no Flamengo segue próxima. O lateral multicampeão virou auxiliar técnico permanente da comissão rubro-negra, o que pode facilitar um eventual reencontro no futuro: "Tenho em mente um dia voltar ao futebol brasileiro. Como todo mundo sabe, tenho um carinho muito grande, sempre demonstrei esse carinho também. Se eu voltasse ao Brasil, gostaria muito de voltar ao Flamengo", afirmou Andreas à CazéTV.
A boa fase no Fulham não impede que Andreas projete um novo capítulo no Flamengo. Apesar do contrato até 2026, o desejo existe, e o momento certo dependerá de negociação e contexto. O clube inglês, aliás, desembolsou cerca de 10 milhões de euros para contratá-lo em definitivo. Internamente, o Flamengo não trata o nome de Andreas como prioridade no momento. Com De la Cruz, Arrascaeta, Gerson e Allan no setor, o elenco atual é robusto no meio-campo.
A trajetória de Andreas no Ninho do Urubu foi marcada por altos e baixos. Após estreia promissora em 2021, caiu em desgraça diante da torcida após a falha que resultou no gol de Deyverson, na final da Libertadores. O erro pesou, mas não apagou a sequência de boas atuações e a identificação demonstrada dentro e fora de campo.
Treinador italiano destaca qualidade do jogador do Mais Querido em coletiva antes da estreia contra o Equador pelas Eliminatórias
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Carlo Ancelotti, multicampeão por onde passou, começa oficialmente sua trajetória à frente do Brasil nesta quarta-feira (5), contra o Equador, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. E logo na primeira coletiva oficial como técnico da Seleção, o nome de Gerson apareceu com destaque.
Sem abrir os 11 iniciais, o treinador deixou claro que o meio-campo será uma das áreas mais valorizadas do seu sistema, e Gerson parece estar nos planos. “Essa equipe tem por característica muita qualidade no meio. Gerson tem muita qualidade não só no jogo de construção, mas também no jogo entrelinhas”, disse Ancelotti.
Ancelotti sobre Gerson do Flamengo: "Sabe o momento de acelerar e quando pausar. Isso é raro"
A fala pode parecer protocolar, mas, no contexto do ciclo que se inicia, tem peso. Gerson voltou à Seleção em boa fase pelo Flamengo e, mesmo sem unanimidade entre torcedores e parte da imprensa, tem se mostrado um nome de confiança da nova comissão. Ancelotti citou ainda Bruno Guimarães, outro nome do setor, o que indica que a ideia é montar um meio mais técnico.
Internamente, o Flamengo acompanha com atenção essa movimentação. O clube entende que uma eventual consolidação de Gerson na Seleção pode aquecer o interesse europeu na próxima janela. Mas, ao mesmo tempo, a diretoria vê com bons olhos a valorização de um ativo que já é tratado como líder técnico e comportamental no elenco.
Na Seleção, o ambiente é positivo. A comissão tem elogiado o comportamento do jogador nos treinos e a capacidade de se adaptar a diferentes funções. Na era Tite, Gerson chegou a ser testado como um segundo volante mais fixo. Agora, há expectativa para vê-lo em uma função de meia mais solto, explorando seu potencial de chegada à área e passes entrelinhas — algo que Ancelotti destacou com todas as letras. “Ele entende o jogo de forma inteligente, sabe o momento de acelerar e quando pausar. Isso é raro”, completou o treinador, que teve contato com Gerson ainda na Europa, quando o camisa 8 defendia a Roma.