
Futebol
|
A final da Copa do Brasil entre Flamengo e Atlético, que ocorre neste domingo (10) às 16h, promete fortes emoções, com o Mais Querido defendendo uma vantagem de 3 a 1 conquistada no Maracanã. O Atlético precisa de uma vitória por dois gols para levar a decisão aos pênaltis ou por três ou mais para conquistar o título diretamente. No entanto, o clima em torno do confronto ganhou ainda mais atenção após as declarações do astrólogo e sensitivo Rodrigo Tudor.
Em participação no programa Chamada Geral, da rádio Itatiaia, Tudor fez previsões usando cartas de tarô, apontando um cenário favorável ao Atlético. "Para o Atlético, deu a carta da estrela. É uma carta bastante positiva no tarô, mas o Galo tem que manter a calma nos 20 primeiros minutos do jogo. Vai ser muito acirrado. Saiu a estrela. A roda da fortuna é a carta do diabo, que traz muitas oscilações, mas está bom para o Galo", afirmou, ressaltando que o confronto será equilibrado.
IMPORTÂNCIA DE EVERSON NO JOGO DECISIVO
Rodrigo Tudor destacou ainda o papel do goleiro Everson, considerado peça-chave para o possível triunfo do Atlético. "Chama a atenção aqui a presença do Everson, que eu vi que vai ajudar muito o Atlético a ter essa vitória", disse. Segundo o sensitivo, a atuação do arqueiro será fundamental para as chances mineiras.
CENÁRIO ADVERSO PARA O MENGÃO, SEGUNDO O SENSITIVO
Ao analisar a situação do Flamengo, Tudor mencionou cartas que, em sua visão, indicam dificuldades para a equipe carioca. "Para o Flamengo, deu a carta do louco, que mostra desestruturação, expulsões, perturbação. Deu a carta da morte, é um fechamento de ciclo, não é uma carta boa. E deu a carta da justiça, mas eles vão jogar bem também. Obviamente, está melhor para o Galo", afirmou.
ATLÉTICO CAMPEÃO NOS PÊNALTIS, SEGUNDO AS PREVISÕES
Encerrando suas previsões, Rodrigo Tudor indicou um possível placar de 2 a 0 para o Atlético, com a decisão sendo levada para os pênaltis, onde o Galo seria campeão. "Eu aposto muito que esse jogo será decidido nos pênaltis, com uma possibilidade de 2 a 0 para o Galo. Agora, a torcida do Atlético tem que entrar junto orando, pedindo e vibrando, porque o Galo tem tudo para ganhar. Essas são as minhas previsões", concluiu.
Empate com o Central Córdoba evidencia queda técnica e mental do elenco; Thiago Leifert aponta soberba inconsciente como raiz da crise pontual
|
O cenário no Maracanã foi de frustração. Contra um adversário tecnicamente inferior, o Flamengo repetiu os erros que já haviam sido visíveis na derrota para o Cruzeiro, no último fim de semana. A equipe, novamente, esteve distante de qualquer padrão competitivo esperado de um clube com o investimento e o elenco do Fla.
Thiago Leifert, em seu canal no YouTube, não poupou críticas e reforçou que o problema ultrapassa a tática. Para ele, a queda de desempenho passa diretamente pelo comportamento mental dos atletas: um time que entrou em campo certo de que venceria sem precisar se esforçar. O jornalista destacou o papel do meio-campo nesse processo de queda. De La Cruz, Pulgar e Gerson foram os principais alvos da análise. Segundo Leifert, os três estiveram muito abaixo do nível habitual tanto na derrota para o Cruzeiro quanto no empate pela Libertadores.
"Contra o Cruzeiro já tem muita dificuldade, porque individualmente os jogadores estavam péssimos. De La Cruz, mal. Erick (Pulgar), mal. O Gerson também não fez uma partida boa ontem", disse Leifert. O comentarista foi além e levantou a hipótese de uma "soberba inconsciente" ter contaminado o time. Para ele, o Flamengo entrou em campo nas duas últimas partidas acreditando que a vitória viria naturalmente. Um erro recorrente em clubes com elencos estrelados que enfrentam adversários de menor expressão.
"O efeito que tem no jogador de enfrentar um time que ele sabe que é pior... É muito difícil os 11 caras do teu time colocarem na cabeça que precisa vencer com um pouco mais de pressa do que esperar acontecer", avaliou. A crítica ganhou ainda mais peso com a lembrança de um lance específico da partida contra o Central Córdoba: a segunda finalização de Arrascaeta, que para Leifert simboliza bem o nível de desatenção da equipe.
"Ontem, a segunda bola do Arrasca mostra que tem uma certa displicência. É o que acontece quando você está enfrentando um time que você sabe que é pior do que você. Fica displicente inconscientemente. A soberba vem inconscientemente", completou. Para o jornalista, o problema é mental e individual. Jogadores que costumam desequilibrar ficaram abaixo da média, confiando que poderiam mudar o jogo quando bem entendessem. A confiança, porém, beirou a arrogância — e custou pontos importantes.
Se não ganhar da LDU quinta-feira, dia 15, pode sair eliminado do Maracanã. E o ideal é bater a equipe de Quito por dois ou mais gols
|
O empate com sabor de derrota diante do Central Córdoba, no interior da Argentina, teve efeito imediato nos bastidores do Flamengo. A crise está instalada depois de mais uma má atuação, com o risco, crescente, de novo fiasco internacional de enormes proporções.
O elenco mais caro do continente está obrigado a vencer os dois jogos que restam, ambos em casa. E precisa fazer saldo de gols. Se não ganhar da LDU quinta-feira, dia 15, pode sair eliminado do Maracanã. E o ideal é bater a equipe de Quito por dois ou mais gols.
O departamento de futebol detectou que, ainda em maio, falta condição física. Por isso Arrascaeta teria perdido ótima chance logo após abrir o placar. Ele não teve pernas após arrancada e chutou fraco, pelo entendimento de profissionais do clube.
O diretor José Boto cobra, especialmente do técnico e Filipe Luís ouve o português. Contudo, isso não tem apresentado efeito prático, já que o treinador segue agarrado às suas ideias, mesmo em momento delicado, que pode necessitar de alguma flexibilidade.
Vale dar uma injeção de saúde no elenco, diante da evidente conclusão de que time que não corre, não ganha, por mais qualidade que tenha. A ideia é contar com jogadores novos, com perna, inclusive indo ao mercado nessa metade do ano.
Paralelamente, o futebol pediu ao presidente Luiz Eduardo Baptista, o BAP, que os jogos tenham torcedores "de verdade", que levam o time "nas costas". Na prática uma sugestão na linha: reduza os preços dos ingressos e traga o povo para apoiar o tme.
O objetivo imediato do Flamengo é lamber as feridas do mau resultado na Argentina e vencer o Bahia, sábado, no Maracanã. Obviamente sabe-se que uma derrota no jogo pelo Brasileiro naturalmente comprometeria a preparação e tudo que envolverá o duelo com a LDU.
Torcida aponta falha do lateral-esquerdo no gol do Central Córdoba e cobra mais concentração da equipe de Filipe Luis em 2025
|
O empate por 1 a 1 com o Central Córdoba, fora de casa, pela Copa Sul-Americana, trouxe à tona novamente o nível de cobrança sobre alguns jogadores do elenco do Flamengo. Um dos mais citados negativamente pela torcida nas redes sociais após o apito final foi o lateral Ayrton Lucas, envolvido diretamente na jogada que resultou no gol da equipe argentina.
No lance em questão, o camisa 6 apareceu atrasado na recomposição defensiva e não conseguiu cortar o cruzamento que encontrou Gastón Verón livre para marcar. A imagem rodou as redes e se somou a uma sequência de partidas em que o jogador tem oscilado, apesar de contar com a confiança de Filipe Luis.
A repercussão foi rápida. Em diferentes plataformas, torcedores expressaram frustração com o desempenho do lateral, cobrando mais atenção e entrega. As críticas a Ayrton, no entanto, não foram isoladas. Outros nomes como Gerson, Bruno Henrique e Léo Pereira também foram citados como abaixo do esperado.
O clima de cobrança vem crescendo entre os rubro-negros especialmente por conta das expectativas em cima do desempenho internacional da equipe. Com elenco estrelado e alto investimento, a torcida tem pouca tolerância a falhas recorrentes — especialmente defensivas. Ayrton Lucas, que viveu um bom momento no segundo semestre de 2023, ainda não conseguiu repetir o mesmo nível em 2024.
Há um incômodo visível com os espaços deixados nas costas e com a tomada de decisão em lances ofensivos. Contra o Córdoba, além da falha defensiva, o lateral também desperdiçou algumas boas chances de construção pela esquerda. A situação não é nova. Desde a chegada de Filipe, a lateral-esquerda tem sido uma posição que exige ajustes. Ayrton é o titular natural, mas não tem sombra no elenco desde a lesão de Matías Viña. O uruguaio, que vinha sendo preparado para revezar e até disputar a vaga, ainda não voltou aos treinos.