
Futebol
22 Nov 2023 | 18:29 |
No calor do verão de 1981, enquanto o mundo estava imerso em paixão pelo futebol, uma figura iluminava os campos e encantava as arquibancadas. Zico, o maestro do Flamengo naquela temporada inesquecível, transcendeu as expectativas e deixou uma marca indelével no cenário esportivo.
Ao longo de 67 jogos, Zico era sinônimo de magia. Com seus pés habilidosos, ele embelezava cada toque na bola, transformando partidas em espetáculos. Os números contam uma história de excelência: 49 gols, 25 assistências e um impactante total de 74 gols/assistências. O craque não apenas jogava; ele regia uma sinfonia de futebol.
A conquista da Taça Guanabara foi o prelúdio de uma jornada triunfante. Zico liderou o Flamengo à glória no Campeonato Carioca, erguendo o troféu com uma mistura de graça e determinação. A Libertadores e o Mundial de Clubes seguiram-se como coroação, com o camisa 10 desempenhando um papel crucial na consagração internacional do Flamengo.
O reconhecimento individual não tardou a chegar. Zico foi coroado como o MVP da Libertadores, uma homenagem justa à sua maestria nos momentos cruciais. Sua inclusão no XI da Libertadores e no XI do Mundo pelo Guerin Sportivo destacou não apenas seu impacto local, mas também sua influência global.
Mas o que paira sobre esse ano espetacular é a especulação sobre a Ballon d'Or. Se tivesse sido elegível, Zico teria conquistado o prestigioso prêmio individual? A pergunta ressoa como um eco nas mentes dos fãs e analistas.O futebol, afinal, é um esporte coletivo, mas há momentos em que um jogador transcende a esfera do coletivo e se torna o farol que guia sua equipe para a vitória. Zico, em 1981, personificou essa transcendência. Sua habilidade de decidir partidas com maestria, seja através de assistências decisivas ou gols incríveis, colocou-o em um patamar único.
No entanto, a Ballon d'Or, naquela época, era reservada para jogadores de times europeus, em um cenário onde as fronteiras do futebol mundial eram mais rígidas. Zico, brilhando em solo sul-americano, pode ter ficado fora do radar da premiação, mas sua grandeza não pode ser subestimada.
O debate sobre se Zico merecia a Ballon d'Or em 1981 é mais do que uma simples reflexão retrospectiva. É uma homenagem à magnitude do talento que ele exibiu naquele ano, transcendentemente levando o Flamengo a um domínio esportivo que ecoaria através das décadas.
A grandeza de Zico não está apenas nos troféus conquistados, mas na maneira como ele personificou a essência do futebol como uma forma de arte. Ele foi mais do que um jogador; foi um artista, um maestro cuja batuta era a bola nos pés.O ano de 1981 sempre será recordado como o ápice da carreira de Zico e como um capítulo dourado na história do futebol brasileiro. E, embora a Ballon d'Or possa ter escapado por uma questão de formalidade geográfica, a verdadeira premiação para Zico foi o legado eterno que deixou para trás, um legado esculpido com maestria nos campos de jogo e na memória dos apaixonados por futebol.
Atacante do Mengão do recebeu segundo cartão amarelo diante do Estudiantes pela Libertadores, mas entidade anula o castigo após reconhecer erro
19 Set 2025 | 13:22 |
A Conmebol anulou a punição de Gonzalo Plata e o atacante está liberado para jogar a partida de volta das quartas de final da Libertadores diante do Estudiantes de La Plata na Argentina. O jogador recebeu o segundo cartão amarelo no segundo tempo do confronto, em lance onde ele foi chutado pelo defensor do clube argentino. A entidade reconheceu o erro de direito e reverteu o castigo ao equatoriano. A informação é do jornalista Mauro Cezar Pereira.
*Mais informações em instantes
Mengão divulgou nota oficial após polêmica arbitragem de Andrés Rojas diante do clube de La Plata no jogo de ida das oitavas da Libertadores
19 Set 2025 | 12:55 |
O Flamengo venceu o Estudiantes (ARG) por 2 a 1, no Maracanã, mas a atuação do árbitro colombiano Andrés Rojas virou o grande assunto da noite. Devido a inúmeros erros cometidos pelo apitador, o Mengão divulgou nota oficial nesta sexta-feira (19) onde detona a condução da partida e cobra um posicionamento da Conmebol.
Nota oficial do Flamengo sobre arbitragem diante do Estudiantes: "evidente uma condução tendenciosa"
CONFIRA TRECHO DA NOTA
“O Clube de Regatas do Flamengo vem a público comunicar que tomará providências junto à CONMEBOL sobre a atuação da arbitragem na partida contra o Estudiantes de La Plata, disputada nesta quinta-feira, pela CONMEBOL Libertadores.
O que se viu em campo, protagonizado pelo árbitro colombiano Andres Rojas, foi um desfile de equívocos e decisões que extrapolaram o limite do erro humano, deixando evidente uma condução tendenciosa, com tratamento diferenciado para as duas equipes, comprometendo diretamente o resultado esportivo e a credibilidade da competição.
As imagens da partida são claras e incontestáveis ao revelar a imensidade dos erros cometidos. Faltas invertidas e cartões amarelos aplicados de maneira desproporcional contra o Flamengo revelam o desequilíbrio das decisões do árbitro em favor do time visitante.
Houve um pênalti cometido em toque de mão intencional do defensor na disputa de bola com Luiz Araújo, e a posterior expulsão do Gonzalo Plata, punido com o segundo cartão amarelo em lance no qual é ele quem sofre a falta”, escreveu o clube.
O Flamengo vencia por 2 a 0, com gols de Pedro e Varela, e controlava a partida. No entanto, a expulsão de Gonzalo Plata mudou o cenário. Com um a menos, o Rubro-Negro recuou, e o Estudiantes cresceu no duelo. Nos acréscimos, Guido Carrillo descontou e manteve os argentinos vivos no confronto. Agora, o Mengão joga por um empate no duelo de volta, marcado para a próxima quinta-feira (25), em La Plata, para avançar às semifinais da Libertadores.
Antes da decisão na Argentina, o Flamengo volta as atenções para o Brasileirão. No próximo domingo (18), o time de Filipe Luís enfrenta o Vasco, às 17h30, no Maracanã, em clássico válido pela 24ª rodada. A segunda partida diante do Estudiantes será na próxima quinta-feira (25).
Atacante recebeu segundo cartão amarelo após ser chutado por um jogador do Estudiantes e está fora da volta, mas Mengão quer reverter
19 Set 2025 | 12:30 |
O Flamengo deixou o gramado do Maracanã indignado na última quinta-feira (18), após a arbitragem de Andrés Rojas interferir diretamente no duelo contra o Estudiantes. A expulsão de Gonzalo Plata, considerada injusta pelo clube, é o principal ponto de contestação, e o Rubro-Negro vai tentar reverter a decisão junto à Conmebol.
O início de jogo foi avassalador: o Flamengo abriu 2 a 0 em apenas oito minutos e controlava o adversário. Porém, a postura do árbitro colombiano irritou os rubro-negros. Cartões contestados, faltas invertidas e a condução do jogo aumentaram a revolta da equipe.
Na etapa final, o cenário piorou. Samuel Lino teve pênalti ignorado, Saúl e Bruno Henrique receberam amarelo e Plata acabou expulso em um lance no qual, na visão do Flamengo, ele foi quem sofreu a falta. Após o apito final, jogadores, dirigentes e até Filipe Luís criticaram duramente a atuação da arbitragem.
O clube aposta em um caso semelhante ocorrido na Libertadores de 2018 para tentar anular o cartão de Plata. Na ocasião, o zagueiro Dedé, do Cruzeiro, foi expulso injustamente contra o Boca Juniors, após choque acidental com o goleiro Andrada.
A expulsão gerou grande repercussão, e o então presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme, reconheceu o erro. O Tribunal Disciplinar da Conmebol retirou a suspensão, e Dedé pôde jogar a partida de volta. Agora, o Flamengo espera que o mesmo ocorra com Plata, mas com final feliz dentro de campo.
Enquanto aguarda a análise da entidade, o Flamengo volta as atenções para o Brasileirão. No domingo (21), o Rubro-Negro enfrenta o Vasco, às 17h30, no Maracanã, em clássico pela 24ª rodada. Depois, encara o decisivo jogo de volta contra o Estudiantes, na próxima quinta-feira (25), em La Plata.