Clube
31 Ago 2024 | 13:23 |
O Flamengo tem um problema a menos para começar a construção do seu novo estádio. A Caixa Econômica Federal desistiu de uma ação judicial contra a desapropriação do terreno no Gasômetro, na região do Porto Maravilha. O local era de propriedade do Fundo de Investimentos Imobiliário Porto Maravilha (FII PM), gerido pelo banco estatal.
Na terça-feira, a prefeitura do Rio de Janeiro, representantes da Caixa e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, resolveram buscar uma forma de destravar a batalha judicial e liberar o início do projeto do estádio. Dessa forma, a primeira reunião aconteceu nesta quinta (29) onde, além das partes envolvidas, a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério de Gestão e Inovação (MGI) estavam presentes. As próximas reuniões devem acontecer nas próximas semanas.
Assim, a Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF) da AGU liderará o processo. A CCAF atua em processos de autocomposição na busca da prevenção e solução consensual de conflitos que envolvam órgãos da administração pública federal, autarquias ou fundações federais.
Prefeitura, Flamengo e Caixa
O terreno foi desapropriado pela prefeitura em junho. Haviam conversas entre representantes do Flamengo e da Caixa para uma venda do espaço para o clube diretamente, mas o Rubro-Negro e o Banco não conseguiram entrar em acordo com relação ao valor do local. O Mais Querido chegou a oferecer R$250 milhões pelo local. Porém, a CEF recusou, alegando que o preço seria superior devido aos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) em poder do fundo.
Em um leilão no final de julho, o Rubro-Negro arrematou o terreno por R$ 138 milhões. O clube carioca ainda não tem um projeto pronto, mas pretende construir um estádio com capacidade de pelo menos 70 mil pessoas. Nas previsões otimistas da diretoria, a inauguração da nova arena seria em 2029 no aniversário do clube, em 15 de novembro.
Invicto após vencer os dois primeiros jogos por 3 a 0, o time comandado por Bernardinho enfrenta o Tijuca Tênis Clube nesta quinta-feira (06), às 18h30
05 Nov 2025 | 21:30 |
O Sesc Flamengo aposta na consistência tática que marcou seu início de temporada para manter o 100% de aproveitamento na Superliga Feminina 2025/2026. Nesta quinta-feira (06), às 18h30, a equipe enfrenta o Tijuca Tênis Clube, no ginásio do adversário, com transmissão do SporTV2 e da VBTV.
A equipe comandada por Bernardinho tem se mostrado fiel às estratégias traçadas pelo treinador. Nas duas primeiras rodadas, o time venceu Paulistano Barueri e Dentil Praia Clube, ambos por 3 sets a 0, demonstrando equilíbrio e eficiência. Com seis pontos, o Mais Querido ocupa a quarta colocação e é o único time com 100% de aproveitamento até o momento.
Do outro lado, o Tijuca Tênis Clube busca reação na tabela. Com apenas dois pontos e ocupando a 10ª colocação, a equipe da zona norte do Rio tenta se recuperar diante do poderoso elenco rubro-negro e conquistar sua primeira vitória diante da torcida.
Com 12 títulos conquistados, o Flamengo é uma das equipes mais vitoriosas da história da Superliga Feminina. As conquistas ocorreram nas temporadas 1997/1998, 1999/2000, 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009, 2010/2011, 2012/2013, 2013/2014, 2014/2015, 2015/2016 e 2016/2017. A tradição e a experiência seguem como pilares do elenco em busca de mais uma grande campanha.
A edição 2025/2026 da Superliga conta com 12 times que se enfrentam em turno e returno. As oito melhores equipes avançam às quartas de final, em confrontos melhor de três. As semifinais seguem o mesmo formato, e a grande decisão será disputada em jogo único, em local ainda a ser definido pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
Mengão divulgou balancete trimestral que traz todas as informações sobre os gastos com contratações e ganhos do torneio da FIFA
01 Nov 2025 | 09:19 |
O Flamengo publicou o balancete do terceiro trimestre de 2025, confirmando um cenário de recordes financeiros. Até setembro, o clube registrou receita total de aproximadamente R$ 1,56 bilhão, com projeção de encerrar o ano acima de R$ 1,8 bilhão, o maior valor já alcançado por uma equipe brasileira.
De acordo com o relatório, o desempenho foi impulsionado por receitas recorrentes, gestão do Maracanã, transferências de atletas e pela participação no Mundial de Clubes. Mesmo com o ritmo elevado de investimentos, o Flamengo consolida os melhores resultados financeiros de sua história, unindo superávit expressivo, crescimento operacional e redução do endividamento.
O clube fechou o trimestre com fluxo de caixa positivo de R$ 173,9 milhões, reflexo direto do Mundial de Clubes, que rendeu R$ 152 milhões em premiações, incluindo cotas de participação e bônus por desempenho. Além disso, o contrato com a Betano, novo patrocinador master, prevê R$ 80 milhões apenas em 2025, dentro de um acordo total de R$ 268 milhões, o maior da história do Flamengo.
As receitas do Maracanã também cresceram, alcançando R$ 99 milhões até setembro, impulsionadas por novas fontes como camarotes e estacionamento, além da maior rentabilidade por jogo. Com isso, o caixa livre consolidado chegou a R$ 266 milhões, sendo R$ 225 milhões sob administração direta e R$ 41 milhões na Fla-Flu Serviços, empresa responsável pela operação do estádio. O aumento representa R$ 174 milhões a mais em relação a dezembro de 2024.
Até setembro, o Flamengo arrecadou R$ 510,9 milhões com movimentações de atletas, incluindo vendas, empréstimos e mecanismos de solidariedade. As principais negociações de 2025 foram:
Mesmo com investimento total de R$ 599,3 milhões em contratações, o clube manteve saldo de caixa positivo de R$ 271 milhões nas transações, resultado do cronograma de pagamentos favorável e da entrada imediata de receitas em vendas.
As adições no ativo intangível, que incluem direitos econômicos, luvas e comissões, somaram R$ 599,3 milhões até setembro. Os principais investimentos foram nas chegadas de Samuel Lino (R$ 195,1 milhões), Jorge Carrascal (R$ 107 milhões) e Emerson Royal (R$ 78,6 milhões), além de reforços como Juninho (R$ 35,8 milhões), Jorginho (R$ 23,8 milhões), Danilo (R$ 16,9 milhões) e Saúl Ñíguez (único sem valor detalhado).
Grande parte dos pagamentos é parcelada em prazos de dois a quatro anos, o que suaviza o impacto no caixa. O relatório reforça que o clube segue investindo de forma agressiva, mas sustentável, garantindo que o modelo financeiro permaneça equilibrado mesmo com altos investimentos no futebol.
Mengão já ultrapassou o faturamento projetado para a temporada no início do ano e publica relatório de transparência financeira que anima torcedores
01 Nov 2025 | 09:04 |
O Flamengo publicou o balancete do terceiro trimestre de 2025, confirmando um cenário de recordes financeiros. Até setembro, o clube registrou receita total de aproximadamente R$ 1,56 bilhão, com projeção de encerrar o ano acima de R$ 1,8 bilhão, o maior valor já alcançado por uma equipe brasileira.
De acordo com o relatório, o desempenho foi impulsionado por receitas recorrentes, gestão do Maracanã, transferências de atletas e pela participação na Copa do Mundo de Clubes. Mesmo com o ritmo elevado de investimentos, o Flamengo consolida os melhores resultados financeiros de sua história, unindo superávit expressivo, crescimento operacional e redução do endividamento.
A receita recorrente, que reúne bilheteria, sócio-torcedor, direitos de transmissão, patrocínios e licenciamentos, somou R$ 1,05 bilhão até setembro, alta de 27% em relação ao mesmo período de 2024. A projeção para a temporada é de R$ 1,3 bilhão em receitas recorrentes. Somadas às transferências de atletas, o total acumulado chega a R$ 1,56 bilhão, com expectativa de ultrapassar R$ 1,8 bilhão até o fim do ano, consolidando um novo recorde histórico no futebol brasileiro.
O endividamento operacional líquido (EOL) caiu para R$ 114,3 milhões até setembro, uma redução de R$ 213,1 milhões desde o fim de 2024. A dívida representa apenas 12,1% da receita total dos últimos 12 meses, índice considerado baixo até por padrões europeus. Isso significa que, para cada R$ 100 arrecadados, o Flamengo deve apenas R$ 12, demonstrando saúde financeira e equilíbrio entre gastos e receitas.
O Ebitda recorrente, lucro operacional antes de descontos, somou R$ 278 milhões de janeiro a setembro, com margem de 27,9%, cerca de 10% acima do mesmo período de 2024. O relatório destaca dois pilares para essa melhora:
O crescimento das receitas estáveis, com destaque para bilheteria e patrocínios, e a eficiência nas despesas operacionais, obtida por renegociação de contratos e redução de custos. O superávit total acumulado atingiu R$ 329 milhões, e mesmo sem a Copa do Mundo de Clubes, o resultado ultrapassaria R$ 200 milhões.